Analistas americanos esperam que corte nos juros 'não seja sinal de imprudência'


Economistas ouvidos pela BBC Brasil dizem que medida pode sinalizar 'confiança' do governo brasileiro.

Por Camila Viegas-Lee

Analistas norte-americanos ouvidos pela BBC Brasil disseram esperar que a redução em 1,5 ponto percentual da taxa básica de juros brasileira seja um sinal de confiança do Comitê de Política Monetária (Copom), e não de imprudência. Em entrevista à BBC Brasil, Peter Hakim, presidente do Inter-American Dialogue, um centro de análise política com sede em Washington, disse que a razão básica pela qual as taxas de juros brasileiras estavam sendo mantidas em 12,75% era "o medo de que uma redução forçasse a depreciação da moeda e provocasse um impacto inflacionário". Para o analista, o governo brasileiro "parece estar seguro de que a inflação está sob controle e que está forte o suficiente para usar políticas monetárias como medida anticíclica durante este período de instabilidade econômica". "Pouco tempo atrás, o governo brasileiro teria hesitado, com medo do retorno da inflação, mas agora ele está confiante de que pode gerenciar um corte das taxas de juros, o que deve facilitar empréstimos e estimular a atividade econômica. O perigo é enfraquecer o valor do real e, basicamente, criar mais dificuldades para o país", afirmou Hakim. Leia também na BBC Brasil: Banco Central reduz taxa de juros para 11,25% ao ano "Espero que isso (a redução nos juros) mostre um nível de confiança, e não de imprudência. Eu tenho visto o governo conversar com muitas pessoas da comunidade internacional sobre isso e acredito que acabou seguro de que uma queda das taxas de juros não vai provocar um deslizamento de moeda." Para Riordan Roett, diretor do programa de Estudos Latino-Americanos da Universidade Johns Hopkins, não há dúvida de que o Banco Central brasileiro está sendo "muito pragmático e flexível e tem acompanhado a crise financeira de perto, com muita atenção". "As taxas de juros estavam altas e havia uma decisão política a ser tomada entre o medo da inflação e o estímulo do crédito e do consumo. Eles foram pelo estímulo do crédito e do consumo", disse Roett. Riordan Roett afirmou ainda que a queda de 3,6% no PIB do quarto trimestre de 2008 - o pior desempenho da série histórica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), iniciada em 1996 - pode ser um indício de que a possibilidade de recessão no Brasil aumentou, mas que esse é um fenômeno comum que inclui a Europa, Ásia e Estados Unidos. "Estamos em uma crise financeira de grandes proporções, e a ideia de seis meses atrás de que era possível desatrelar os mercados emergentes dos países desenvolvidos não faz o menor sentido", disse. "O que vemos é que estamos todos atrelados uns aos outros e, por isso, todos os governos devem tomar decisões políticas para seguir o que é melhor para suas economias. O Copom acredita seriamente que um corte das taxas de juros vai estimular o crédito e o consumo e pelo menos manter níveis de crescimento razoáveis". Roett, que está em ano sabático na Espanha, se encontrou na manhã desta quarta-feira com o ex-presidente do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), Enrique Iglesias, e outros economistas em Madri. Segundo ele, durante o encontro, "todos estavam preocupados com a queda dos níveis de crescimento" da América Latina "e suas implicações sociais". Segundo o economista, o Banco Central brasileiro está acelerando a velocidade do relaxamento monetário para reduzir a contração econômica. Para Peter Hakim, do Inter-American Dialogue, a redução na taxa de juros "foi um grande passo para o Brasil". Ele afirmou esperar que o governo brasileiro mostre que "está com a situação sob controle e que (a redução) não se trata de bravata". "Todos os governos estão preocupados com a inflação e meu palpite é que este não é um passo ruim neste momento." BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Analistas norte-americanos ouvidos pela BBC Brasil disseram esperar que a redução em 1,5 ponto percentual da taxa básica de juros brasileira seja um sinal de confiança do Comitê de Política Monetária (Copom), e não de imprudência. Em entrevista à BBC Brasil, Peter Hakim, presidente do Inter-American Dialogue, um centro de análise política com sede em Washington, disse que a razão básica pela qual as taxas de juros brasileiras estavam sendo mantidas em 12,75% era "o medo de que uma redução forçasse a depreciação da moeda e provocasse um impacto inflacionário". Para o analista, o governo brasileiro "parece estar seguro de que a inflação está sob controle e que está forte o suficiente para usar políticas monetárias como medida anticíclica durante este período de instabilidade econômica". "Pouco tempo atrás, o governo brasileiro teria hesitado, com medo do retorno da inflação, mas agora ele está confiante de que pode gerenciar um corte das taxas de juros, o que deve facilitar empréstimos e estimular a atividade econômica. O perigo é enfraquecer o valor do real e, basicamente, criar mais dificuldades para o