Tragédias marcam o rock nacional


Cazuza, Renato Russo, Herbert Vianna, Mamonas Assassinas, Chico Science e Marcelo Yuka, do Rappa. Nomes que protagonizaram uma história marcada por glórias radiofônicas e influência no comportamento da juventude. Foram todos vítimas de tragédias. E delas, apenas Herbert e Yuka escaparam com vida

Por Agencia Estado

Rock and Roll. Anos 80. Brasil. Época de abolição das regras, da transição democrática, do bordão "faça você mesmo", inspirado nas grandes bandas punk que surgiram, inicialmente, na Grã Bretanha e nos Estados Unidos. Período no qual pipocaram inúmeros grupos nacionais de rock e algumas lideranças juvenis - se é que se pode classificá-las assim. Tempo de Cazuza, Renato Russo e Herbert Vianna. Nomes que protagonizaram uma história marcada por glórias radiofônicas e também pela tragédia. Os dois primeiros morreram jovens, vítimas da Aids, o terceiro está se recuperando do acidente que sofreu no início do ano, no qual morreu sua esposa, a jornalista Lucy Vianna. Além desses, outros acidentes marcaram a história do rock nacional. O de maior repercussão, talvez, ocorreu com a banda Mamonas Assassinas. Eles eram o maior sucesso de vendas do Brasil. Com apenas um disco, e uma fórmula fácil, ganharam crianças, jovens e adultos. Chegaram a fazer cinco shows por semana. Até que no dia 2 de março de 1996, o avião que transportava os cinco músicos, Dinho Alves, Júlio Rasec, Sérgio Reoli, Samuel Reoli e Bento Hinoto, se chocou contra a Serra da Cantareira. Morreram todos, no auge da carreira. Quem também estava no auge da carreira era o músico pernambucano Chico Science, o Chico Ciência segundo Ariano Suassuna. Caetano Veloso e Gilberto Gil defendem que o moço reviveu, em vida, o sonho tropicalista. Pelo contrário, enquanto os baianos, nos anos 60 e 70, subverteram a cultura popular com elementos da cultura pop, Chico subverteu o pop com elementos regionais - o maracatu, a lama, o caos. Numa época em que ninguém se atreveria a Policarpo Quaresma, Chico foi um pouco, ao colocar zabumba no rock and roll e levantar a juventude. Em 2 de fevereiro de 1997, o líder da Nação mangue de Recife sofreu um acidente automobilístico fatal, no caminho entre Olinda e o Recife. Deixou, é provável, o que melhor se produziu de música brasileira nos anos 90. Estrelas - Entre os ídolos dos anos 80, Cazuza foi o primeiro a partir, no dia 7 de julho de 1990, depois de muito lutar contra a "droga do amor", uma das pragas que assolou sua geração: a aids. Foi transgressor, rebelde, um tanto iconoclasta. Muito, no entanto, do que se fala sobre ele, veio à tona depois de sua trágica morte. O tempo faz o mito. Quando vivo, protagonizou um processo traumático de luta pela vida que envolveu fãs, e aqueles que não eram tanto assim - mas que passaram a ser depois de vê-lo, de cadeira de rodas, cantar: "Brasil, mostra a tua cara, quero ver quem paga, para a gente ser assim." Tinha pressa e necessidade de compartilhar com o mundo o que sentia. Renato Russo seguiu os mesmos passos. No entanto, se resguardou. Não deixou que o público interferisse em sua vida privada. Não aceitou a aids, não deixou clara sua homossexualidade. Um direito dele. Mas no dia 11 de outubro de 1996, a doença que levou muitos de seus amigos, também o levou. Sua morte causou comoção nacional. O mito, que ele já tinha alimentado em vida, cresceu em tamanho e proporção. Os jornais, as revistas, as emissoras de televisão estamparam em suas páginas e telas as frases escritas por ele, prontas para a posteridade: "É tão estranho, os