Ameaça de rompimento na zona do euro faz mercados despencarem


Bolsa de Londres fechou em queda de mais de 1,83%; no restante da Europa, o tombo foi ainda maior

Por Jamil Chade

Atualizado às 13h30

GENEBRA – Os mercados operaram nesta segunda-feira com forte queda, depois que a Grécia anunciou controle de capitais e de estar ameaçada de sair da zona do euro.

Diante desse quadro, as bolsas europeias fecharam em forte baixa: Londres caiu 1,83%, Paris recuou 3,68%, Milão perdeu 5,17% e Frankfurt declinou 3,48%. Na Alemanha, as ações também foram pressionadas pelo resultado preliminar do índice de preços ao consumidor (CPI) de junho, que caiu 0,1% ante maio, contra previsão de alta de 0,1%.

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Crise da Grécia

1 | 13

Grécia: Tsipras

Foto: Alkis Konstantinidis/Reuters
2 | 13

Grécia protesto

Foto: Reuters
3 | 13

Grécia protesto

Foto: AFP
4 | 13

Grécia

Foto: Thierry CharlierAFP
5 | 13

Grécia__Varoufakis

Foto: PUNIT PARANJPE/AFP
6 | 13

Crise na Grécia

Foto: Yannis Behrakis/Reuters
7 | 13

Crise na Grécia

Foto: IAKOVOS HATZISTAVROU/AFP
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Grécia

Foto: Angelos Tzortzinis/AFP
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Crise na Grécia

Foto: LOUISA GOULIAMAKI/AFP
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Crise na Grécia

Foto: Yannis Behrakis/Reuters
11 | 13

Crise na Grécia

Foto: Marko Djurica/Reuters
12 | 13

Crise na Grécia

Foto: Aris Messinis/AFP
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Grécia

Foto: Louisa Gouliamaki/AFP

A Bolsa de Atenas não abrirá por toda a semana. Mas, em diversos mercados do Sul da Europa, a queda tem sido importante. Na Espanha, a Bolsa de Madri estava em queda de 4,57% perto do fechamento.

As ações dos bancos foram as mais expostas, com quedas de até 10%. "A Grécia parece estar causando um tornado nos mercados financeiros", alertou Michael Hewson, analista do CMC Markets. 

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O euro também perdeu terreno diante do dólar, enquanto investidores partiram para ativos mais seguros. O ouro, por exemplo, subiu. 

Pela Europa, os principais governos vão realizar reuniões de emergência durante o dia, antes do prazo final para que a Grécia pague suas dívidas, nesta terça-feira. O presidente americano, Barack Obama, chegou a telefonar para a chanceler alemã Angela Merkel para pedir que a UE não abandone a Grécia. 

No sábado, a negociação entre os gregos e a UE fracassou diante da insistência do governo de Alexis Tsipras de realizar um referendo no dia 5 de julho para consultar a população se estariam dispostos a mais um pacote de austeridade, em troca de recursos do FMI e da UE. 

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O problema é que os gregos precisam encontrar 1,6 bilhão de euros para pagar parte de sua dívida até terça-feira e, se não cederem no que se refere ao referendo, a UE já anunciou que o programa de resgate estará suspenso. Na prática, a Grécia quebraria e daria um passo significativo para sair da zona do euro.

A situação ficou ainda mais tensa quando, na manhã de ontem, o Banco Central Europeu anunciou que não pretende elevar o volume de recursos do fundo que dispõe para garantir uma assistência emergencial aos bancos da Grécia. 

O mecanismo europeu de apoio não foi eliminado. Mas seu teto não será alterado.

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Para esta segunda-feira, ele seria de 89 bilhões de euros. Ainda que o BCE admita que está disposto a mudar sua estratégia para garantir a "sustentabilidade financeira" da Grécia, a realidade é que a Europa deu um sinal à Atenas de que não iria incrementar a ajuda. A meta era clara: criar uma pressão para que o governo de Alexis Tsipras renunciasse a seu projeto.

O resultado dessa medida foi a decisão em Atenas de decretar um feriado bancário e o fechamento da bolsa de valores por sete dias. Tspiras, porém, apelou à população por “calma e paciência”, enquanto milhares de pessoas faziam filas em caixas eletrônicos pelo país. Segundo ele, os depósitos estão garantidos. "Todos os depósitos, salários e aposentadorias estão garantidos", disse.

Atualizado às 13h30

GENEBRA – Os mercados operaram nesta segunda-feira com forte queda, depois que a Grécia anunciou controle de capitais e de estar ameaçada de sair da zona do euro.

Diante desse quadro, as bolsas europeias fecharam em forte baixa: Londres caiu 1,83%, Paris recuou 3,68%, Milão perdeu 5,17% e Frankfurt declinou 3,48%. Na Alemanha, as ações também foram pressionadas pelo resultado preliminar do índice de preços ao consumidor (CPI) de junho, que caiu 0,1% ante maio, contra previsão de alta de 0,1%.

