A Petrobrás iniciou neste sábado, 6, a produção de derivados de petróleo na Unidade de Destilação Atmosférica da Refinaria Abreu e Lima (Rnest), em Ipojuca, na região metropolitana de Recife. Os produtos foram enviados para armazenamento em tanques e esferas da refinaria.
Em nota, a Petrobrás informou que a primeira carga de petróleo, após o processamento na UDA, gerou gás liquefeito de petróleo (GLP), nafta, diesel e resíduo atmosférico (RAT). Além dos derivados, foi produzido também gás combustível, que será utilizado nos processos da própria refinaria.
A Petrobrás foi autorizada a iniciar a produção da refinaria nesta sexta-feira, 5, pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP) para operar a Unidade de Coqueamento Retardado, responsável pela produção do diesel - o principal foco do complexo de refino.
A autorização, publicada no Diário Oficial da União, limita a capacidade de processamento da unidade. A agência reguladora determinou que a refinaria poderá processar volume de 11.765 m³/dia, o equivalente a 67% da capacidade nominal da refinaria. A Petrobrás só poderá operar com carga máxima, quando colocar em "perfeito funcionamento" uma unidade responsável pelo controle de resíduos, a Unidade de Abatimento de Emissões (Snox).
A Refinaria de Abreu e Lima, um dos alvos da Operação Lava Jato, que investiga esquemas de corrupção na Petrobrás, será a maior da estatal em capacidade de produção de diesel, quando estiver atuando com capacidade máxima. Com custo inicial previsto de US$ 2 bilhões, a unidade custou US$ 18,8 bilhões.