À PF, Joesley nega que tenha vendido ações para se beneficiar de delação premiada


Segundo a polícia, os empresário promoveram uma venda milionária de ações da companhia um dia antes de vazamento de delação

Por Redação

O empresário Joesley Batista, sócio da JBS, negou nesta sexta-feira, 15, em audiência de custódia na Justiça Federal em São Paulo, que a empresa tenha operado no mercado de ações com base em informações privilegiadas, prática ilícita conhecida como insider trading.

Joesley Batista ao chegar a Superintendência da Polícia Federal no bairro da Lapa, zona oeste de São Paulo Foto: WERTHER SANTANA/ESTADÃO

Segundo os investigadores, em maio, um dia antes do vazamento da delação de Joesley Batista e o executivo Ricardo Saud, os acionistas controladores da JBS promoveram uma venda milionária de ações da companhia. O montante foi de R$ 155,288 milhões, envolvendo cerca de 18,6 milhões de papéis. Parte dessas ações, no entanto, foi comprada pela tesouraria da JBS, em uma operação que totalizou R$ 55,5 milhões entre os dias 17 e 22 do mês passado. 

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++ Com acordo de leniência em xeque, venda de ativos da J&F é vista com cautela

Joesley e seu irmão Wesley são investigados na operação Tendão de Aquiles em inquérito sobre manipulação do mercado financeiro, referente ao suposto lucro obtido com a venda de dólares e também de ações às vésperas da divulgação da delação premiada. 

" As vendas das ações foram por um único e exclusivo motivo de necessidade de caixa", disse Joesley Batista na sede da 6ª Vara Criminal, em São Paulo.

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"As ações são nossos ativos líquidos. Os bancos restringiram crédito para nós. Com a situação dos bancos, que não renovaram suas linhas de crédito, as vendas da ação não têm nada a ver com insider", ele destacou.

Saiba quais empresas fazem parte do J&F, grupo que controla a JBS

1 | 9

JBS - Seara e Friboi

Foto: Clayton de Souza/Estadão
2 | 9

Alpargatas - Havaianas

Foto: Sérgio Neves/Estadão
3 | 9

Flora - Minuano, Albany e Neutrox

Foto: Flora/Divulgação
4 | 9

Vigor Alimentos

Foto: Vigor/Divulgação
5 | 9

Âmbar Energia

Foto: Tiago Queiroz/Estadão
6 | 9

Banco Original

Foto: Banco Original/Divulgação
7 | 9

Eldorado Brasil

Foto: Eldorado Brasil/Divulgação
8 | 9

Canal Rural

Foto: Canal Rural/Divulgação
9 | 9

Agropecuária

Foto: José Patrício/Estadão

Joesley Batista também aproveitou a audiência em São Paulo para atacar os desdobramentos de sua delação para si, o irmão e a própria empresa. "Estou pagando por ter deletado o poder", ele disse. Sobre o cancelamento dos benefícios da delação premiada acordados com o ministério Público, Joesley se limitou a lamentar o episódio. "Foi covardia (do procurador-geral da República, Rodrigo Janot) depois de tudo o que fizemos"

O empresário Joesley Batista, sócio da JBS, negou nesta sexta-feira, 15, em audiência de custódia na Justiça Federal em São Paulo, que a empresa tenha operado no mercado de ações com base em informações privilegiadas, prática ilícita conhecida como insider trading.

Joesley Batista ao chegar a Superintendência da Polícia Federal no bairro da Lapa, zona oeste de São Paulo Foto: WERTHER SANTANA/ESTADÃO

Segundo os investigadores, em maio, um dia antes do vazamento da delação de Joesley Batista e o executivo Ricardo Saud, os acionistas controladores da JBS promoveram uma venda milionária de ações da companhia. O montante foi de R$ 155,288 milhões, envolvendo cerca de 18,6 milhões de papéis. Parte dessas ações, no entanto, foi comprada pela tesouraria da JBS, em uma operação que totalizou R$ 55,5 milhões entre os dias 17 e 22 do mês passado. 

++ Com acordo de leniência em xeque, venda de ativos da J&F é vista com cautela

Joesley e seu irmão Wesley são investigados na operação Tendão de Aquiles em inquérito sobre manipulação do mercado financeiro, referente ao suposto lucro obtido com a venda de dólares e também de ações às vésperas da divulgação da delação premiada. 

" As vendas das ações foram por um único e exclusivo motivo de necessidade de caixa", disse Joesley Batista na sede da 6ª Vara Criminal, em São Paulo.

"As ações são nossos ativos líquidos. Os bancos restringiram crédito para nós. Com a situação dos bancos, que não renovaram suas linhas de crédito, as vendas da ação não têm nada a ver com insider", ele destacou.

