Abilio Diniz deve renunciar à presidência do conselho da BRF


Empresário negocia com fundos saída antecipada do comando do conselho da dona de Sadia e Perdigão em troca de mudanças na composição do novo colegiado

Por Monica Scaramuzzo e Renata Agostini

Após longa negociação com os fundos de pensão do Banco do Brasil (Previ) e da Petrobrás (Petros), Abilio Diniz concordou em deixar o comando do conselho de administração da BRF, dona das marcas Sadia e Perdigão, em troca de mudanças na composição do novo colegiado.

O empresário deve renunciar à presidência do conselho já nesta quinta-feira, aproveitando reunião já convocada do grupo, segundo três pessoas próximas aos fundos e ao empresário.

Com isso, Luiz Fernando Furlan deve assumir o posto interinamente, conforme acordo feito com as duas instituições. Procurados, Previ, Petros, Abilio Diniz e Luiz Furlan não quiseram comentar.

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Petros e Previ são os maiores acionistas individuais da BRF, que possui capital pulverizado em Bolsa e não tem controle definido. Juntos, os dois fundos de pensão possuem 22% da companhia de alimentos. O fundo brasileiro Tarpon vem em seguida, com 8,5%. Por meio da Península Participações, veículo de investimentos de sua família, Abilio detém cerca de 4%.  

Disputa. No final de fevereiro, os dois fundos enviaram carta à BRF pedindo a realização de uma assembleia extraordinária e a destituição do atual conselho de administração, liderado por Abilio Diniz. 

Em seguida, anunciaram a composição de uma chapa para substituir o atual colegiado. Nela, não constava o nome de Abilio ou de aliados seus no atual conselho. Minoritários, como a gestora estrangeira Aberdeen e a brasileira JGP, indicaram apoio ao pleito dos fundos, enfraquecendo a posição de Abilio.

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Conhecido por não fugir de disputas societárias, Abilio optou então desta vez pela saída negociada. Escalou Eduardo Rossi, executivo da Península, para buscar com dirigentes de Petros e Previ uma solução para o conflito.

O acordo em andamento com os fundos envolve a saída de Abilio Diniz do conselho de administração, mas a inclusão de dois nomes escolhidos por ele na chapa – sua sócia Flávia Almeida e um segundo executivo de mercado. Em troca, deixariam da relação de nomes para o novo colegiado os executivos Guilherme Afonso Ferreira e Roberto Funari.

Abilio gostaria ainda que Francisco Petros, representante da Petros no conselho, também fosse substituído. Mas o fundo quer mantê-lo.

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Mudança. Desde que assumiu o comando do conselho da BRF, em 2013, Abilio fez questão de ter destaque na montagem da estratégia da empresa. Em parceria com a Tarpon, e com apoio de Previ e Petros, promoveu mudanças profundas no corpo executivo da companhia.

As escolhas, porém, mostraram-se desastradas. Em 2016, veio o primeiro prejuízo da história da BRF, de cerca de R$ 400 milhões. No ano passado, o rombo aumentou para R$ 1,1 bilhão, deflagrando a crise societária.

A interlocutores, Abilio afirmou recentemente que surpreenderia o mercado, que esperava uma reação belicosa de sua parte em reação aos fundos. Ele afirmou a pessoas próximas que já pretendia deixar o comando do conselho de administração em meados de 2018, mas que a postura dos fundos precipitou a decisão.

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O acordo com os fundos evita que a disputa societária se arraste. Apesar de estar em posição desfavorável, Abilio poderia apresentar uma chapa concorrente na eleição e tentar arregimentar o apoio de outros minoritários.

Além disso, poderia unir-se a outros investidores, formando um bloco e pedindo na assembleia o chamado "voto múltiplo", o que levaria a escolha individual da composição do conselho - e não a eleição de uma chapa única. 

Após longa negociação com os fundos de pensão do Banco do Brasil (Previ) e da Petrobrás (Petros), Abilio Diniz concordou em deixar o comando do conselho de administração da BRF, dona das marcas Sadia e Perdigão, em troca de mudanças na composição do novo colegiado.

O empresário deve renunciar à presidência do conselho já nesta quinta-feira, aproveitando reunião já convocada do grupo, segundo três pessoas próximas aos fundos e ao empresário.

Com isso, Luiz Fernando Furlan deve assumir o posto interinamente, conforme acordo feito com as duas instituições. Procurados, Previ, Petros, Abilio Diniz e Luiz Furlan não quiseram comentar.

Petros e Previ são os maiores acionistas individuais da BRF, que possui capital pulverizado em Bolsa e não tem controle definido. Juntos, os dois fundos de pensão possuem 22% da companhia de alimentos. O fundo brasileiro Tarpon vem em seguida, com 8,5%. Por meio da Península Participações, veículo de investimentos de sua família, Abilio detém cerca de 4%.  

