Antes de renunciar ao BB, Novaes demonstrou cansaço com ambiente político de Brasília


O agora ex-presidente do banco disse que é muito difícil defender o liberalismo na capital do País; aos 75 anos, ele sentia saudade da família e dos netos, que moram no Rio

Por Anne Warth

BRASÍLIA - Uma semana antes de renunciar à presidência do Banco do Brasil (BB), Rubem Novaes demonstrou cansaço com o ambiente político de Brasília. Liberal, ele defendia a privatização do banco e disse que uma empresa pública de capital aberto, especialmente uma instituição financeira, era uma "anomalia" e que não fazia sentido "um gestor ter dois chapéus". Aos 75 anos, dizia sentir falta da família e dos netos, que vivem no Rio de Janeiro.

Novaes criticou o fato do banco ser uma empresa pública de capital aberto. Foto: José Cruz/Agência Brasil

"Você não pode chamar capital privado e ficar, às vezes, subordinado a decisões e prioridades de governo. Felizmente esse não tem sido meu caso. Meu mandato é para maximização do valor do banco. Isso impede o conflito com o mercado, mas não necessariamente isso será sempre assim", disse, em live organizada pela Federação Brasileira dos Bancos (Febraban).

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Novaes disse ainda que muitas vezes, o grupo de liberais do governo Bolsonaro se sentia "um vírus do bem tentando enfrentar um organismo do mal". "A equipe de Paulo Guedes tem tenacidade e um grau de convicção enorme, mas é muito difícil para um grupo de liberais trabalhar aqui no ambiente de Brasília", afirmou.

"Criou-se aqui no 'Olimpo' uma cultura política de privilégios, compadrios, muitas vezes de corrupção, de criar dificuldades para vender facilidades, e realmente qualquer grupo de liberais que tem que penetrar nesse mundo vai sofrer uma certa rejeição, como se fosse um vírus tentando entrar num organismo hostil."

BRASÍLIA - Uma semana antes de renunciar à presidência do Banco do Brasil (BB), Rubem Novaes demonstrou cansaço com o ambiente político de Brasília. Liberal, ele defendia a privatização do banco e disse que uma empresa pública de capital aberto, especialmente uma instituição financeira, era uma "anomalia" e que não fazia sentido "um gestor ter dois chapéus". Aos 75 anos, dizia sentir falta da família e dos netos, que vivem no Rio de Janeiro.

Novaes criticou o fato do banco ser uma empresa pública de capital aberto. Foto: José Cruz/Agência Brasil

"Você não pode chamar capital privado e ficar, às vezes, subordinado a decisões e prioridades de governo. Felizmente esse não tem sido meu caso. Meu mandato é para maximização do valor do banco. Isso impede o conflito com o mercado, mas não necessariamente isso será sempre assim", disse, em live organizada pela Federação Brasileira dos Bancos (Febraban).

Novaes disse ainda que muitas vezes, o grupo de liberais do governo Bolsonaro se sentia "um vírus do bem tentando enfrentar um organismo do mal". "A equipe de Paulo Guedes tem tenacidade e um grau de convicção enorme, mas é muito difícil para um grupo de liberais trabalhar aqui no ambiente de Brasília", afirmou.

"Criou-se aqui no 'Olimpo' uma cultura política de privilégios, compadrios, muitas vezes de corrupção, de criar dificuldades para vender facilidades, e realmente qualquer grupo de liberais que tem que penetrar nesse mundo vai sofrer uma certa rejeição, como se fosse um vírus tentando entrar num organismo hostil."

BRASÍLIA - Uma semana antes de renunciar à presidência do Banco do Brasil (BB), Rubem Novaes demonstrou cansaço com o ambiente político de Brasília. Liberal, ele defendia a privatização do banco e disse que uma empresa pública de capital aberto, especialmente uma instituição financeira, era uma "anomalia" e que não fazia sentido "um gestor ter dois chapéus". Aos 75 anos, dizia sentir falta da família e dos netos, que vivem no Rio de Janeiro.

Novaes criticou o fato do banco ser uma empresa pública de capital aberto. Foto: José Cruz/Agência Brasil

"Você não pode chamar capital privado e ficar, às vezes, subordinado a decisões e prioridades de governo. Felizmente esse não tem sido meu caso. Meu mandato é para maximização do valor do banco. Isso impede o conflito com o mercado, mas não necessariamente isso será sempre assim", disse, em live organizada pela Federação Brasileira dos Bancos (Febraban).

Novaes disse ainda que muitas vezes, o grupo de liberais do governo Bolsonaro se sentia "um vírus do bem tentando enfrentar um organismo do mal". "A equipe de Paulo Guedes tem tenacidade e um grau de convicção enorme, mas é muito difícil para um grupo de liberais trabalhar aqui no ambiente de Brasília", afirmou.

"Criou-se aqui no 'Olimpo' uma cultura política de privilégios, compadrios, muitas vezes de corrupção, de criar dificuldades para vender facilidades, e realmente qualquer grupo de liberais que tem que penetrar nesse mundo vai sofrer uma certa rejeição, como se fosse um vírus tentando entrar num organismo hostil."

BRASÍLIA - Uma semana antes de renunciar à presidência do Banco do Brasil (BB), Rubem Novaes demonstrou cansaço com o ambiente político de Brasília. Liberal, ele defendia a privatização do banco e disse que uma empresa pública de capital aberto, especialmente uma instituição financeira, era uma "anomalia" e que não fazia sentido "um gestor ter dois chapéus". Aos 75 anos, dizia sentir falta da família e dos netos, que vivem no Rio de Janeiro.

Novaes criticou o fato do banco ser uma empresa pública de capital aberto. Foto: José Cruz/Agência Brasil

"Você não pode chamar capital privado e ficar, às vezes, subordinado a decisões e prioridades de governo. Felizmente esse não tem sido meu caso. Meu mandato é para maximização do valor do banco. Isso impede o conflito com o mercado, mas não necessariamente isso será sempre assim", disse, em live organizada pela Federação Brasileira dos Bancos (Febraban).

Novaes disse ainda que muitas vezes, o grupo de liberais do governo Bolsonaro se sentia "um vírus do bem tentando enfrentar um organismo do mal". "A equipe de Paulo Guedes tem tenacidade e um grau de convicção enorme, mas é muito difícil para um grupo de liberais trabalhar aqui no ambiente de Brasília", afirmou.

"Criou-se aqui no 'Olimpo' uma cultura política de privilégios, compadrios, muitas vezes de corrupção, de criar dificuldades para vender facilidades, e realmente qualquer grupo de liberais que tem que penetrar nesse mundo vai sofrer uma certa rejeição, como se fosse um vírus tentando entrar num organismo hostil."

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