Crise da Grécia

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Grécia: Tsipras

Foto: Alkis Konstantinidis/Reuters
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Grécia protesto

Foto: Reuters
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Grécia protesto

Foto: AFP
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Grécia

Foto: Thierry CharlierAFP
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Grécia__Varoufakis

Foto: PUNIT PARANJPE/AFP
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Crise na Grécia

Foto: Yannis Behrakis/Reuters
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Crise na Grécia

Foto: IAKOVOS HATZISTAVROU/AFP
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Grécia

Foto: Angelos Tzortzinis/AFP
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Crise na Grécia

Foto: LOUISA GOULIAMAKI/AFP
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Crise na Grécia

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Crise na Grécia

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Crise na Grécia

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Grécia

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A Bolsa de Atenas não abrirá por toda a semana. Mas, em diversos mercados do Sul da Europa, a queda tem sido importante. Na Espanha, a Bolsa de Madri estava em queda de 4,57% perto do fechamento.

As ações dos bancos foram as mais expostas, com quedas de até 10%. "A Grécia parece estar causando um tornado nos mercados financeiros", alertou Michael Hewson, analista do CMC Markets. 

O euro também perdeu terreno diante do dólar, enquanto investidores partiram para ativos mais seguros. O ouro, por exemplo, subiu. 

Pela Europa, os principais governos vão realizar reuniões de emergência durante o dia, antes do prazo final para que a Grécia pague suas dívidas, nesta terça-feira. O presidente americano, Barack Obama, chegou a telefonar para a chanceler alemã Angela Merkel para pedir que a UE não abandone a Grécia. 

No sábado, a negociação entre os gregos e a UE fracassou diante da insistência do governo de Alexis Tsipras de realizar um referendo no dia 5 de julho para consultar a população se estariam dispostos a mais um pacote de austeridade, em troca de recursos do FMI e da UE. 

O problema é que os gregos precisam encontrar 1,6 bilhão de euros para pagar parte de sua dívida até terça-feira e, se não cederem no que se refere ao referendo, a UE já anunciou que o programa de resgate estará suspenso. Na prática, a Grécia quebraria e daria um passo significativo para sair da zona do euro.

A situação ficou ainda mais tensa quando, na manhã de ontem, o Banco Central Europeu anunciou que não pretende elevar o volume de recursos do fundo que dispõe para garantir uma assistência emergencial aos bancos da Grécia. 

O mecanismo europeu de apoio não foi eliminado. Mas seu teto não será alterado.

Para esta segunda-feira, ele seria de 89 bilhões de euros. Ainda que o BCE admita que está disposto a mudar sua estratégia para garantir a "sustentabilidade financeira" da Grécia, a realidade é que a Europa deu um sinal à Atenas de que não iria incrementar a ajuda. A meta era clara: criar uma pressão para que o governo de Alexis Tsipras renunciasse a seu projeto.

O resultado dessa medida foi a decisão em Atenas de decretar um feriado bancário e o fechamento da bolsa de valores por sete dias. Tspiras, porém, apelou à população por “calma e paciência”, enquanto milhares de pessoas faziam filas em caixas eletrônicos pelo país. Segundo ele, os depósitos estão garantidos. "Todos os depósitos, salários e aposentadorias estão garantidos", disse.

Atualizado às 13h30

GENEBRA – Os mercados operaram nesta segunda-feira com forte queda, depois que a Grécia anunciou controle de capitais e de estar ameaçada de sair da zona do euro.

Diante desse quadro, as bolsas europeias fecharam em forte baixa: Londres caiu 1,83%, Paris recuou 3,68%, Milão perdeu 5,17% e Frankfurt declinou 3,48%. Na Alemanha, as ações também foram pressionadas pelo resultado preliminar do índice de preços ao consumidor (CPI) de junho, que caiu 0,1% ante maio, contra previsão de alta de 0,1%.

Crise da Grécia

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Grécia: Tsipras

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Grécia

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A Bolsa de Atenas não abrirá por toda a semana. Mas, em diversos mercados do Sul da Europa, a queda tem sido importante. Na Espanha, a Bolsa de Madri estava em queda de 4,57% perto do fechamento.

As ações dos bancos foram as mais expostas, com quedas de até 10%. "A Grécia parece estar causando um tornado nos mercados financeiros", alertou Michael Hewson, analista do CMC Markets. 

O euro também perdeu terreno diante do dólar, enquanto investidores partiram para ativos mais seguros. O ouro, por exemplo, subiu. 

Pela Europa, os principais governos vão realizar reuniões de emergência durante o dia, antes do prazo final para que a Grécia pague suas dívidas, nesta terça-feira. O presidente americano, Barack Obama, chegou a telefonar para a chanceler alemã Angela Merkel para pedir que a UE não abandone a Grécia. 

