Crônicas, seguros e um pouco de tudo

Opinião|Associações e lembranças


Há pequenas coisas na vida que nos remetem instantaneamente, magicamente, a memórias especiais... como uma mordida numa pera me fez lembrar de tia Vera.

Por Antonio

Outro dia, ao dar a primeira mordida numa pera, me veio nítida a imagem de tia Vera Mendonça. Não tia Vera numa fotografia, mas tia Vera montada no Valete, seu cavalo rosilho, durante um dos muitos passeios dos que costumávamos fazer todas as manhãs.

A cena veio clara, como se eu tivesse de novo dez anos de idade e estivesse montado no Nativo, o cavalo que meu pai me dera pouco antes, arreado com a sela mexicana que meu avô Orlando me deu para montar no Nativo.

Estávamos parados perto da casa do Santinho e na beira da estrada tinha algumas pereiras carregadas. O Nego e eu nos aproximamos delas e colhemos algumas peras, que repartimos com os demais, entre eles, tia Vera, que comandava o bando.

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Não sei porquê, nunca me esqueci desta cena. Ela não é recorrente, mas de vez em quando me volta à cabeça absolutamente nítida, como se estivéssemos passeando a cavalo, no rumo do "Estradão" que ligava Louveira a Vinhedo e que, de verdade, era a estrada velha de Campinas.

Quando me perguntam se eu sinto saudades, eu respondo que sim e que não. Minha saudade não é vontade de voltar no tempo ou viver uma situação outra vez. Não, minha saudade é lembrar as minhas lembranças boas.

Recordar momentos que me marcaram e pelos quais eu tenho um carinho imenso, quando eles chegam, trazidos por uma mordida numa pera ou o cheiro de pão quente ou outro gatilho que dispara a lembrança de uma passagem tão sem importância quanto comer uma pera na beira da estrada, durante um passeio a cavalo. Um gatilho que dispara a saudade de tia Vera e então me lembrar dela - uma mulher doce, que gostava de nós.

Outro dia, ao dar a primeira mordida numa pera, me veio nítida a imagem de tia Vera Mendonça. Não tia Vera numa fotografia, mas tia Vera montada no Valete, seu cavalo rosilho, durante um dos muitos passeios dos que costumávamos fazer todas as manhãs.

A cena veio clara, como se eu tivesse de novo dez anos de idade e estivesse montado no Nativo, o cavalo que meu pai me dera pouco antes, arreado com a sela mexicana que meu avô Orlando me deu para montar no Nativo.

Estávamos parados perto da casa do Santinho e na beira da estrada tinha algumas pereiras carregadas. O Nego e eu nos aproximamos delas e colhemos algumas peras, que repartimos com os demais, entre eles, tia Vera, que comandava o bando.

Não sei porquê, nunca me esqueci desta cena. Ela não é recorrente, mas de vez em quando me volta à cabeça absolutamente nítida, como se estivéssemos passeando a cavalo, no rumo do "Estradão" que ligava Louveira a Vinhedo e que, de verdade, era a estrada velha de Campinas.

Quando me perguntam se eu sinto saudades, eu respondo que sim e que não. Minha saudade não é vontade de voltar no tempo ou viver uma situação outra vez. Não, minha saudade é lembrar as minhas lembranças boas.

Recordar momentos que me marcaram e pelos quais eu tenho um carinho imenso, quando eles chegam, trazidos por uma mordida numa pera ou o cheiro de pão quente ou outro gatilho que dispara a lembrança de uma passagem tão sem importância quanto comer uma pera na beira da estrada, durante um passeio a cavalo. Um gatilho que dispara a saudade de tia Vera e então me lembrar dela - uma mulher doce, que gostava de nós.

Outro dia, ao dar a primeira mordida numa pera, me veio nítida a imagem de tia Vera Mendonça. Não tia Vera numa fotografia, mas tia Vera montada no Valete, seu cavalo rosilho, durante um dos muitos passeios dos que costumávamos fazer todas as manhãs.

A cena veio clara, como se eu tivesse de novo dez anos de idade e estivesse montado no Nativo, o cavalo que meu pai me dera pouco antes, arreado com a sela mexicana que meu avô Orlando me deu para montar no Nativo.

Estávamos parados perto da casa do Santinho e na beira da estrada tinha algumas pereiras carregadas. O Nego e eu nos aproximamos delas e colhemos algumas peras, que repartimos com os demais, entre eles, tia Vera, que comandava o bando.

Não sei porquê, nunca me esqueci desta cena. Ela não é recorrente, mas de vez em quando me volta à cabeça absolutamente nítida, como se estivéssemos passeando a cavalo, no rumo do "Estradão" que ligava Louveira a Vinhedo e que, de verdade, era a estrada velha de Campinas.

Quando me perguntam se eu sinto saudades, eu respondo que sim e que não. Minha saudade não é vontade de voltar no tempo ou viver uma situação outra vez. Não, minha saudade é lembrar as minhas lembranças boas.

Recordar momentos que me marcaram e pelos quais eu tenho um carinho imenso, quando eles chegam, trazidos por uma mordida numa pera ou o cheiro de pão quente ou outro gatilho que dispara a lembrança de uma passagem tão sem importância quanto comer uma pera na beira da estrada, durante um passeio a cavalo. Um gatilho que dispara a saudade de tia Vera e então me lembrar dela - uma mulher doce, que gostava de nós.

Outro dia, ao dar a primeira mordida numa pera, me veio nítida a imagem de tia Vera Mendonça. Não tia Vera numa fotografia, mas tia Vera montada no Valete, seu cavalo rosilho, durante um dos muitos passeios dos que costumávamos fazer todas as manhãs.

A cena veio clara, como se eu tivesse de novo dez anos de idade e estivesse montado no Nativo, o cavalo que meu pai me dera pouco antes, arreado com a sela mexicana que meu avô Orlando me deu para montar no Nativo.

Estávamos parados perto da casa do Santinho e na beira da estrada tinha algumas pereiras carregadas. O Nego e eu nos aproximamos delas e colhemos algumas peras, que repartimos com os demais, entre eles, tia Vera, que comandava o bando.

Não sei porquê, nunca me esqueci desta cena. Ela não é recorrente, mas de vez em quando me volta à cabeça absolutamente nítida, como se estivéssemos passeando a cavalo, no rumo do "Estradão" que ligava Louveira a Vinhedo e que, de verdade, era a estrada velha de Campinas.

Quando me perguntam se eu sinto saudades, eu respondo que sim e que não. Minha saudade não é vontade de voltar no tempo ou viver uma situação outra vez. Não, minha saudade é lembrar as minhas lembranças boas.

Recordar momentos que me marcaram e pelos quais eu tenho um carinho imenso, quando eles chegam, trazidos por uma mordida numa pera ou o cheiro de pão quente ou outro gatilho que dispara a lembrança de uma passagem tão sem importância quanto comer uma pera na beira da estrada, durante um passeio a cavalo. Um gatilho que dispara a saudade de tia Vera e então me lembrar dela - uma mulher doce, que gostava de nós.

Opinião por Antonio

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