Banco do Brasil anuncia plano de reorganização que inclui desligamento incentivado de funcionários


Programa ainda não foi detalhado; impacto financeiro das mudanças deve ser divulgado até o fim de agosto

Por Luana Pavani, Aline Bronzati, Cynthia Decloedt e Fernanda Guimarães

O Banco do Brasil anunciou um plano de reorganização institucional -  o primeiro sob o comando de Rubem Novaes - para ser implementado ainda neste semestre, que prevê um programa de desligamento incentivado de até 2,3 mil funcionários. O contingente representa menos de 3% do seu quadro, que somava 96,567 mil pessoas ao término de março.

Os funcionários serão distribuídos conforme o Programa Adequação de Quadros (PAQ), que visa equacionar "as situações de vagas e de excessos nas unidades do Banco". Funcionários que já estejam com condições de se aposentar pelo fundo de pensão do banco, a Previ, ou via INSS são os principais alvos do movimento. Aqueles que não estiverem em condições de se aposentar serão alocados em outras funções.  

O PAQ está aberto a todo o contingente do BB. As exceções, conforme o documento obtido pelo Broadcast, são aqueles em "quadro suplementar" ou que tenham solicitado a dispensa da função após o PAQ. Também não podem aderir os funcionários pertencentes ao Programa de Alternativas para Executivos em Transição (PAET), que concede um bônus extra aos executivos de alto escalão do Banco do Brasil que deixam a instituição. Recentemente, já na gestão de Novaes, o banco fez mudanças na iniciativa. Cortou o bônus, que chegava a cifras milionárias dos que deixaram o BB à sua revelia

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A redução de pessoal deve gerar aumento de despesas de imediato que não impacta as projeções do banco para 2019 (quidance), mas depois permitirá redução de gastos. Até março, o banco viu suas despesas administrativas crescerem 1,7%, abaixo do intervalo esperado para o ano, de alta de 2,0% a 5,0%.

O Banco do Brasil está oferecendo até 9,8 salários como incentivo para funcionários aderirem à reorganização, conforme documento publicado pela instituição e obtido pelo Broadcast. Além disso, dispensou os potenciais participantes de ressarcimentos devidos ao banco como, por exemplo, valores investidos em bolsas de estudos ou vantagens recebidas em nomeações ou mudanças ocorridas ao longo do último ano

Banco do Brasil Foto: Fabio Motta/Agência Estado
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O Conselho de Administração aprovou "revisão e redimensionamento da estrutura organizacional" tanto nos níveis estratégico (direção geral), quanto "tático" (superintendências), além das áreas de apoio (órgãos regionais) e de negócios (agências).

A reorganização do banco não deve, contudo, tocar em um dos pontos que geram bastante críticas no mercado: a quantidade de diretorias e cargos no BB. Ao contrário, o movimento cria uma nova unidade, com foco em inteligência analítica e artificial. Mais do que isso, o contingente almejado internamente pelo BB com a reorganização é baixo, na opinião de especialistas do mercado. Representa menos de 3% do quadro do banco, que ao fim de março somava 96,567 mil colaboradores. A justificativa é de que a reorganização é apenas uma adequação de quadros. Feita essa correção, a atual gestão do BB não descarta enxugamentos futuros. Procurado, o BB, que está em período de silêncio por conta da divulgação de seus resultados do segundo trimestre, na semana que vem, não comentou.

"O Banco do Brasil reitera que estas e outras iniciativas se alinham ao propósito de ampliar a competitividade, por meio da transformação digital e do dinamismo do modelo de atendimento e relacionamento", diz a nota. O banco ainda informou que, para acelerar a transformação digital da instituição, será criada uma unidade de inteligência analítica, voltada para inteligência analítica e inteligência artificial. Para oferecer melhor experiência aos clientes e incrementar a eficiência operacional, serão criadas 42 novas agências empresas até outubro e 333 agências serão transformadas em postos de atendimento avançado, ao mesmo tempo em que 49 postos vão virar agências.

O Banco do Brasil anunciou um plano de reorganização institucional -  o primeiro sob o comando de Rubem Novaes - para ser implementado ainda neste semestre, que prevê um programa de desligamento incentivado de até 2,3 mil funcionários. O contingente representa menos de 3% do seu quadro, que somava 96,567 mil pessoas ao término de março.

Os funcionários serão distribuídos conforme o Programa Adequação de Quadros (PAQ), que visa equacionar "as situações de vagas e de excessos nas unidades do Banco". Funcionários que já estejam com condições de se aposentar pelo fundo de pensão do banco, a Previ, ou via INSS são os principais alvos do movimento. Aqueles que não estiverem em condições de se aposentar serão alocados em outras funções.  

