Após 30 anos, Edemir deixa o setor financeiro


De saída da B3, fusão de Cetip e BM&FBovespa, executivo cria empresa com foco no setor imobiliário

Por Fernanda Guimarães

Após mais de 30 anos no mercado financeiro, Edemir Pinto se despediu ontem da presidência da B3, empresa resultante da fusão entre Cetip e BM&FBovespa. Além dessa combinação, que teve o executivo como idealizador, Edemir esteve à frente da união entre BM&F e Bovespa, em 2008. Agora, ele deixa o setor para dar início a uma carreira como empresário.

Em junho, Edemir se prepara para inaugurar a EP – Empreendimentos & Participações, companhia com foco no setor imobiliário e que também terá atuação na compra de participação em empresas. Nessa área, o interesse da EP é investir em empresas iniciantes de segmentos voltados para sustentabilidade. “Agora, vou empreender na economia real. Em startups, não busco nada voltado ao mercado financeiro. Quero virar a página e dar minha contribuição.”

O presidente da BM&FBovespa, Edemir Pinto Foto: Paulo Whitaker/Reuters
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Edemir chegou à Bolsa em 1986, quando foi convidado para criar, na Bovespa, o primeiro mercado de futuros no País. Até então só havia no Brasil o futuro de agrícola. Foi assim que ele criou e comandou a BM&F, que depois se uniu à Bovespa, virando BM&FBovespa. A fusão desta última com a Cetip deu origem à B3.

O acordo com a Cetip foi um negócio de R$ 12 bilhões e criou uma empresa de mais de R$ 40 bilhões de valor de mercado. A operação foi concluída mais de um ano após seu anúncio, depois de todas as aprovações com os reguladores, o que aconteceu no fim de fevereiro.

Nasdaq. “Sempre olhei a Cetip como um admirador de seu modelo de negócio. Antes dessa, tentei uma compra ou incorporação por outras cinco vezes e não consegui realizar.” Edemir conta que, logo após a BM&F incorporar a Bovespa, o olhar da companhia era o de internacionalização. No foco estava a americana Nasdaq. A proposta feita à época, no entanto, não foi aceita. Depois, outro alvo foi a Bolsa de Opções de Chicago, a CBOE, desejo que também não foi em frente.

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O processo de internacionalização, no entanto, veio pela América Latina. Hoje, a B3 já é acionista minoritária em quatro bolsas da região: Peru, Colômbia, Chile e México. Falta ainda a aquisição de uma fatia da bolsa da Argentina, que deve ocorrer até o fim do ano.

Agora, o executivo passa o bastão para o ex-presidente da Cetip, Gilson Finkelsztain, que terá a missão de conduzir a B3 no processo de integração das companhias.

Em relatório ao mercado, o Credit Suisse destacou que Edemir, à frente da BM&FBovespa, “renovou suas plataformas de negociação, integrou suas câmaras de compensação, prestou um louvável controle de custos e conduziu o negócio de transformação com a Cetip”. Sobre os desafios de Finkelsztain, a instituição apontou a melhoria do processo de inovação para potencializar as sinergias de receitas e controlar de custos.

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“Olho para trás e vejo um legado de incorporações. Hoje, há um modelo brasileiro inédito no mundo, de uma infraestrutura de mercado única. O Brasil possui uma Bolsa forte e um mercado com grande potencial de desenvolvimento, o que significa que ela está preparada para, cada vez mais, atrair investidores de todo o mundo”, destaca Edemir.

Após mais de 30 anos no mercado financeiro, Edemir Pinto se despediu ontem da presidência da B3, empresa resultante da fusão entre Cetip e BM&FBovespa. Além dessa combinação, que teve o executivo como idealizador, Edemir esteve à frente da união entre BM&F e Bovespa, em 2008. Agora, ele deixa o setor para dar início a uma carreira como empresário.

Em junho, Edemir se prepara para inaugurar a EP – Empreendimentos & Participações, companhia com foco no setor imobiliário e que também terá atuação na compra de participação em empresas. Nessa área, o interesse da EP é investir em empresas iniciantes de segmentos voltados para sustentabilidade. “Agora, vou empreender na economia real. Em startups, não busco nada voltado ao mercado financeiro. Quero virar a página e dar minha contribuição.”

