Presidente da emissora americana CBS renuncia após novas denúncias de assédio sexual


Leslie Moonves foi denunciado na revista ‘The New Yorker’ por seis mulheres que o acusam de abuso sexual e de dificultar suas carreiras; em julho, outras seis já o haviam acusado de toques inapropriados e beijos forçados

Por Redação

NOVA YORK - O presidente da emissora americana CBS, Leslie Moonves, renunciou no domingo, 9, horas após a publicação de novas denúncias de assédio sexual na revista The New Yorker. A saída dele do cargo tem efeito imediato, segundo a empresa.

Moonves nega veementemente todas as acusações e alega que elas fazem parte de uma campanha para difamá-lo Foto: Lucy Nicholson / Reuters

A decisão representa uma queda significativa para Moonves, de 68 anos, celebrado em Wall Street por transformar a emissora mais popular dos EUA e consolidar a reputação de seu canal a cabo Showtime. 

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Moonves foi denunciado na New Yorker por seis mulheres que o acusam de assédio sexual e de dificultar suas carreiras, impedindo suas promoções. Uma delas disse ao jornalista Ronan Farrow que o chefe da emissora a forçou a fazer sexo oral nele e depois a empurrou violentamente contra uma parede. 

Em julho, outras seis mulheres já haviam o denunciado à publicação por toques inapropriados e beijos forçados.

Kevin Spacey, Harvey Weinstein e outros nomes de Hollywood acusados de assédio sexual

1 | 10

Kevin Spacey

Foto: Eduardo Munoz Alvarez/Reuters
2 | 10

Harvey Weinstein

Foto: Mike Blake/Reuters
3 | 10

James Toback

Foto: Alessandro Bianchi/Reuters
4 | 10

Ben Affleck

Foto: Dylan Martinez/Reuters
5 | 10

Casey Affleck

Foto: Lucas Jackson/Reuters
6 | 10

Donald Trump

Foto: Kevin Lamarque/Reuters
7 | 10

Bill Cosby

Foto: Tom Mihalek/Reuters
8 | 10

Roman Polanski

Foto: Arnd Wiegmann/Reuters
9 | 10

Woody Allen

Foto: Mario Anzuoni/Reuters
10 | 10

Roy Price

Foto: Kevork Djansezian/Reuters
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A CBS disse em um comunicado publicado em seu site que a empresa e Moonves doarão US$ 20 milhões a organizações que apoiam o movimento #MeToo e a igualdade de gênero no trabalho.

A emissora indicou também que o dinheiro virá de uma eventual indenização de saída para Moonves, que não será entregue até que sejam revelados os resultados de uma investigação das denúncias encomendada pela CBS. 

Moonves nega veementemente todas as acusações e alega que elas fazem parte de uma campanha para difamá-lo.

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Reveja: protesto no Oscar 2018

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A edição deste ano do Oscar foi marcada por protestos contra o assédio sexual. Na abertura do evento, um dos casos mais emblemáticos, envolvendo o poderoso produtor americano Harvey Weinstein, foi lembrado. Houve menções também à luta pelos direitos das mulheres e pela diversidade.

A CBS anunciou um acordo com a família Redstone, que controla 80% dos direitos de voto da emissora, para evitar por pelo menos dois anos uma fusão com a Viacom, da mesma família. Moonves e vários diretores da CBS se opunham a esta fusão, impulsionada por Shari Redstone. Se não chegassem a um acordo, o processo sobre este litígio deveria começar no dia 3 de outubro em um tribunal do Estado de Delaware. 

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O diretor operacional da CBS, Joseph Ianniello, que entrou na empresa em 2005 e ocupa o cargo desde 2013, será o presidente interino até que se decida o sucessor de Moonves. / AFP

NOVA YORK - O presidente da emissora americana CBS, Leslie Moonves, renunciou no domingo, 9, horas após a publicação de novas denúncias de assédio sexual na revista The New Yorker. A saída dele do cargo tem efeito imediato, segundo a empresa.

