Bancos centrais podem precisar manter juros altos por mais tempo com inflação persistente, diz FMI


Segundo entidade, investidores ‘talvez estejam otimistas demais sobre a velocidade da desinflação e a probabilidade de um pouso suave na atividade econômica’

Por Maria Lígia Barros

Os bancos centrais poderão ter de manter as taxas de juros em níveis altos por mais tempo do que os mercados esperam atualmente, dada a persistência da inflação nos Estados Unidos e na zona do euro. A avaliação é do Fundo Monetário Internacional (FMI), que instou os BCs a se manterem determinados na luta até que haja evidência tangível de que o nível de preços está se movendo em direção às metas de forma sustentável.

O FMI disse, em publicação no seu blog, que as precificações e o posicionamento dos investidores sugerem que eles “talvez estejam otimistas demais sobre a velocidade da desinflação e a probabilidade de um pouso suave na atividade econômica”. “O núcleo da inflação permanece persistente, sugerindo que a inflação (e o risco de um ressurgimento) ainda não foi totalmente controlada”, afirmou a instituição.

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Apesar de o cenário-base do FMI não incluir uma recessão nos EUA ou na zona do euro, a instituição espera que o núcleo da inflação se mostre mais persistente que os mercados projetam no momento. “Consequentemente, presumimos um maior aperto da política”, comentou.

FMI instou bancos centrais a manterem taxas de juros elevadas para lidar com a inflação Foto: REUTERS / Joshua Roberts

O FMI alertou que estratégias baseadas na projeção de um rápido processo de desinflação e de um pouso suave podem ser vulneráveis a um aperto abrupto nas condições financeiras. A instituição apontou ainda que alguns segmentos do setor bancário dos EUA permanecem vulneráveis, à medida que credores poderão continuar com problemas de lucratividade nos próximos trimestres.

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“A turbulência bancária de março nos Estados Unidos e a venda do Credit Suisse apoiada pelo governo ressaltaram que falhas de administração e de supervisão podem tornar os bancos vulneráveis a mudanças no sentimento do mercado, com corridas (a bancos) amplificadas pela tecnologia e mídias sociais”, afirmou.

Os bancos centrais poderão ter de manter as taxas de juros em níveis altos por mais tempo do que os mercados esperam atualmente, dada a persistência da inflação nos Estados Unidos e na zona do euro. A avaliação é do Fundo Monetário Internacional (FMI), que instou os BCs a se manterem determinados na luta até que haja evidência tangível de que o nível de preços está se movendo em direção às metas de forma sustentável.

O FMI disse, em publicação no seu blog, que as precificações e o posicionamento dos investidores sugerem que eles “talvez estejam otimistas demais sobre a velocidade da desinflação e a probabilidade de um pouso suave na atividade econômica”. “O núcleo da inflação permanece persistente, sugerindo que a inflação (e o risco de um ressurgimento) ainda não foi totalmente controlada”, afirmou a instituição.

Apesar de o cenário-base do FMI não incluir uma recessão nos EUA ou na zona do euro, a instituição espera que o núcleo da inflação se mostre mais persistente que os mercados projetam no momento. “Consequentemente, presumimos um maior aperto da política”, comentou.

FMI instou bancos centrais a manterem taxas de juros elevadas para lidar com a inflação Foto: REUTERS / Joshua Roberts

O FMI alertou que estratégias baseadas na projeção de um rápido processo de desinflação e de um pouso suave podem ser vulneráveis a um aperto abrupto nas condições financeiras. A instituição apontou ainda que alguns segmentos do setor bancário dos EUA permanecem vulneráveis, à medida que credores poderão continuar com problemas de lucratividade nos próximos trimestres.

“A turbulência bancária de março nos Estados Unidos e a venda do Credit Suisse apoiada pelo governo ressaltaram que falhas de administração e de supervisão podem tornar os bancos vulneráveis a mudanças no sentimento do mercado, com corridas (a bancos) amplificadas pela tecnologia e mídias sociais”, afirmou.

Os bancos centrais poderão ter de manter as taxas de juros em níveis altos por mais tempo do que os mercados esperam atualmente, dada a persistência da inflação nos Estados Unidos e na zona do euro. A avaliação é do Fundo Monetário Internacional (FMI), que instou os BCs a se manterem determinados na luta até que haja evidência tangível de que o nível de preços está se movendo em direção às metas de forma sustentável.

O FMI disse, em publicação no seu blog, que as precificações e o posicionamento dos investidores sugerem que eles “talvez estejam otimistas demais sobre a velocidade da desinflação e a probabilidade de um pouso suave na atividade econômica”. “O núcleo da inflação permanece persistente, sugerindo que a inflação (e o risco de um ressurgimento) ainda não foi totalmente controlada”, afirmou a instituição.

Apesar de o cenário-base do FMI não incluir uma recessão nos EUA ou na zona do euro, a instituição espera que o núcleo da inflação se mostre mais persistente que os mercados projetam no momento. “Consequentemente, presumimos um maior aperto da política”, comentou.

FMI instou bancos centrais a manterem taxas de juros elevadas para lidar com a inflação Foto: REUTERS / Joshua Roberts

O FMI alertou que estratégias baseadas na projeção de um rápido processo de desinflação e de um pouso suave podem ser vulneráveis a um aperto abrupto nas condições financeiras. A instituição apontou ainda que alguns segmentos do setor bancário dos EUA permanecem vulneráveis, à medida que credores poderão continuar com problemas de lucratividade nos próximos trimestres.

“A turbulência bancária de março nos Estados Unidos e a venda do Credit Suisse apoiada pelo governo ressaltaram que falhas de administração e de supervisão podem tornar os bancos vulneráveis a mudanças no sentimento do mercado, com corridas (a bancos) amplificadas pela tecnologia e mídias sociais”, afirmou.

Os bancos centrais poderão ter de manter as taxas de juros em níveis altos por mais tempo do que os mercados esperam atualmente, dada a persistência da inflação nos Estados Unidos e na zona do euro. A avaliação é do Fundo Monetário Internacional (FMI), que instou os BCs a se manterem determinados na luta até que haja evidência tangível de que o nível de preços está se movendo em direção às metas de forma sustentável.

O FMI disse, em publicação no seu blog, que as precificações e o posicionamento dos investidores sugerem que eles “talvez estejam otimistas demais sobre a velocidade da desinflação e a probabilidade de um pouso suave na atividade econômica”. “O núcleo da inflação permanece persistente, sugerindo que a inflação (e o risco de um ressurgimento) ainda não foi totalmente controlada”, afirmou a instituição.

Apesar de o cenário-base do FMI não incluir uma recessão nos EUA ou na zona do euro, a instituição espera que o núcleo da inflação se mostre mais persistente que os mercados projetam no momento. “Consequentemente, presumimos um maior aperto da política”, comentou.

FMI instou bancos centrais a manterem taxas de juros elevadas para lidar com a inflação Foto: REUTERS / Joshua Roberts

O FMI alertou que estratégias baseadas na projeção de um rápido processo de desinflação e de um pouso suave podem ser vulneráveis a um aperto abrupto nas condições financeiras. A instituição apontou ainda que alguns segmentos do setor bancário dos EUA permanecem vulneráveis, à medida que credores poderão continuar com problemas de lucratividade nos próximos trimestres.

“A turbulência bancária de março nos Estados Unidos e a venda do Credit Suisse apoiada pelo governo ressaltaram que falhas de administração e de supervisão podem tornar os bancos vulneráveis a mudanças no sentimento do mercado, com corridas (a bancos) amplificadas pela tecnologia e mídias sociais”, afirmou.

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