TV* PERTO DO FIM


Autora de A Vida da Gente, Lícia Manzo fecha com êxito sua 1.ª novela na Globo

Por Cristina Padiglione

Não, Lícia Manzo não vai nos contar quem fica com quem ao fim de sua primeira novela, e nem é esse o propósito da nossa prosa. O caso é que na sexta-feira, as personagens de A Vida da Gente, folhetim das 6 da Globo, encontram seu destino, com média de 22 pontos de audiência em São Paulo e 24 no Ibope nacional.Não é presa fácil, essa audiência. Embora o senso comum entre ditos intelectuais aponte lá algum desprezo para o ofício de escrever novela, a verdade é que poucos se arriscam, raros conseguem, e a Globo vai, a muito custo, renovando seu time de autores. Drama pronto para mexer com a moral do público, A Vida da Gente logo cativou sua plateia. Gente como a gente, o mocinho não se torna mau por ter trocado uma irmã por outra. A preterida, afinal, vegetava num coma sem expectativa de acabar. Havia uma filha a ser criada, uma irmã disponível e um pai que toma afeto pela cunhada. Conflito feito. Mestre em Literatura Brasileira pela PUC-RJ, Lícia estreou como autora aos 15 anos, assinando o primeiro texto encenado pelo Grupo Além da Lua, fundado por ela e vencedor do Prêmio Molière como grupo de teatro infantil, em 1984. Há 14 anos na Globo, escreveu para o Sai de Baixo, Retrato Falado, A Diarista e o seriado Tudo Novo de Novo, seu primeiro voo solo na TV.Fazer novela foi "todo um processo de descoberta", conta.Lícia teve seis meses para formar sua equipe, afinar-se com o diretor Jayme Monajrdim, com quem nunca havia trabalhado e com quem teve "uma empatia instantânea", e montar um elenco que, não cansa de repetir, a surpreendeu o tempo todo. "Foi uma novela ingênua, os personagens são todos muito éticos. Mesmo na vida real, as pessoas mais bem intencionadas acabam te magoando. Não é necessário que você empurre alguém da escada." Para a autora, "os comentários mais moralistas, que dizem que jamais fariam aquilo, são das pessoas que mais provavelmente o fariam: elas reagem ao que elas poderiam fazer." Autora estreante, Lícia abraça a condição da novela como "obra aberta". Dispensa, como alguns novelistas clássicos, o orgulho de fechar a história exatamente como planejara no início. "Pra mim seria um empobrecimento: o interessante da novela é justamente que ela seja aberta, e, nesse sentido, ela é muito parecida com a vida."ESTREIAOs bastidores da turnê do show dos irmãos Supla e João Suplicy pelos EUA rendeu o reality show Brothers na Gringa, que estreia hoje, na Mix TV, com 5 episódios: 21h15

Não, Lícia Manzo não vai nos contar quem fica com quem ao fim de sua primeira novela, e nem é esse o propósito da nossa prosa. O caso é que na sexta-feira, as personagens de A Vida da Gente, folhetim das 6 da Globo, encontram seu destino, com média de 22 pontos de audiência em São Paulo e 24 no Ibope nacional.Não é presa fácil, essa audiência. Embora o senso comum entre ditos intelectuais aponte lá algum desprezo para o ofício de escrever novela, a verdade é que poucos se arriscam, raros conseguem, e a Globo vai, a muito custo, renovando seu time de autores. Drama pronto para mexer com a moral do público, A Vida da Gente logo cativou sua plateia. Gente como a gente, o mocinho não se torna mau por ter trocado uma irmã por outra. A preterida, afinal, vegetava num coma sem expectativa de acabar. Havia uma filha a ser criada, uma irmã disponível e um pai que toma afeto pela cunhada. Conflito feito. Mestre em Literatura Brasileira pela PUC-RJ, Lícia estreou como autora aos 15 anos, assinando o primeiro texto encenado pelo Grupo Além da Lua, fundado por ela e vencedor do Prêmio Molière como grupo de teatro infantil, em 1984. Há 14 anos na Globo, escreveu para o Sai de Baixo, Retrato Falado, A Diarista e o seriado Tudo Novo de Novo, seu primeiro voo solo na TV.Fazer novela foi "todo um processo de descoberta", conta.Lícia teve seis meses para formar sua equipe, afinar-se com o diretor Jayme Monajrdim, com quem nunca havia trabalhado e com quem teve "uma empatia instantânea", e montar um elenco que, não cansa de repetir, a surpreendeu o tempo todo. "Foi uma novela ingênua, os personagens são todos muito éticos. Mesmo na vida real, as pessoas mais bem intencionadas acabam te magoando. Não é necessário que você empurre alguém da escada." Para a autora, "os comentários mais moralistas, que dizem que jamais fariam aquilo, são das pessoas que mais provavelmente o fariam: elas reagem ao que elas poderiam fazer." Autora estreante, Lícia abraça a condição da novela como "obra aberta". Dispensa, como alguns novelistas clássicos, o orgulho de fechar a história exatamente como planejara no início. "Pra mim seria um empobrecimento: o interessante da novela é justamente que ela seja aberta, e, nesse sentido, ela é muito parecida com a vida."ESTREIAOs bastidores da turnê do show dos irmãos Supla e João Suplicy pelos EUA rendeu o reality show Brothers na Gringa, que estreia hoje, na Mix TV, com 5 episódios: 21h15