bons morrem jovens", (início da letra de Love in the Afternoon, do disco O Descobrimento do Brasil). Herbert Vianna, o terceiro cavaleiro, se recupera de um acidente sofrido no dia 4 de fevereiro deste ano. Estava sobrevoando a praia de Mangaratiba de ultraleve ao lado de sua esposa. Perdeu o controle e caiu no mar. Lucy morreu, e ele aos poucos retoma a rotina, depois de passar por longas e penosas cirurgias. Na semana passada, voltou a tocar com seus companheiros, mas não se sabe quando poderá assumir novamente o comando dos Paralamas. As informações sobre seu estado de saúde são desencontradas. Sabe-se, apenas, que ele está lutando, para voltar a ser o que era. Mudaram as estações, mas nada mudou. Vieram os Raimundos, Rappa e Skank. As tragédias, no entanto, ainda que em menor proporção, não deixaram de ocorrer. Marcelo Yuka não foi vítima da Aids, como Cazuza e Renato, nem de um acidente fatídico, como Herbert, Chico Science e os meninos dos Mamonas. A violência urbana, uma das questões abordadas pelos artistas supracitados, tirando os Mamonas, ocasionou a tragédia. Em 9 de novembro do ano passado, ao tentar interferir em um assalto, foi baleado. Ficou paraplégico e está lutando para voltar a andar e tocar bateria na banda carioca O Rappa. Tem acompanhado a turnê de seus companheiros. Aparece no palco, vez ou outra, para reiterar o recado. "Paz sem voz, paz sem voz, não é paz, é medo", canta.

Rock and Roll. Anos 80. Brasil. Época de abolição das regras, da transição democrática, do bordão "faça você mesmo", inspirado nas grandes bandas punk que surgiram, inicialmente, na Grã Bretanha e nos Estados Unidos. Período no qual pipocaram inúmeros grupos nacionais de rock e algumas lideranças juvenis - se é que se pode classificá-las assim. Tempo de Cazuza, Renato Russo e Herbert Vianna. Nomes que protagonizaram uma história marcada por glórias radiofônicas e também pela tragédia. Os dois primeiros morreram jovens, vítimas da Aids, o terceiro está se recuperando do acidente que sofreu no início do ano, no qual morreu sua esposa, a jornalista Lucy Vianna. Além desses, outros acidentes marcaram a história do rock nacional. O de maior repercussão, talvez, ocorreu com a banda Mamonas Assassinas. Eles eram o maior sucesso de vendas do Brasil. Com apenas um disco, e uma fórmula fácil, ganharam crianças, jovens e adultos. Chegaram a fazer cinco shows por semana. Até que no dia 2 de março de 1996, o avião que transportava os cinco músicos, Dinho Alves, Júlio Rasec, Sérgio Reoli, Samuel Reoli e Bento Hinoto, se chocou contra a Serra da Cantareira. Morreram todos, no auge da carreira. Quem também estava no auge da carreira era o músico pernambucano Chico Science, o Chico Ciência segundo Ariano Suassuna. Caetano Veloso e Gilberto Gil defendem que o moço reviveu, em vida, o sonho tropicalista. Pelo contrário, enquanto os baianos, nos anos 60 e 70, subverteram a cultura popular com elementos da cultura pop, Chico subverteu o pop com elementos regionais - o maracatu, a lama, o caos. Numa época em que ninguém se atreveria a Policarpo Quaresma, Chico foi um pouco, ao colocar zabumba no rock and roll e levantar a juventude. Em 2 de fevereiro de 1997, o líder da Nação mangue de Recife sofreu um acidente automobilístico fatal, no caminho entre Olinda e o Recife. Deixou, é provável, o que melhor se produziu de música brasileira nos anos 90. Estrelas - Entre os ídolos dos anos 80, Cazuza foi o primeiro a partir, no dia 7 de julho de 1990, depois de muito lutar contra a "droga do amor", uma das pragas que assolou sua