Seriados, minissérie e outros enlatados.

Locadora X Netflix


Quem quer assistir uma temporada inteira (eles não alugam apenas um episódio) tem que pagar R$ 24 para lutar contra o tempo

Por Pedro Venceslau
 Foto: Estadão

Depois de ouvir que as locadoras de vídeo estão com os dias contados decidi visitar a última que restou no meu bairro. Entrei cheio de nostalgia do tempo que passar horas escolhendo uma "fita" era um programa tão bom quanto assisti-la. A primeira surpresa ao revisitar o antigo refúgio depois tanto tempo foi constatar que as séries ganharam espaço. Saíram de uma estante tímida e ganharam uma sala inteira.

A segunda surpresa foi constatar que, apesar da pirataria descontrolada e do acesso mais fácil a downloads de vídeos na internet, a política da empresa não mudou.

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Quem quer assistir uma temporada inteira (eles não alugam apenas um episódio) tem que pagar R$ 24 para lutar contra o tempo. O cliente tem apenas oito dias para assisti-la do começo ao fim. Ou seja: para uma série com 16 episódios o sujeito precisa assistir pelo menos dois por dia.

O problema dessas "maratonas" é a obrigação de bater uma meta. Se por um acaso você pular um dia para, por exemplo, assistir ao The Voice ou ao MasterChef antes de pegar no sono, no outro será necessário encarar quatro episódios seguidos. Caso o "prazo" não seja cumprido será necessário pagar outros RS 24 para mais uma chance.

Rebobinei a fita da memória e lembrei que no distante ano 2000 a locação era o único jeito de alimentar o vício de assistir Arquivo X. Lembrei também que, quando essa história de pirataria começou, se não me engano no final da década de 2000, os filmes eram de péssima qualidade e muitos gravados dentro dos próprios cinemas.

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Mas e hoje, será que ainda vale a pena? Um plano básico do Netflix (para uma tela) custa R$ 19,90. A oferta é enorme e você assiste quando, como e onde quiser.

No caso dos filmes, uma locação de 24hs está custando R$ 14. O tal serviço Now, da Net, oferece lançamentos pelo mesmo preço. A diferença é que você não precisa devolver.

A loja do bairro oferece, por exemplo, as séries The Walking Dead e Homeland, mas só até a quarta temporada nos dois casos. Ambas estão também no Netflix. Por outro lado só a locadora oferece a ótima Empire que, pelo menos que eu saiba, não está disponível legalmente em lugar nenhum.

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Já uma das melhores séries do ano até agora, Black Mirror, ainda não chegou na loja física, mas está disponível no computador.

 

No final das contas, a melhor parte da ala de séries da locadora são as velharias: Magnum, Profissão: Perigo, Esquadrão Classe A, Havaí 5.0, Chips, Ilha da Fantasia, Barco do Amor.

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 Foto: Estadão

Depois de ouvir que as locadoras de vídeo estão com os dias contados decidi visitar a última que restou no meu bairro. Entrei cheio de nostalgia do tempo que passar horas escolhendo uma "fita" era um programa tão bom quanto assisti-la. A primeira surpresa ao revisitar o antigo refúgio depois tanto tempo foi constatar que as séries ganharam espaço. Saíram de uma estante tímida e ganharam uma sala inteira.

A segunda surpresa foi constatar que, apesar da pirataria descontrolada e do acesso mais fácil a downloads de vídeos na internet, a política da empresa não mudou.

Quem quer assistir uma temporada inteira (eles não alugam apenas um episódio) tem que pagar R$ 24 para lutar contra o tempo. O cliente tem apenas oito dias para assisti-la do começo ao fim. Ou seja: para uma série com 16 episódios o sujeito precisa assistir pelo menos dois por dia.

O problema dessas "maratonas" é a obrigação de bater uma meta. Se por um acaso você pular um dia para, por exemplo, assistir ao The Voice ou ao MasterChef antes de pegar no sono, no outro será necessário encarar quatro episódios seguidos. Caso o "prazo" não seja cumprido será necessário pagar outros RS 24 para mais uma chance.

Rebobinei a fita da memória e lembrei que no distante ano 2000 a locação era o único jeito de alimentar o vício de assistir Arquivo X. Lembrei também que, quando essa história de pirataria começou, se não me engano no final da década de 2000, os filmes eram de péssima qualidade e muitos gravados dentro dos próprios cinemas.

Mas e hoje, será que ainda vale a pena? Um plano básico do Netflix (para uma tela) custa R$ 19,90. A oferta é enorme e você assiste quando, como e onde quiser.

No caso dos filmes, uma locação de 24hs está custando R$ 14. O tal serviço Now, da Net, oferece lançamentos pelo mesmo preço. A diferença é que você não precisa devolver.

A loja do bairro oferece, por exemplo, as séries The Walking Dead e Homeland, mas só até a quarta temporada nos dois casos. Ambas estão também no Netflix. Por outro lado só a locadora oferece a ótima Empire que, pelo menos que eu saiba, não está disponível legalmente em lugar nenhum.

Já uma das melhores séries do ano até agora, Black Mirror, ainda não chegou na loja física, mas está disponível no computador.

