Uma voz lapidada em ritmo e poesia


Patrícia Bastos sem apresenta neste domingo no Sesc Belezinho, em São Paulo

Por Lauro Lisboa Garcia

Um dos discos referenciais de Patrícia Bastos é o excelente álbum Estopim (1999), de Ná Ozzetti, que também teve Dante Ozzetti como arranjador e coprodutor. Essa ligação reverbera especialmente na canção U Amassu i u Dubradú (Ozzetti/Gomes), em seu jogo de palavras canto-falado e ritmo acelerado, uma das melhores faixas de Zulusa.Há especial cuidado com a palavra cantada na arte de Patrícia, criando vínculos mais fortes com a música elaborada em São Paulo - como na canção-título, de Celso Viáfora e Joãozinho Gomes, em que diz: "Cafuza sim, confusa não" e "eu sou tupi lá do Sudão". Outra ligação curiosa é a do som dos esses, bastante acentuado no Amapá, que vem da herança portuguesa, e é explorado pelo poeta Ricardo Colônia no fado Miss Tempestade (música de Vitor Ramil), em que "hieróglifos elétricos riscam o céu".Outro grande poeta da canção brasileira, Paulo Cesar Pinheiro tem lugar em Ribeirinho, parceria com Guinga. Canção antiga dos cariocas, mas que nunca tinha sido gravada, parece ter sido feita de encomenda para ela: "No Ribeirinho, dentro da mata serena/ Um burburinho, uma cabocla morena, flor do caminho/ Vai ali se banhar, vai ali se mirar". Do Pará, Felipe Cordeiro traz a guitarrada e a malícia dançante de Mais Uma (parceria com Júnia Vale), Em outras faixas destacam-se o acordeon de Toninho Ferragutti, o violão de Dante, a flauta de Marta Ozzetti, o charango e a guitarra de Manoel Cordeiro, com uma riqueza estimulante de timbres. A voz lapidada da cantora encontra, enfim, a excelência da produção e de repertório para ela brilhar no melhor conceito de ritmo e poesia.

PATRÍCIA BASTOSSesc BelenzinhoRua Padre Adelino, 1.000Telefone: 2076-9700.

Um dos discos referenciais de Patrícia Bastos é o excelente álbum Estopim (1999), de Ná Ozzetti, que também teve Dante Ozzetti como arranjador e coprodutor. Essa ligação reverbera especialmente na canção U Amassu i u Dubradú (Ozzetti/Gomes), em seu jogo de palavras canto-falado e ritmo acelerado, uma das melhores faixas de Zulusa.Há especial cuidado com a palavra cantada na arte de Patrícia, criando vínculos mais fortes com a música elaborada em São Paulo - como na canção-título, de Celso Viáfora e Joãozinho Gomes, em que diz: "Cafuza sim, confusa não" e "eu sou tupi lá do Sudão". Outra ligação curiosa é a do som dos esses, bastante acentuado no Amapá, que vem da herança portuguesa, e é explorado pelo poeta Ricardo Colônia no fado Miss Tempestade (música de Vitor Ramil), em que "hieróglifos elétricos riscam o céu".Outro grande poeta da canção brasileira, Paulo Cesar Pinheiro tem lugar em Ribeirinho, parceria com Guinga. Canção antiga dos cariocas, mas que nunca tinha sido gravada, parece ter sido feita de encomenda para ela: "No Ribeirinho, dentro da mata serena/ Um burburinho, uma cabocla morena, flor do caminho/ Vai ali se banhar, vai ali se mirar". Do Pará, Felipe Cordeiro traz a guitarrada e a malícia dançante de Mais Uma (parceria com Júnia Vale), Em outras faixas destacam-se o acordeon de Toninho Ferragutti, o violão de Dante, a flauta de Marta Ozzetti, o charango e a guitarra de Manoel Cordeiro, com uma riqueza estimulante de timbres. A voz lapidada da cantora encontra, enfim, a excelência da produção e de repertório para ela brilhar no melhor conceito de ritmo e poesia.

