Repórter especial de economia em Brasília

Por que CVM ainda não puniu Bolsonaro por especular com a suposta privatização da Petrobras?


Todo esse falatório do presidente cheira mais a uma chantagem para a empresa mudar a sua política de preços; pelo andar da carruagem, se quiser impor a sua vontade, Bolsonaro terá de demitir a atual diretoria e mudar o seu estatuto

Por Adriana Fernandes

O que faz a Comissão de Valores Mobiliários que ainda não tomou uma ação mais dura contra o presidente Jair Bolsonaro, que segue especulando com a informação de que a Petrobras será vendida?

A última do presidente foi antecipar aos brasileiros um reajuste de preços dos combustíveis nos próximos 20 dias. “Isso não pode acontecer”, decretou. 

Jair Bolsonaro, presidente da República Foto: Adriano Machado/ Reuters
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A governança da empresa também precisa responder a essa falha no processo decisório com a informação repassada ao presidente da República, que pode muito, mas não tudo. 

A Petrobras não será vendida no governo Bolsonaro, e todo mundo em Brasília sabe disso. O mercado financeiro também sabe, mas segue embalado na notícia repetida, um dia sim e outro sim. Todos fazendo “preço”. Um faz de conta que envolve ganhadores com a subida das ações da empresa, uma das mais negociadas e líquidas da Bolsa brasileira e transacionada também nos Estados Unidos.

Ninguém de verdade acredita que um governo que, em três anos, não vendeu nem uma empresa estatal e criou outras duas vá conseguir vender petrolífera em ano de eleições.

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Nem mesmo a Eletrobras, que tem projeto aprovado para a sua desestatização, deverá ser vendida até o final de 2022.

O risco de travar no Tribunal de Contas da União é dado como certo. No meio político de Brasília, essa é a informação que circula, num aviso aos incautos que ainda colocam as fichas na privatização.

Todo esse falatório cheira mais a uma chantagem para a empresa mudar a sua política de preços. Pelo andar da carruagem, se quiser impor a sua vontade, Bolsonaro terá de demitir a atual diretoria e mudar o seu estatuto.

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Órgão regulador do mercado de capitais, a CVM abriu um processo administrativo após o presidente declarar que pediu a Guedes estudo sobre a possível privatização da Petrobras.

Ninguém na área econômica viu ou ouviu algo desse projeto mesmo antes das notícias de que ele existia. 

A alta administração pública tem como conduta a seguir, pelas regras em vigor, não dar informações que levem a esse tipo de especulação. Essa movimentação de preços com ações da empresa lembra um pouco a época em que o ministro das Comunicações do governo FHC, Sérgio Motta, atropelava as regras e antecipava notícias sobre o balanço da Telebras, a mais negociada naqueles tempos. Ninguém contou, a colunista viu.

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Sabe-se que a CVM, cada vez mais desfalcada, nunca teve dentes para morder. Mas agora não se dá nem ao trabalho de rosnar. Quem vai botar freio nessa festa? 

* REPÓRTER ESPECIAL DE ECONOMIA EM BRASÍLIA

O que faz a Comissão de Valores Mobiliários que ainda não tomou uma ação mais dura contra o presidente Jair Bolsonaro, que segue especulando com a informação de que a Petrobras será vendida?

A última do presidente foi antecipar aos brasileiros um reajuste de preços dos combustíveis nos próximos 20 dias. “Isso não pode acontecer”, decretou. 

Jair Bolsonaro, presidente da República Foto: Adriano Machado/ Reuters

A governança da empresa também precisa responder a essa falha no processo decisório com a informação repassada ao presidente da República, que pode muito, mas não tudo. 

A Petrobras não será vendida no governo Bolsonaro, e todo mundo em Brasília sabe disso. O mercado financeiro também sabe, mas segue embalado na notícia repetida, um dia sim e outro sim. Todos fazendo “preço”. Um faz de conta que envolve ganhadores com a subida das ações da empresa, uma das mais negociadas e líquidas da Bolsa brasileira e transacionada também nos Estados Unidos.

Ninguém de verdade acredita que um governo que, em três anos, não vendeu nem uma empresa estatal e criou outras duas vá conseguir vender petrolífera em ano de eleições.

Nem mesmo a Eletrobras, que tem projeto aprovado para a sua desestatização, deverá ser vendida até o final de 2022.

O risco de travar no Tribunal de Contas da União é dado como certo. No meio político de Brasília, essa é a informação que circula, num aviso aos incautos que ainda colocam as fichas na privatização.

Todo esse falatório cheira mais a uma chantagem para a empresa mudar a sua política de preços. Pelo andar da carruagem, se quiser impor a sua vontade, Bolsonaro terá de demitir a atual diretoria e mudar o seu estatuto.

Órgão regulador do mercado de capitais, a CVM abriu um processo administrativo após o presidente declarar que pediu a Guedes estudo sobre a possível privatização da Petrobras.

Ninguém na área econômica viu ou ouviu algo desse projeto mesmo antes das notícias de que ele existia. 

A alta administração pública tem como conduta a seguir, pelas regras em vigor, não dar informações que levem a esse tipo de especulação. Essa movimentação de preços com ações da empresa lembra um pouco a época em que o ministro das Comunicações do governo FHC, Sérgio Motta, atropelava as regras e antecipava notícias sobre o balanço da Telebras, a mais negociada naqueles tempos. Ninguém contou, a colunista viu.

