Repórter especial de economia em Brasília

Levy quer se despedir ainda nesta sexta da presidente Dilma e deixar o governo


Com o fim do ano legislativo, ministro considera que não faz mais sentido continuar à frente do Ministério da Fazenda

Por Adriana Fernandes
Levy: 'fim de ano legislativo abre tantas alternativas' Foto: AFP

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, quer se despedir ainda nesta sexta-feira, 18, da presidente Dilma Rousseff e deixar o governo, segundo fontes. Com o fim do ano legislativo, o ministro considera que não faz mais sentido continuar à frente da Ministério da Fazenda. Até o final das votações pelo Congresso Nacional, Levy trabalhou para conseguir aprovar medidas de aumento de receitas. E, agora, que o ano no Congresso terminou para novas votações, espera se despedir da presidente e dar seu trabalho como encerrado.

Em café da manhã hoje cedo com jornalistas que cobrem o Ministério da Fazenda, o tom foi despedida, embora o ministro tenha se esquivado a todo o momento de confirmar a sua saída. Na conversa em que pediu para tirar fotografia com os jornalistas e equipe para "colocar no escritório", o ministro disparou vários recados para o governo, entre eles, o de que não se pode se conformar com o fato de o País ter perdido o grau de investimento pela segunda agência de classificação de risco, a Fitch. "Não entendo essa história de estar tudo precificado e achar tudo normal. Não é exatamente o meu estilo", alfinetou, acrescentando que voltar a primeira divisão dos países com o selo de grau de investimento é sempre possível. "Não podemos ficar parados e andar para trás", recomendou.

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Com a seu habitual jeito de falar, que muitas vezes confunde interlocutores menos acostumados, Levy foi sempre irônico e usou e abusou do jogo de palavras: "Quem vai viajar para o Natal?", disse ele. "Até quem vai viajar não pode contar", disparou, num recado indireto ao fato de que já estava fora do governo, mas não podia anunciar. Depois de um ano no comando do ministério da Fazenda, o ministro disse que não se sente traído, mas decepcionado por não ter conseguido avançar com as medidas de maior justiça tributária. Um ataque velado, principalmente ao PT, que defendeu uma maior tributação do "andar de cima", mas os projetos que tratavam de uma tributação nessa direção não foram aprovados pelo Congresso.

No encontro, Levy avaliou como pouco provável a possibilidade de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Mas avaliou que a crise política "subtrai" a liberdade da presidente para tomar as decisões. "Se a quantidade de risco que você consegue suportar está toda ocupada com o risco de Brasília, sobra pouco para o risco individual que você vai tomar." 

Levy: 'fim de ano legislativo abre tantas alternativas' Foto: AFP

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, quer se despedir ainda nesta sexta-feira, 18, da presidente Dilma Rousseff e deixar o governo, segundo fontes. Com o fim do ano legislativo, o ministro considera que não faz mais sentido continuar à frente da Ministério da Fazenda. Até o final das votações pelo Congresso Nacional, Levy trabalhou para conseguir aprovar medidas de aumento de receitas. E, agora, que o ano no Congresso terminou para novas votações, espera se despedir da presidente e dar seu trabalho como encerrado.

Em café da manhã hoje cedo com jornalistas que cobrem o Ministério da Fazenda, o tom foi despedida, embora o ministro tenha se esquivado a todo o momento de confirmar a sua saída. Na conversa em que pediu para tirar fotografia com os jornalistas e equipe para "colocar no escritório", o ministro disparou vários recados para o governo, entre eles, o de que não se pode se conformar com o fato de o País ter perdido o grau de investimento pela segunda agência de classificação de risco, a Fitch. "Não entendo essa história de estar tudo precificado e achar tudo normal. Não é exatamente o meu estilo", alfinetou, acrescentando que voltar a primeira divisão dos países com o selo de grau de investimento é sempre possível. "Não podemos ficar parados e andar para trás", recomendou.

Com a seu habitual jeito de falar, que muitas vezes confunde interlocutores menos acostumados, Levy foi sempre irônico e usou e abusou do jogo de palavras: "Quem vai viajar para o Natal?", disse ele. "Até quem vai viajar não pode contar", disparou, num recado indireto ao fato de que já estava fora do governo, mas não podia anunciar. Depois de um ano no comando do ministério da Fazenda, o ministro disse que não se sente traído, mas decepcionado por não ter conseguido avançar com as medidas de maior justiça tributária. Um ataque velado, principalmente ao PT, que defendeu uma maior tributação do "andar de cima", mas os projetos que tratavam de uma tributação nessa direção não foram aprovados pelo Congresso.

No encontro, Levy avaliou como pouco provável a possibilidade de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Mas avaliou que a crise política "subtrai" a liberdade da presidente para tomar as decisões. "Se a quantidade de risco que você consegue suportar está toda ocupada com o risco de Brasília, sobra pouco para o risco individual que você vai tomar." 

