BIS adverte Brasil sobre riscos do crescimento


Relatório divulgado ontem diz que euforia pode ser seguida de descontrole fiscal e recessão

Por Andrei Netto

CORRESPONDENTE / PARISPaíses emergentes, como o Brasil, devem ficar atentos aos riscos potenciais do crescimento econômico, cuja euforia pode ser seguida de laxismo, descontrole fiscal, crise financeira e recessão, a exemplo do cenário que hoje afeta os países desenvolvidos da Europa. A advertência foi feita em relatório distribuído ontem, em Basileia, na Suíça, pelo Banco de Compensações Internacionais (BIS). Segundo a instituição, as economias em ritmo acelerado de desenvolvimento apresentam sintomas semelhantes ao período pré-crise na Irlanda, Espanha e Reino Unido. Para o BIS, o momento deve ser de cautela para as economias emergentes, apesar dos altos índices de crescimento. "As economias de mercado emergentes escaparam da última crise", diz a instituição. "Agora precisam tomar nota daquela que é provavelmente a lição mais importante: é melhor prevenir do que remediar."Os técnicos da instituição alertam que o mundo emergente começa a verificar desequilíbrios macroeconômicos que precisam ser enfrentados. O primeiro deles diz respeito às pressões inflacionárias, que se verificam em diversas regiões do mundo, inclusive no Brasil. Para tanto, o BIS sugere que os bancos centrais iniciem um processo de endurecimento das políticas monetárias, elevando os juros e mantendo a flexibilidade das taxas de câmbio. O relatório ainda exorta as autoridades monetárias a redobrarem a atenção neste momento. "O crescimento foi forte nos mercados emergentes, e a retomada parece bem engajada nas economias avançadas. Mas as autoridades errariam se relaxassem seus esforços", diz o documentoPara evitar surpresas, o BIS recomenda a redução do ritmo de crescimento. "Bancos centrais devem estar preparados para elevar suas taxas de juros", diz a instituição, advertindo para o preço elevado das commodities e para o superaquecimento da economia. No caso da entrada excessiva de capitais externos, o controle de fluxo pode ser uma alternativa, mas apenas para casos extremos, após a adoção de medidas convencionais. "A primeira linha de defesa para gerenciar os riscos associados aos fluxos financeiros brutos e aos desequilíbrios consiste em seguir políticas macroeconômicas baseadas na estabilidade monetária e na viabilidade orçamentária. A política monetária também pode servir para conter uma expansão excessiva dos preços e do crédito", prega a instituição. "Soluções de último recurso, cogitáveis somente em circunstâncias excepcionais, os controles de movimentos de capitais podem ser utilizados como paliativos para evitar provisoriamente o risco de entradas maciças de fundos.Outro motivo de preocupação em relação aos emergentes é a comparação com países em crise. Segundo o BIS, um exemplo concreto é o mercado imobiliário. Entre 2002 e 2006, o preço médio dos imóveis subiu 15% na Espanha, 11,1% no Reino Unido e 10,2% na Irlanda - países hoje em crise ou com baixo crescimento do PIB. Entre 2006 e 2010, o preço médio dos imóveis na China aumentou 11,3%. Também o crescimento do crédito preocupa. Enquanto no Brasil o aumento foi de 24,7% e na China de 20,2% entre 2006 e 2010, na Irlanda e na Espanha a taxa de crescimento havia girado em torno dos 20% entre 2002 e 2006.

