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Novas projeções para a votação do impeachment: 'sim' ganha força


Após os novos votos declarados entre 3a e 4a feira, resultado projetado para a votação do impeachment se mantém próximo aos 360 votos. No cenário mais otimista, oposição teria 370 votos; para o governo, melhor cenário traria 164 votos contrários ao impedimento.

Por Eduardo Zylberstajn

Nos últimos dias publicamos* os resultados de projeções estatísticas para o resultado da votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff. Para o leitor que quiser entender a metodologia e acompanhar os resultados anteriores, foram dois posts: um na segunda-feira, outro na terça.

No momento em que este post é escrito, existem 312 deputados favoráveis ao impeachment e 125 contrários segundo o Placar do Impeachment do Estadão. Reestimando o mesmo modelo de terça-feira, os resultados não mudam muito. São esperados que mais 47 deputados dos 76 que ainda não declararam o voto sejam favoráveis ao impeachment. Ou seja, espera-se que 62,5% dos parlamentares que ainda restam apoiem o processo, resultando em uma votação final de 359 votos. Com base em 10.000 simulações para o dia da votação, encontramos que o placar final seria entre 348 e 370 votos a favor (ou entre 142 e 164 votos contrários).

Desde a última estimação do modelo, quinze parlamentares que ainda não haviam declarado seus votos decidiram abri-los. Essa é uma boa oportunidade para verificar se nosso modelo oferece uma boa estimativa para a intenção dos deputados. Se o modelo tem um poder de previsão bom, então os parlamentares que tinham uma alta chance de se declararem favoráveis na previsão deveriam ter se declarado como favoráveis ao impeachment. Do mesmo modo, parlamentares que nos dias 12 e 13 abriram seu voto contrário ao impeachment, deveriam, pelo modelo, ter uma baixa probabilidade de votarem a favor do processo.

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A tabela acima mostra que, pelo menos até agora, o modelo acertou as previsões de 10 dos 14 deputados para os quais se tinha uma probabilidade estimada. Arolde de Oliveira (PSC-RJ) era secretário de trabalho no Rio de Janeiro e, portanto, estava licenciado até hoje, quando decidiu reassumir o seu cargo de deputado.

Alguns detalhes metodológicos Quatro parlamentares, todos os quais abriram seus votos, não possuíam ranking no Basômetro e por esse motivo não entraram na amostra para estimar o modelo. Eles são: Eduardo Cunha (PMDB - RJ), George Hilton (PROS - MG), João Paulo Kleinübig (PSD - SC) e Arolde de Oliveira (PSC - RJ).

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* Esse trabalho está sendo feito em conjunto por Guilherme Stein (FEE/RS), Marcelo Griebeler (UFRGS) e Eduardo Zylberstajn (Fipe e FGV/EESP)

Nos últimos dias publicamos* os resultados de projeções estatísticas para o resultado da votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff. Para o leitor que quiser entender a metodologia e acompanhar os resultados anteriores, foram dois posts: um na segunda-feira, outro na terça.

No momento em que este post é escrito, existem 312 deputados favoráveis ao impeachment e 125 contrários segundo o Placar do Impeachment do Estadão. Reestimando o mesmo modelo de terça-feira, os resultados não mudam muito. São esperados que mais 47 deputados dos 76 que ainda não declararam o voto sejam favoráveis ao impeachment. Ou seja, espera-se que 62,5% dos parlamentares que ainda restam apoiem o processo, resultando em uma votação final de 359 votos. Com base em 10.000 simulações para o dia da votação, encontramos que o placar final seria entre 348 e 370 votos a favor (ou entre 142 e 164 votos contrários).

Desde a última estimação do modelo, quinze parlamentares que ainda não haviam declarado seus votos decidiram abri-los. Essa é uma boa oportunidade para verificar se nosso modelo oferece uma boa estimativa para a intenção dos deputados. Se o modelo tem um poder de previsão bom, então os parlamentares que tinham uma alta chance de se declararem favoráveis na previsão deveriam ter se declarado como favoráveis ao impeachment. Do mesmo modo, parlamentares que nos dias 12 e 13 abriram seu voto contrário ao impeachment, deveriam, pelo modelo, ter uma baixa probabilidade de votarem a favor do processo.

A tabela acima mostra que, pelo menos até agora, o modelo acertou as previsões de 10 dos 14 deputados para os quais se tinha uma probabilidade estimada. Arolde de Oliveira (PSC-RJ) era secretário de trabalho no Rio de Janeiro e, portanto, estava licenciado até hoje, quando decidiu reassumir o seu cargo de deputado.

Alguns detalhes metodológicos Quatro parlamentares, todos os quais abriram seus votos, não possuíam ranking no Basômetro e por esse motivo não entraram na amostra para estimar o modelo. Eles são: Eduardo Cunha (PMDB - RJ), George Hilton (PROS - MG), João Paulo Kleinübig (PSD - SC) e Arolde de Oliveira (PSC - RJ).