Disputa. No final de fevereiro, os dois fundos enviaram carta à BRF pedindo a realização de uma assembleia extraordinária e a destituição do atual conselho de administração, liderado por Abilio Diniz. 

Em seguida, anunciaram a composição de uma chapa para substituir o atual colegiado. Nela, não constava o nome de Abilio ou de aliados seus no atual conselho. Minoritários, como a gestora estrangeira Aberdeen e a brasileira JGP, indicaram apoio ao pleito dos fundos, enfraquecendo a posição de Abilio.

Conhecido por não fugir de disputas societárias, Abilio optou então desta vez pela saída negociada. Escalou Eduardo Rossi, executivo da Península, para buscar com dirigentes de Petros e Previ uma solução para o conflito.

O acordo em andamento com os fundos envolve a saída de Abilio Diniz do conselho de administração, mas a inclusão de dois nomes escolhidos por ele na chapa – sua sócia Flávia Almeida e um segundo executivo de mercado. Em troca, deixariam da relação de nomes para o novo colegiado os executivos Guilherme Afonso Ferreira e Roberto Funari.

Abilio gostaria ainda que Francisco Petros, representante da Petros no conselho, também fosse substituído. Mas o fundo quer mantê-lo.

Mudança. Desde que assumiu o comando do conselho da BRF, em 2013, Abilio fez questão de ter destaque na montagem da estratégia da empresa. Em parceria com a Tarpon, e com apoio de Previ e Petros, promoveu mudanças profundas no corpo executivo da companhia.

As escolhas, porém, mostraram-se desastradas. Em 2016, veio o primeiro prejuízo da história da BRF, de cerca de R$ 400 milhões. No ano passado, o rombo aumentou para R$ 1,1 bilhão, deflagrando a crise societária.

A interlocutores, Abilio afirmou recentemente que surpreenderia o mercado, que esperava uma reação belicosa de sua parte em reação aos fundos. Ele afirmou a pessoas próximas que já pretendia deixar o comando do conselho de administração em meados de 2018, mas que a postura dos fundos precipitou a decisão.

O acordo com os fundos evita que a disputa societária se arraste. Apesar de estar em posição desfavorável, Abilio poderia apresentar uma chapa concorrente na eleição e tentar arregimentar o apoio de outros minoritários.

Além disso, poderia unir-se a outros investidores, formando um bloco e pedindo na assembleia o chamado "voto múltiplo", o que levaria a escolha individual da composição do conselho - e não a eleição de uma chapa única. 

Após longa negociação com os fundos de pensão do Banco do Brasil (Previ) e da Petrobrás (Petros), Abilio Diniz concordou em deixar o comando do conselho de administração da BRF, dona das marcas Sadia e Perdigão, em troca de mudanças na composição do novo colegiado.

O empresário deve renunciar à presidência do conselho já nesta quinta-feira, aproveitando reunião já convocada do grupo, segundo três pessoas próximas aos fundos e ao empresário.

Com isso, Luiz Fernando Furlan deve assumir o posto interinamente, conforme acordo feito com as duas instituições. Procurados, Previ, Petros, Abilio Diniz e Luiz Furlan não quiseram comentar.

Petros e Previ são os maiores acionistas individuais da BRF, que possui capital pulverizado em Bolsa e não tem controle definido. Juntos, os dois fundos de pensão possuem 22% da companhia de alimentos. O fundo brasileiro Tarpon vem em seguida, com 8,5%. Por meio da Península Participações, veículo de investimentos de sua família, Abilio detém cerca de 4%.  

Disputa. No final de fevereiro, os dois fundos enviaram carta à BRF pedindo a realização de uma assembleia extraordinária e a destituição do atual conselho de administração, liderado por Abilio Diniz. 

Em seguida, anunciaram a composição de uma chapa para substituir o atual colegiado. Nela, não constava o nome de Abilio ou de aliados seus no atual conselho. Minoritários, como a gestora estrangeira Aberdeen e a brasileira JGP, indicaram apoio ao pleito dos fundos, enfraquecendo a posição de Abilio.

Conhecido por não fugir de disputas societárias, Abilio optou então desta vez pela saída negociada. Escalou Eduardo Rossi, executivo da Península, para buscar com dirigentes de Petros e Previ uma solução para o conflito.

O acordo em andamento com os fundos envolve a saída de Abilio Diniz do conselho de administração, mas a inclusão de dois nomes escolhidos por ele na chapa – sua sócia Flávia Almeida e um segundo executivo de mercado. Em troca, deixariam da relação de nomes para o novo colegiado os executivos Guilherme Afonso Ferreira e Roberto Funari.

Abilio gostaria ainda que Francisco Petros, representante da Petros no conselho, também fosse substituído. Mas o fundo quer mantê-lo.