geração: a aids. Foi transgressor, rebelde, um tanto iconoclasta. Muito, no entanto, do que se fala sobre ele, veio à tona depois de sua trágica morte. O tempo faz o mito. Quando vivo, protagonizou um processo traumático de luta pela vida que envolveu fãs, e aqueles que não eram tanto assim - mas que passaram a ser depois de vê-lo, de cadeira de rodas, cantar: "Brasil, mostra a tua cara, quero ver quem paga, para a gente ser assim." Tinha pressa e necessidade de compartilhar com o mundo o que sentia. Renato Russo seguiu os mesmos passos. No entanto, se resguardou. Não deixou que o público interferisse em sua vida privada. Não aceitou a aids, não deixou clara sua homossexualidade. Um direito dele. Mas no dia 11 de outubro de 1996, a doença que levou muitos de seus amigos, também o levou. Sua morte causou comoção nacional. O mito, que ele já tinha alimentado em vida, cresceu em tamanho e proporção. Os jornais, as revistas, as emissoras de televisão estamparam em suas páginas e telas as frases escritas por ele, prontas para a posteridade: "É tão estranho, os bons morrem jovens", (início da letra de Love in the Afternoon, do disco O Descobrimento do Brasil). Herbert Vianna, o terceiro cavaleiro, se recupera de um acidente sofrido no dia 4 de fevereiro deste ano. Estava sobrevoando a praia de Mangaratiba de ultraleve ao lado de sua esposa. Perdeu o controle e caiu no mar. Lucy morreu, e ele aos poucos retoma a rotina, depois de passar por longas e penosas cirurgias. Na semana passada, voltou a tocar com seus companheiros, mas não se sabe quando poderá assumir novamente o comando dos Paralamas. As informações sobre seu estado de saúde são desencontradas. Sabe-se, apenas, que ele está lutando, para voltar a ser o que era. Mudaram as estações, mas nada mudou. Vieram os Raimundos, Rappa e Skank. As tragédias, no entanto, ainda que em menor proporção, não deixaram de ocorrer. Marcelo Yuka não foi vítima da Aids, como Cazuza e Renato, nem de um acidente fatídico, como Herbert, Chico Science e os meninos dos Mamonas. A violência urbana, uma das questões abordadas pelos artistas supracitados, tirando os Mamonas, ocasionou a tragédia. Em 9 de novembro do ano passado, ao tentar interferir em um assalto, foi baleado. Ficou paraplégico e está lutando para voltar a andar e tocar bateria na banda carioca O Rappa. Tem acompanhado a turnê de seus companheiros. Aparece no palco, vez ou outra, para reiterar o recado. "Paz sem voz, paz sem voz, não é paz, é medo", canta.

Rock and Roll. Anos 80. Brasil. Época de abolição das regras, da transição democrática, do bordão "faça você mesmo", inspirado nas grandes bandas punk que surgiram, inicialmente, na Grã Bretanha e nos Estados Unidos. Período no qual pipocaram inúmeros grupos nacionais de rock e algumas lideranças juvenis - se é que se pode classificá-las assim. Tempo de Cazuza, Renato Russo e Herbert Vianna. Nomes que protagonizaram uma história marcada por glórias radiofônicas e também pela tragédia. Os dois primeiros morreram jovens, vítimas da Aids, o terceiro está se recuperando do acidente que sofreu no início do ano, no qual morreu sua esposa, a jornalista Lucy Vianna. Além desses, outros acidentes marcaram a história do rock nacional. O de maior repercussão, talvez, ocorreu com a banda Mamonas Assassinas. Eles eram o maior sucesso de vendas do Brasil. Com apenas um disco, e uma fórmula fácil, ganharam crianças, jovens e adultos. Chegaram a fazer cinco shows por semana. Até que no dia 2 de março de 1996, o avião que transportava os cinco músicos, Dinho Alves, Júlio