O presidente da BM&FBovespa, Edemir Pinto Foto: Paulo Whitaker/Reuters

Edemir chegou à Bolsa em 1986, quando foi convidado para criar, na Bovespa, o primeiro mercado de futuros no País. Até então só havia no Brasil o futuro de agrícola. Foi assim que ele criou e comandou a BM&F, que depois se uniu à Bovespa, virando BM&FBovespa. A fusão desta última com a Cetip deu origem à B3.

O acordo com a Cetip foi um negócio de R$ 12 bilhões e criou uma empresa de mais de R$ 40 bilhões de valor de mercado. A operação foi concluída mais de um ano após seu anúncio, depois de todas as aprovações com os reguladores, o que aconteceu no fim de fevereiro.

Nasdaq. “Sempre olhei a Cetip como um admirador de seu modelo de negócio. Antes dessa, tentei uma compra ou incorporação por outras cinco vezes e não consegui realizar.” Edemir conta que, logo após a BM&F incorporar a Bovespa, o olhar da companhia era o de internacionalização. No foco estava a americana Nasdaq. A proposta feita à época, no entanto, não foi aceita. Depois, outro alvo foi a Bolsa de Opções de Chicago, a CBOE, desejo que também não foi em frente.

O processo de internacionalização, no entanto, veio pela América Latina. Hoje, a B3 já é acionista minoritária em quatro bolsas da região: Peru, Colômbia, Chile e México. Falta ainda a aquisição de uma fatia da bolsa da Argentina, que deve ocorrer até o fim do ano.

Agora, o executivo passa o bastão para o ex-presidente da Cetip, Gilson Finkelsztain, que terá a missão de conduzir a B3 no processo de integração das companhias.

Em relatório ao mercado, o Credit Suisse destacou que Edemir, à frente da BM&FBovespa, “renovou suas plataformas de negociação, integrou suas câmaras de compensação, prestou um louvável controle de custos e conduziu o negócio de transformação com a Cetip”. Sobre os desafios de Finkelsztain, a instituição apontou a melhoria do processo de inovação para potencializar as sinergias de receitas e controlar de custos.

“Olho para trás e vejo um legado de incorporações. Hoje, há um modelo brasileiro inédito no mundo, de uma infraestrutura de mercado única. O Brasil possui uma Bolsa forte e um mercado com grande potencial de desenvolvimento, o que significa que ela está preparada para, cada vez mais, atrair investidores de todo o mundo”, destaca Edemir.

Após mais de 30 anos no mercado financeiro, Edemir Pinto se despediu ontem da presidência da B3, empresa resultante da fusão entre Cetip e BM&FBovespa. Além dessa combinação, que teve o executivo como idealizador, Edemir esteve à frente da união entre BM&F e Bovespa, em 2008. Agora, ele deixa o setor para dar início a uma carreira como empresário.

Em junho, Edemir se prepara para inaugurar a EP – Empreendimentos & Participações, companhia com foco no setor imobiliário e que também terá atuação na compra de participação em empresas. Nessa área, o interesse da EP é investir em empresas iniciantes de segmentos voltados para sustentabilidade. “Agora, vou empreender na economia real. Em startups, não busco nada voltado ao mercado financeiro. Quero virar a página e dar minha contribuição.”

O presidente da BM&FBovespa, Edemir Pinto Foto: Paulo Whitaker/Reuters

Edemir chegou à Bolsa em 1986, quando foi convidado para criar, na Bovespa, o primeiro mercado de futuros no País. Até então só havia no Brasil o futuro de agrícola. Foi assim que ele criou e comandou a BM&F, que depois se uniu à Bovespa, virando BM&FBovespa. A fusão desta última com a Cetip deu origem à B3.

O acordo com a Cetip foi um negócio de R$ 12 bilhões e criou uma empresa de mais de R$ 40 bilhões de valor de mercado. A operação foi concluída mais de um ano após seu anúncio, depois de todas as aprovações com os reguladores, o que aconteceu no fim de fevereiro.

Nasdaq. “Sempre olhei a Cetip como um admirador de seu modelo de negócio. Antes dessa, tentei uma compra ou incorporação por outras cinco vezes e não consegui realizar.” Edemir conta que, logo após a BM&F incorporar a Bovespa, o olhar da companhia era o de internacionalização. No foco estava a americana Nasdaq. A proposta feita à época, no entanto, não foi aceita. Depois, outro alvo foi a Bolsa de Opções de Chicago, a CBOE, desejo que também não foi em frente.

