Um mundo feito de colagens


Autor prepara volume com ilustrações e outro com textos sobre arte

Por Redação

Amante de gatos, Ferreira Gullar não imaginava que teria um felino como parceiro artístico. "Certo dia, eu preparava uma colagem com recortes de jornal e deixei um esboço sobre a mesa", conta o poeta. "Quando voltei, percebi que meu gato passara por cima dos recortes e alterara completamente a ilustração que eu tinha feito. E ficou muito melhor! Deixei exatamente como estava."A ilustração era uma das que compunham o livro Bananas Podres, editado pela Casa da Palavra. E o trabalho ficou tão bom que Gullar ganhou o prêmio Jabuti desse ano na categoria Ilustração. Os desenhos foram inteiramente pensados para o livro e acompanham os poemas que tratam de temas relacionados à sua própria memória, usando técnicas diversas, como pintura, recorte, colagens, desenho.Com o sucesso, a Casa da Palavra prepara mais dois lançamentos - um de imagens com colagens inéditas feitas pelo poeta, ainda sem título definido, previsto para 2013 e que segue a linha do Zoologia Bizarra (um livro anterior); e outro de arte, intitulado Alquimia do Ver, previsto para sair até dezembro, reunindo 80 textos e obras de arte nacionais e estrangeiras selecionadas pelo autor."Adotei aquela situação casual como técnica", explica. "Vou ordenando os recortes de forma aleatória, sem nenhuma definição. Quando o resultado me faz pensar em algum objeto ou animal, eu crio um título e finalizo o trabalho."Como artista, Ferreira Gullar revela-se um ser irrequieto, combinando a composição poética com a pintura de telas, a construção de móbiles. A forma, portanto, lhe interessa, seja qual for o instrumento utilizado.Ao longo da carreira, passou por todos os processos formais da poesia - do soneto camoniano ao poema em prosa, do verso livre ao poema pré-concreto - até descobrir que dali por diante só seria possível repetir-se. O concretismo pareceu-lhe o melhor caminho, mas, a partir do contato com o crítico Mário Pedrosa, produziu o Manifesto Neoconcreto, a Teoria do Não-Objeto, súmula de sua reação ao movimento concreto. / U.B.

Amante de gatos, Ferreira Gullar não imaginava que teria um felino como parceiro artístico. "Certo dia, eu preparava uma colagem com recortes de jornal e deixei um esboço sobre a mesa", conta o poeta. "Quando voltei, percebi que meu gato passara por cima dos recortes e alterara completamente a ilustração que eu tinha feito. E ficou muito melhor! Deixei exatamente como estava."A ilustração era uma das que compunham o livro Bananas Podres, editado pela Casa da Palavra. E o trabalho ficou tão bom que Gullar ganhou o prêmio Jabuti desse ano na categoria Ilustração. Os desenhos foram inteiramente pensados para o livro e acompanham os poemas que tratam de temas relacionados à sua própria memória, usando técnicas diversas, como pintura, recorte, colagens, desenho.Com o sucesso, a Casa da Palavra prepara mais dois lançamentos - um de imagens com colagens inéditas feitas pelo poeta, ainda sem título definido, previsto para 2013 e que segue a linha do Zoologia Bizarra (um livro anterior); e outro de arte, intitulado Alquimia do Ver, previsto para sair até dezembro, reunindo 80 textos e obras de arte nacionais e estrangeiras selecionadas pelo autor."Adotei aquela situação casual como técnica", explica. "Vou ordenando os recortes de forma aleatória, sem nenhuma definição. Quando o resultado me faz pensar em algum objeto ou animal, eu crio um título e finalizo o trabalho."Como artista, Ferreira Gullar revela-se um ser irrequieto, combinando a composição poética com a pintura de telas, a construção de móbiles. A forma, portanto, lhe interessa, seja qual for o instrumento utilizado.Ao longo da carreira, passou por todos os processos formais da poesia - do soneto camoniano ao poema em prosa, do verso livre ao poema pré-concreto - até descobrir que dali por diante só seria possível repetir-se. O concretismo pareceu-lhe o melhor caminho, mas, a partir do contato com o crítico Mário Pedrosa, produziu o Manifesto Neoconcreto, a Teoria do Não-Objeto, súmula de sua reação ao movimento concreto. / U.B.

