BC deveria analisar qualidade do crédito no Brasil, diz Fraga


Ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga deu esta declaração em entrevista ao jornal Financial Times

Por Daniela Milanese e da Agência Estado

O ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga acredita que a autoridade monetária deveria analisar a qualidade do crédito no Brasil, diante do forte crescimento registrado recentemente. "Se eu tivesse meu emprego antigo, eu mandaria minhas tropas a todos os lugares para checar isso", afirmou, em entrevista ao "Financial Times".

As declarações vêm depois que o jornal britânico divulgou nesta semana um artigo do gestor de recursos Paul Marshall, da Marshall Wace, um dos principais fundos de hedge da City londrina. Ele provocou polêmica ao escrever que o Brasil caminhava para uma crise de crédito como a que afetou as hipotecas de baixa qualidade (subprime) nos Estados Unidos.

Ligado ao Partido Liberal Democrata, do vice primeiro-ministro Nick Clegg, Marshall participou do grupo de investidores chamado Red Knights, que tentou comprar o Manchester United no ano passado - juntamente com o economista do Goldman Sachs e "pai dos Brics", Jim O'Neill. Marshall não deu retorno sobre o pedido de entrevista da Agência Estado.

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Ao "FT", Fraga disse que o País não está se aproximando de uma crise no estilo subprime. Mas se mostrou preocupado com o rápido avanço do crédito. "Estou curioso para ver o que acontecerá com a qualidade desses empréstimos."

O jornal analisa que a economia brasileira se depara com um boom de crédito, pois a nova classe média paga juros elevados para comprar "de tudo, de lipoaspiração a carros". Em seu artigo, Marshall escreveu que, embora o crédito represente apenas 46% do PIB, o pagamento de dívidas atingiu 24% da renda disponível.

Analistas no Brasil rebateram os números, apontando que é difícil fazer o cálculo em relação à renda porque não há dados sobre os credores que pagaram as dívidas em dia. O próprio Fraga afirma que as medidas macroprudenciais já adotadas pelo Banco Central impuseram controle sobre os excessos. Mas ele alertou para a necessidade de vigilância. "Podemos ter traços de subprime no sistema", disse ao FT. "Não acho que tenha ido longe, mas o que quer que seja é preciso lidar enquanto for pequeno."

O ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga acredita que a autoridade monetária deveria analisar a qualidade do crédito no Brasil, diante do forte crescimento registrado recentemente. "Se eu tivesse meu emprego antigo, eu mandaria minhas tropas a todos os lugares para checar isso", afirmou, em entrevista ao "Financial Times".

As declarações vêm depois que o jornal britânico divulgou nesta semana um artigo do gestor de recursos Paul Marshall, da Marshall Wace, um dos principais fundos de hedge da City londrina. Ele provocou polêmica ao escrever que o Brasil caminhava para uma crise de crédito como a que afetou as hipotecas de baixa qualidade (subprime) nos Estados Unidos.

Ligado ao Partido Liberal Democrata, do vice primeiro-ministro Nick Clegg, Marshall participou do grupo de investidores chamado Red Knights, que tentou comprar o Manchester United no ano passado - juntamente com o economista do Goldman Sachs e "pai dos Brics", Jim O'Neill. Marshall não deu retorno sobre o pedido de entrevista da Agência Estado.

Ao "FT", Fraga disse que o País não está se aproximando de uma crise no estilo subprime. Mas se mostrou preocupado com o rápido avanço do crédito. "Estou curioso para ver o que acontecerá com a qualidade desses empréstimos."

O jornal analisa que a economia brasileira se depara com um boom de crédito, pois a nova classe média paga juros elevados para comprar "de tudo, de lipoaspiração a carros". Em seu artigo, Marshall escreveu que, embora o crédito represente apenas 46% do PIB, o pagamento de dívidas atingiu 24% da renda disponível.

Analistas no Brasil rebateram os números, apontando que é difícil fazer o cálculo em relação à renda porque não há dados sobre os credores que pagaram as dívidas em dia. O próprio Fraga afirma que as medidas macroprudenciais já adotadas pelo Banco Central impuseram controle sobre os excessos. Mas ele alertou para a necessidade de vigilância. "Podemos ter traços de subprime no sistema", disse ao FT. "Não acho que tenha ido longe, mas o que quer que seja é preciso lidar enquanto for pequeno."

O ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga acredita que a autoridade monetária deveria analisar a qualidade do crédito no Brasil, diante do forte crescimento registrado recentemente. "Se eu tivesse meu emprego antigo, eu mandaria minhas tropas a todos os lugares para checar isso", afirmou, em entrevista ao "Financial Times".

As declarações vêm depois que o jornal britânico divulgou nesta semana um artigo do gestor de recursos Paul Marshall, da Marshall Wace, um dos principais fundos de hedge da City londrina. Ele provocou polêmica ao escrever que o Brasil caminhava para uma crise de crédito como a que afetou as hipotecas de baixa qualidade (subprime) nos Estados Unidos.

Ligado ao Partido Liberal Democrata, do vice primeiro-ministro Nick Clegg, Marshall participou do grupo de investidores chamado Red Knights, que tentou comprar o Manchester United no ano passado - juntamente com o economista do Goldman Sachs e "pai dos Brics", Jim O'Neill. Marshall não deu retorno sobre o pedido de entrevista da Agência Estado.

Ao "FT", Fraga disse que o País não está se aproximando de uma crise no estilo subprime. Mas se mostrou preocupado com o rápido avanço do crédito. "Estou curioso para ver o que acontecerá com a qualidade desses empréstimos."

O jornal analisa que a economia brasileira se depara com um boom de crédito, pois a nova classe média paga juros elevados para comprar "de tudo, de lipoaspiração a carros". Em seu artigo, Marshall escreveu que, embora o crédito represente apenas 46% do PIB, o pagamento de dívidas atingiu 24% da renda disponível.

Analistas no Brasil rebateram os números, apontando que é difícil fazer o cálculo em relação à renda porque não há dados sobre os credores que pagaram as dívidas em dia. O próprio Fraga afirma que as medidas macroprudenciais já adotadas pelo Banco Central impuseram controle sobre os excessos. Mas ele alertou para a necessidade de vigilância. "Podemos ter traços de subprime no sistema", disse ao FT. "Não acho que tenha ido longe, mas o que quer que seja é preciso lidar enquanto for pequeno."

O ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga acredita que a autoridade monetária deveria analisar a qualidade do crédito no Brasil, diante do forte crescimento registrado recentemente. "Se eu tivesse meu emprego antigo, eu mandaria minhas tropas a todos os lugares para checar isso", afirmou, em entrevista ao "Financial Times".

As declarações vêm depois que o jornal britânico divulgou nesta semana um artigo do gestor de recursos Paul Marshall, da Marshall Wace, um dos principais fundos de hedge da City londrina. Ele provocou polêmica ao escrever que o Brasil caminhava para uma crise de crédito como a que afetou as hipotecas de baixa qualidade (subprime) nos Estados Unidos.

Ligado ao Partido Liberal Democrata, do vice primeiro-ministro Nick Clegg, Marshall participou do grupo de investidores chamado Red Knights, que tentou comprar o Manchester United no ano passado - juntamente com o economista do Goldman Sachs e "pai dos Brics", Jim O'Neill. Marshall não deu retorno sobre o pedido de entrevista da Agência Estado.

Ao "FT", Fraga disse que o País não está se aproximando de uma crise no estilo subprime. Mas se mostrou preocupado com o rápido avanço do crédito. "Estou curioso para ver o que acontecerá com a qualidade desses empréstimos."

O jornal analisa que a economia brasileira se depara com um boom de crédito, pois a nova classe média paga juros elevados para comprar "de tudo, de lipoaspiração a carros". Em seu artigo, Marshall escreveu que, embora o crédito represente apenas 46% do PIB, o pagamento de dívidas atingiu 24% da renda disponível.

Analistas no Brasil rebateram os números, apontando que é difícil fazer o cálculo em relação à renda porque não há dados sobre os credores que pagaram as dívidas em dia. O próprio Fraga afirma que as medidas macroprudenciais já adotadas pelo Banco Central impuseram controle sobre os excessos. Mas ele alertou para a necessidade de vigilância. "Podemos ter traços de subprime no sistema", disse ao FT. "Não acho que tenha ido longe, mas o que quer que seja é preciso lidar enquanto for pequeno."

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