Levy: 'fim de ano legislativo abre tantas alternativas' Foto: AFP

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, quer se despedir ainda nesta sexta-feira, 18, da presidente Dilma Rousseff e deixar o governo, segundo fontes. Com o fim do ano legislativo, o ministro considera que não faz mais sentido continuar à frente da Ministério da Fazenda. Até o final das votações pelo Congresso Nacional, Levy trabalhou para conseguir aprovar medidas de aumento de receitas. E, agora, que o ano no Congresso terminou para novas votações, espera se despedir da presidente e dar seu trabalho como encerrado.

Em café da manhã hoje cedo com jornalistas que cobrem o Ministério da Fazenda, o tom foi despedida, embora o ministro tenha se esquivado a todo o momento de confirmar a sua saída. Na conversa em que pediu para tirar fotografia com os jornalistas e equipe para "colocar no escritório", o ministro disparou vários recados para o governo, entre eles, o de que não se pode se conformar com o fato de o País ter perdido o grau de investimento pela segunda agência de classificação de risco, a Fitch. "Não entendo essa história de estar tudo precificado e achar tudo normal. Não é exatamente o meu estilo", alfinetou, acrescentando que voltar a primeira divisão dos países com o selo de grau de investimento é sempre possível. "Não podemos ficar parados e andar para trás", recomendou.

Com a seu habitual jeito de falar, que muitas vezes confunde interlocutores menos acostumados, Levy foi sempre irônico e usou e abusou do jogo de palavras: "Quem vai viajar para o Natal?", disse ele. "Até quem vai viajar não pode contar", disparou, num recado indireto ao fato de que já estava fora do governo, mas não podia anunciar. Depois de um ano no comando do ministério da Fazenda, o ministro disse que não se sente traído, mas decepcionado por não ter conseguido avançar com as medidas de maior justiça tributária. Um ataque velado, principalmente ao PT, que defendeu uma maior tributação do "andar de cima", mas os projetos que tratavam de uma tributação nessa direção não foram aprovados pelo Congresso.

No encontro, Levy avaliou como pouco provável a possibilidade de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Mas avaliou que a crise política "subtrai" a liberdade da presidente para tomar as decisões. "Se a quantidade de risco que você consegue suportar está toda ocupada com o risco de Brasília, sobra pouco para o risco individual que você vai tomar." 

Levy: 'fim de ano legislativo abre tantas alternativas' Foto: AFP

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, quer se despedir ainda nesta sexta-feira, 18, da presidente Dilma Rousseff e deixar o governo, segundo fontes. Com o fim do ano legislativo, o ministro considera que não faz mais sentido continuar à frente da Ministério da Fazenda. Até o final das votações pelo Congresso Nacional, Levy trabalhou para conseguir aprovar medidas de aumento de receitas. E, agora, que o ano no Congresso terminou para novas votações, espera se despedir da presidente e dar seu trabalho como encerrado.

Em café da manhã hoje cedo com jornalistas que cobrem o Ministério da Fazenda, o tom foi despedida, embora o ministro tenha se esquivado a todo o momento de confirmar a sua saída. Na conversa em que pediu para tirar fotografia com os jornalistas e equipe para "colocar no escritório", o ministro disparou vários recados para o governo, entre eles, o de que não se pode se conformar com o fato de o País ter perdido o grau de investimento pela segunda agência de classificação de risco, a Fitch. "Não entendo essa história de estar tudo precificado e achar tudo normal. Não é exatamente o meu estilo", alfinetou, acrescentando que voltar a primeira divisão dos países com o selo de grau de investimento é sempre possível. "Não podemos ficar parados e andar para trás", recomendou.

Com a seu habitual jeito de falar, que muitas vezes confunde interlocutores menos acostumados, Levy foi sempre irônico e usou e abusou do jogo de palavras: "Quem vai viajar para o Natal?", disse ele. "Até quem vai viajar não pode contar", disparou, num recado indireto ao fato de que já estava fora do governo, mas não podia anunciar. Depois de um ano no comando do ministério da Fazenda, o ministro disse que não se sente traído, mas decepcionado por não ter conseguido avançar com as medidas de maior justiça tributária. Um ataque velado, principalmente ao PT, que defendeu uma maior tributação do "andar de cima", mas os projetos que tratavam de uma tributação nessa direção não foram aprovados pelo Congresso.

No encontro, Levy avaliou como pouco provável a possibilidade de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Mas avaliou que a crise política "subtrai" a liberdade da presidente para tomar as decisões. "Se a quantidade de risco que você consegue suportar está toda ocupada com o risco de Brasília, sobra pouco para o risco individual que você vai tomar." 

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