Amante de gatos, Ferreira Gullar não imaginava que teria um felino como parceiro artístico. "Certo dia, eu preparava uma colagem com recortes de jornal e deixei um esboço sobre a mesa", conta o poeta. "Quando voltei, percebi que meu gato passara por cima dos recortes e alterara completamente a ilustração que eu tinha feito. E ficou muito melhor! Deixei exatamente como estava."A ilustração era uma das que compunham o livro Bananas Podres, editado pela Casa da Palavra. E o trabalho ficou tão bom que Gullar ganhou o prêmio Jabuti desse ano na categoria Ilustração. Os desenhos foram inteiramente pensados para o livro e acompanham os poemas que tratam de temas relacionados à sua própria memória, usando técnicas diversas, como pintura, recorte, colagens, desenho.Com o sucesso, a Casa da Palavra prepara mais dois lançamentos - um de imagens com colagens inéditas feitas pelo poeta, ainda sem título definido, previsto para 2013 e que segue a linha do Zoologia Bizarra (um livro anterior); e outro de arte, intitulado Alquimia do Ver, previsto para sair até dezembro, reunindo 80 textos e obras de arte nacionais e estrangeiras selecionadas pelo autor."Adotei aquela situação casual como técnica", explica. "Vou ordenando os recortes de forma aleatória, sem nenhuma definição. Quando o resultado me faz pensar em algum objeto ou animal, eu crio um título e finalizo o trabalho."Como artista, Ferreira Gullar revela-se um ser irrequieto, combinando a composição poética com a pintura de telas, a construção de móbiles. A forma, portanto, lhe interessa, seja qual for o instrumento utilizado.Ao longo da carreira, passou por todos os processos formais da poesia - do soneto camoniano ao poema em prosa, do verso livre ao poema pré-concreto - até descobrir que dali por diante só seria possível repetir-se. O concretismo pareceu-lhe o melhor caminho, mas, a partir do contato com o crítico Mário Pedrosa, produziu o Manifesto Neoconcreto, a Teoria do Não-Objeto, súmula de sua reação ao movimento concreto. / U.B.

Amante de gatos, Ferreira Gullar não imaginava que teria um felino como parceiro artístico. "Certo dia, eu preparava uma colagem com recortes de jornal e deixei um esboço sobre a mesa", conta o poeta. "Quando voltei, percebi que meu gato passara por cima dos recortes e alterara completamente a ilustração que eu tinha feito. E ficou muito melhor! Deixei exatamente como estava."A ilustração era uma das que compunham o livro Bananas Podres, editado pela Casa da Palavra. E o trabalho ficou tão bom que Gullar ganhou o prêmio Jabuti desse ano na categoria Ilustração. Os desenhos foram inteiramente pensados para o livro e acompanham os poemas que tratam de temas relacionados à sua própria memória, usando técnicas diversas, como pintura, recorte, colagens, desenho.Com o sucesso, a Casa da Palavra prepara mais dois lançamentos - um de imagens com colagens inéditas feitas pelo poeta, ainda sem título definido, previsto para 2013 e que segue a linha do Zoologia Bizarra (um livro anterior); e outro de arte, intitulado Alquimia do Ver, previsto para sair até dezembro, reunindo 80 textos e obras de arte nacionais e estrangeiras selecionadas pelo autor."Adotei aquela situação casual como técnica", explica. "Vou ordenando os recortes de forma aleatória, sem nenhuma definição. Quando o resultado me faz pensar em algum objeto ou animal, eu crio um título e finalizo o trabalho."Como artista, Ferreira Gullar revela-se um ser irrequieto, combinando a composição poética com a pintura de telas, a construção de móbiles. A forma, portanto, lhe interessa, seja qual for o instrumento utilizado.Ao longo da carreira, passou por todos os processos formais da poesia - do soneto camoniano ao poema em prosa, do verso livre ao poema pré-concreto - até descobrir que dali por diante só seria possível repetir-se. O concretismo pareceu-lhe o melhor caminho, mas, a partir do contato com o crítico Mário Pedrosa, produziu o Manifesto Neoconcreto, a Teoria do Não-Objeto, súmula de sua reação ao movimento concreto. / U.B.

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