Argentina busca alternativas para não usar reservas


Por Agencia Estado

Embora tenha conseguido pagar a dívida de US$ 559 milhões ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), evitando o default com o organismo, o governo da Argentina não conseguiu preservar sua meta monetária de manter o piso de U$S 9 bilhões para as reservas internacionais. Segundo os analistas, este piso auto-imposto foi perfurado ontem já que o nível de suas reservas se encontrava em US$ 9,531 bilhões até o dia 11 de julho. Isso significa que o Banco Central não terá fôlego para controlar o dólar enquanto não sair o acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), que poderá permitir um reforço nas reservas internacionais. Dos US$ 559 milhões pagos com as reservas, o governo vai recuperar US$ 446 milhões através de créditos do próprio BID, que concederá US$ 296 milhões, daqui a um mês e meio, e do Banco Mundial (BIRD), que deverá aprovar hoje US$ 150 milhões, mas não se sabe quando chegariam. Mesmo assim, os analistas estão pessimistas e vêem sinais negativos para as escassas reservas que, conforme o plano monetário do governo, deveriam chegar ao final do ano na casa dos US$ 9,8 bilhões. A cifra parece ser inatingível para o economista Orlando Ferreres. Eleque lembra que até o final do ano ainda há em vencimento dívidas com os organismos multilaterais no valor de US$ 5,7 bilhões. "Os sinais são negativos porque refletem a pouca margem de negociação que a Argentina teve com o BID, que não aceitou nenhuma das tentativas da equipe econômica de refinanciar a dívida à uma taxa maior, assim como estirar o prazo, nem mesmo um crédito ponte para evitar o uso do dinheiro das reservas no pagamento destes US$ 559 milhões", avaliou. Norberto Sosa, do Raymond James, destaca que o governo tem um dilema sem solução, já que para chegar a um acordo com o FMI não pode entrar em default com nenhum organismo, o que somente pode ser evitado através das reservas internacionais. Por outro lado, está o programa monetário que criou o piso de US$ 9 bilhões, que tornou-se uma barreira psicológica que aponta para a gravidade da situação do baixo nível de reservas. Os analistas concordam que não há outra saída para o governo do que enfrentar o pagamento destas dívidas com as reservas. Caso contrário, entra em default com os organismos e o acordo com o FMI não sairá. O mercado acredita que o ministro de Economia, Roberto Lavagna, tem como estratégia conseguir um acordo que permita os desembolsos não só do FMI, mas também do BID e BIRD para nivelar as reservas. De qualquer forma, os olhos estarão postos nos números divulgados pelo Banco Central para saber em que nível estão as reservas. Isso se dará em 48 horas, quando se conhecerá os números oficiais do dia 15 de julho, data do anúncio feito pelo ministro de que os vencimentos de US$ 559 milhões foram pagos "com recursos próprios", sem falar claramente que seriam com as reservas. Leia o especial

Embora tenha conseguido pagar a dívida de US$ 559 milhões ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), evitando o default com o organismo, o governo da Argentina não conseguiu preservar sua meta monetária de manter o piso de U$S 9 bilhões para as reservas internacionais. Segundo os analistas, este piso auto-imposto foi perfurado ontem já que o nível de suas reservas se encontrava em US$ 9,531 bilhões até o dia 11 de julho. Isso significa que o Banco Central não terá fôlego para controlar o dólar enquanto não sair o acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), que poderá permitir um reforço nas reservas internacionais. Dos US$ 559 milhões pagos com as reservas, o governo vai recuperar US$ 446 milhões através de créditos do próprio BID, que concederá US$ 296 milhões, daqui a um mês e meio, e do Banco Mundial (BIRD), que deverá aprovar hoje US$ 150 milhões, mas não se sabe quando chegariam. Mesmo assim, os analistas estão pessimistas e vêem sinais negativos para as escassas reservas que, conforme o plano monetário do governo, deveriam chegar ao final do ano na casa dos US$ 9,8 bilhões. A cifra parece ser inatingível para o economista Orlando Ferreres. Eleque lembra que até o final do ano ainda há em vencimento dívidas com os organismos multilaterais no valor de US$ 5,7 bilhões. "Os sinais são negativos porque refletem a pouca margem de negociação que a Argentina teve com o BID, que não aceitou nenhuma das tentativas da equipe econômica de refinanciar a dívida à uma taxa maior, assim como estirar o prazo, nem mesmo um crédito ponte para evitar o uso do dinheiro das reservas no pagamento destes US$ 559 milhões", avaliou. Norberto Sosa, do Raymond James, destaca que o governo tem um dilema sem solução, já que para chegar a um acordo com o FMI não pode entrar em default com nenhum organismo, o que somente pode ser evitado através das reservas internacionais. Por outro lado, está o programa monetário que criou o piso de US$ 9 bilhões, que tornou-se uma barreira psicológica que aponta para a gravidade da situação do baixo nível de reservas. Os analistas concordam que não há outra saída para o governo do que enfrentar o pagamento destas dívidas com as reservas. Caso contrário, entra em default com os organismos e o acordo com o FMI não sairá. O mercado acredita que o ministro de Economia, Roberto Lavagna, tem como estratégia conseguir um acordo que permita os desembolsos não só do FMI, mas também do BID e BIRD para nivelar as reservas. De qualquer forma, os olhos estarão postos nos números divulgados pelo Banco Central para saber em que nível estão as reservas. Isso se dará em 48 horas, quando se conhecerá os números oficiais do dia 15 de julho, data do anúncio feito pelo ministro de que os vencimentos de US$ 559 milhões foram pagos "com recursos próprios", sem falar claramente que seriam com as reservas. Leia o especial

