A queda do fluxo cambial é uma advertência


Por Redação

No ano passado o câmbio contratado teve um saldo positivo de US$ 24,354 bilhões, para um déficit das transações correntes de US$ 47,818 bilhões. No primeiro trimestre do ano, o superávit ficou em US$ 11,9 bilhões, muito superior ao saldo do mesmo período de 2010 (US$ 2,790 bilhões). No entanto, em abril, depois das medidas para tentar desvalorizar o real (o que até agora não se conseguiu) registra-se uma nítida desaceleração do ingresso de moeda estrangeira, com um saldo negativo em US$ 277 milhões.A primeira quinzena de abril mostrou total reversão da situação: o que salva é o saldo comercial positivo em US$ 881 milhões e que, no ano passado, para todo o exercício, ficou negativo em US$ 1,650 bilhão. Já a conta financeira, no ano passado, para todo o exercício, apresentou um saldo positivo de US$ 22,932 bilhões, o que permitiu cobrir parte do déficit da conta de transações corrente do balanço de pagamentos.Os resultados de abril parecem indicar que as medidas adotadas pelo governo começam a ter efeitos sobre as entradas de divisas pelo mercado financeiro, pois, na primeira semana, essas entradas foram de US$ 10,5 bilhões e, na segunda semana, caíram para US$ 8,7 bilhões, lembrando que nos dois primeiros meses do ano - janeiro e fevereiro -, antes das restrições, a média mensal de ingressos chegou aos US$ 37,4 bilhões.Temos, no entanto, de examinar se essas medidas de restrição à entrada de divisas estrangeiras não vão, a prazo médio, levantar um problema para o País. Com efeito, no ano passado, para um déficit das transações correntes de US$ 47,5 bilhões, tivemos uma entrada de investimentos em carteira de US$ 64,4 bilhões e de investimentos diretos no País de US$ 48,4 bilhões. Pode-se admitir que os investimentos diretos deverão se manter neste ano, mas os investimentos em carteira sofrerão, previsivelmente, um forte recuo, que se acentuará no dia em que o Fed (o banco central do EUA) deixar de recomprar os títulos da dívida norte-americana. Isso deveria levar o governo a ter muito cuidado com medidas que dificultam a contratação de empréstimos externos, no momento em que existe uma grande liquidez internacional.O Fundo Monetário Internacional (FMI) alertou os países emergentes, na sua última reunião, para a necessidade de se prepararem para o momento em que a liquidez acabará. E temos de acrescentar que estamos vivendo na ilusão de que o preço das commodities permanecerá muito elevado - o que explica, hoje, o saldo da balança comercial, que é temporário.

No ano passado o câmbio contratado teve um saldo positivo de US$ 24,354 bilhões, para um déficit das transações correntes de US$ 47,818 bilhões. No primeiro trimestre do ano, o superávit ficou em US$ 11,9 bilhões, muito superior ao saldo do mesmo período de 2010 (US$ 2,790 bilhões). No entanto, em abril, depois das medidas para tentar desvalorizar o real (o que até agora não se conseguiu) registra-se uma nítida desaceleração do ingresso de moeda estrangeira, com um saldo negativo em US$ 277 milhões.A primeira quinzena de abril mostrou total reversão da situação: o que salva é o saldo comercial positivo em US$ 881 milhões e que, no ano passado, para todo o exercício, ficou negativo em US$ 1,650 bilhão. Já a conta financeira, no ano passado, para todo o exercício, apresentou um saldo positivo de US$ 22,932 bilhões, o que permitiu cobrir parte do déficit da conta de transações corrente do balanço de pagamentos.Os resultados de abril parecem indicar que as medidas adotadas pelo governo começam a ter efeitos sobre as entradas de divisas pelo mercado financeiro, pois, na primeira semana, essas entradas foram de US$ 10,5 bilhões e, na segunda semana, caíram para US$ 8,7 bilhões, lembrando que nos dois primeiros meses do ano - janeiro e fevereiro -, antes das restrições, a média mensal de ingressos chegou aos US$ 37,4 bilhões.Temos, no entanto, de examinar se essas medidas de restrição à entrada de divisas estrangeiras não vão, a prazo médio, levantar um problema para o País. Com efeito, no ano passado, para um déficit das transações correntes de US$ 47,5 bilhões, tivemos uma entrada de investimentos em carteira de US$ 64,4 bilhões e de investimentos diretos no País de US$ 48,4 bilhões. Pode-se admitir que os investimentos diretos deverão se manter neste ano, mas os investimentos em carteira sofrerão, previsivelmente, um forte recuo, que se acentuará no dia em que o Fed (o banco central do EUA) deixar de recomprar os títulos da dívida norte-americana. Isso deveria levar o governo a ter muito cuidado com medidas que dificultam a contratação de empréstimos externos, no momento em que existe uma grande liquidez internacional.O Fundo Monetário Internacional (FMI) alertou os países emergentes, na sua última reunião, para a necessidade de se prepararem para o momento em que a liquidez acabará. E temos de acrescentar que estamos vivendo na ilusão de que o preço das commodities permanecerá muito elevado - o que explica, hoje, o saldo da balança comercial, que é temporário.