Não, Lícia Manzo não vai nos contar quem fica com quem ao fim de sua primeira novela, e nem é esse o propósito da nossa prosa. O caso é que na sexta-feira, as personagens de A Vida da Gente, folhetim das 6 da Globo, encontram seu destino, com média de 22 pontos de audiência em São Paulo e 24 no Ibope nacional.Não é presa fácil, essa audiência. Embora o senso comum entre ditos intelectuais aponte lá algum desprezo para o ofício de escrever novela, a verdade é que poucos se arriscam, raros conseguem, e a Globo vai, a muito custo, renovando seu time de autores. Drama pronto para mexer com a moral do público, A Vida da Gente logo cativou sua plateia. Gente como a gente, o mocinho não se torna mau por ter trocado uma irmã por outra. A preterida, afinal, vegetava num coma sem expectativa de acabar. Havia uma filha a ser criada, uma irmã disponível e um pai que toma afeto pela cunhada. Conflito feito. Mestre em Literatura Brasileira pela PUC-RJ, Lícia estreou como autora aos 15 anos, assinando o primeiro texto encenado pelo Grupo Além da Lua, fundado por ela e vencedor do Prêmio Molière como grupo de teatro infantil, em 1984. Há 14 anos na Globo, escreveu para o Sai de Baixo, Retrato Falado, A Diarista e o seriado Tudo Novo de Novo, seu primeiro voo solo na TV.Fazer novela foi "todo um processo de descoberta", conta.Lícia teve seis meses para formar sua equipe, afinar-se com o diretor Jayme Monajrdim, com quem nunca havia trabalhado e com quem teve "uma empatia instantânea", e montar um elenco que, não cansa de repetir, a surpreendeu o tempo todo. "Foi uma novela ingênua, os personagens são todos muito éticos. Mesmo na vida real, as pessoas mais bem intencionadas acabam te magoando. Não é necessário que você empurre alguém da escada." Para a autora, "os comentários mais moralistas, que dizem que jamais fariam aquilo, são das pessoas que mais provavelmente o fariam: elas reagem ao que elas poderiam fazer." Autora estreante, Lícia abraça a condição da novela como "obra aberta". Dispensa, como alguns novelistas clássicos, o orgulho de fechar a história exatamente como planejara no início. "Pra mim seria um empobrecimento: o interessante da novela é justamente que ela seja aberta, e, nesse sentido, ela é muito parecida com a vida."ESTREIAOs bastidores da turnê do show dos irmãos Supla e João Suplicy pelos EUA rendeu o reality show Brothers na Gringa, que estreia hoje, na Mix TV, com 5 episódios: 21h15

Não, Lícia Manzo não vai nos contar quem fica com quem ao fim de sua primeira novela, e nem é esse o propósito da nossa prosa. O caso é que na sexta-feira, as personagens de A Vida da Gente, folhetim das 6 da Globo, encontram seu destino, com média de 22 pontos de audiência em São Paulo e 24 no Ibope nacional.Não é presa fácil, essa audiência. Embora o senso comum entre ditos intelectuais aponte lá algum desprezo para o ofício de escrever novela, a verdade é que poucos se arriscam, raros conseguem, e a Globo vai, a muito custo, renovando seu time de autores. Drama pronto para mexer com a moral do público, A Vida da Gente logo cativou sua plateia. Gente como a gente, o mocinho não se torna mau por ter trocado uma irmã por outra. A preterida, afinal, vegetava num coma sem expectativa de acabar. Havia uma filha a ser criada, uma irmã disponível e um pai que toma afeto pela cunhada. Conflito feito. Mestre em Literatura Brasileira pela PUC-RJ, Lícia estreou como autora aos 15 anos, assinando o primeiro texto encenado pelo Grupo Além da Lua, fundado por ela e vencedor do Prêmio Molière como grupo de teatro infantil, em 1984. Há 14 anos na Globo, escreveu para o Sai de Baixo, Retrato Falado, A Diarista e o seriado Tudo Novo de Novo, seu primeiro voo solo na TV.Fazer novela foi "todo um processo de descoberta", conta.Lícia teve seis meses para formar sua equipe, afinar-se com o diretor Jayme Monajrdim, com quem nunca havia trabalhado e com quem teve "uma empatia instantânea", e montar um elenco que, não cansa de repetir, a surpreendeu o tempo todo. "Foi uma novela ingênua, os personagens são todos muito éticos. Mesmo na vida real, as pessoas mais bem intencionadas acabam te magoando. Não é necessário que você empurre alguém da escada." Para a autora, "os comentários mais moralistas, que dizem que jamais fariam aquilo, são das pessoas que mais provavelmente o fariam: elas reagem ao que elas poderiam fazer." Autora estreante, Lícia abraça a condição da novela como "obra aberta". Dispensa, como alguns novelistas clássicos, o orgulho de fechar a história exatamente como planejara no início. "Pra mim seria um empobrecimento: o interessante da novela é justamente que ela seja aberta, e, nesse sentido, ela é muito parecida com a vida."ESTREIAOs bastidores da turnê do show dos irmãos Supla e João Suplicy pelos EUA rendeu o reality show Brothers na Gringa, que estreia hoje, na Mix TV, com 5 episódios: 21h15

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