Aliados de Temer já admitem que Previdência deve ficar para o ano que vem


Inicialmente, a expectativa do governo é tentar colocar a reforma em votação a partir da segunda-feira, para finalizar o pleito no dia seguinte; Planalto deve bater o martelo sobre a estratégia até quinta-feira

Por Julia Lindner

BRASÍLIA - Aliados do presidente Michel Temer já admitem que a votação da reforma da Previdência deve ficar para o ano que vem, apesar do esforço do governo de colocar a proposta em votação na próxima terça-feira, antes do recesso parlamentar. Durante jantar promovido pelo presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), na noite desta terça-feira, 13, em Brasília, o ministro Eliseu Padilha (Casa Civil) disse que a aprovação da proposta está crescendo, mas talvez não seja suficiente para realizar a deliberação até o final deste ano.

"A onda está crescendo, a gente só não sabe se vai ser tão grande quanto a gente precisa", afirmou Padilha ao chegar ao evento. O ministro da Casa Civil estima que a pressão nos Estados dos parlamentares pela aprovação da proposta está aumentando. Pelos seus cálculos, nos últimos 20 dias o apoio entre os deputados, por causa disso, teria crescido cerca de 40%.

Ministro da Casa Civil estima que a pressão nos Estados dos parlamentares pela aprovação da proposta está aumentando Foto: ANDRE DUSEK/ESTADAO
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+Veja o Placar de intenção de votos na reforma da Previdência

"A gente está com a prancha em cima da cabeça prontos para surfar na onda, só falta a onda chegar", brincou o deputado Carlos Marun (PMDB-MS), que assumirá o cargo de ministro da Secretaria de Governo na quinta-feira. Marun disse que, se houvesse mais três semanas de atividades parlamentares neste ano, apostaria que a reforma seria aprovada, mas, com o prazo disponível, é difícil fazer previsões.

Inicialmente, a expectativa do governo é tentar colocar a reforma em votação a partir da segunda-feira, para finalizar o pleito no dia seguinte. O Planalto deve bater o martelo sobre a estratégia até quinta-feira. O governo calculará se possui uma margem de segurança para colocar a matéria em votação - para ser aprovada, são necessários pelo menos 308 votos.

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Veja quando se aposenta a equipe responsável pela reforma da Previdência

1 | 9

Eliseu Padilha

Foto: Dida Sampaio/Estadão
2 | 9

Henrique Meirelles

Foto: Gabriela Bilo/Estadão
3 | 9

Mansueto de Almeida Júnior

4 | 9

Ana Paula Vescovi

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
5 | 9

Michel Temer

Foto: André Dusek/Estadão
6 | 9

Os parlamentares e a aposentadoria

Foto: Andre Dusek|Estadão
7 | 9

Arthur Maia

Foto: Marcelo Camargo/ Ag. Câmara
8 | 9

Eduardo Guardia

9 | 9

Marcelo Caetano

Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil

+ Contra PEC da Previdência, oposição anuncia obstrução inclusive para votação do Orçamento

O líder do governo na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), declarou que o clima está melhorando, principalmente por causa da economia, e que alguns parlamentes consideram que em 2018 pode estar "ainda melhor". "Nós vamos analisar", comentou. Alguns deputados e senadores defendem que o PIB pode superar as expectativas no próximo ano, o que facilitaria o discurso do governo pela aprovação.

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Temer admite que a votação pode ficar para fevereiro de 2018.

BRASÍLIA - Aliados do presidente Michel Temer já admitem que a votação da reforma da Previdência deve ficar para o ano que vem, apesar do esforço do governo de colocar a proposta em votação na próxima terça-feira, antes do recesso parlamentar. Durante jantar promovido pelo presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), na noite desta terça-feira, 13, em Brasília, o ministro Eliseu Padilha (Casa Civil) disse que a aprovação da proposta está crescendo, mas talvez não seja suficiente para realizar a deliberação até o final deste ano.

"A onda está crescendo, a gente só não sabe se vai ser tão grande quanto a gente precisa", afirmou Padilha ao chegar ao evento. O ministro da Casa Civil estima que a pressão nos Estados dos parlamentares pela aprovação da proposta está aumentando. Pelos seus cálculos, nos últimos 20 dias o apoio entre os deputados, por causa disso, teria crescido cerca de 40%.