 

No final das contas, a melhor parte da ala de séries da locadora são as velharias: Magnum, Profissão: Perigo, Esquadrão Classe A, Havaí 5.0, Chips, Ilha da Fantasia, Barco do Amor.

 

 Foto: Estadão

Depois de ouvir que as locadoras de vídeo estão com os dias contados decidi visitar a última que restou no meu bairro. Entrei cheio de nostalgia do tempo que passar horas escolhendo uma "fita" era um programa tão bom quanto assisti-la. A primeira surpresa ao revisitar o antigo refúgio depois tanto tempo foi constatar que as séries ganharam espaço. Saíram de uma estante tímida e ganharam uma sala inteira.

A segunda surpresa foi constatar que, apesar da pirataria descontrolada e do acesso mais fácil a downloads de vídeos na internet, a política da empresa não mudou.

Quem quer assistir uma temporada inteira (eles não alugam apenas um episódio) tem que pagar R$ 24 para lutar contra o tempo. O cliente tem apenas oito dias para assisti-la do começo ao fim. Ou seja: para uma série com 16 episódios o sujeito precisa assistir pelo menos dois por dia.

O problema dessas "maratonas" é a obrigação de bater uma meta. Se por um acaso você pular um dia para, por exemplo, assistir ao The Voice ou ao MasterChef antes de pegar no sono, no outro será necessário encarar quatro episódios seguidos. Caso o "prazo" não seja cumprido será necessário pagar outros RS 24 para mais uma chance.

Rebobinei a fita da memória e lembrei que no distante ano 2000 a locação era o único jeito de alimentar o vício de assistir Arquivo X. Lembrei também que, quando essa história de pirataria começou, se não me engano no final da década de 2000, os filmes eram de péssima qualidade e muitos gravados dentro dos próprios cinemas.

Mas e hoje, será que ainda vale a pena? Um plano básico do Netflix (para uma tela) custa R$ 19,90. A oferta é enorme e você assiste quando, como e onde quiser.

No caso dos filmes, uma locação de 24hs está custando R$ 14. O tal serviço Now, da Net, oferece lançamentos pelo mesmo preço. A diferença é que você não precisa devolver.

A loja do bairro oferece, por exemplo, as séries The Walking Dead e Homeland, mas só até a quarta temporada nos dois casos. Ambas estão também no Netflix. Por outro lado só a locadora oferece a ótima Empire que, pelo menos que eu saiba, não está disponível legalmente em lugar nenhum.

Já uma das melhores séries do ano até agora, Black Mirror, ainda não chegou na loja física, mas está disponível no computador.

 

No final das contas, a melhor parte da ala de séries da locadora são as velharias: Magnum, Profissão: Perigo, Esquadrão Classe A, Havaí 5.0, Chips, Ilha da Fantasia, Barco do Amor.

 

 Foto: Estadão

Depois de ouvir que as locadoras de vídeo estão com os dias contados decidi visitar a última que restou no meu bairro. Entrei cheio de nostalgia do tempo que passar horas escolhendo uma "fita" era um programa tão bom quanto assisti-la. A primeira surpresa ao revisitar o antigo refúgio depois tanto tempo foi constatar que as séries ganharam espaço. Saíram de uma estante tímida e ganharam uma sala inteira.

A segunda surpresa foi constatar que, apesar da pirataria descontrolada e do acesso mais fácil a downloads de vídeos na internet, a política da empresa não mudou.

Quem quer assistir uma temporada inteira (eles não alugam apenas um episódio) tem que pagar R$ 24 para lutar contra o tempo. O cliente tem apenas oito dias para assisti-la do começo ao fim. Ou seja: para uma série com 16 episódios o sujeito precisa assistir pelo menos dois por dia.

O problema dessas "maratonas" é a obrigação de bater uma meta. Se por um acaso você pular um dia para, por exemplo, assistir ao The Voice ou ao MasterChef antes de pegar no sono, no outro será necessário encarar quatro episódios seguidos. Caso o "prazo" não seja cumprido será necessário pagar outros RS 24 para mais uma chance.

Rebobinei a fita da memória e lembrei que no distante ano 2000 a locação era o único jeito de alimentar o vício de assistir Arquivo X. Lembrei também que, quando essa história de pirataria começou, se não me engano no final da década de 2000, os filmes eram de péssima qualidade e muitos gravados dentro dos próprios cinemas.

Mas e hoje, será que ainda vale a pena? Um plano básico do Netflix (para uma tela) custa R$ 19,90. A oferta é enorme e você assiste quando, como e onde quiser.

No caso dos filmes, uma locação de 24hs está custando R$ 14. O tal serviço Now, da Net, oferece lançamentos pelo mesmo preço. A diferença é que você não precisa devolver.

A loja do bairro oferece, por exemplo, as séries The Walking Dead e Homeland, mas só até a quarta temporada nos dois casos. Ambas estão também no Netflix. Por outro lado só a locadora oferece a ótima Empire que, pelo menos que eu saiba, não está disponível legalmente em lugar nenhum.

Já uma das melhores séries do ano até agora, Black Mirror, ainda não chegou na loja física, mas está disponível no computador.

 

No final das contas, a melhor parte da ala de séries da locadora são as velharias: Magnum, Profissão: Perigo, Esquadrão Classe A, Havaí 5.0, Chips, Ilha da Fantasia, Barco do Amor.

 

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