Base do governo vai concentrar esforços para aprovar a TLP no Congresso


Motivo de polêmica e de forte disputa entre base e oposição, a medida provisória 777 precisa passar pela comissão e pelos plenários da Câmara e do Senado até 6 de setembro para não caducar

Por Fabrício de Castro

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Os defensores da TLP argumentam que a nova taxa vai acabar com estes "subsídios intrínsecos" Foto: Paulo Vitor/Estadão

Para eles, o fato de a TLP ser indexada à Nota do Tesouro Nacional-Série B (NTN-B) - um título público ligado à inflação - fará o custo de empréstimos do BNDES subir ao longo do tempo. A referência atual é a TJLP, que é definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Hoje em 7,00% ao ano, a TJLP é uma taxa barata para os padrões brasileiros, mas que gera custos para o Tesouro Nacional. Os defensores da TLP - incluindo o Banco Central e o Ministério da Fazenda - argumentam que a nova taxa vai acabar com estes "subsídios intrínsecos", em que o Tesouro precisa arcar com os rombos gerados pelo fato de a TJLP ser menor que os juros praticados no mercado. Além disso, a nova taxa facilitaria o trabalho de controle da inflação por parte do BC. O problema é o calendário. Após a votação na comissão mista do Congresso, marcada para as 15 horas desta terça-feira, a matéria ainda precisa passar pelo plenário da Câmara e, depois, pelo plenário do Senado. Se o processo não for finalizado até 6 de setembro, a MP perde a validade.

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Entenda como funciona o BNDES

1 | 7

1. O que é o BNDES?

2 | 7

2. O Sistema BNDES

3 | 7

3. Critérios para obter linhas de crédito

4 | 7

4. Setores mais beneficiados

5 | 7

5. Taxas de juros

6 | 7

6. Linhas de financiamento

7 | 7

7. De onde vêm os recursos?

"Acredito que a TLP será aprovada na comissão nesta terça-feira. Há aí um movimento de alguns setores que pressionam o governo por outros motivos, sobretudo por conta do Refis (programa de renegociação de dívidas de empresas). Mas isso não está dentro da comissão", afirmou Betinho, que é relator da matéria. Segundo ele, que é favorável à nova taxa, existe tempo hábil para todo o processo ser cumprido até o dia 6. "Lógico, temos que continuar muito atentos para que não haja mais nenhum atraso", ponderou.

+ Preocupação no Congresso é Refis e TLP, diz Rodrigo Maia

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Há duas semanas, o presidente da comissão mista, senador Lindbergh Farias (PT-RJ), aproveitou-se do baixo quórum para adiar por uma semana a leitura do relatório de Betinho. "O governo não pode colocar a culpa da articulação política em mim", disse na ocasião. Lindbergh é francamente contrário à MP e não esconde de ninguém a intenção de deixar, se a base aliada cochilar novamente, a proposta caducar. "O prazo ficou curto", tem dito. Em meio aos receios de que a oposição possa obstruir a medida, o governo já até sinalizou a possibilidade de um plano B: a apresentação de um projeto de lei à Câmara sobre o mesmo tema. Na semana passada, o próprio presidente da Casa, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que pode sugerir isso ao governo, se a MP for obstruída. "Não falo nessa hipótese (de plano B) ainda, porque não é necessário", diz Betinho. Pelas contas do senador Romero Jucá (PMDB-RR), líder do governo, a matéria pode ser votada no plenário da Câmara assim que passar pela comissão mista, chegando ao Senado com tempo suficiente para aprovação.

