BC reduz juro pela 4ª vez seguida e taxa fica em 12,25% ao ano


Com inflação menor, Copom decidiu pelo corte de 0,75 ponto; juro real segue o maior do mundo

Por Redação
Atualização:

O Banco Central decidiu nesta quarta-feira, 22, reduzir a taxa básica de juros, a Selic, em 0,75 ponto porcentual, para 12,25% ao ano. A decisão foi unânime. Esta é a quarta vez seguida que o BC decide cortar os juros, que agora alcançaram o menor patamar desde janeiro de 2015. O Comitê de Política Monetária (Copom) considerou que a redução da inflação permite continuar a cortar a Selic.

"O Comitê entende que a convergência da inflação para a meta de 4,5% no horizonte relevante para a condução da política monetária, que inclui os anos-calendário de 2017 e, com peso gradualmente crescente, de 2018, é compatível com o processo de flexibilização monetária", diz a nota.

O BC vem promovendo reduções na Selic desde outubro do ano passado, quando a taxa era de 14,25% ao ano, nível em que estava desde julho de 2015. Agora, com o recuo da inflação, que fechou o ano de 2016 em 6,29%, a instituição adotou um novo ritmo de corte nos juros de 0,75 ponto, segundo o presidente do BC, Ilan Goldfajn.

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BC cortou a Selic pela quarta vez seguida Foto: André Dusek/Estadão

No mercado, havia a percepção de que um corte de 1 ponto porcentual da Selic era possível, em função da inflação recente, mas não era provável. Isso porque o BC vinha sinalizando a intenção de promover corte de 0,75 ponto porcentual, como fez em janeiro. No mês passado, aliás, este corte gerou críticas à comunicação do BC, já que a maior parte do mercado esperava por 0,50 ponto. A avaliação agora era de que, se optasse por 1 ponto, novamente contrariando o mercado, o BC voltaria a atrair críticas para sua comunicação.

Mesmo com o corte, o Brasil segue tendo o maior juro real do mundo. Segundo cálculos do economista-chefe da Infinity Asset, Jason Vieira, a distância entre a taxa de juros e a inflação gera um juro real de 7,30% ao ano. Para investimentos, o juro real maior favorece as aplicações em renda fixa e deve continuar rendendo ganhos para quem investe nessa modalidade. 

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Uma possível intensificação do tamanho do corte da Selic depende, segundo a nota do Copom, de uma avaliação sobre quanto tempo vai durar o ciclo de baixa, mas, também, da recuperação da economia e da evolução da inflação.

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Projeção. Até o fim de 2017, analistas do mercado esperam que a Selic caia a 9,5% ao ano, conforme as projeções divulgadas no último Relatório de Mercado Focus. Para a inflação, a expectativa é de que o índice oficial encerre o ano em 4,43%, abaixo do centro da meta, de 4,5%.

Apesar de reforçarem a trajetória de queda da inflação, dados do IPCA-15 divulgados também nesta quarta-feira pelo IBGE mostram que os preços tiveram um avanço além do esperado na passagem de janeiro para fevereiro. Mesmo assim, o indicador teve o menor resultado para meses de fevereiro desde 2012.

O Banco Central decidiu nesta quarta-feira, 22, reduzir a taxa básica de juros, a Selic, em 0,75 ponto porcentual, para 12,25% ao ano. A decisão foi unânime. Esta é a quarta vez seguida que o BC decide cortar os juros, que agora alcançaram o menor patamar desde janeiro de 2015. O Comitê de Política Monetária (Copom) considerou que a redução da inflação permite continuar a cortar a Selic.

"O Comitê entende que a convergência da inflação para a meta de 4,5% no horizonte relevante para a condução da política monetária, que inclui os anos-calendário de 2017 e, com peso gradualmente crescente, de 2018, é compatível com o processo de flexibilização monetária", diz a nota.

O BC vem promovendo reduções na Selic desde outubro do ano passado, quando a taxa era de 14,25% ao ano, nível em que estava desde julho de 2015. Agora, com o recuo da inflação, que fechou o ano de 2016 em 6,29%, a instituição adotou um novo ritmo de corte nos juros de 0,75 ponto, segundo o presidente do BC, Ilan Goldfajn.

BC cortou a Selic pela quarta vez seguida Foto: André Dusek/Estadão

No mercado, havia a percepção de que um corte de 1 ponto porcentual da Selic era possível, em função da inflação recente, mas não era provável. Isso porque o BC vinha sinalizando a intenção de promover corte de 0,75 ponto porcentual, como fez em janeiro. No mês passado, aliás, este corte gerou críticas à comunicação do BC, já que a maior parte do mercado esperava por 0,50 ponto. A avaliação agora era de que, se optasse por 1 ponto, novamente contrariando o mercado, o BC voltaria a atrair críticas para sua comunicação.

Mesmo com o corte, o Brasil segue tendo o maior juro real do mundo. Segundo cálculos do economista-chefe da Infinity Asset, Jason Vieira, a distância entre a taxa de juros e a inflação gera um juro real de 7,30% ao ano. Para investimentos, o juro real maior favorece as aplicações em renda fixa e deve continuar rendendo ganhos para quem investe nessa modalidade. 

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Uma possível intensificação do tamanho do corte da Selic depende, segundo a nota do Copom, de uma avaliação sobre quanto tempo vai durar o ciclo de baixa, mas, também, da recuperação da economia e da evolução da inflação.

