O ministro de Planejamento da Argentina, Julio De Vido, e o de Energia do Uruguai, Jorge Lepra, assinaram um acordo hoje para a construção de uma usina de conversão de gás natural liquefeito que será usada para embarcar o produto do Uruguai para a Argentina. O jornal Clarín sugeriu que o governo de Nestor Kirchner não quis chamar atenção para o acordo por causa da tensão política com o Uruguai relacionada à construção de uma papeleira naquele país, que provocou a fúria de ativistas argentinos. O Clarín disse que o projeto da usina de GNL custaria cerca de US$ 1,5 bilhão e importaria do mercado 25 milhões de metros cúbicos de gás por dia, o suficiente para atender as necessidades do Uruguai e contribuir para o fornecimento a Buenos Aires. O Uruguai não produz gás atualmente e na Argentina o ritmo está baixo. O secretário de Energia da Argentina, Daniel Cameron, disse em agosto que o governo estava estudando planos que atraíram o interesse da Petrobras para a construção de uma usina de regaseificação perto de Montevidéu. O atrativo para que investidores estrangeiros utilizem o Uruguai como base para as exportações de gás para a Argentina é a possibilidade de maior segurança jurídica e o fato de essas empresas não terem de se sujeitar às restrições de preços existentes na Argentina. As informações são da Dow Jones.
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