Saiba quais empresas fazem parte do J&F, grupo que controla a JBS

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Foto: Clayton de Souza/Estadão
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Foto: Sérgio Neves/Estadão
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Foto: Flora/Divulgação
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Foto: Vigor/Divulgação
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Âmbar Energia

Foto: Tiago Queiroz/Estadão
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Banco Original

Foto: Banco Original/Divulgação
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Eldorado Brasil

Foto: Eldorado Brasil/Divulgação
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Canal Rural

Foto: Canal Rural/Divulgação
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Agropecuária

Foto: José Patrício/Estadão

Joesley Batista também aproveitou a audiência em São Paulo para atacar os desdobramentos de sua delação para si, o irmão e a própria empresa. "Estou pagando por ter deletado o poder", ele disse. Sobre o cancelamento dos benefícios da delação premiada acordados com o ministério Público, Joesley se limitou a lamentar o episódio. "Foi covardia (do procurador-geral da República, Rodrigo Janot) depois de tudo o que fizemos"

O empresário Joesley Batista, sócio da JBS, negou nesta sexta-feira, 15, em audiência de custódia na Justiça Federal em São Paulo, que a empresa tenha operado no mercado de ações com base em informações privilegiadas, prática ilícita conhecida como insider trading.

Joesley Batista ao chegar a Superintendência da Polícia Federal no bairro da Lapa, zona oeste de São Paulo Foto: WERTHER SANTANA/ESTADÃO

Segundo os investigadores, em maio, um dia antes do vazamento da delação de Joesley Batista e o executivo Ricardo Saud, os acionistas controladores da JBS promoveram uma venda milionária de ações da companhia. O montante foi de R$ 155,288 milhões, envolvendo cerca de 18,6 milhões de papéis. Parte dessas ações, no entanto, foi comprada pela tesouraria da JBS, em uma operação que totalizou R$ 55,5 milhões entre os dias 17 e 22 do mês passado. 

++ Com acordo de leniência em xeque, venda de ativos da J&F é vista com cautela

Joesley e seu irmão Wesley são investigados na operação Tendão de Aquiles em inquérito sobre manipulação do mercado financeiro, referente ao suposto lucro obtido com a venda de dólares e também de ações às vésperas da divulgação da delação premiada. 

" As vendas das ações foram por um único e exclusivo motivo de necessidade de caixa", disse Joesley Batista na sede da 6ª Vara Criminal, em São Paulo.

"As ações são nossos ativos líquidos. Os bancos restringiram crédito para nós. Com a situação dos bancos, que não renovaram suas linhas de crédito, as vendas da ação não têm nada a ver com insider", ele destacou.

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Foto: Flora/Divulgação
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Foto: Vigor/Divulgação
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Foto: Tiago Queiroz/Estadão
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Banco Original

Foto: Banco Original/Divulgação
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Eldorado Brasil

Foto: Eldorado Brasil/Divulgação
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Canal Rural

Foto: Canal Rural/Divulgação
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Agropecuária

Foto: José Patrício/Estadão

Joesley Batista também aproveitou a audiência em São Paulo para atacar os desdobramentos de sua delação para si, o irmão e a própria empresa. "Estou pagando por ter deletado o poder", ele disse. Sobre o cancelamento dos benefícios da delação premiada acordados com o ministério Público, Joesley se limitou a lamentar o episódio. "Foi covardia (do procurador-geral da República, Rodrigo Janot) depois de tudo o que fizemos"

O empresário Joesley Batista, sócio da JBS, negou nesta sexta-feira, 15, em audiência de custódia na Justiça Federal em São Paulo, que a empresa tenha operado no mercado de ações com base em informações privilegiadas, prática ilícita conhecida como insider trading.

Joesley Batista ao chegar a Superintendência da Polícia Federal no bairro da Lapa, zona oeste de São Paulo Foto: WERTHER SANTANA/ESTADÃO

Segundo os investigadores, em maio, um dia antes do vazamento da delação de Joesley Batista e o executivo Ricardo Saud, os acionistas controladores da JBS promoveram uma venda milionária de ações da companhia. O montante foi de R$ 155,288 milhões, envolvendo cerca de 18,6 milhões de papéis. Parte dessas ações, no entanto, foi comprada pela tesouraria da JBS, em uma operação que totalizou R$ 55,5 milhões entre os dias 17 e 22 do mês passado. 

++ Com acordo de leniência em xeque, venda de ativos da J&F é vista com cautela

Joesley e seu irmão Wesley são investigados na operação Tendão de Aquiles em inquérito sobre manipulação do mercado financeiro, referente ao suposto lucro obtido com a venda de dólares e também de ações às vésperas da divulgação da delação premiada. 

" As vendas das ações foram por um único e exclusivo motivo de necessidade de caixa", disse Joesley Batista na sede da 6ª Vara Criminal, em São Paulo.

"As ações são nossos ativos líquidos. Os bancos restringiram crédito para nós. Com a situação dos bancos, que não renovaram suas linhas de crédito, as vendas da ação não têm nada a ver com insider", ele destacou.

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Foto: Vigor/Divulgação
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Foto: Banco Original/Divulgação
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Foto: Eldorado Brasil/Divulgação
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Foto: José Patrício/Estadão

Joesley Batista também aproveitou a audiência em São Paulo para atacar os desdobramentos de sua delação para si, o irmão e a própria empresa. "Estou pagando por ter deletado o poder", ele disse. Sobre o cancelamento dos benefícios da delação premiada acordados com o ministério Público, Joesley se limitou a lamentar o episódio. "Foi covardia (do procurador-geral da República, Rodrigo Janot) depois de tudo o que fizemos"

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