Repórter especial de economia em Brasília

Mérito de Guedes na Previdência foi insistir numa economia maior


O debate estava adiantado na sociedade após a tentativa frustrada da gestão Michel Temer para conseguir a sua aprovação a partir do final de 2016

Por Adriana Fernandes

html, body { height: 100%; } table { background-color: #FFFFFF;color:#000000 } body { font-family: "Segoe UI",Tahoma,Verdana; margin-top:0px; padding-top:0px; scrollbar-arrow-color: #272727; scrollbar-3dlight-color: #2a2a2a; scrollbar-highlight-color: #6d6d6d; scrollbar-face-color: #686868; scrollbar-shadow-color: #2a2a2a; scrollbar-darkshadow-color: #2a2a2a; scrollbar-track-color: #646464; } ._ct_news_video_container { width: 100%; height: 70%; } video { width:100%; height: 100% ;} #divTitle { padding-bottom: 7px; } Quem acompanhou de perto a saga até a votação nesta terça-feira do texto da reforma da Previdência sabe que o caminho que pavimentou a sua aprovação não começou com o governo de Jair Bolsonaro. O debate estava adiantado na sociedade após a tentativa frustrada da gestão Michel Temer para conseguir a sua aprovação a partir do final de 2016. O mérito do ministro da Economia, Paulo Guedes, foi o de mudar o cardápio inicial que os seus interlocutores lhe recomendaram ainda na transição e apresentar uma nova proposta, bem mais ousada do que a de Temer e com uma economia de gastos maior. Naquele momento, o conselho oferecido era o de que o melhor caminho para virar logo a página das medidas impopulares seria insistir na proposta de Temer, que já estava pronta para votação no plenário da Câmara, porém, desidratada a um nível de economia de gastos inferior a R$ 450 bilhões. Guedes elevou o sarrafo para um patamar de economia de R$ 1 trilhão quando enviou o texto ao Congresso. Insistiu publicamente por meses de que queria o seu "trilhão", mesmo correndo o risco de sair perdedor com uma reforma minguada. É muito provável que, sem o discurso do trilhão, a reforma final teria sido menor. Nos bastidores do Congresso, o que se falava desde o início era de que a reforma sairia do Congresso com uma economia entre R$ 800 bilhões e R$ 850 bilhões. Foi o que aconteceu. Ao elevar o sarrafo, o ministro evitou uma desidratação maior, principalmente no Senado, onde as negociações para a aprovação da reforma foram muito mais pesadas do que no "varejão" da Câmara envolvendo emendas e cargos. O custo e o alcance do que foi prometido aos senadores ainda não está bem dimensionado. Veremos mais à frente no pacote de medidas que será lançado pela equipe de Guedes nos próximos dias. Os erros nas negociações foram muitos, mas o maior deles foi ter vendido a ideia de que após a reforma a situação estaria melhor para o Brasil com a economia em franco crescimento. Não foi o que ocorreu. Agora, a agenda de Guedes começa para valer.*é repórter especial do jornal O Estado de S.Paulo

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