Banco Central: servidores fazem greve de 24h nesta quinta e preveem adesão de 70% da categoria


Serviços poderão sofrer interrupções operacionais, segundo sindicato; servidores dizem que governo tem tratado a pauta de reivindicações dos funcionários com ‘descaso’

Por Amanda Pupo

BRASÍLIA - Os servidores do Banco Central farão nesta quinta-feira, 11, uma greve de 24 horas, pela qual preveem um possível “apagão” nos serviços do órgão. A ação pode resultar em interrupções operacionais em todos os serviços do BC, segundo a categoria.

“Isso impactará negativamente o atendimento ao mercado e ao público, incluindo cancelamento de reuniões, manutenção em sistemas e atraso na divulgação de informações”, afirmou em nota o Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal), confirmando o movimento aprovado em assembleia-geral no dia 28 de dezembro.

A estimativa de dirigentes do Sinal é de que mais de 70% dos servidores irão aderir à paralisação. “A decisão de realizar a greve decorre da insatisfação dos servidores em relação ao tratamento dispensado às suas demandas, em meio a concessões assimétricas oferecidas a outras categorias típicas de Estado”, disse a entidade, segundo quem, adicionalmente, foi iniciado o processo de entrega de funções comissionadas.

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Servidores do Banco Central durante manifestação em frente à sede do banco em Brasília, em novembro de 2023 Foto: Wilton Junior/Estadão

“Os servidores assumindo essas funções comprometem-se a entregá-las caso as negociações com o governo não avancem, com a entrega efetiva prevista para a primeira quinzena de fevereiro”, afirmou.

As operações compromissadas e a rolagem de swap cambial estão mantidas, conforme comunicados publicados na noite desta quarta-feira, 10.

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Para a categoria, o Ministério de Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) tem tratado a pauta de reivindicações dos funcionários com “descaso”. Ao mesmo tempo, alegam os trabalhadores do BC, a pasta tem feito concessões assimétricas a outras categorias, citando especificamente os policiais federais e auditores da Receita Federal.

Na nota, o Sinal ainda cita uma “preocupação” com a “falta de diálogo” e o “alegado açodamento autoritário” do presidente do BC, Roberto Campos Neto, na abordagem de questões como a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da Independência da autarquia.

Em novembro do ano passado, os funcionários do órgão fizeram uma manifestação em frente à sede do banco, em Brasília. Campos Neto e os demais diretores da instituição aproveitaram o intervalo da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) para posar para fotos em apoio às reivindicações.

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O presidente do BC não está em Brasília e, desde segunda-feira, 8, despacha de Miami (EUA), de onde participa da reunião bimestral do Banco de Compensações Internacionais (BIS). Nesta quinta, o diretor de Administração, Rodrigo Alves Teixeira, responsável pelo diálogo com os servidores, estará na capital federal. Sua agenda prevê apenas despachos internos.

BRASÍLIA - Os servidores do Banco Central farão nesta quinta-feira, 11, uma greve de 24 horas, pela qual preveem um possível “apagão” nos serviços do órgão. A ação pode resultar em interrupções operacionais em todos os serviços do BC, segundo a categoria.

“Isso impactará negativamente o atendimento ao mercado e ao público, incluindo cancelamento de reuniões, manutenção em sistemas e atraso na divulgação de informações”, afirmou em nota o Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal), confirmando o movimento aprovado em assembleia-geral no dia 28 de dezembro.

A estimativa de dirigentes do Sinal é de que mais de 70% dos servidores irão aderir à paralisação. “A decisão de realizar a greve decorre da insatisfação dos servidores em relação ao tratamento dispensado às suas demandas, em meio a concessões assimétricas oferecidas a outras categorias típicas de Estado”, disse a entidade, segundo quem, adicionalmente, foi iniciado o processo de entrega de funções comissionadas.

Servidores do Banco Central durante manifestação em frente à sede do banco em Brasília, em novembro de 2023 Foto: Wilton Junior/Estadão

“Os servidores assumindo essas funções comprometem-se a entregá-las caso as negociações com o governo não avancem, com a entrega efetiva prevista para a primeira quinzena de fevereiro”, afirmou.

As operações compromissadas e a rolagem de swap cambial estão mantidas, conforme comunicados publicados na noite desta quarta-feira, 10.

Para a categoria, o Ministério de Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) tem tratado a pauta de reivindicações dos funcionários com “descaso”. Ao mesmo tempo, alegam os trabalhadores do BC, a pasta tem feito concessões assimétricas a outras categorias, citando especificamente os policiais federais e auditores da Receita Federal.

Na nota, o Sinal ainda cita uma “preocupação” com a “falta de diálogo” e o “alegado açodamento autoritário” do presidente do BC, Roberto Campos Neto, na abordagem de questões como a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da Independência da autarquia.

Em novembro do ano passado, os funcionários do órgão fizeram uma manifestação em frente à sede do banco, em Brasília. Campos Neto e os demais diretores da instituição aproveitaram o intervalo da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) para posar para fotos em apoio às reivindicações.

O presidente do BC não está em Brasília e, desde segunda-feira, 8, despacha de Miami (EUA), de onde participa da reunião bimestral do Banco de Compensações Internacionais (BIS). Nesta quinta, o diretor de Administração, Rodrigo Alves Teixeira, responsável pelo diálogo com os servidores, estará na capital federal. Sua agenda prevê apenas despachos internos.