PATRÍCIA BASTOSSesc BelenzinhoRua Padre Adelino, 1.000Telefone: 2076-9700.

Um dos discos referenciais de Patrícia Bastos é o excelente álbum Estopim (1999), de Ná Ozzetti, que também teve Dante Ozzetti como arranjador e coprodutor. Essa ligação reverbera especialmente na canção U Amassu i u Dubradú (Ozzetti/Gomes), em seu jogo de palavras canto-falado e ritmo acelerado, uma das melhores faixas de Zulusa.Há especial cuidado com a palavra cantada na arte de Patrícia, criando vínculos mais fortes com a música elaborada em São Paulo - como na canção-título, de Celso Viáfora e Joãozinho Gomes, em que diz: "Cafuza sim, confusa não" e "eu sou tupi lá do Sudão". Outra ligação curiosa é a do som dos esses, bastante acentuado no Amapá, que vem da herança portuguesa, e é explorado pelo poeta Ricardo Colônia no fado Miss Tempestade (música de Vitor Ramil), em que "hieróglifos elétricos riscam o céu".Outro grande poeta da canção brasileira, Paulo Cesar Pinheiro tem lugar em Ribeirinho, parceria com Guinga. Canção antiga dos cariocas, mas que nunca tinha sido gravada, parece ter sido feita de encomenda para ela: "No Ribeirinho, dentro da mata serena/ Um burburinho, uma cabocla morena, flor do caminho/ Vai ali se banhar, vai ali se mirar". Do Pará, Felipe Cordeiro traz a guitarrada e a malícia dançante de Mais Uma (parceria com Júnia Vale), Em outras faixas destacam-se o acordeon de Toninho Ferragutti, o violão de Dante, a flauta de Marta Ozzetti, o charango e a guitarra de Manoel Cordeiro, com uma riqueza estimulante de timbres. A voz lapidada da cantora encontra, enfim, a excelência da produção e de repertório para ela brilhar no melhor conceito de ritmo e poesia.

PATRÍCIA BASTOSSesc BelenzinhoRua Padre Adelino, 1.000Telefone: 2076-9700.

Um dos discos referenciais de Patrícia Bastos é o excelente álbum Estopim (1999), de Ná Ozzetti, que também teve Dante Ozzetti como arranjador e coprodutor. Essa ligação reverbera especialmente na canção U Amassu i u Dubradú (Ozzetti/Gomes), em seu jogo de palavras canto-falado e ritmo acelerado, uma das melhores faixas de Zulusa.Há especial cuidado com a palavra cantada na arte de Patrícia, criando vínculos mais fortes com a música elaborada em São Paulo - como na canção-título, de Celso Viáfora e Joãozinho Gomes, em que diz: "Cafuza sim, confusa não" e "eu sou tupi lá do Sudão". Outra ligação curiosa é a do som dos esses, bastante acentuado no Amapá, que vem da herança portuguesa, e é explorado pelo poeta Ricardo Colônia no fado Miss Tempestade (música de Vitor Ramil), em que "hieróglifos elétricos riscam o céu".Outro grande poeta da canção brasileira, Paulo Cesar Pinheiro tem lugar em Ribeirinho, parceria com Guinga. Canção antiga dos cariocas, mas que nunca tinha sido gravada, parece ter sido feita de encomenda para ela: "No Ribeirinho, dentro da mata serena/ Um burburinho, uma cabocla morena, flor do caminho/ Vai ali se banhar, vai ali se mirar". Do Pará, Felipe Cordeiro traz a guitarrada e a malícia dançante de Mais Uma (parceria com Júnia Vale), Em outras faixas destacam-se o acordeon de Toninho Ferragutti, o violão de Dante, a flauta de Marta Ozzetti, o charango e a guitarra de Manoel Cordeiro, com uma riqueza estimulante de timbres. A voz lapidada da cantora encontra, enfim, a excelência da produção e de repertório para ela brilhar no melhor conceito de ritmo e poesia.

PATRÍCIA BASTOSSesc BelenzinhoRua Padre Adelino, 1.000Telefone: 2076-9700.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.