Zum, a imagem com reflexão


Por Redação

A revista Zum chega à sua terceira edição semestral reafirmando-se como a mais importante publicação sobre fotografia no Brasil. Interessada em discutir imagem dos mais variados pontos de vista, a publicação nos tem apresentado preciosidades históricas, resgates de arquivos, novos fotógrafos, além de discutir trabalhos que foram fundamentais para compreender a história da fotografia.Nesta edição, que será lançada no sábado durante a SP-Arte/Foto 2012 (a revista também é responsável pela organização do ciclo de palestra da mostra), a Zum reúne belas imagens e apresenta importantes reflexões.É o caso do texto do fotógrafo e professor norte-americano Stephen Shore, que quando era adolescente trabalhou com o artista pop Andy Warhol, e teve sua primeira individual aos 24 anos, em 1971, no MoMA de Nova York. Shore é conhecido por suas imagens sobre o dia a dia e pelo uso da cor na fotografia artística, quando essa prática ainda não era usual.Partindo da própria experiência, Shore fala sobre forma e conteúdo na fotografia, lembrando que estética é tão importante quanto conteúdo, que é uma forma de conhecimento. Nessa mesma linha, a jornalista Dorrit Harazim narra uma história pitoresca de como duas fotografias mudaram a vida do professor e compositor norte-americano Abel Meeropol, autor da canção Strange Fruit, gravada por Billie Holiday. A composição teve como inspiração a foto de um linchamento em Indiana, assim como depois de ver uma imagem de órfãos, ele resolveu criar sua própria família.Importante também neste número da Zum a pesquisa feita pelo repórter Plínio Fraga no arquivo fotográfico do Serviço Nacional de Informações (SNI), órgão do Período da ditadura brasileira, que foi aberto para consultas.Ainda no segmento pesquisa, a revista publica uma palestra proferida pelo fotógrafo alemão August Sander no rádio em 1931. Sander (1876-1964), que tem obras também na Bienal, é considerado um dos maiores retratistas da história da fotografia durante as primeiras décadas do século 20. Ele resolveu criar um inventário do homem alemão, fotografando em pose os mais variados trabalhadores e personagens da sociedade. Em 1929, publicou o livro com seus retratos. Em 1936, o livro com os negativos foram apreendidos pelo governo, por acreditar que o trabalho ia contra os ideais nazistas. Sander conseguiu, contudo, salvar algumas imagens.Entre os ensaios, dois destaques: o olhar do paraense Guy Veloso, que registra penitentes, tem suas fotos examinadas pelo sociólogo José de Souza Martins; e as imagens de Sobras, a última série realizada por Geraldo de Barros (1923-1998), são analisadas pelo jornalista do Estadão Antonio Gonçalves Filho. Há também o perfil da fotografa norte-americana Francesca Woodman (1958-1981), que se suicidou aos 22 anos e deixou uma obra intensa e dramática.Mas a grande atração deste número da Zum fica com o estudo do fotógrafo italiano Luigi Ghirri (1943-1992), que antes de muitos já trazia para a sua fotografia discussões e reflexões que se tornaram atuais. Ghirri começou a fotografar no início da década de 1970. Com forte influência do cinema neorrealista, ele rescreveu a história da paisagem na fotografia misturando o natural com a intervenção humana. Seu trabalho caracteriza-se pelo uso de cores suaves, evitando contrastes duros ou imagens saturadas.Ghirri também se destacou por seus textos. Crítico dos caminhos pelos quais enveredava a fotografia, pouco antes de morrer chegou a escrever que ninguém olhava mais o que se fotografava - "Não me interessam: as imagens e os instantes decisivos, o estudo e a análise da linguagem como fim e si mesmo, a estética, o conceito ou a ideia totalizante, a emoção do poeta, a citação culta, a busca de um novo credo estético, o uso de um estilo. Meu compromisso é ver com clareza". / S.P.

