Apenas 13% do valor liberado para o microcrédito foi utilizado


Por Agencia Estado

O governo avalia a possibilidade de determinar que o total de recursos que os bancos deixaram de emprestar até agosto para a população de baixa renda, previsto no programa de microcrédito, seja acrescido ao total que as instituições financeiras terão para emprestar a partir de setembro. A medida funcionaria como uma saída para a dificuldade dos bancos de emprestar recursos para população de baixa renda, explicou o coordenador do grupo de trabalho criado no governo para acompanhar o programa de microcrédito, Gilson Alceu Bittencourt. Faltando apenas três meses para os bancos prestarem conta da aplicação do dinheiro com o Banco Central, apenas 13% do montante estimado inicialmente pela equipe econômica foi efetivamente liberado. De acordo com o programa iniciado em agosto do ano passado, os bancos teriam que direcionar 2% dos recursos à vista captados junto aos seus clientes para operações de microcrédito, com taxa de juros máxima de 2% ao mês. Isso, nos cálculos do governo significaria aplicação média mensal de R$ 1,2 bilhão. No entanto, o volume aplicado por todo sistema financeira é de cerca de R$ 150 milhões. Pela regra em vigor, a parcela que não for destinada ao crédito terá que ser recolhida ao BC sem remuneração. "Do jeito que a demanda está fraca, é melhor recolher sem remuneração do que ter prejuízo com uma operação", afirma Luiz Francisco Monteiro, diretor de rede e distribuição da Nossa Caixa. "Infelizmente os prudentes não estão tomando crédito e os imprudentes, se tomarem podem não vir a pagá-lo em dia", completa o diretor financeiro do banco, Rubens Sardenberg. Segundo ele, o total aplicado pela Nossa Caixa não chega à metade do que o banco precisaria para cumprir a exigência do governo. "Essa expansão depende das condições de renda e emprego. Por enquanto, as pessoas ainda estão retraídas e a demanda, fraca", afirmou, ressaltando que, do ponto de vista de recuperação do mercado de crédito e de crescimento da economia, o programa "não tem impacto". Estratégias específicas O coordenador do grupo de trabalho criado no governo para acompanhar o programa de microcrédito, Gilson Alceu Bittencourt, avalia que os bancos que estão com estratégias de penetração nessa faixa de renda já começam a mostrar resultados. O Bradesco, por exemplo, tinha em maio um saldo devedor de R$ 123 milhões dessas operações. Isso, destacou Bittencourt, corresponde a mais do que o BNDES conseguiu emprestar, entre 1998 e 2002, nas operações de microcrédito dentro da política adotada no governo passado. Segundo Bittencourt, o governo sabia que o crescimento desse mercado seria gradual. Para ele, se tivesse fixado um porcentual menor do que os 2% sobre os depósitos à vista, não haveria estímulo para os bancos criarem estruturas e políticas específicas para as faixas de renda mais baixas. Apesar de não ter atingido o total previsto inicialmente, o técnico da Fazenda garante que os resultados são bastante satisfatórios. Medidas Nessa segunda fase, o governo está trabalhando justamente para tentar resolver os entraves que têm dificultado o acesso ao crédito à população de renda mais baixa. Entre as medidas que estão em estudo e deverão ser anunciadas até o final deste mês está justamente a possibilidade de transferir a parcela que não foi aplicada nesse primeiro momento para o período seguinte. Outra medida que deverá ser adotada pelo governo é deixar a critério dos bancos a decisão de conceder ou não empréstimos à clientela que se encaixa no perfil determinado pelo governo, mas que tem restrições cadastrais. Por exemplo, o nome incluído no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC).