No sábado, a negociação entre os gregos e a UE fracassou diante da insistência do governo de Alexis Tsipras de realizar um referendo no dia 5 de julho para consultar a população se estariam dispostos a mais um pacote de austeridade, em troca de recursos do FMI e da UE. 

O problema é que os gregos precisam encontrar 1,6 bilhão de euros para pagar parte de sua dívida até terça-feira e, se não cederem no que se refere ao referendo, a UE já anunciou que o programa de resgate estará suspenso. Na prática, a Grécia quebraria e daria um passo significativo para sair da zona do euro.

A situação ficou ainda mais tensa quando, na manhã de ontem, o Banco Central Europeu anunciou que não pretende elevar o volume de recursos do fundo que dispõe para garantir uma assistência emergencial aos bancos da Grécia. 

O mecanismo europeu de apoio não foi eliminado. Mas seu teto não será alterado.

Para esta segunda-feira, ele seria de 89 bilhões de euros. Ainda que o BCE admita que está disposto a mudar sua estratégia para garantir a "sustentabilidade financeira" da Grécia, a realidade é que a Europa deu um sinal à Atenas de que não iria incrementar a ajuda. A meta era clara: criar uma pressão para que o governo de Alexis Tsipras renunciasse a seu projeto.

O resultado dessa medida foi a decisão em Atenas de decretar um feriado bancário e o fechamento da bolsa de valores por sete dias. Tspiras, porém, apelou à população por “calma e paciência”, enquanto milhares de pessoas faziam filas em caixas eletrônicos pelo país. Segundo ele, os depósitos estão garantidos. "Todos os depósitos, salários e aposentadorias estão garantidos", disse.

Atualizado às 13h30

GENEBRA – Os mercados operaram nesta segunda-feira com forte queda, depois que a Grécia anunciou controle de capitais e de estar ameaçada de sair da zona do euro.

Diante desse quadro, as bolsas europeias fecharam em forte baixa: Londres caiu 1,83%, Paris recuou 3,68%, Milão perdeu 5,17% e Frankfurt declinou 3,48%. Na Alemanha, as ações também foram pressionadas pelo resultado preliminar do índice de preços ao consumidor (CPI) de junho, que caiu 0,1% ante maio, contra previsão de alta de 0,1%.

Crise da Grécia

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A Bolsa de Atenas não abrirá por toda a semana. Mas, em diversos mercados do Sul da Europa, a queda tem sido importante. Na Espanha, a Bolsa de Madri estava em queda de 4,57% perto do fechamento.

As ações dos bancos foram as mais expostas, com quedas de até 10%. "A Grécia parece estar causando um tornado nos mercados financeiros", alertou Michael Hewson, analista do CMC Markets. 

O euro também perdeu terreno diante do dólar, enquanto investidores partiram para ativos mais seguros. O ouro, por exemplo, subiu. 

Pela Europa, os principais governos vão realizar reuniões de emergência durante o dia, antes do prazo final para que a Grécia pague suas dívidas, nesta terça-feira. O presidente americano, Barack Obama, chegou a telefonar para a chanceler alemã Angela Merkel para pedir que a UE não abandone a Grécia. 

No sábado, a negociação entre os gregos e a UE fracassou diante da insistência do governo de Alexis Tsipras de realizar um referendo no dia 5 de julho para consultar a população se estariam dispostos a mais um pacote de austeridade, em troca de recursos do FMI e da UE. 

O problema é que os gregos precisam encontrar 1,6 bilhão de euros para pagar parte de sua dívida até terça-feira e, se não cederem no que se refere ao referendo, a UE já anunciou que o programa de resgate estará suspenso. Na prática, a Grécia quebraria e daria um passo significativo para sair da zona do euro.

A situação ficou ainda mais tensa quando, na manhã de ontem, o Banco Central Europeu anunciou que não pretende elevar o volume de recursos do fundo que dispõe para garantir uma assistência emergencial aos bancos da Grécia. 

O mecanismo europeu de apoio não foi eliminado. Mas seu teto não será alterado.

Para esta segunda-feira, ele seria de 89 bilhões de euros. Ainda que o BCE admita que está disposto a mudar sua estratégia para garantir a "sustentabilidade financeira" da Grécia, a realidade é que a Europa deu um sinal à Atenas de que não iria incrementar a ajuda. A meta era clara: criar uma pressão para que o governo de Alexis Tsipras renunciasse a seu projeto.

O resultado dessa medida foi a decisão em Atenas de decretar um feriado bancário e o fechamento da bolsa de valores por sete dias. Tspiras, porém, apelou à população por “calma e paciência”, enquanto milhares de pessoas faziam filas em caixas eletrônicos pelo país. Segundo ele, os depósitos estão garantidos. "Todos os depósitos, salários e aposentadorias estão garantidos", disse.

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