A revista Zum chega à sua terceira edição semestral reafirmando-se como a mais importante publicação sobre fotografia no Brasil. Interessada em discutir imagem dos mais variados pontos de vista, a publicação nos tem apresentado preciosidades históricas, resgates de arquivos, novos fotógrafos, além de discutir trabalhos que foram fundamentais para compreender a história da fotografia.Nesta edição, que será lançada no sábado durante a SP-Arte/Foto 2012 (a revista também é responsável pela organização do ciclo de palestra da mostra), a Zum reúne belas imagens e apresenta importantes reflexões.É o caso do texto do fotógrafo e professor norte-americano Stephen Shore, que quando era adolescente trabalhou com o artista pop Andy Warhol, e teve sua primeira individual aos 24 anos, em 1971, no MoMA de Nova York. Shore é conhecido por suas imagens sobre o dia a dia e pelo uso da cor na fotografia artística, quando essa prática ainda não era usual.Partindo da própria experiência, Shore fala sobre forma e conteúdo na fotografia, lembrando que estética é tão importante quanto conteúdo, que é uma forma de conhecimento. Nessa mesma linha, a jornalista Dorrit Harazim narra uma história pitoresca de como duas fotografias mudaram a vida do professor e compositor norte-americano Abel Meeropol, autor da canção Strange Fruit, gravada por Billie Holiday. A composição teve como inspiração a foto de um linchamento em Indiana, assim como depois de ver uma imagem de órfãos, ele resolveu criar sua própria família.Importante também neste número da Zum a pesquisa feita pelo repórter Plínio Fraga no arquivo fotográfico do Serviço Nacional de Informações (SNI), órgão do Período da ditadura brasileira, que foi aberto para consultas.Ainda no segmento pesquisa, a revista publica uma palestra proferida pelo fotógrafo alemão August Sander no rádio em 1931. Sander (1876-1964), que tem obras também na Bienal, é considerado um dos maiores retratistas da história da fotografia durante as primeiras décadas do século 20. Ele resolveu criar um inventário do homem alemão, fotografando em pose os mais variados trabalhadores e personagens da sociedade. Em 1929, publicou o livro com seus retratos. Em 1936, o livro com os negativos foram apreendidos pelo governo, por acreditar que o trabalho ia contra os ideais nazistas. Sander conseguiu, contudo, salvar algumas imagens.Entre os ensaios, dois destaques: o olhar do paraense Guy Veloso, que registra penitentes, tem suas fotos examinadas pelo sociólogo José de Souza Martins; e as imagens de Sobras, a última série realizada por Geraldo de Barros (1923-1998), são analisadas pelo jornalista do Estadão Antonio Gonçalves Filho. Há também o perfil da fotografa norte-americana Francesca Woodman (1958-1981), que se suicidou aos 22 anos e deixou uma obra intensa e dramática.Mas a grande atração deste número da Zum fica com o estudo do fotógrafo italiano Luigi Ghirri (1943-1992), que antes de muitos já trazia para a sua fotografia discussões e reflexões que se tornaram atuais. Ghirri começou a fotografar no início da década de 1970. Com forte influência do cinema neorrealista, ele rescreveu a história da paisagem na fotografia misturando o natural com a intervenção humana. Seu trabalho caracteriza-se pelo uso de cores suaves, evitando contrastes duros ou imagens saturadas.Ghirri também se destacou por seus textos. Crítico dos caminhos pelos quais enveredava a fotografia, pouco antes de morrer chegou a escrever que ninguém olhava mais o que se fotografava - "Não me interessam: as imagens e os instantes decisivos, o estudo e a análise da linguagem como fim e si mesmo, a estética, o conceito ou a ideia totalizante, a emoção do poeta, a citação culta, a busca de um novo credo estético, o uso de um estilo. Meu compromisso é ver com clareza". / S.P.

A revista Zum chega à sua terceira edição semestral reafirmando-se como a mais importante publicação sobre fotografia no Brasil. Interessada em discutir imagem dos mais variados pontos de vista, a publicação nos tem apresentado preciosidades históricas, resgates de arquivos, novos fotógrafos, além de discutir trabalhos que foram fundamentais para compreender a história da fotografia.Nesta edição, que será lançada no sábado durante a SP-Arte/Foto 2012 (a revista também é responsável pela organização do ciclo de palestra da mostra), a Zum reúne belas imagens e apresenta importantes reflexões.É o caso do texto do fotógrafo e professor norte-americano Stephen Shore, que quando era adolescente trabalhou com o artista pop Andy Warhol, e teve sua primeira individual aos 24 anos, em 1971, no MoMA de Nova York. Shore é conhecido por suas imagens sobre o dia a dia e pelo uso da cor na fotografia artística, quando essa prática ainda não era usual.Partindo da própria experiência, Shore fala sobre forma e conteúdo na fotografia, lembrando que estética é tão importante quanto conteúdo, que é uma forma de conhecimento. Nessa mesma linha, a jornalista Dorrit Harazim narra uma história pitoresca de como duas fotografias mudaram a vida do professor e compositor norte-americano Abel Meeropol, autor da canção Strange Fruit, gravada por Billie Holiday. A composição teve como inspiração a foto de um linchamento em Indiana, assim como depois de ver uma imagem de órfãos, ele resolveu criar sua própria família.Importante também neste número da Zum a pesquisa feita pelo repórter Plínio Fraga no arquivo fotográfico do Serviço Nacional de Informações (SNI), órgão do Período da ditadura brasileira, que foi aberto para consultas.Ainda no segmento pesquisa, a revista publica uma palestra proferida pelo fotógrafo alemão August Sander no rádio em 1931. Sander (1876-1964), que tem obras também na Bienal, é considerado um dos maiores retratistas da história da fotografia durante as primeiras décadas do século 20. Ele resolveu criar um inventário do homem alemão, fotografando em pose os mais variados trabalhadores e personagens da sociedade. Em 1929, publicou o livro com seus retratos. Em 1936, o livro com os negativos foram apreendidos pelo governo, por acreditar que o trabalho ia contra os ideais nazistas. Sander conseguiu, contudo, salvar algumas imagens.Entre os ensaios, dois destaques: o olhar do paraense Guy Veloso, que registra penitentes, tem suas fotos examinadas pelo sociólogo José de Souza Martins; e as imagens de Sobras, a última série realizada por Geraldo de Barros (1923-1998), são analisadas pelo jornalista do Estadão Antonio Gonçalves Filho. Há também o perfil da fotografa norte-americana Francesca Woodman (1958-1981), que se suicidou aos 22 anos e deixou uma obra intensa e dramática.Mas a grande atração deste número da Zum fica com o estudo do fotógrafo italiano Luigi Ghirri (1943-1992), que antes de muitos já trazia para a sua fotografia discussões e reflexões que se tornaram atuais. Ghirri começou a fotografar no início da década de 1970. Com forte influência do cinema neorrealista, ele rescreveu a história da paisagem na fotografia misturando o natural com a intervenção humana. Seu trabalho caracteriza-se pelo uso de cores suaves, evitando contrastes duros ou imagens saturadas.Ghirri também se destacou por seus textos. Crítico dos caminhos pelos quais enveredava a fotografia, pouco antes de morrer chegou a escrever que ninguém olhava mais o que se fotografava - "Não me interessam: as imagens e os instantes decisivos, o estudo e a análise da linguagem como fim e si mesmo, a estética, o conceito ou a ideia totalizante, a emoção do poeta, a citação culta, a busca de um novo credo estético, o uso de um estilo. Meu compromisso é ver com clareza". / S.P.