 

* Esse trabalho está sendo feito em conjunto por Guilherme Stein (FEE/RS), Marcelo Griebeler (UFRGS) e Eduardo Zylberstajn (Fipe e FGV/EESP)

Nos últimos dias publicamos* os resultados de projeções estatísticas para o resultado da votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff. Para o leitor que quiser entender a metodologia e acompanhar os resultados anteriores, foram dois posts: um na segunda-feira, outro na terça.

No momento em que este post é escrito, existem 312 deputados favoráveis ao impeachment e 125 contrários segundo o Placar do Impeachment do Estadão. Reestimando o mesmo modelo de terça-feira, os resultados não mudam muito. São esperados que mais 47 deputados dos 76 que ainda não declararam o voto sejam favoráveis ao impeachment. Ou seja, espera-se que 62,5% dos parlamentares que ainda restam apoiem o processo, resultando em uma votação final de 359 votos. Com base em 10.000 simulações para o dia da votação, encontramos que o placar final seria entre 348 e 370 votos a favor (ou entre 142 e 164 votos contrários).

Desde a última estimação do modelo, quinze parlamentares que ainda não haviam declarado seus votos decidiram abri-los. Essa é uma boa oportunidade para verificar se nosso modelo oferece uma boa estimativa para a intenção dos deputados. Se o modelo tem um poder de previsão bom, então os parlamentares que tinham uma alta chance de se declararem favoráveis na previsão deveriam ter se declarado como favoráveis ao impeachment. Do mesmo modo, parlamentares que nos dias 12 e 13 abriram seu voto contrário ao impeachment, deveriam, pelo modelo, ter uma baixa probabilidade de votarem a favor do processo.

A tabela acima mostra que, pelo menos até agora, o modelo acertou as previsões de 10 dos 14 deputados para os quais se tinha uma probabilidade estimada. Arolde de Oliveira (PSC-RJ) era secretário de trabalho no Rio de Janeiro e, portanto, estava licenciado até hoje, quando decidiu reassumir o seu cargo de deputado.

Alguns detalhes metodológicos Quatro parlamentares, todos os quais abriram seus votos, não possuíam ranking no Basômetro e por esse motivo não entraram na amostra para estimar o modelo. Eles são: Eduardo Cunha (PMDB - RJ), George Hilton (PROS - MG), João Paulo Kleinübig (PSD - SC) e Arolde de Oliveira (PSC - RJ).

 

* Esse trabalho está sendo feito em conjunto por Guilherme Stein (FEE/RS), Marcelo Griebeler (UFRGS) e Eduardo Zylberstajn (Fipe e FGV/EESP)

Nos últimos dias publicamos* os resultados de projeções estatísticas para o resultado da votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff. Para o leitor que quiser entender a metodologia e acompanhar os resultados anteriores, foram dois posts: um na segunda-feira, outro na terça.

No momento em que este post é escrito, existem 312 deputados favoráveis ao impeachment e 125 contrários segundo o Placar do Impeachment do Estadão. Reestimando o mesmo modelo de terça-feira, os resultados não mudam muito. São esperados que mais 47 deputados dos 76 que ainda não declararam o voto sejam favoráveis ao impeachment. Ou seja, espera-se que 62,5% dos parlamentares que ainda restam apoiem o processo, resultando em uma votação final de 359 votos. Com base em 10.000 simulações para o dia da votação, encontramos que o placar final seria entre 348 e 370 votos a favor (ou entre 142 e 164 votos contrários).

Desde a última estimação do modelo, quinze parlamentares que ainda não haviam declarado seus votos decidiram abri-los. Essa é uma boa oportunidade para verificar se nosso modelo oferece uma boa estimativa para a intenção dos deputados. Se o modelo tem um poder de previsão bom, então os parlamentares que tinham uma alta chance de se declararem favoráveis na previsão deveriam ter se declarado como favoráveis ao impeachment. Do mesmo modo, parlamentares que nos dias 12 e 13 abriram seu voto contrário ao impeachment, deveriam, pelo modelo, ter uma baixa probabilidade de votarem a favor do processo.

A tabela acima mostra que, pelo menos até agora, o modelo acertou as previsões de 10 dos 14 deputados para os quais se tinha uma probabilidade estimada. Arolde de Oliveira (PSC-RJ) era secretário de trabalho no Rio de Janeiro e, portanto, estava licenciado até hoje, quando decidiu reassumir o seu cargo de deputado.

Alguns detalhes metodológicos Quatro parlamentares, todos os quais abriram seus votos, não possuíam ranking no Basômetro e por esse motivo não entraram na amostra para estimar o modelo. Eles são: Eduardo Cunha (PMDB - RJ), George Hilton (PROS - MG), João Paulo Kleinübig (PSD - SC) e Arolde de Oliveira (PSC - RJ).

 

* Esse trabalho está sendo feito em conjunto por Guilherme Stein (FEE/RS), Marcelo Griebeler (UFRGS) e Eduardo Zylberstajn (Fipe e FGV/EESP)

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