O processo de internacionalização, no entanto, veio pela América Latina. Hoje, a B3 já é acionista minoritária em quatro bolsas da região: Peru, Colômbia, Chile e México. Falta ainda a aquisição de uma fatia da bolsa da Argentina, que deve ocorrer até o fim do ano.

Agora, o executivo passa o bastão para o ex-presidente da Cetip, Gilson Finkelsztain, que terá a missão de conduzir a B3 no processo de integração das companhias.

Em relatório ao mercado, o Credit Suisse destacou que Edemir, à frente da BM&FBovespa, “renovou suas plataformas de negociação, integrou suas câmaras de compensação, prestou um louvável controle de custos e conduziu o negócio de transformação com a Cetip”. Sobre os desafios de Finkelsztain, a instituição apontou a melhoria do processo de inovação para potencializar as sinergias de receitas e controlar de custos.

“Olho para trás e vejo um legado de incorporações. Hoje, há um modelo brasileiro inédito no mundo, de uma infraestrutura de mercado única. O Brasil possui uma Bolsa forte e um mercado com grande potencial de desenvolvimento, o que significa que ela está preparada para, cada vez mais, atrair investidores de todo o mundo”, destaca Edemir.

Após mais de 30 anos no mercado financeiro, Edemir Pinto se despediu ontem da presidência da B3, empresa resultante da fusão entre Cetip e BM&FBovespa. Além dessa combinação, que teve o executivo como idealizador, Edemir esteve à frente da união entre BM&F e Bovespa, em 2008. Agora, ele deixa o setor para dar início a uma carreira como empresário.

Em junho, Edemir se prepara para inaugurar a EP – Empreendimentos & Participações, companhia com foco no setor imobiliário e que também terá atuação na compra de participação em empresas. Nessa área, o interesse da EP é investir em empresas iniciantes de segmentos voltados para sustentabilidade. “Agora, vou empreender na economia real. Em startups, não busco nada voltado ao mercado financeiro. Quero virar a página e dar minha contribuição.”

O presidente da BM&FBovespa, Edemir Pinto Foto: Paulo Whitaker/Reuters

Edemir chegou à Bolsa em 1986, quando foi convidado para criar, na Bovespa, o primeiro mercado de futuros no País. Até então só havia no Brasil o futuro de agrícola. Foi assim que ele criou e comandou a BM&F, que depois se uniu à Bovespa, virando BM&FBovespa. A fusão desta última com a Cetip deu origem à B3.

O acordo com a Cetip foi um negócio de R$ 12 bilhões e criou uma empresa de mais de R$ 40 bilhões de valor de mercado. A operação foi concluída mais de um ano após seu anúncio, depois de todas as aprovações com os reguladores, o que aconteceu no fim de fevereiro.

Nasdaq. “Sempre olhei a Cetip como um admirador de seu modelo de negócio. Antes dessa, tentei uma compra ou incorporação por outras cinco vezes e não consegui realizar.” Edemir conta que, logo após a BM&F incorporar a Bovespa, o olhar da companhia era o de internacionalização. No foco estava a americana Nasdaq. A proposta feita à época, no entanto, não foi aceita. Depois, outro alvo foi a Bolsa de Opções de Chicago, a CBOE, desejo que também não foi em frente.

O processo de internacionalização, no entanto, veio pela América Latina. Hoje, a B3 já é acionista minoritária em quatro bolsas da região: Peru, Colômbia, Chile e México. Falta ainda a aquisição de uma fatia da bolsa da Argentina, que deve ocorrer até o fim do ano.

Agora, o executivo passa o bastão para o ex-presidente da Cetip, Gilson Finkelsztain, que terá a missão de conduzir a B3 no processo de integração das companhias.

Em relatório ao mercado, o Credit Suisse destacou que Edemir, à frente da BM&FBovespa, “renovou suas plataformas de negociação, integrou suas câmaras de compensação, prestou um louvável controle de custos e conduziu o negócio de transformação com a Cetip”. Sobre os desafios de Finkelsztain, a instituição apontou a melhoria do processo de inovação para potencializar as sinergias de receitas e controlar de custos.

“Olho para trás e vejo um legado de incorporações. Hoje, há um modelo brasileiro inédito no mundo, de uma infraestrutura de mercado única. O Brasil possui uma Bolsa forte e um mercado com grande potencial de desenvolvimento, o que significa que ela está preparada para, cada vez mais, atrair investidores de todo o mundo”, destaca Edemir.

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