Rasec, Sérgio Reoli, Samuel Reoli e Bento Hinoto, se chocou contra a Serra da Cantareira. Morreram todos, no auge da carreira. Quem também estava no auge da carreira era o músico pernambucano Chico Science, o Chico Ciência segundo Ariano Suassuna. Caetano Veloso e Gilberto Gil defendem que o moço reviveu, em vida, o sonho tropicalista. Pelo contrário, enquanto os baianos, nos anos 60 e 70, subverteram a cultura popular com elementos da cultura pop, Chico subverteu o pop com elementos regionais - o maracatu, a lama, o caos. Numa época em que ninguém se atreveria a Policarpo Quaresma, Chico foi um pouco, ao colocar zabumba no rock and roll e levantar a juventude. Em 2 de fevereiro de 1997, o líder da Nação mangue de Recife sofreu um acidente automobilístico fatal, no caminho entre Olinda e o Recife. Deixou, é provável, o que melhor se produziu de música brasileira nos anos 90. Estrelas - Entre os ídolos dos anos 80, Cazuza foi o primeiro a partir, no dia 7 de julho de 1990, depois de muito lutar contra a "droga do amor", uma das pragas que assolou sua geração: a aids. Foi transgressor, rebelde, um tanto iconoclasta. Muito, no entanto, do que se fala sobre ele, veio à tona depois de sua trágica morte. O tempo faz o mito. Quando vivo, protagonizou um processo traumático de luta pela vida que envolveu fãs, e aqueles que não eram tanto assim - mas que passaram a ser depois de vê-lo, de cadeira de rodas, cantar: "Brasil, mostra a tua cara, quero ver quem paga, para a gente ser assim." Tinha pressa e necessidade de compartilhar com o mundo o que sentia. Renato Russo seguiu os mesmos passos. No entanto, se resguardou. Não deixou que o público interferisse em sua vida privada. Não aceitou a aids, não deixou clara sua homossexualidade. Um direito dele. Mas no dia 11 de outubro de 1996, a doença que levou muitos de seus amigos, também o levou. Sua morte causou comoção nacional. O mito, que ele já tinha alimentado em vida, cresceu em tamanho e proporção. Os jornais, as revistas, as emissoras de televisão estamparam em suas páginas e telas as frases escritas por ele, prontas para a posteridade: "É tão estranho, os bons morrem jovens", (início da letra de Love in the Afternoon, do disco O Descobrimento do Brasil). Herbert Vianna, o terceiro cavaleiro, se recupera de um acidente sofrido no dia 4 de fevereiro deste ano. Estava sobrevoando a praia de Mangaratiba de ultraleve ao lado de sua esposa. Perdeu o controle e caiu no mar. Lucy morreu, e ele aos poucos retoma a rotina, depois de passar por longas e penosas cirurgias. Na semana passada, voltou a tocar com seus companheiros, mas não se sabe quando poderá assumir novamente o comando dos Paralamas. As informações sobre seu estado de saúde são desencontradas. Sabe-se, apenas, que ele está lutando, para voltar a ser o que era. Mudaram as estações, mas nada mudou. Vieram os Raimundos, Rappa e Skank. As tragédias, no entanto, ainda que em menor proporção, não deixaram de ocorrer. Marcelo Yuka não foi vítima da Aids, como Cazuza e Renato, nem de um acidente fatídico, como Herbert, Chico Science e os meninos dos Mamonas. A violência urbana, uma das questões abordadas pelos artistas supracitados, tirando os Mamonas, ocasionou a tragédia. Em 9 de novembro do ano passado, ao tentar interferir em um assalto, foi baleado. Ficou paraplégico e está lutando para voltar a andar e tocar bateria na banda carioca O Rappa. Tem acompanhado a turnê de seus companheiros. Aparece no palco, vez ou outra, para reiterar o recado. "Paz sem voz, paz sem voz, não é paz, é medo", canta.