O governo avalia a possibilidade de determinar que o total de recursos que os bancos deixaram de emprestar até agosto para a população de baixa renda, previsto no programa de microcrédito, seja acrescido ao total que as instituições financeiras terão para emprestar a partir de setembro. A medida funcionaria como uma saída para a dificuldade dos bancos de emprestar recursos para população de baixa renda, explicou o coordenador do grupo de trabalho criado no governo para acompanhar o programa de microcrédito, Gilson Alceu Bittencourt. Faltando apenas três meses para os bancos prestarem conta da aplicação do dinheiro com o Banco Central, apenas 13% do montante estimado inicialmente pela equipe econômica foi efetivamente liberado. De acordo com o programa iniciado em agosto do ano passado, os bancos teriam que direcionar 2% dos recursos à vista captados junto aos seus clientes para operações de microcrédito, com taxa de juros máxima de 2% ao mês. Isso, nos cálculos do governo significaria aplicação média mensal de R$ 1,2 bilhão. No entanto, o volume aplicado por todo sistema financeira é de cerca de R$ 150 milhões. Pela regra em vigor, a parcela que não for destinada ao crédito terá que ser recolhida ao BC sem remuneração. "Do jeito que a demanda está fraca, é melhor recolher sem remuneração do que ter prejuízo com uma operação", afirma Luiz Francisco Monteiro, diretor de rede e distribuição da Nossa Caixa. "Infelizmente os prudentes não estão tomando crédito e os imprudentes, se tomarem podem não vir a pagá-lo em dia", completa o diretor financeiro do banco, Rubens Sardenberg. Segundo ele, o total aplicado pela Nossa Caixa não chega à metade do que o banco precisaria para cumprir a exigência do governo. "Essa expansão depende das condições de renda e emprego. Por enquanto, as pessoas ainda estão retraídas e a demanda, fraca", afirmou, ressaltando que, do ponto de vista de recuperação do mercado de crédito e de crescimento da economia, o programa "não tem impacto". Estratégias específicas O coordenador do grupo de trabalho criado no governo para acompanhar o programa de microcrédito, Gilson Alceu Bittencourt, avalia que os bancos que estão com estratégias de penetração nessa faixa de renda já começam a mostrar resultados. O Bradesco, por exemplo, tinha em maio um saldo devedor de R$ 123 milhões dessas operações. Isso, destacou Bittencourt, corresponde a mais do que o BNDES conseguiu emprestar, entre 1998 e 2002, nas operações de microcrédito dentro da política adotada no governo passado. Segundo Bittencourt, o governo sabia que o crescimento desse mercado seria gradual. Para ele, se tivesse fixado um porcentual menor do que os 2% sobre os depósitos à vista, não haveria estímulo para os bancos criarem estruturas e políticas específicas para as faixas de renda mais baixas. Apesar de não ter atingido o total previsto inicialmente, o técnico da Fazenda garante que os resultados são bastante satisfatórios. Medidas Nessa segunda fase, o governo está trabalhando justamente para tentar resolver os entraves que têm dificultado o acesso ao crédito à população de renda mais baixa. Entre as medidas que estão em estudo e deverão ser anunciadas até o final deste mês está justamente a possibilidade de transferir a parcela que não foi aplicada nesse primeiro momento para o período seguinte. Outra medida que deverá ser adotada pelo governo é deixar a critério dos bancos a decisão de conceder ou não empréstimos à clientela que se encaixa no perfil determinado pelo governo, mas que tem restrições cadastrais. Por exemplo, o nome incluído no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC).

O governo avalia a possibilidade de determinar que o total de recursos que os bancos deixaram de emprestar até agosto para a população de baixa renda, previsto no programa de microcrédito, seja acrescido ao total que as instituições financeiras terão para emprestar a partir de setembro. A medida funcionaria como uma saída para a dificuldade dos bancos de emprestar recursos para população de baixa renda, explicou o coordenador do grupo de trabalho criado no governo para acompanhar o programa de microcrédito, Gilson Alceu Bittencourt. Faltando apenas três meses para os bancos prestarem conta da aplicação do dinheiro com o Banco Central, apenas 13% do montante estimado inicialmente pela equipe econômica foi efetivamente liberado. De acordo com o programa iniciado em agosto do ano passado, os bancos teriam que direcionar 2% dos recursos à vista captados junto aos seus clientes para operações de microcrédito, com taxa de juros máxima de 2% ao mês. Isso, nos cálculos do governo significaria aplicação média mensal de R$ 1,2 bilhão. No entanto, o volume aplicado por todo sistema financeira é de cerca de R$ 150 milhões. Pela regra em vigor, a parcela que não for destinada ao crédito terá que ser recolhida ao BC sem remuneração. "Do jeito que a demanda está fraca, é melhor recolher sem remuneração do que ter prejuízo com uma operação", afirma Luiz Francisco Monteiro, diretor de rede e distribuição da Nossa Caixa. "Infelizmente os prudentes não estão tomando crédito e os imprudentes, se tomarem podem não vir a pagá-lo em dia", completa o diretor financeiro do banco, Rubens Sardenberg. Segundo ele, o total aplicado pela Nossa Caixa não chega à metade do que o banco precisaria para cumprir a exigência do governo. "Essa expansão depende das condições de renda e emprego. Por enquanto, as pessoas ainda estão retraídas e a demanda, fraca", afirmou, ressaltando que, do ponto de vista de recuperação do mercado de crédito e de crescimento da economia, o programa "não tem impacto". Estratégias específicas O coordenador do grupo de trabalho criado no governo para acompanhar o programa de microcrédito, Gilson Alceu Bittencourt, avalia que os bancos que estão com estratégias de penetração nessa faixa de renda já começam a mostrar resultados. O Bradesco, por exemplo, tinha em maio um saldo devedor de R$ 123 milhões dessas operações. Isso, destacou Bittencourt, corresponde a mais do que o BNDES conseguiu emprestar, entre 1998 e 2002, nas operações de microcrédito dentro da política adotada no governo passado. Segundo Bittencourt, o governo sabia que o crescimento desse mercado seria gradual. Para ele, se tivesse fixado um porcentual menor do que os 2% sobre os depósitos à vista, não haveria estímulo para os bancos criarem estruturas e políticas específicas para as faixas de renda mais baixas. Apesar de não ter atingido o total previsto inicialmente, o técnico da Fazenda garante que os resultados são bastante satisfatórios. Medidas Nessa segunda fase, o governo está trabalhando justamente para tentar resolver os entraves que têm dificultado o acesso ao crédito à população de renda mais baixa. Entre as medidas que estão em estudo e deverão ser anunciadas até o final deste mês está justamente a possibilidade de transferir a parcela que não foi aplicada nesse primeiro momento para o período seguinte. Outra medida que deverá ser adotada pelo governo é deixar a critério dos bancos a decisão de conceder ou não empréstimos à clientela que se encaixa no perfil determinado pelo governo, mas que tem restrições cadastrais. Por exemplo, o nome incluído no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC).