CORRESPONDENTE / PARISPaíses emergentes, como o Brasil, devem ficar atentos aos riscos potenciais do crescimento econômico, cuja euforia pode ser seguida de laxismo, descontrole fiscal, crise financeira e recessão, a exemplo do cenário que hoje afeta os países desenvolvidos da Europa. A advertência foi feita em relatório distribuído ontem, em Basileia, na Suíça, pelo Banco de Compensações Internacionais (BIS). Segundo a instituição, as economias em ritmo acelerado de desenvolvimento apresentam sintomas semelhantes ao período pré-crise na Irlanda, Espanha e Reino Unido. Para o BIS, o momento deve ser de cautela para as economias emergentes, apesar dos altos índices de crescimento. "As economias de mercado emergentes escaparam da última crise", diz a instituição. "Agora precisam tomar nota daquela que é provavelmente a lição mais importante: é melhor prevenir do que remediar."Os técnicos da instituição alertam que o mundo emergente começa a verificar desequilíbrios macroeconômicos que precisam ser enfrentados. O primeiro deles diz respeito às pressões inflacionárias, que se verificam em diversas regiões do mundo, inclusive no Brasil. Para tanto, o BIS sugere que os bancos centrais iniciem um processo de endurecimento das políticas monetárias, elevando os juros e mantendo a flexibilidade das taxas de câmbio. O relatório ainda exorta as autoridades monetárias a redobrarem a atenção neste momento. "O crescimento foi forte nos mercados emergentes, e a retomada parece bem engajada nas economias avançadas. Mas as autoridades errariam se relaxassem seus esforços", diz o documentoPara evitar surpresas, o BIS recomenda a redução do ritmo de crescimento. "Bancos centrais devem estar preparados para elevar suas taxas de juros", diz a instituição, advertindo para o preço elevado das commodities e para o superaquecimento da economia. No caso da entrada excessiva de capitais externos, o controle de fluxo pode ser uma alternativa, mas apenas para casos extremos, após a adoção de medidas convencionais. "A primeira linha de defesa para gerenciar os riscos associados aos fluxos financeiros brutos e aos desequilíbrios consiste em seguir políticas macroeconômicas baseadas na estabilidade monetária e na viabilidade orçamentária. A política monetária também pode servir para conter uma expansão excessiva dos preços e do crédito", prega a instituição. "Soluções de último recurso, cogitáveis somente em circunstâncias excepcionais, os controles de movimentos de capitais podem ser utilizados como paliativos para evitar provisoriamente o risco de entradas maciças de fundos.Outro motivo de preocupação em relação aos emergentes é a comparação com países em crise. Segundo o BIS, um exemplo concreto é o mercado imobiliário. Entre 2002 e 2006, o preço médio dos imóveis subiu 15% na Espanha, 11,1% no Reino Unido e 10,2% na Irlanda - países hoje em crise ou com baixo crescimento do PIB. Entre 2006 e 2010, o preço médio dos imóveis na China aumentou 11,3%. Também o crescimento do crédito preocupa. Enquanto no Brasil o aumento foi de 24,7% e na China de 20,2% entre 2006 e 2010, na Irlanda e na Espanha a taxa de crescimento havia girado em torno dos 20% entre 2002 e 2006.

CORRESPONDENTE / PARISPaíses emergentes, como o Brasil, devem ficar atentos aos riscos potenciais do crescimento econômico, cuja euforia pode ser seguida de laxismo, descontrole fiscal, crise financeira e recessão, a exemplo do cenário que hoje afeta os países desenvolvidos da Europa. A advertência foi feita em relatório distribuído ontem, em Basileia, na Suíça, pelo Banco de Compensações Internacionais (BIS). Segundo a instituição, as economias em ritmo acelerado de desenvolvimento apresentam sintomas semelhantes ao período pré-crise na Irlanda, Espanha e Reino Unido. Para o BIS, o momento deve ser de cautela para as economias emergentes, apesar dos altos índices de crescimento. "As economias de mercado emergentes escaparam da última crise", diz a instituição. "Agora precisam tomar nota daquela que é provavelmente a lição mais importante: é melhor prevenir do que remediar."Os técnicos da instituição alertam que o mundo emergente começa a verificar desequilíbrios macroeconômicos que precisam ser enfrentados. O primeiro deles diz respeito às pressões inflacionárias, que se verificam em diversas regiões do mundo, inclusive no Brasil. Para tanto, o BIS sugere que os bancos centrais iniciem um processo de endurecimento das políticas monetárias, elevando os juros e mantendo a flexibilidade das taxas de câmbio. O relatório ainda exorta as autoridades monetárias a redobrarem a atenção neste momento. "O crescimento foi forte nos mercados emergentes, e a retomada parece bem engajada nas economias avançadas. Mas as autoridades errariam se relaxassem seus esforços", diz o documentoPara evitar surpresas, o BIS recomenda a redução do ritmo de crescimento. "Bancos centrais devem estar preparados para elevar suas taxas de juros", diz a instituição, advertindo para o preço elevado das commodities e para o superaquecimento da economia. No caso da entrada excessiva de capitais externos, o controle de fluxo pode ser uma alternativa, mas apenas para casos extremos, após a adoção de medidas convencionais. "A primeira linha de defesa para gerenciar os riscos associados aos fluxos financeiros brutos e aos desequilíbrios consiste em seguir políticas macroeconômicas baseadas na estabilidade monetária e na viabilidade orçamentária. A política monetária também pode servir para conter uma expansão excessiva dos preços e do crédito", prega a instituição. "Soluções de último recurso, cogitáveis somente em circunstâncias excepcionais, os controles de movimentos de capitais podem ser utilizados como paliativos para evitar provisoriamente o risco de entradas maciças de fundos.Outro motivo de preocupação em relação aos emergentes é a comparação com países em crise. Segundo o BIS, um exemplo concreto é o mercado imobiliário. Entre 2002 e 2006, o preço médio dos imóveis subiu 15% na Espanha, 11,1% no Reino Unido e 10,2% na Irlanda - países hoje em crise ou com baixo crescimento do PIB. Entre 2006 e 2010, o preço médio dos imóveis na China aumentou 11,3%. Também o crescimento do crédito preocupa. Enquanto no Brasil o aumento foi de 24,7% e na China de 20,2% entre 2006 e 2010, na Irlanda e na Espanha a taxa de crescimento havia girado em torno dos 20% entre 2002 e 2006.