Conheça os 10 últimos presidentes do BNDES

1 | 12

Maria Silvia Bastos Marques

Foto: Fábio Motta|Estadão
2 | 12

Paulo Rabello Castro

Foto: FELIPE RAU/ESTADÃO
3 | 12

Luciano Coutinho

Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO
4 | 12

fiocca

Foto: ANTONIO MILENA/AE
5 | 12

Guido Mantega

Foto: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO
6 | 12

Carlos Lessa

Foto: ENTREVISTA/LESSA - CADERNO ALIAS OE JT
7 | 12

Eleazar de Carvalho Filho

Foto: IARA MORSELLI/ESTADÃO
8 | 12

Francisco Gros

Foto: ROBERTO CASTRO/AE
9 | 12

Andrea Sandro Calabi

Foto: RAHEL PATRASSO/FRAME/PAGOS
10 | 12

José Pio Borges de Castro Filho

Foto: ED FERREIRA
11 | 12

André Lara Resende

Foto: MARCOS MENDES/AE PRODUÇÃO FOTO COR
12 | 12

Luiz Carlos Mendonça de Barros

Foto: DANIEL GARCIA

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Os defensores da TLP argumentam que a nova taxa vai acabar com estes "subsídios intrínsecos" Foto: Paulo Vitor/Estadão

Para eles, o fato de a TLP ser indexada à Nota do Tesouro Nacional-Série B (NTN-B) - um título público ligado à inflação - fará o custo de empréstimos do BNDES subir ao longo do tempo. A referência atual é a TJLP, que é definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Hoje em 7,00% ao ano, a TJLP é uma taxa barata para os padrões brasileiros, mas que gera custos para o Tesouro Nacional. Os defensores da TLP - incluindo o Banco Central e o Ministério da Fazenda - argumentam que a nova taxa vai acabar com estes "subsídios intrínsecos", em que o Tesouro precisa arcar com os rombos gerados pelo fato de a TJLP ser menor que os juros praticados no mercado. Além disso, a nova taxa facilitaria o trabalho de controle da inflação por parte do BC. O problema é o calendário. Após a votação na comissão mista do Congresso, marcada para as 15 horas desta terça-feira, a matéria ainda precisa passar pelo plenário da Câmara e, depois, pelo plenário do Senado. Se o processo não for finalizado até 6 de setembro, a MP perde a validade.

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"Acredito que a TLP será aprovada na comissão nesta terça-feira. Há aí um movimento de alguns setores que pressionam o governo por outros motivos, sobretudo por conta do Refis (programa de renegociação de dívidas de empresas). Mas isso não está dentro da comissão", afirmou Betinho, que é relator da matéria. Segundo ele, que é favorável à nova taxa, existe tempo hábil para todo o processo ser cumprido até o dia 6. "Lógico, temos que continuar muito atentos para que não haja mais nenhum atraso", ponderou.

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Há duas semanas, o presidente da comissão mista, senador Lindbergh Farias (PT-RJ), aproveitou-se do baixo quórum para adiar por uma semana a leitura do relatório de Betinho. "O governo não pode colocar a culpa da articulação política em mim", disse na ocasião. Lindbergh é francamente contrário à MP e não esconde de ninguém a intenção de deixar, se a base aliada cochilar novamente, a proposta caducar. "O prazo ficou curto", tem dito. Em meio aos receios de que a oposição possa obstruir a medida, o governo já até sinalizou a possibilidade de um plano B: a apresentação de um projeto de lei à Câmara sobre o mesmo tema. Na semana passada, o próprio presidente da Casa, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que pode sugerir isso ao governo, se a MP for obstruída. "Não falo nessa hipótese (de plano B) ainda, porque não é necessário", diz Betinho. Pelas contas do senador Romero Jucá (PMDB-RR), líder do governo, a matéria pode ser votada no plenário da Câmara assim que passar pela comissão mista, chegando ao Senado com tempo suficiente para aprovação.