Projeção. Até o fim de 2017, analistas do mercado esperam que a Selic caia a 9,5% ao ano, conforme as projeções divulgadas no último Relatório de Mercado Focus. Para a inflação, a expectativa é de que o índice oficial encerre o ano em 4,43%, abaixo do centro da meta, de 4,5%.

Apesar de reforçarem a trajetória de queda da inflação, dados do IPCA-15 divulgados também nesta quarta-feira pelo IBGE mostram que os preços tiveram um avanço além do esperado na passagem de janeiro para fevereiro. Mesmo assim, o indicador teve o menor resultado para meses de fevereiro desde 2012.

O Banco Central decidiu nesta quarta-feira, 22, reduzir a taxa básica de juros, a Selic, em 0,75 ponto porcentual, para 12,25% ao ano. A decisão foi unânime. Esta é a quarta vez seguida que o BC decide cortar os juros, que agora alcançaram o menor patamar desde janeiro de 2015. O Comitê de Política Monetária (Copom) considerou que a redução da inflação permite continuar a cortar a Selic.

"O Comitê entende que a convergência da inflação para a meta de 4,5% no horizonte relevante para a condução da política monetária, que inclui os anos-calendário de 2017 e, com peso gradualmente crescente, de 2018, é compatível com o processo de flexibilização monetária", diz a nota.

O BC vem promovendo reduções na Selic desde outubro do ano passado, quando a taxa era de 14,25% ao ano, nível em que estava desde julho de 2015. Agora, com o recuo da inflação, que fechou o ano de 2016 em 6,29%, a instituição adotou um novo ritmo de corte nos juros de 0,75 ponto, segundo o presidente do BC, Ilan Goldfajn.

BC cortou a Selic pela quarta vez seguida Foto: André Dusek/Estadão

No mercado, havia a percepção de que um corte de 1 ponto porcentual da Selic era possível, em função da inflação recente, mas não era provável. Isso porque o BC vinha sinalizando a intenção de promover corte de 0,75 ponto porcentual, como fez em janeiro. No mês passado, aliás, este corte gerou críticas à comunicação do BC, já que a maior parte do mercado esperava por 0,50 ponto. A avaliação agora era de que, se optasse por 1 ponto, novamente contrariando o mercado, o BC voltaria a atrair críticas para sua comunicação.

Mesmo com o corte, o Brasil segue tendo o maior juro real do mundo. Segundo cálculos do economista-chefe da Infinity Asset, Jason Vieira, a distância entre a taxa de juros e a inflação gera um juro real de 7,30% ao ano. Para investimentos, o juro real maior favorece as aplicações em renda fixa e deve continuar rendendo ganhos para quem investe nessa modalidade. 

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Projeção. Até o fim de 2017, analistas do mercado esperam que a Selic caia a 9,5% ao ano, conforme as projeções divulgadas no último Relatório de Mercado Focus. Para a inflação, a expectativa é de que o índice oficial encerre o ano em 4,43%, abaixo do centro da meta, de 4,5%.

Apesar de reforçarem a trajetória de queda da inflação, dados do IPCA-15 divulgados também nesta quarta-feira pelo IBGE mostram que os preços tiveram um avanço além do esperado na passagem de janeiro para fevereiro. Mesmo assim, o indicador teve o menor resultado para meses de fevereiro desde 2012.

O Banco Central decidiu nesta quarta-feira, 22, reduzir a taxa básica de juros, a Selic, em 0,75 ponto porcentual, para 12,25% ao ano. A decisão foi unânime. Esta é a quarta vez seguida que o BC decide cortar os juros, que agora alcançaram o menor patamar desde janeiro de 2015. O Comitê de Política Monetária (Copom) considerou que a redução da inflação permite continuar a cortar a Selic.

"O Comitê entende que a convergência da inflação para a meta de 4,5% no horizonte relevante para a condução da política monetária, que inclui os anos-calendário de 2017 e, com peso gradualmente crescente, de 2018, é compatível com o processo de flexibilização monetária", diz a nota.

O BC vem promovendo reduções na Selic desde outubro do ano passado, quando a taxa era de 14,25% ao ano, nível em que estava desde julho de 2015. Agora, com o recuo da inflação, que fechou o ano de 2016 em 6,29%, a instituição adotou um novo ritmo de corte nos juros de 0,75 ponto, segundo o presidente do BC, Ilan Goldfajn.

BC cortou a Selic pela quarta vez seguida Foto: André Dusek/Estadão

No mercado, havia a percepção de que um corte de 1 ponto porcentual da Selic era possível, em função da inflação recente, mas não era provável. Isso porque o BC vinha sinalizando a intenção de promover corte de 0,75 ponto porcentual, como fez em janeiro. No mês passado, aliás, este corte gerou críticas à comunicação do BC, já que a maior parte do mercado esperava por 0,50 ponto. A avaliação agora era de que, se optasse por 1 ponto, novamente contrariando o mercado, o BC voltaria a atrair críticas para sua comunicação.

Mesmo com o corte, o Brasil segue tendo o maior juro real do mundo. Segundo cálculos do economista-chefe da Infinity Asset, Jason Vieira, a distância entre a taxa de juros e a inflação gera um juro real de 7,30% ao ano. Para investimentos, o juro real maior favorece as aplicações em renda fixa e deve continuar rendendo ganhos para quem investe nessa modalidade. 

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Apesar de reforçarem a trajetória de queda da inflação, dados do IPCA-15 divulgados também nesta quarta-feira pelo IBGE mostram que os preços tiveram um avanço além do esperado na passagem de janeiro para fevereiro. Mesmo assim, o indicador teve o menor resultado para meses de fevereiro desde 2012.

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