O PAQ está aberto a todo o contingente do BB. As exceções, conforme o documento obtido pelo Broadcast, são aqueles em "quadro suplementar" ou que tenham solicitado a dispensa da função após o PAQ. Também não podem aderir os funcionários pertencentes ao Programa de Alternativas para Executivos em Transição (PAET), que concede um bônus extra aos executivos de alto escalão do Banco do Brasil que deixam a instituição. Recentemente, já na gestão de Novaes, o banco fez mudanças na iniciativa. Cortou o bônus, que chegava a cifras milionárias dos que deixaram o BB à sua revelia

A redução de pessoal deve gerar aumento de despesas de imediato que não impacta as projeções do banco para 2019 (quidance), mas depois permitirá redução de gastos. Até março, o banco viu suas despesas administrativas crescerem 1,7%, abaixo do intervalo esperado para o ano, de alta de 2,0% a 5,0%.

O Banco do Brasil está oferecendo até 9,8 salários como incentivo para funcionários aderirem à reorganização, conforme documento publicado pela instituição e obtido pelo Broadcast. Além disso, dispensou os potenciais participantes de ressarcimentos devidos ao banco como, por exemplo, valores investidos em bolsas de estudos ou vantagens recebidas em nomeações ou mudanças ocorridas ao longo do último ano

Banco do Brasil Foto: Fabio Motta/Agência Estado

O Conselho de Administração aprovou "revisão e redimensionamento da estrutura organizacional" tanto nos níveis estratégico (direção geral), quanto "tático" (superintendências), além das áreas de apoio (órgãos regionais) e de negócios (agências).

A reorganização do banco não deve, contudo, tocar em um dos pontos que geram bastante críticas no mercado: a quantidade de diretorias e cargos no BB. Ao contrário, o movimento cria uma nova unidade, com foco em inteligência analítica e artificial. Mais do que isso, o contingente almejado internamente pelo BB com a reorganização é baixo, na opinião de especialistas do mercado. Representa menos de 3% do quadro do banco, que ao fim de março somava 96,567 mil colaboradores. A justificativa é de que a reorganização é apenas uma adequação de quadros. Feita essa correção, a atual gestão do BB não descarta enxugamentos futuros. Procurado, o BB, que está em período de silêncio por conta da divulgação de seus resultados do segundo trimestre, na semana que vem, não comentou.

"O Banco do Brasil reitera que estas e outras iniciativas se alinham ao propósito de ampliar a competitividade, por meio da transformação digital e do dinamismo do modelo de atendimento e relacionamento", diz a nota. O banco ainda informou que, para acelerar a transformação digital da instituição, será criada uma unidade de inteligência analítica, voltada para inteligência analítica e inteligência artificial. Para oferecer melhor experiência aos clientes e incrementar a eficiência operacional, serão criadas 42 novas agências empresas até outubro e 333 agências serão transformadas em postos de atendimento avançado, ao mesmo tempo em que 49 postos vão virar agências.

O Banco do Brasil anunciou um plano de reorganização institucional -  o primeiro sob o comando de Rubem Novaes - para ser implementado ainda neste semestre, que prevê um programa de desligamento incentivado de até 2,3 mil funcionários. O contingente representa menos de 3% do seu quadro, que somava 96,567 mil pessoas ao término de março.

Os funcionários serão distribuídos conforme o Programa Adequação de Quadros (PAQ), que visa equacionar "as situações de vagas e de excessos nas unidades do Banco". Funcionários que já estejam com condições de se aposentar pelo fundo de pensão do banco, a Previ, ou via INSS são os principais alvos do movimento. Aqueles que não estiverem em condições de se aposentar serão alocados em outras funções.  

O PAQ está aberto a todo o contingente do BB. As exceções, conforme o documento obtido pelo Broadcast, são aqueles em "quadro suplementar" ou que tenham solicitado a dispensa da função após o PAQ. Também não podem aderir os funcionários pertencentes ao Programa de Alternativas para Executivos em Transição (PAET), que concede um bônus extra aos executivos de alto escalão do Banco do Brasil que deixam a instituição. Recentemente, já na gestão de Novaes, o banco fez mudanças na iniciativa. Cortou o bônus, que chegava a cifras milionárias dos que deixaram o BB à sua revelia

A redução de pessoal deve gerar aumento de despesas de imediato que não impacta as projeções do banco para 2019 (quidance), mas depois permitirá redução de gastos. Até março, o banco viu suas despesas administrativas crescerem 1,7%, abaixo do intervalo esperado para o ano, de alta de 2,0% a 5,0%.

O Banco do Brasil está oferecendo até 9,8 salários como incentivo para funcionários aderirem à reorganização, conforme documento publicado pela instituição e obtido pelo Broadcast. Além disso, dispensou os potenciais participantes de ressarcimentos devidos ao banco como, por exemplo, valores investidos em bolsas de estudos ou vantagens recebidas em nomeações ou mudanças ocorridas ao longo do último ano

Banco do Brasil Foto: Fabio Motta/Agência Estado

O Conselho de Administração aprovou "revisão e redimensionamento da estrutura organizacional" tanto nos níveis estratégico (direção geral), quanto "tático" (superintendências), além das áreas de apoio (órgãos regionais) e de negócios (agências).