CORRESPONDENTE / PARISPaíses emergentes, como o Brasil, devem ficar atentos aos riscos potenciais do crescimento econômico, cuja euforia pode ser seguida de laxismo, descontrole fiscal, crise financeira e recessão, a exemplo do cenário que hoje afeta os países desenvolvidos da Europa. A advertência foi feita em relatório distribuído ontem, em Basileia, na Suíça, pelo Banco de Compensações Internacionais (BIS). Segundo a instituição, as economias em ritmo acelerado de desenvolvimento apresentam sintomas semelhantes ao período pré-crise na Irlanda, Espanha e Reino Unido. Para o BIS, o momento deve ser de cautela para as economias emergentes, apesar dos altos índices de crescimento. "As economias de mercado emergentes escaparam da última crise", diz a instituição. "Agora precisam tomar nota daquela que é provavelmente a lição mais importante: é melhor prevenir do que remediar."Os técnicos da instituição alertam que o mundo emergente começa a verificar desequilíbrios macroeconômicos que precisam ser enfrentados. O primeiro deles diz respeito às pressões inflacionárias, que se verificam em diversas regiões do mundo, inclusive no Brasil. Para tanto, o BIS sugere que os bancos centrais iniciem um processo de endurecimento das políticas monetárias, elevando os juros e mantendo a flexibilidade das taxas de câmbio. O relatório ainda exorta as autoridades monetárias a redobrarem a atenção neste momento. "O crescimento foi forte nos mercados emergentes, e a retomada parece bem engajada nas economias avançadas. Mas as autoridades errariam se relaxassem seus esforços", diz o documentoPara evitar surpresas, o BIS recomenda a redução do ritmo de crescimento. "Bancos centrais devem estar preparados para elevar suas taxas de juros", diz a instituição, advertindo para o preço elevado das commodities e para o superaquecimento da economia. No caso da entrada excessiva de capitais externos, o controle de fluxo pode ser uma alternativa, mas apenas para casos extremos, após a adoção de medidas convencionais. "A primeira linha de defesa para gerenciar os riscos associados aos fluxos financeiros brutos e aos desequilíbrios consiste em seguir políticas macroeconômicas baseadas na estabilidade monetária e na viabilidade orçamentária. A política monetária também pode servir para conter uma expansão excessiva dos preços e do crédito", prega a instituição. "Soluções de último recurso, cogitáveis somente em circunstâncias excepcionais, os controles de movimentos de capitais podem ser utilizados como paliativos para evitar provisoriamente o risco de entradas maciças de fundos.Outro motivo de preocupação em relação aos emergentes é a comparação com países em crise. Segundo o BIS, um exemplo concreto é o mercado imobiliário. Entre 2002 e 2006, o preço médio dos imóveis subiu 15% na Espanha, 11,1% no Reino Unido e 10,2% na Irlanda - países hoje em crise ou com baixo crescimento do PIB. Entre 2006 e 2010, o preço médio dos imóveis na China aumentou 11,3%. Também o crescimento do crédito preocupa. Enquanto no Brasil o aumento foi de 24,7% e na China de 20,2% entre 2006 e 2010, na Irlanda e na Espanha a taxa de crescimento havia girado em torno dos 20% entre 2002 e 2006.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.