Ministro da Casa Civil estima que a pressão nos Estados dos parlamentares pela aprovação da proposta está aumentando Foto: ANDRE DUSEK/ESTADAO

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"A gente está com a prancha em cima da cabeça prontos para surfar na onda, só falta a onda chegar", brincou o deputado Carlos Marun (PMDB-MS), que assumirá o cargo de ministro da Secretaria de Governo na quinta-feira. Marun disse que, se houvesse mais três semanas de atividades parlamentares neste ano, apostaria que a reforma seria aprovada, mas, com o prazo disponível, é difícil fazer previsões.

Inicialmente, a expectativa do governo é tentar colocar a reforma em votação a partir da segunda-feira, para finalizar o pleito no dia seguinte. O Planalto deve bater o martelo sobre a estratégia até quinta-feira. O governo calculará se possui uma margem de segurança para colocar a matéria em votação - para ser aprovada, são necessários pelo menos 308 votos.

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Foto: Dida Sampaio/Estadão
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Michel Temer

Foto: André Dusek/Estadão
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Os parlamentares e a aposentadoria

Foto: Andre Dusek|Estadão
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Arthur Maia

Foto: Marcelo Camargo/ Ag. Câmara
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Eduardo Guardia

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Marcelo Caetano

Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil

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Temer admite que a votação pode ficar para fevereiro de 2018.

BRASÍLIA - Aliados do presidente Michel Temer já admitem que a votação da reforma da Previdência deve ficar para o ano que vem, apesar do esforço do governo de colocar a proposta em votação na próxima terça-feira, antes do recesso parlamentar. Durante jantar promovido pelo presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), na noite desta terça-feira, 13, em Brasília, o ministro Eliseu Padilha (Casa Civil) disse que a aprovação da proposta está crescendo, mas talvez não seja suficiente para realizar a deliberação até o final deste ano.

"A onda está crescendo, a gente só não sabe se vai ser tão grande quanto a gente precisa", afirmou Padilha ao chegar ao evento. O ministro da Casa Civil estima que a pressão nos Estados dos parlamentares pela aprovação da proposta está aumentando. Pelos seus cálculos, nos últimos 20 dias o apoio entre os deputados, por causa disso, teria crescido cerca de 40%.

Ministro da Casa Civil estima que a pressão nos Estados dos parlamentares pela aprovação da proposta está aumentando Foto: ANDRE DUSEK/ESTADAO

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Inicialmente, a expectativa do governo é tentar colocar a reforma em votação a partir da segunda-feira, para finalizar o pleito no dia seguinte. O Planalto deve bater o martelo sobre a estratégia até quinta-feira. O governo calculará se possui uma margem de segurança para colocar a matéria em votação - para ser aprovada, são necessários pelo menos 308 votos.

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Foto: Dida Sampaio/Estadão
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Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
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"A onda está crescendo, a gente só não sabe se vai ser tão grande quanto a gente precisa", afirmou Padilha ao chegar ao evento. O ministro da Casa Civil estima que a pressão nos Estados dos parlamentares pela aprovação da proposta está aumentando. Pelos seus cálculos, nos últimos 20 dias o apoio entre os deputados, por causa disso, teria crescido cerca de 40%.

Ministro da Casa Civil estima que a pressão nos Estados dos parlamentares pela aprovação da proposta está aumentando Foto: ANDRE DUSEK/ESTADAO

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"A gente está com a prancha em cima da cabeça prontos para surfar na onda, só falta a onda chegar", brincou o deputado Carlos Marun (PMDB-MS), que assumirá o cargo de ministro da Secretaria de Governo na quinta-feira. Marun disse que, se houvesse mais três semanas de atividades parlamentares neste ano, apostaria que a reforma seria aprovada, mas, com o prazo disponível, é difícil fazer previsões.

Inicialmente, a expectativa do governo é tentar colocar a reforma em votação a partir da segunda-feira, para finalizar o pleito no dia seguinte. O Planalto deve bater o martelo sobre a estratégia até quinta-feira. O governo calculará se possui uma margem de segurança para colocar a matéria em votação - para ser aprovada, são necessários pelo menos 308 votos.

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Marcelo Caetano

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