Embora tenha conseguido pagar a dívida de US$ 559 milhões ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), evitando o default com o organismo, o governo da Argentina não conseguiu preservar sua meta monetária de manter o piso de U$S 9 bilhões para as reservas internacionais. Segundo os analistas, este piso auto-imposto foi perfurado ontem já que o nível de suas reservas se encontrava em US$ 9,531 bilhões até o dia 11 de julho. Isso significa que o Banco Central não terá fôlego para controlar o dólar enquanto não sair o acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), que poderá permitir um reforço nas reservas internacionais. Dos US$ 559 milhões pagos com as reservas, o governo vai recuperar US$ 446 milhões através de créditos do próprio BID, que concederá US$ 296 milhões, daqui a um mês e meio, e do Banco Mundial (BIRD), que deverá aprovar hoje US$ 150 milhões, mas não se sabe quando chegariam. Mesmo assim, os analistas estão pessimistas e vêem sinais negativos para as escassas reservas que, conforme o plano monetário do governo, deveriam chegar ao final do ano na casa dos US$ 9,8 bilhões. A cifra parece ser inatingível para o economista Orlando Ferreres. Eleque lembra que até o final do ano ainda há em vencimento dívidas com os organismos multilaterais no valor de US$ 5,7 bilhões. "Os sinais são negativos porque refletem a pouca margem de negociação que a Argentina teve com o BID, que não aceitou nenhuma das tentativas da equipe econômica de refinanciar a dívida à uma taxa maior, assim como estirar o prazo, nem mesmo um crédito ponte para evitar o uso do dinheiro das reservas no pagamento destes US$ 559 milhões", avaliou. Norberto Sosa, do Raymond James, destaca que o governo tem um dilema sem solução, já que para chegar a um acordo com o FMI não pode entrar em default com nenhum organismo, o que somente pode ser evitado através das reservas internacionais. Por outro lado, está o programa monetário que criou o piso de US$ 9 bilhões, que tornou-se uma barreira psicológica que aponta para a gravidade da situação do baixo nível de reservas. Os analistas concordam que não há outra saída para o governo do que enfrentar o pagamento destas dívidas com as reservas. Caso contrário, entra em default com os organismos e o acordo com o FMI não sairá. O mercado acredita que o ministro de Economia, Roberto Lavagna, tem como estratégia conseguir um acordo que permita os desembolsos não só do FMI, mas também do BID e BIRD para nivelar as reservas. De qualquer forma, os olhos estarão postos nos números divulgados pelo Banco Central para saber em que nível estão as reservas. Isso se dará em 48 horas, quando se conhecerá os números oficiais do dia 15 de julho, data do anúncio feito pelo ministro de que os vencimentos de US$ 559 milhões foram pagos "com recursos próprios", sem falar claramente que seriam com as reservas. Leia o especial

Embora tenha conseguido pagar a dívida de US$ 559 milhões ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), evitando o default com o organismo, o governo da Argentina não conseguiu preservar sua meta monetária de manter o piso de U$S 9 bilhões para as reservas internacionais. Segundo os analistas, este piso auto-imposto foi perfurado ontem já que o nível de suas reservas se encontrava em US$ 9,531 bilhões até o dia 11 de julho. Isso significa que o Banco Central não terá fôlego para controlar o dólar enquanto não sair o acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), que poderá permitir um reforço nas reservas internacionais. Dos US$ 559 milhões pagos com as reservas, o governo vai recuperar US$ 446 milhões através de créditos do próprio BID, que concederá US$ 296 milhões, daqui a um mês e meio, e do Banco Mundial (BIRD), que deverá aprovar hoje US$ 150 milhões, mas não se sabe quando chegariam. Mesmo assim, os analistas estão pessimistas e vêem sinais negativos para as escassas reservas que, conforme o plano monetário do governo, deveriam chegar ao final do ano na casa dos US$ 9,8 bilhões. A cifra parece ser inatingível para o economista Orlando Ferreres. Eleque lembra que até o final do ano ainda há em vencimento dívidas com os organismos multilaterais no valor de US$ 5,7 bilhões. "Os sinais são negativos porque refletem a pouca margem de negociação que a Argentina teve com o BID, que não aceitou nenhuma das tentativas da equipe econômica de refinanciar a dívida à uma taxa maior, assim como estirar o prazo, nem mesmo um crédito ponte para evitar o uso do dinheiro das reservas no pagamento destes US$ 559 milhões", avaliou. Norberto Sosa, do Raymond James, destaca que o governo tem um dilema sem solução, já que para chegar a um acordo com o FMI não pode entrar em default com nenhum organismo, o que somente pode ser evitado através das reservas internacionais. Por outro lado, está o programa monetário que criou o piso de US$ 9 bilhões, que tornou-se uma barreira psicológica que aponta para a gravidade da situação do baixo nível de reservas. Os analistas concordam que não há outra saída para o governo do que enfrentar o pagamento destas dívidas com as reservas. Caso contrário, entra em default com os organismos e o acordo com o FMI não sairá. O mercado acredita que o ministro de Economia, Roberto Lavagna, tem como estratégia conseguir um acordo que permita os desembolsos não só do FMI, mas também do BID e BIRD para nivelar as reservas. De qualquer forma, os olhos estarão postos nos números divulgados pelo Banco Central para saber em que nível estão as reservas. Isso se dará em 48 horas, quando se conhecerá os números oficiais do dia 15 de julho, data do anúncio feito pelo ministro de que os vencimentos de US$ 559 milhões foram pagos "com recursos próprios", sem falar claramente que seriam com as reservas. Leia o especial

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