Moonves nega veementemente todas as acusações e alega que elas fazem parte de uma campanha para difamá-lo Foto: Lucy Nicholson / Reuters

A decisão representa uma queda significativa para Moonves, de 68 anos, celebrado em Wall Street por transformar a emissora mais popular dos EUA e consolidar a reputação de seu canal a cabo Showtime. 

Moonves foi denunciado na New Yorker por seis mulheres que o acusam de assédio sexual e de dificultar suas carreiras, impedindo suas promoções. Uma delas disse ao jornalista Ronan Farrow que o chefe da emissora a forçou a fazer sexo oral nele e depois a empurrou violentamente contra uma parede. 

Em julho, outras seis mulheres já haviam o denunciado à publicação por toques inapropriados e beijos forçados.

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Foto: Kevork Djansezian/Reuters

A CBS disse em um comunicado publicado em seu site que a empresa e Moonves doarão US$ 20 milhões a organizações que apoiam o movimento #MeToo e a igualdade de gênero no trabalho.

A emissora indicou também que o dinheiro virá de uma eventual indenização de saída para Moonves, que não será entregue até que sejam revelados os resultados de uma investigação das denúncias encomendada pela CBS. 

Moonves nega veementemente todas as acusações e alega que elas fazem parte de uma campanha para difamá-lo.

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A CBS anunciou um acordo com a família Redstone, que controla 80% dos direitos de voto da emissora, para evitar por pelo menos dois anos uma fusão com a Viacom, da mesma família. Moonves e vários diretores da CBS se opunham a esta fusão, impulsionada por Shari Redstone. Se não chegassem a um acordo, o processo sobre este litígio deveria começar no dia 3 de outubro em um tribunal do Estado de Delaware. 

O diretor operacional da CBS, Joseph Ianniello, que entrou na empresa em 2005 e ocupa o cargo desde 2013, será o presidente interino até que se decida o sucessor de Moonves. / AFP

NOVA YORK - O presidente da emissora americana CBS, Leslie Moonves, renunciou no domingo, 9, horas após a publicação de novas denúncias de assédio sexual na revista The New Yorker. A saída dele do cargo tem efeito imediato, segundo a empresa.

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A CBS disse em um comunicado publicado em seu site que a empresa e Moonves doarão US$ 20 milhões a organizações que apoiam o movimento #MeToo e a igualdade de gênero no trabalho.

A emissora indicou também que o dinheiro virá de uma eventual indenização de saída para Moonves, que não será entregue até que sejam revelados os resultados de uma investigação das denúncias encomendada pela CBS. 

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A CBS anunciou um acordo com a família Redstone, que controla 80% dos direitos de voto da emissora, para evitar por pelo menos dois anos uma fusão com a Viacom, da mesma família. Moonves e vários diretores da CBS se opunham a esta fusão, impulsionada por Shari Redstone. Se não chegassem a um acordo, o processo sobre este litígio deveria começar no dia 3 de outubro em um tribunal do Estado de Delaware. 

O diretor operacional da CBS, Joseph Ianniello, que entrou na empresa em 2005 e ocupa o cargo desde 2013, será o presidente interino até que se decida o sucessor de Moonves. / AFP

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Moonves foi denunciado na New Yorker por seis mulheres que o acusam de assédio sexual e de dificultar suas carreiras, impedindo suas promoções. Uma delas disse ao jornalista Ronan Farrow que o chefe da emissora a forçou a fazer sexo oral nele e depois a empurrou violentamente contra uma parede. 

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A emissora indicou também que o dinheiro virá de uma eventual indenização de saída para Moonves, que não será entregue até que sejam revelados os resultados de uma investigação das denúncias encomendada pela CBS. 

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O diretor operacional da CBS, Joseph Ianniello, que entrou na empresa em 2005 e ocupa o cargo desde 2013, será o presidente interino até que se decida o sucessor de Moonves. / AFP

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