país", afirmou Hakim. Leia também na BBC Brasil: Banco Central reduz taxa de juros para 11,25% ao ano "Espero que isso (a redução nos juros) mostre um nível de confiança, e não de imprudência. Eu tenho visto o governo conversar com muitas pessoas da comunidade internacional sobre isso e acredito que acabou seguro de que uma queda das taxas de juros não vai provocar um deslizamento de moeda." Para Riordan Roett, diretor do programa de Estudos Latino-Americanos da Universidade Johns Hopkins, não há dúvida de que o Banco Central brasileiro está sendo "muito pragmático e flexível e tem acompanhado a crise financeira de perto, com muita atenção". "As taxas de juros estavam altas e havia uma decisão política a ser tomada entre o medo da inflação e o estímulo do crédito e do consumo. Eles foram pelo estímulo do crédito e do consumo", disse Roett. Riordan Roett afirmou ainda que a queda de 3,6% no PIB do quarto trimestre de 2008 - o pior desempenho da série histórica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), iniciada em 1996 - pode ser um indício de que a possibilidade de recessão no Brasil aumentou, mas que esse é um fenômeno comum que inclui a Europa, Ásia e Estados Unidos. "Estamos em uma crise financeira de grandes proporções, e a ideia de seis meses atrás de que era possível desatrelar os mercados emergentes dos países desenvolvidos não faz o menor sentido", disse. "O que vemos é que estamos todos atrelados uns aos outros e, por isso, todos os governos devem tomar decisões políticas para seguir o que é melhor para suas economias. O Copom acredita seriamente que um corte das taxas de juros vai estimular o crédito e o consumo e pelo menos manter níveis de crescimento razoáveis". Roett, que está em ano sabático na Espanha, se encontrou na manhã desta quarta-feira com o ex-presidente do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), Enrique Iglesias, e outros economistas em Madri. Segundo ele, durante o encontro, "todos estavam preocupados com a queda dos níveis de crescimento" da América Latina "e suas implicações sociais". Segundo o economista, o Banco Central brasileiro está acelerando a velocidade do relaxamento monetário para reduzir a contração econômica. Para Peter Hakim, do Inter-American Dialogue, a redução na taxa de juros "foi um grande passo para o Brasil". Ele afirmou esperar que o governo brasileiro mostre que "está com a situação sob controle e que (a redução) não se trata de bravata". "Todos os governos estão preocupados com a inflação e meu palpite é que este não é um passo ruim neste momento." BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Analistas norte-americanos ouvidos pela BBC Brasil disseram esperar que a redução em 1,5 ponto percentual da taxa básica de juros brasileira seja um sinal de confiança do Comitê de Política Monetária (Copom), e não de imprudência. Em entrevista à BBC Brasil, Peter Hakim, presidente do Inter-American Dialogue, um centro de análise política com sede em Washington, disse que a razão básica pela qual as taxas de juros brasileiras estavam sendo mantidas em 12,75% era "o medo de que uma redução forçasse a depreciação da moeda e provocasse um impacto inflacionário". Para o analista, o governo brasileiro "parece estar seguro de que a inflação está sob controle e que está forte o suficiente para usar políticas monetárias como medida anticíclica durante este período de instabilidade econômica". "Pouco tempo atrás, o governo brasileiro teria hesitado, com medo do retorno da inflação, mas agora ele está confiante de que pode gerenciar um corte das taxas de juros, o que deve facilitar empréstimos e estimular a atividade econômica. O perigo é enfraquecer o valor do real e, basicamente, criar mais dificuldades para o país", afirmou Hakim. Leia também na BBC Brasil: Banco Central reduz taxa de juros para 11,25% ao ano "Espero que isso (a redução nos juros) mostre um nível de confiança, e não de imprudência. Eu tenho visto o governo conversar com muitas pessoas da comunidade internacional sobre isso e acredito que acabou seguro de que uma queda das taxas de juros não vai provocar um deslizamento de moeda." Para Riordan Roett, diretor do programa de Estudos Latino-Americanos da Universidade Johns Hopkins, não há dúvida de que o Banco Central brasileiro está sendo "muito pragmático e flexível e tem acompanhado a crise financeira de perto, com muita atenção". "As taxas de juros estavam altas e havia uma decisão política a ser tomada entre o medo da inflação e o estímulo do crédito e do consumo. Eles foram pelo estímulo do crédito e do consumo", disse Roett. Riordan Roett afirmou ainda que a queda de 3,6% no PIB do quarto trimestre de 2008 - o pior desempenho da série histórica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), iniciada em 1996 - pode ser um indício de que a possibilidade de recessão no Brasil aumentou, mas que esse é um fenômeno comum que inclui a Europa, Ásia e Estados Unidos. "Estamos em uma crise financeira de grandes proporções, e a ideia de seis meses atrás de que era possível desatrelar os mercados emergentes dos