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Foto: MARCOS MENDES/AE PRODUÇÃO FOTO COR
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Os defensores da TLP argumentam que a nova taxa vai acabar com estes "subsídios intrínsecos" Foto: Paulo Vitor/Estadão

Para eles, o fato de a TLP ser indexada à Nota do Tesouro Nacional-Série B (NTN-B) - um título público ligado à inflação - fará o custo de empréstimos do BNDES subir ao longo do tempo. A referência atual é a TJLP, que é definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Hoje em 7,00% ao ano, a TJLP é uma taxa barata para os padrões brasileiros, mas que gera custos para o Tesouro Nacional. Os defensores da TLP - incluindo o Banco Central e o Ministério da Fazenda - argumentam que a nova taxa vai acabar com estes "subsídios intrínsecos", em que o Tesouro precisa arcar com os rombos gerados pelo fato de a TJLP ser menor que os juros praticados no mercado. Além disso, a nova taxa facilitaria o trabalho de controle da inflação por parte do BC. O problema é o calendário. Após a votação na comissão mista do Congresso, marcada para as 15 horas desta terça-feira, a matéria ainda precisa passar pelo plenário da Câmara e, depois, pelo plenário do Senado. Se o processo não for finalizado até 6 de setembro, a MP perde a validade.

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"Acredito que a TLP será aprovada na comissão nesta terça-feira. Há aí um movimento de alguns setores que pressionam o governo por outros motivos, sobretudo por conta do Refis (programa de renegociação de dívidas de empresas). Mas isso não está dentro da comissão", afirmou Betinho, que é relator da matéria. Segundo ele, que é favorável à nova taxa, existe tempo hábil para todo o processo ser cumprido até o dia 6. "Lógico, temos que continuar muito atentos para que não haja mais nenhum atraso", ponderou.

+ Preocupação no Congresso é Refis e TLP, diz Rodrigo Maia

Há duas semanas, o presidente da comissão mista, senador Lindbergh Farias (PT-RJ), aproveitou-se do baixo quórum para adiar por uma semana a leitura do relatório de Betinho. "O governo não pode colocar a culpa da articulação política em mim", disse na ocasião. Lindbergh é francamente contrário à MP e não esconde de ninguém a intenção de deixar, se a base aliada cochilar novamente, a proposta caducar. "O prazo ficou curto", tem dito. Em meio aos receios de que a oposição possa obstruir a medida, o governo já até sinalizou a possibilidade de um plano B: a apresentação de um projeto de lei à Câmara sobre o mesmo tema. Na semana passada, o próprio presidente da Casa, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que pode sugerir isso ao governo, se a MP for obstruída. "Não falo nessa hipótese (de plano B) ainda, porque não é necessário", diz Betinho. Pelas contas do senador Romero Jucá (PMDB-RR), líder do governo, a matéria pode ser votada no plenário da Câmara assim que passar pela comissão mista, chegando ao Senado com tempo suficiente para aprovação.

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Foto: DANIEL GARCIA

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Os defensores da TLP argumentam que a nova taxa vai acabar com estes "subsídios intrínsecos" Foto: Paulo Vitor/Estadão

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Há duas semanas, o presidente da comissão mista, senador Lindbergh Farias (PT-RJ), aproveitou-se do baixo quórum para adiar por uma semana a leitura do relatório de Betinho. "O governo não pode colocar a culpa da articulação política em mim", disse na ocasião. Lindbergh é francamente contrário à MP e não esconde de ninguém a intenção de deixar, se a base aliada cochilar novamente, a proposta caducar. "O prazo ficou curto", tem dito. Em meio aos receios de que a oposição possa obstruir a medida, o governo já até sinalizou a possibilidade de um plano B: a apresentação de um projeto de lei à Câmara sobre o mesmo tema. Na semana passada, o próprio presidente da Casa, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que pode sugerir isso ao governo, se a MP for obstruída. "Não falo nessa hipótese (de plano B) ainda, porque não é necessário", diz Betinho. Pelas contas do senador Romero Jucá (PMDB-RR), líder do governo, a matéria pode ser votada no plenário da Câmara assim que passar pela comissão mista, chegando ao Senado com tempo suficiente para aprovação.

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