Rock and Roll. Anos 80. Brasil. Época de abolição das regras, da transição democrática, do bordão "faça você mesmo", inspirado nas grandes bandas punk que surgiram, inicialmente, na Grã Bretanha e nos Estados Unidos. Período no qual pipocaram inúmeros grupos nacionais de rock e algumas lideranças juvenis - se é que se pode classificá-las assim. Tempo de Cazuza, Renato Russo e Herbert Vianna. Nomes que protagonizaram uma história marcada por glórias radiofônicas e também pela tragédia. Os dois primeiros morreram jovens, vítimas da Aids, o terceiro está se recuperando do acidente que sofreu no início do ano, no qual morreu sua esposa, a jornalista Lucy Vianna. Além desses, outros acidentes marcaram a história do rock nacional. O de maior repercussão, talvez, ocorreu com a banda Mamonas Assassinas. Eles eram o maior sucesso de vendas do Brasil. Com apenas um disco, e uma fórmula fácil, ganharam crianças, jovens e adultos. Chegaram a fazer cinco shows por semana. Até que no dia 2 de março de 1996, o avião que transportava os cinco músicos, Dinho Alves, Júlio Rasec, Sérgio Reoli, Samuel Reoli e Bento Hinoto, se chocou contra a Serra da Cantareira. Morreram todos, no auge da carreira. Quem também estava no auge da carreira era o músico pernambucano Chico Science, o Chico Ciência segundo Ariano Suassuna. Caetano Veloso e Gilberto Gil defendem que o moço reviveu, em vida, o sonho tropicalista. Pelo contrário, enquanto os baianos, nos anos 60 e 70, subverteram a cultura popular com elementos da cultura pop, Chico subverteu o pop com elementos regionais - o maracatu, a lama, o caos. Numa época em que ninguém se atreveria a Policarpo Quaresma, Chico foi um pouco, ao colocar zabumba no rock and roll e levantar a juventude. Em 2 de fevereiro de 1997, o líder da Nação mangue de Recife sofreu um acidente automobilístico fatal, no caminho entre Olinda e o Recife. Deixou, é provável, o que melhor se produziu de música brasileira nos anos 90. Estrelas - Entre os ídolos dos anos 80, Cazuza foi o primeiro a partir, no dia 7 de julho de 1990, depois de muito lutar contra a "droga do amor", uma das pragas que assolou sua geração: a aids. Foi transgressor, rebelde, um tanto iconoclasta. Muito, no entanto, do que se fala sobre ele, veio à tona depois de sua trágica morte. O tempo faz o mito. Quando vivo, protagonizou um processo traumático de luta pela vida que envolveu fãs, e aqueles que não eram tanto assim - mas que passaram a ser depois de vê-lo, de cadeira de rodas, cantar: "Brasil, mostra a tua cara, quero ver quem paga, para a gente ser assim." Tinha pressa e necessidade de compartilhar com o mundo o que sentia. Renato Russo seguiu os mesmos passos. No entanto, se resguardou. Não deixou que o público interferisse em sua vida privada. Não aceitou a aids, não deixou clara sua homossexualidade. Um direito dele. Mas no dia 11 de outubro de 1996, a doença que levou muitos de seus amigos, também o levou. Sua morte causou comoção nacional. O mito, que ele já tinha alimentado em vida, cresceu em tamanho e proporção. Os jornais, as revistas, as emissoras de televisão estamparam em suas páginas e telas as frases escritas por ele, prontas para a posteridade: "É tão estranho, os bons morrem jovens", (início da letra de Love in the Afternoon, do disco O Descobrimento do Brasil). Herbert Vianna, o terceiro cavaleiro, se recupera de um acidente sofrido no dia 4 de fevereiro deste ano. Estava sobrevoando a praia de Mangaratiba de ultraleve ao lado de sua esposa. Perdeu o controle e caiu no mar. Lucy morreu, e ele aos poucos retoma a rotina, depois de passar por longas e penosas cirurgias. Na semana passada, voltou a tocar com seus companheiros, mas não se sabe quando poderá assumir novamente o comando dos Paralamas. As informações sobre seu estado de saúde são desencontradas. Sabe-se, apenas, que ele está lutando, para voltar a ser o que era. Mudaram as estações, mas nada mudou. Vieram os Raimundos, Rappa e Skank. As tragédias, no entanto, ainda que em menor proporção, não deixaram de ocorrer. Marcelo Yuka não foi vítima da Aids, como Cazuza e Renato, nem de um acidente fatídico, como Herbert, Chico Science e os meninos dos Mamonas. A violência urbana, uma das questões abordadas pelos artistas supracitados, tirando os Mamonas, ocasionou a tragédia. Em 9 de novembro do ano passado, ao tentar interferir em um assalto, foi baleado. Ficou paraplégico e está lutando para voltar a andar e tocar bateria na banda carioca O Rappa. Tem acompanhado a turnê de seus companheiros. Aparece no palco, vez ou outra, para reiterar o recado. "Paz sem voz, paz sem voz, não é paz, é medo", canta.

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