países desenvolvidos não faz o menor sentido", disse. "O que vemos é que estamos todos atrelados uns aos outros e, por isso, todos os governos devem tomar decisões políticas para seguir o que é melhor para suas economias. O Copom acredita seriamente que um corte das taxas de juros vai estimular o crédito e o consumo e pelo menos manter níveis de crescimento razoáveis". Roett, que está em ano sabático na Espanha, se encontrou na manhã desta quarta-feira com o ex-presidente do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), Enrique Iglesias, e outros economistas em Madri. Segundo ele, durante o encontro, "todos estavam preocupados com a queda dos níveis de crescimento" da América Latina "e suas implicações sociais". Segundo o economista, o Banco Central brasileiro está acelerando a velocidade do relaxamento monetário para reduzir a contração econômica. Para Peter Hakim, do Inter-American Dialogue, a redução na taxa de juros "foi um grande passo para o Brasil". Ele afirmou esperar que o governo brasileiro mostre que "está com a situação sob controle e que (a redução) não se trata de bravata". "Todos os governos estão preocupados com a inflação e meu palpite é que este não é um passo ruim neste momento." BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Analistas norte-americanos ouvidos pela BBC Brasil disseram esperar que a redução em 1,5 ponto percentual da taxa básica de juros brasileira seja um sinal de confiança do Comitê de Política Monetária (Copom), e não de imprudência. Em entrevista à BBC Brasil, Peter Hakim, presidente do Inter-American Dialogue, um centro de análise política com sede em Washington, disse que a razão básica pela qual as taxas de juros brasileiras estavam sendo mantidas em 12,75% era "o medo de que uma redução forçasse a depreciação da moeda e provocasse um impacto inflacionário". Para o analista, o governo brasileiro "parece estar seguro de que a inflação está sob controle e que está forte o suficiente para usar políticas monetárias como medida anticíclica durante este período de instabilidade econômica". "Pouco tempo atrás, o governo brasileiro teria hesitado, com medo do retorno da inflação, mas agora ele está confiante de que pode gerenciar um corte das taxas de juros, o que deve facilitar empréstimos e estimular a atividade econômica. O perigo é enfraquecer o valor do real e, basicamente, criar mais dificuldades para o país", afirmou Hakim. Leia também na BBC Brasil: Banco Central reduz taxa de juros para 11,25% ao ano "Espero que isso (a redução nos juros) mostre um nível de confiança, e não de imprudência. Eu tenho visto o governo conversar com muitas pessoas da comunidade internacional sobre isso e acredito que acabou seguro de que uma queda das taxas de juros não vai provocar um deslizamento de moeda." Para Riordan Roett, diretor do programa de Estudos Latino-Americanos da Universidade Johns Hopkins, não há dúvida de que o Banco Central brasileiro está sendo "muito pragmático e flexível e tem acompanhado a crise financeira de perto, com muita atenção". "As taxas de juros estavam altas e havia uma decisão política a ser tomada entre o medo da inflação e o estímulo do crédito e do consumo. Eles foram pelo estímulo do crédito e do consumo", disse Roett. Riordan Roett afirmou ainda que a queda de 3,6% no PIB do quarto trimestre de 2008 - o pior desempenho da série histórica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), iniciada em 1996 - pode ser um indício de que a possibilidade de recessão no Brasil aumentou, mas que esse é um fenômeno comum que inclui a Europa, Ásia e Estados Unidos. "Estamos em uma crise financeira de grandes proporções, e a ideia de seis meses atrás de que era possível desatrelar os mercados emergentes dos países desenvolvidos não faz o menor sentido", disse. "O que vemos é que estamos todos atrelados uns aos outros e, por isso, todos os governos devem tomar decisões políticas para seguir o que é melhor para suas economias. O Copom acredita seriamente que um corte das taxas de juros vai estimular o crédito e o consumo e pelo menos manter níveis de crescimento razoáveis". Roett, que está em ano sabático na Espanha, se encontrou na manhã desta quarta-feira com o ex-presidente do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), Enrique Iglesias, e outros economistas em Madri. Segundo ele, durante o encontro, "todos estavam preocupados com a queda dos níveis de crescimento" da América Latina "e suas implicações sociais". Segundo o economista, o Banco Central brasileiro está acelerando a velocidade do relaxamento monetário para reduzir a contração econômica. Para Peter Hakim, do Inter-American Dialogue, a redução na taxa de juros "foi um grande passo para o Brasil". Ele afirmou esperar que o governo brasileiro mostre que "está com a situação sob controle e que (a redução) não se trata de bravata". "Todos os governos estão preocupados com a inflação e meu palpite é que este não é um passo ruim neste momento." BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

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