Mudança. Desde que assumiu o comando do conselho da BRF, em 2013, Abilio fez questão de ter destaque na montagem da estratégia da empresa. Em parceria com a Tarpon, e com apoio de Previ e Petros, promoveu mudanças profundas no corpo executivo da companhia.

As escolhas, porém, mostraram-se desastradas. Em 2016, veio o primeiro prejuízo da história da BRF, de cerca de R$ 400 milhões. No ano passado, o rombo aumentou para R$ 1,1 bilhão, deflagrando a crise societária.

A interlocutores, Abilio afirmou recentemente que surpreenderia o mercado, que esperava uma reação belicosa de sua parte em reação aos fundos. Ele afirmou a pessoas próximas que já pretendia deixar o comando do conselho de administração em meados de 2018, mas que a postura dos fundos precipitou a decisão.

O acordo com os fundos evita que a disputa societária se arraste. Apesar de estar em posição desfavorável, Abilio poderia apresentar uma chapa concorrente na eleição e tentar arregimentar o apoio de outros minoritários.

Além disso, poderia unir-se a outros investidores, formando um bloco e pedindo na assembleia o chamado "voto múltiplo", o que levaria a escolha individual da composição do conselho - e não a eleição de uma chapa única. 

Após longa negociação com os fundos de pensão do Banco do Brasil (Previ) e da Petrobrás (Petros), Abilio Diniz concordou em deixar o comando do conselho de administração da BRF, dona das marcas Sadia e Perdigão, em troca de mudanças na composição do novo colegiado.

O empresário deve renunciar à presidência do conselho já nesta quinta-feira, aproveitando reunião já convocada do grupo, segundo três pessoas próximas aos fundos e ao empresário.

Com isso, Luiz Fernando Furlan deve assumir o posto interinamente, conforme acordo feito com as duas instituições. Procurados, Previ, Petros, Abilio Diniz e Luiz Furlan não quiseram comentar.

Petros e Previ são os maiores acionistas individuais da BRF, que possui capital pulverizado em Bolsa e não tem controle definido. Juntos, os dois fundos de pensão possuem 22% da companhia de alimentos. O fundo brasileiro Tarpon vem em seguida, com 8,5%. Por meio da Península Participações, veículo de investimentos de sua família, Abilio detém cerca de 4%.  

Disputa. No final de fevereiro, os dois fundos enviaram carta à BRF pedindo a realização de uma assembleia extraordinária e a destituição do atual conselho de administração, liderado por Abilio Diniz. 

Em seguida, anunciaram a composição de uma chapa para substituir o atual colegiado. Nela, não constava o nome de Abilio ou de aliados seus no atual conselho. Minoritários, como a gestora estrangeira Aberdeen e a brasileira JGP, indicaram apoio ao pleito dos fundos, enfraquecendo a posição de Abilio.

Conhecido por não fugir de disputas societárias, Abilio optou então desta vez pela saída negociada. Escalou Eduardo Rossi, executivo da Península, para buscar com dirigentes de Petros e Previ uma solução para o conflito.

O acordo em andamento com os fundos envolve a saída de Abilio Diniz do conselho de administração, mas a inclusão de dois nomes escolhidos por ele na chapa – sua sócia Flávia Almeida e um segundo executivo de mercado. Em troca, deixariam da relação de nomes para o novo colegiado os executivos Guilherme Afonso Ferreira e Roberto Funari.

Abilio gostaria ainda que Francisco Petros, representante da Petros no conselho, também fosse substituído. Mas o fundo quer mantê-lo.

Mudança. Desde que assumiu o comando do conselho da BRF, em 2013, Abilio fez questão de ter destaque na montagem da estratégia da empresa. Em parceria com a Tarpon, e com apoio de Previ e Petros, promoveu mudanças profundas no corpo executivo da companhia.

As escolhas, porém, mostraram-se desastradas. Em 2016, veio o primeiro prejuízo da história da BRF, de cerca de R$ 400 milhões. No ano passado, o rombo aumentou para R$ 1,1 bilhão, deflagrando a crise societária.

A interlocutores, Abilio afirmou recentemente que surpreenderia o mercado, que esperava uma reação belicosa de sua parte em reação aos fundos. Ele afirmou a pessoas próximas que já pretendia deixar o comando do conselho de administração em meados de 2018, mas que a postura dos fundos precipitou a decisão.

O acordo com os fundos evita que a disputa societária se arraste. Apesar de estar em posição desfavorável, Abilio poderia apresentar uma chapa concorrente na eleição e tentar arregimentar o apoio de outros minoritários.

Além disso, poderia unir-se a outros investidores, formando um bloco e pedindo na assembleia o chamado "voto múltiplo", o que levaria a escolha individual da composição do conselho - e não a eleição de uma chapa única. 

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