No ano passado o câmbio contratado teve um saldo positivo de US$ 24,354 bilhões, para um déficit das transações correntes de US$ 47,818 bilhões. No primeiro trimestre do ano, o superávit ficou em US$ 11,9 bilhões, muito superior ao saldo do mesmo período de 2010 (US$ 2,790 bilhões). No entanto, em abril, depois das medidas para tentar desvalorizar o real (o que até agora não se conseguiu) registra-se uma nítida desaceleração do ingresso de moeda estrangeira, com um saldo negativo em US$ 277 milhões.A primeira quinzena de abril mostrou total reversão da situação: o que salva é o saldo comercial positivo em US$ 881 milhões e que, no ano passado, para todo o exercício, ficou negativo em US$ 1,650 bilhão. Já a conta financeira, no ano passado, para todo o exercício, apresentou um saldo positivo de US$ 22,932 bilhões, o que permitiu cobrir parte do déficit da conta de transações corrente do balanço de pagamentos.Os resultados de abril parecem indicar que as medidas adotadas pelo governo começam a ter efeitos sobre as entradas de divisas pelo mercado financeiro, pois, na primeira semana, essas entradas foram de US$ 10,5 bilhões e, na segunda semana, caíram para US$ 8,7 bilhões, lembrando que nos dois primeiros meses do ano - janeiro e fevereiro -, antes das restrições, a média mensal de ingressos chegou aos US$ 37,4 bilhões.Temos, no entanto, de examinar se essas medidas de restrição à entrada de divisas estrangeiras não vão, a prazo médio, levantar um problema para o País. Com efeito, no ano passado, para um déficit das transações correntes de US$ 47,5 bilhões, tivemos uma entrada de investimentos em carteira de US$ 64,4 bilhões e de investimentos diretos no País de US$ 48,4 bilhões. Pode-se admitir que os investimentos diretos deverão se manter neste ano, mas os investimentos em carteira sofrerão, previsivelmente, um forte recuo, que se acentuará no dia em que o Fed (o banco central do EUA) deixar de recomprar os títulos da dívida norte-americana. Isso deveria levar o governo a ter muito cuidado com medidas que dificultam a contratação de empréstimos externos, no momento em que existe uma grande liquidez internacional.O Fundo Monetário Internacional (FMI) alertou os países emergentes, na sua última reunião, para a necessidade de se prepararem para o momento em que a liquidez acabará. E temos de acrescentar que estamos vivendo na ilusão de que o preço das commodities permanecerá muito elevado - o que explica, hoje, o saldo da balança comercial, que é temporário.

No ano passado o câmbio contratado teve um saldo positivo de US$ 24,354 bilhões, para um déficit das transações correntes de US$ 47,818 bilhões. No primeiro trimestre do ano, o superávit ficou em US$ 11,9 bilhões, muito superior ao saldo do mesmo período de 2010 (US$ 2,790 bilhões). No entanto, em abril, depois das medidas para tentar desvalorizar o real (o que até agora não se conseguiu) registra-se uma nítida desaceleração do ingresso de moeda estrangeira, com um saldo negativo em US$ 277 milhões.A primeira quinzena de abril mostrou total reversão da situação: o que salva é o saldo comercial positivo em US$ 881 milhões e que, no ano passado, para todo o exercício, ficou negativo em US$ 1,650 bilhão. Já a conta financeira, no ano passado, para todo o exercício, apresentou um saldo positivo de US$ 22,932 bilhões, o que permitiu cobrir parte do déficit da conta de transações corrente do balanço de pagamentos.Os resultados de abril parecem indicar que as medidas adotadas pelo governo começam a ter efeitos sobre as entradas de divisas pelo mercado financeiro, pois, na primeira semana, essas entradas foram de US$ 10,5 bilhões e, na segunda semana, caíram para US$ 8,7 bilhões, lembrando que nos dois primeiros meses do ano - janeiro e fevereiro -, antes das restrições, a média mensal de ingressos chegou aos US$ 37,4 bilhões.Temos, no entanto, de examinar se essas medidas de restrição à entrada de divisas estrangeiras não vão, a prazo médio, levantar um problema para o País. Com efeito, no ano passado, para um déficit das transações correntes de US$ 47,5 bilhões, tivemos uma entrada de investimentos em carteira de US$ 64,4 bilhões e de investimentos diretos no País de US$ 48,4 bilhões. Pode-se admitir que os investimentos diretos deverão se manter neste ano, mas os investimentos em carteira sofrerão, previsivelmente, um forte recuo, que se acentuará no dia em que o Fed (o banco central do EUA) deixar de recomprar os títulos da dívida norte-americana. Isso deveria levar o governo a ter muito cuidado com medidas que dificultam a contratação de empréstimos externos, no momento em que existe uma grande liquidez internacional.O Fundo Monetário Internacional (FMI) alertou os países emergentes, na sua última reunião, para a necessidade de se prepararem para o momento em que a liquidez acabará. E temos de acrescentar que estamos vivendo na ilusão de que o preço das commodities permanecerá muito elevado - o que explica, hoje, o saldo da balança comercial, que é temporário.

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