A revista Zum chega à sua terceira edição semestral reafirmando-se como a mais importante publicação sobre fotografia no Brasil. Interessada em discutir imagem dos mais variados pontos de vista, a publicação nos tem apresentado preciosidades históricas, resgates de arquivos, novos fotógrafos, além de discutir trabalhos que foram fundamentais para compreender a história da fotografia.Nesta edição, que será lançada no sábado durante a SP-Arte/Foto 2012 (a revista também é responsável pela organização do ciclo de palestra da mostra), a Zum reúne belas imagens e apresenta importantes reflexões.É o caso do texto do fotógrafo e professor norte-americano Stephen Shore, que quando era adolescente trabalhou com o artista pop Andy Warhol, e teve sua primeira individual aos 24 anos, em 1971, no MoMA de Nova York. Shore é conhecido por suas imagens sobre o dia a dia e pelo uso da cor na fotografia artística, quando essa prática ainda não era usual.Partindo da própria experiência, Shore fala sobre forma e conteúdo na fotografia, lembrando que estética é tão importante quanto conteúdo, que é uma forma de conhecimento. Nessa mesma linha, a jornalista Dorrit Harazim narra uma história pitoresca de como duas fotografias mudaram a vida do professor e compositor norte-americano Abel Meeropol, autor da canção Strange Fruit, gravada por Billie Holiday. A composição teve como inspiração a foto de um linchamento em Indiana, assim como depois de ver uma imagem de órfãos, ele resolveu criar sua própria família.Importante também neste número da Zum a pesquisa feita pelo repórter Plínio Fraga no arquivo fotográfico do Serviço Nacional de Informações (SNI), órgão do Período da ditadura brasileira, que foi aberto para consultas.Ainda no segmento pesquisa, a revista publica uma palestra proferida pelo fotógrafo alemão August Sander no rádio em 1931. Sander (1876-1964), que tem obras também na Bienal, é considerado um dos maiores retratistas da história da fotografia durante as primeiras décadas do século 20. Ele resolveu criar um inventário do homem alemão, fotografando em pose os mais variados trabalhadores e personagens da sociedade. Em 1929, publicou o livro com seus retratos. Em 1936, o livro com os negativos foram apreendidos pelo governo, por acreditar que o trabalho ia contra os ideais nazistas. Sander conseguiu, contudo, salvar algumas imagens.Entre os ensaios, dois destaques: o olhar do paraense Guy Veloso, que registra penitentes, tem suas fotos examinadas pelo sociólogo José de Souza Martins; e as imagens de Sobras, a última série realizada por Geraldo de Barros (1923-1998), são analisadas pelo jornalista do Estadão Antonio Gonçalves Filho. Há também o perfil da fotografa norte-americana Francesca Woodman (1958-1981), que se suicidou aos 22 anos e deixou uma obra intensa e dramática.Mas a grande atração deste número da Zum fica com o estudo do fotógrafo italiano Luigi Ghirri (1943-1992), que antes de muitos já trazia para a sua fotografia discussões e reflexões que se tornaram atuais. Ghirri começou a fotografar no início da década de 1970. Com forte influência do cinema neorrealista, ele rescreveu a história da paisagem na fotografia misturando o natural com a intervenção humana. Seu trabalho caracteriza-se pelo uso de cores suaves, evitando contrastes duros ou imagens saturadas.Ghirri também se destacou por seus textos. Crítico dos caminhos pelos quais enveredava a fotografia, pouco antes de morrer chegou a escrever que ninguém olhava mais o que se fotografava - "Não me interessam: as imagens e os instantes decisivos, o estudo e a análise da linguagem como fim e si mesmo, a estética, o conceito ou a ideia totalizante, a emoção do poeta, a citação culta, a busca de um novo credo estético, o uso de um estilo. Meu compromisso é ver com clareza". / S.P.

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