O governo avalia a possibilidade de determinar que o total de recursos que os bancos deixaram de emprestar até agosto para a população de baixa renda, previsto no programa de microcrédito, seja acrescido ao total que as instituições financeiras terão para emprestar a partir de setembro. A medida funcionaria como uma saída para a dificuldade dos bancos de emprestar recursos para população de baixa renda, explicou o coordenador do grupo de trabalho criado no governo para acompanhar o programa de microcrédito, Gilson Alceu Bittencourt. Faltando apenas três meses para os bancos prestarem conta da aplicação do dinheiro com o Banco Central, apenas 13% do montante estimado inicialmente pela equipe econômica foi efetivamente liberado. De acordo com o programa iniciado em agosto do ano passado, os bancos teriam que direcionar 2% dos recursos à vista captados junto aos seus clientes para operações de microcrédito, com taxa de juros máxima de 2% ao mês. Isso, nos cálculos do governo significaria aplicação média mensal de R$ 1,2 bilhão. No entanto, o volume aplicado por todo sistema financeira é de cerca de R$ 150 milhões. Pela regra em vigor, a parcela que não for destinada ao crédito terá que ser recolhida ao BC sem remuneração. "Do jeito que a demanda está fraca, é melhor recolher sem remuneração do que ter prejuízo com uma operação", afirma Luiz Francisco Monteiro, diretor de rede e distribuição da Nossa Caixa. "Infelizmente os prudentes não estão tomando crédito e os imprudentes, se tomarem podem não vir a pagá-lo em dia", completa o diretor financeiro do banco, Rubens Sardenberg. Segundo ele, o total aplicado pela Nossa Caixa não chega à metade do que o banco precisaria para cumprir a exigência do governo. "Essa expansão depende das condições de renda e emprego. Por enquanto, as pessoas ainda estão retraídas e a demanda, fraca", afirmou, ressaltando que, do ponto de vista de recuperação do mercado de crédito e de crescimento da economia, o programa "não tem impacto". Estratégias específicas O coordenador do grupo de trabalho criado no governo para acompanhar o programa de microcrédito, Gilson Alceu Bittencourt, avalia que os bancos que estão com estratégias de penetração nessa faixa de renda já começam a mostrar resultados. O Bradesco, por exemplo, tinha em maio um saldo devedor de R$ 123 milhões dessas operações. Isso, destacou Bittencourt, corresponde a mais do que o BNDES conseguiu emprestar, entre 1998 e 2002, nas operações de microcrédito dentro da política adotada no governo passado. Segundo Bittencourt, o governo sabia que o crescimento desse mercado seria gradual. Para ele, se tivesse fixado um porcentual menor do que os 2% sobre os depósitos à vista, não haveria estímulo para os bancos criarem estruturas e políticas específicas para as faixas de renda mais baixas. Apesar de não ter atingido o total previsto inicialmente, o técnico da Fazenda garante que os resultados são bastante satisfatórios. Medidas Nessa segunda fase, o governo está trabalhando justamente para tentar resolver os entraves que têm dificultado o acesso ao crédito à população de renda mais baixa. Entre as medidas que estão em estudo e deverão ser anunciadas até o final deste mês está justamente a possibilidade de transferir a parcela que não foi aplicada nesse primeiro momento para o período seguinte. Outra medida que deverá ser adotada pelo governo é deixar a critério dos bancos a decisão de conceder ou não empréstimos à clientela que se encaixa no perfil determinado pelo governo, mas que tem restrições cadastrais. Por exemplo, o nome incluído no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC).

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