Sabe-se que a CVM, cada vez mais desfalcada, nunca teve dentes para morder. Mas agora não se dá nem ao trabalho de rosnar. Quem vai botar freio nessa festa? 

* REPÓRTER ESPECIAL DE ECONOMIA EM BRASÍLIA

O que faz a Comissão de Valores Mobiliários que ainda não tomou uma ação mais dura contra o presidente Jair Bolsonaro, que segue especulando com a informação de que a Petrobras será vendida?

A última do presidente foi antecipar aos brasileiros um reajuste de preços dos combustíveis nos próximos 20 dias. “Isso não pode acontecer”, decretou. 

Jair Bolsonaro, presidente da República Foto: Adriano Machado/ Reuters

A governança da empresa também precisa responder a essa falha no processo decisório com a informação repassada ao presidente da República, que pode muito, mas não tudo. 

A Petrobras não será vendida no governo Bolsonaro, e todo mundo em Brasília sabe disso. O mercado financeiro também sabe, mas segue embalado na notícia repetida, um dia sim e outro sim. Todos fazendo “preço”. Um faz de conta que envolve ganhadores com a subida das ações da empresa, uma das mais negociadas e líquidas da Bolsa brasileira e transacionada também nos Estados Unidos.

Ninguém de verdade acredita que um governo que, em três anos, não vendeu nem uma empresa estatal e criou outras duas vá conseguir vender petrolífera em ano de eleições.

Nem mesmo a Eletrobras, que tem projeto aprovado para a sua desestatização, deverá ser vendida até o final de 2022.

O risco de travar no Tribunal de Contas da União é dado como certo. No meio político de Brasília, essa é a informação que circula, num aviso aos incautos que ainda colocam as fichas na privatização.

Todo esse falatório cheira mais a uma chantagem para a empresa mudar a sua política de preços. Pelo andar da carruagem, se quiser impor a sua vontade, Bolsonaro terá de demitir a atual diretoria e mudar o seu estatuto.

Órgão regulador do mercado de capitais, a CVM abriu um processo administrativo após o presidente declarar que pediu a Guedes estudo sobre a possível privatização da Petrobras.

Ninguém na área econômica viu ou ouviu algo desse projeto mesmo antes das notícias de que ele existia. 

A alta administração pública tem como conduta a seguir, pelas regras em vigor, não dar informações que levem a esse tipo de especulação. Essa movimentação de preços com ações da empresa lembra um pouco a época em que o ministro das Comunicações do governo FHC, Sérgio Motta, atropelava as regras e antecipava notícias sobre o balanço da Telebras, a mais negociada naqueles tempos. Ninguém contou, a colunista viu.

Sabe-se que a CVM, cada vez mais desfalcada, nunca teve dentes para morder. Mas agora não se dá nem ao trabalho de rosnar. Quem vai botar freio nessa festa? 

* REPÓRTER ESPECIAL DE ECONOMIA EM BRASÍLIA

O que faz a Comissão de Valores Mobiliários que ainda não tomou uma ação mais dura contra o presidente Jair Bolsonaro, que segue especulando com a informação de que a Petrobras será vendida?

A última do presidente foi antecipar aos brasileiros um reajuste de preços dos combustíveis nos próximos 20 dias. “Isso não pode acontecer”, decretou. 

Jair Bolsonaro, presidente da República Foto: Adriano Machado/ Reuters

A governança da empresa também precisa responder a essa falha no processo decisório com a informação repassada ao presidente da República, que pode muito, mas não tudo. 

A Petrobras não será vendida no governo Bolsonaro, e todo mundo em Brasília sabe disso. O mercado financeiro também sabe, mas segue embalado na notícia repetida, um dia sim e outro sim. Todos fazendo “preço”. Um faz de conta que envolve ganhadores com a subida das ações da empresa, uma das mais negociadas e líquidas da Bolsa brasileira e transacionada também nos Estados Unidos.

Ninguém de verdade acredita que um governo que, em três anos, não vendeu nem uma empresa estatal e criou outras duas vá conseguir vender petrolífera em ano de eleições.

Nem mesmo a Eletrobras, que tem projeto aprovado para a sua desestatização, deverá ser vendida até o final de 2022.

O risco de travar no Tribunal de Contas da União é dado como certo. No meio político de Brasília, essa é a informação que circula, num aviso aos incautos que ainda colocam as fichas na privatização.

Todo esse falatório cheira mais a uma chantagem para a empresa mudar a sua política de preços. Pelo andar da carruagem, se quiser impor a sua vontade, Bolsonaro terá de demitir a atual diretoria e mudar o seu estatuto.

Órgão regulador do mercado de capitais, a CVM abriu um processo administrativo após o presidente declarar que pediu a Guedes estudo sobre a possível privatização da Petrobras.

Ninguém na área econômica viu ou ouviu algo desse projeto mesmo antes das notícias de que ele existia. 

A alta administração pública tem como conduta a seguir, pelas regras em vigor, não dar informações que levem a esse tipo de especulação. Essa movimentação de preços com ações da empresa lembra um pouco a época em que o ministro das Comunicações do governo FHC, Sérgio Motta, atropelava as regras e antecipava notícias sobre o balanço da Telebras, a mais negociada naqueles tempos. Ninguém contou, a colunista viu.

Sabe-se que a CVM, cada vez mais desfalcada, nunca teve dentes para morder. Mas agora não se dá nem ao trabalho de rosnar. Quem vai botar freio nessa festa? 

* REPÓRTER ESPECIAL DE ECONOMIA EM BRASÍLIA

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