BRASÍLIA - Os servidores do Banco Central farão nesta quinta-feira, 11, uma greve de 24 horas, pela qual preveem um possível “apagão” nos serviços do órgão. A ação pode resultar em interrupções operacionais em todos os serviços do BC, segundo a categoria.

“Isso impactará negativamente o atendimento ao mercado e ao público, incluindo cancelamento de reuniões, manutenção em sistemas e atraso na divulgação de informações”, afirmou em nota o Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal), confirmando o movimento aprovado em assembleia-geral no dia 28 de dezembro.

A estimativa de dirigentes do Sinal é de que mais de 70% dos servidores irão aderir à paralisação. “A decisão de realizar a greve decorre da insatisfação dos servidores em relação ao tratamento dispensado às suas demandas, em meio a concessões assimétricas oferecidas a outras categorias típicas de Estado”, disse a entidade, segundo quem, adicionalmente, foi iniciado o processo de entrega de funções comissionadas.

Servidores do Banco Central durante manifestação em frente à sede do banco em Brasília, em novembro de 2023 Foto: Wilton Junior/Estadão

“Os servidores assumindo essas funções comprometem-se a entregá-las caso as negociações com o governo não avancem, com a entrega efetiva prevista para a primeira quinzena de fevereiro”, afirmou.

As operações compromissadas e a rolagem de swap cambial estão mantidas, conforme comunicados publicados na noite desta quarta-feira, 10.

Para a categoria, o Ministério de Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) tem tratado a pauta de reivindicações dos funcionários com “descaso”. Ao mesmo tempo, alegam os trabalhadores do BC, a pasta tem feito concessões assimétricas a outras categorias, citando especificamente os policiais federais e auditores da Receita Federal.

Na nota, o Sinal ainda cita uma “preocupação” com a “falta de diálogo” e o “alegado açodamento autoritário” do presidente do BC, Roberto Campos Neto, na abordagem de questões como a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da Independência da autarquia.

Em novembro do ano passado, os funcionários do órgão fizeram uma manifestação em frente à sede do banco, em Brasília. Campos Neto e os demais diretores da instituição aproveitaram o intervalo da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) para posar para fotos em apoio às reivindicações.

O presidente do BC não está em Brasília e, desde segunda-feira, 8, despacha de Miami (EUA), de onde participa da reunião bimestral do Banco de Compensações Internacionais (BIS). Nesta quinta, o diretor de Administração, Rodrigo Alves Teixeira, responsável pelo diálogo com os servidores, estará na capital federal. Sua agenda prevê apenas despachos internos.

BRASÍLIA - Os servidores do Banco Central farão nesta quinta-feira, 11, uma greve de 24 horas, pela qual preveem um possível “apagão” nos serviços do órgão. A ação pode resultar em interrupções operacionais em todos os serviços do BC, segundo a categoria.

“Isso impactará negativamente o atendimento ao mercado e ao público, incluindo cancelamento de reuniões, manutenção em sistemas e atraso na divulgação de informações”, afirmou em nota o Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal), confirmando o movimento aprovado em assembleia-geral no dia 28 de dezembro.

A estimativa de dirigentes do Sinal é de que mais de 70% dos servidores irão aderir à paralisação. “A decisão de realizar a greve decorre da insatisfação dos servidores em relação ao tratamento dispensado às suas demandas, em meio a concessões assimétricas oferecidas a outras categorias típicas de Estado”, disse a entidade, segundo quem, adicionalmente, foi iniciado o processo de entrega de funções comissionadas.

Servidores do Banco Central durante manifestação em frente à sede do banco em Brasília, em novembro de 2023 Foto: Wilton Junior/Estadão

“Os servidores assumindo essas funções comprometem-se a entregá-las caso as negociações com o governo não avancem, com a entrega efetiva prevista para a primeira quinzena de fevereiro”, afirmou.

As operações compromissadas e a rolagem de swap cambial estão mantidas, conforme comunicados publicados na noite desta quarta-feira, 10.

Para a categoria, o Ministério de Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) tem tratado a pauta de reivindicações dos funcionários com “descaso”. Ao mesmo tempo, alegam os trabalhadores do BC, a pasta tem feito concessões assimétricas a outras categorias, citando especificamente os policiais federais e auditores da Receita Federal.

Na nota, o Sinal ainda cita uma “preocupação” com a “falta de diálogo” e o “alegado açodamento autoritário” do presidente do BC, Roberto Campos Neto, na abordagem de questões como a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da Independência da autarquia.

Em novembro do ano passado, os funcionários do órgão fizeram uma manifestação em frente à sede do banco, em Brasília. Campos Neto e os demais diretores da instituição aproveitaram o intervalo da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) para posar para fotos em apoio às reivindicações.

O presidente do BC não está em Brasília e, desde segunda-feira, 8, despacha de Miami (EUA), de onde participa da reunião bimestral do Banco de Compensações Internacionais (BIS). Nesta quinta, o diretor de Administração, Rodrigo Alves Teixeira, responsável pelo diálogo com os servidores, estará na capital federal. Sua agenda prevê apenas despachos internos.

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