A reorganização do banco não deve, contudo, tocar em um dos pontos que geram bastante críticas no mercado: a quantidade de diretorias e cargos no BB. Ao contrário, o movimento cria uma nova unidade, com foco em inteligência analítica e artificial. Mais do que isso, o contingente almejado internamente pelo BB com a reorganização é baixo, na opinião de especialistas do mercado. Representa menos de 3% do quadro do banco, que ao fim de março somava 96,567 mil colaboradores. A justificativa é de que a reorganização é apenas uma adequação de quadros. Feita essa correção, a atual gestão do BB não descarta enxugamentos futuros. Procurado, o BB, que está em período de silêncio por conta da divulgação de seus resultados do segundo trimestre, na semana que vem, não comentou.

"O Banco do Brasil reitera que estas e outras iniciativas se alinham ao propósito de ampliar a competitividade, por meio da transformação digital e do dinamismo do modelo de atendimento e relacionamento", diz a nota. O banco ainda informou que, para acelerar a transformação digital da instituição, será criada uma unidade de inteligência analítica, voltada para inteligência analítica e inteligência artificial. Para oferecer melhor experiência aos clientes e incrementar a eficiência operacional, serão criadas 42 novas agências empresas até outubro e 333 agências serão transformadas em postos de atendimento avançado, ao mesmo tempo em que 49 postos vão virar agências.

O Banco do Brasil anunciou um plano de reorganização institucional -  o primeiro sob o comando de Rubem Novaes - para ser implementado ainda neste semestre, que prevê um programa de desligamento incentivado de até 2,3 mil funcionários. O contingente representa menos de 3% do seu quadro, que somava 96,567 mil pessoas ao término de março.

Os funcionários serão distribuídos conforme o Programa Adequação de Quadros (PAQ), que visa equacionar "as situações de vagas e de excessos nas unidades do Banco". Funcionários que já estejam com condições de se aposentar pelo fundo de pensão do banco, a Previ, ou via INSS são os principais alvos do movimento. Aqueles que não estiverem em condições de se aposentar serão alocados em outras funções.  

O PAQ está aberto a todo o contingente do BB. As exceções, conforme o documento obtido pelo Broadcast, são aqueles em "quadro suplementar" ou que tenham solicitado a dispensa da função após o PAQ. Também não podem aderir os funcionários pertencentes ao Programa de Alternativas para Executivos em Transição (PAET), que concede um bônus extra aos executivos de alto escalão do Banco do Brasil que deixam a instituição. Recentemente, já na gestão de Novaes, o banco fez mudanças na iniciativa. Cortou o bônus, que chegava a cifras milionárias dos que deixaram o BB à sua revelia

A redução de pessoal deve gerar aumento de despesas de imediato que não impacta as projeções do banco para 2019 (quidance), mas depois permitirá redução de gastos. Até março, o banco viu suas despesas administrativas crescerem 1,7%, abaixo do intervalo esperado para o ano, de alta de 2,0% a 5,0%.

O Banco do Brasil está oferecendo até 9,8 salários como incentivo para funcionários aderirem à reorganização, conforme documento publicado pela instituição e obtido pelo Broadcast. Além disso, dispensou os potenciais participantes de ressarcimentos devidos ao banco como, por exemplo, valores investidos em bolsas de estudos ou vantagens recebidas em nomeações ou mudanças ocorridas ao longo do último ano

Banco do Brasil Foto: Fabio Motta/Agência Estado

O Conselho de Administração aprovou "revisão e redimensionamento da estrutura organizacional" tanto nos níveis estratégico (direção geral), quanto "tático" (superintendências), além das áreas de apoio (órgãos regionais) e de negócios (agências).

A reorganização do banco não deve, contudo, tocar em um dos pontos que geram bastante críticas no mercado: a quantidade de diretorias e cargos no BB. Ao contrário, o movimento cria uma nova unidade, com foco em inteligência analítica e artificial. Mais do que isso, o contingente almejado internamente pelo BB com a reorganização é baixo, na opinião de especialistas do mercado. Representa menos de 3% do quadro do banco, que ao fim de março somava 96,567 mil colaboradores. A justificativa é de que a reorganização é apenas uma adequação de quadros. Feita essa correção, a atual gestão do BB não descarta enxugamentos futuros. Procurado, o BB, que está em período de silêncio por conta da divulgação de seus resultados do segundo trimestre, na semana que vem, não comentou.

"O Banco do Brasil reitera que estas e outras iniciativas se alinham ao propósito de ampliar a competitividade, por meio da transformação digital e do dinamismo do modelo de atendimento e relacionamento", diz a nota. O banco ainda informou que, para acelerar a transformação digital da instituição, será criada uma unidade de inteligência analítica, voltada para inteligência analítica e inteligência artificial. Para oferecer melhor experiência aos clientes e incrementar a eficiência operacional, serão criadas 42 novas agências empresas até outubro e 333 agências serão transformadas em postos de atendimento avançado, ao mesmo tempo em que 49 postos vão virar agências.

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