BIS recomenda mais reservas


Reunião de BCs conclui que emergentes precisam de ?seguro? maior para enfrentar crises

Por Andrei Netto e BASILEIA

Os presidentes dos bancos centrais de países emergentes concluíram ontem que devem elevar suas estimativas sobre o nível ideal das reservas internacionais como forma de enfrentar as futuras crises financeiras. A reunião foi realizada na sede do Banco de Compensações Internacionais (BIS), em Basileia, na Suíça. Na prática, o consenso indica que as autoridades monetárias de países como o Brasil devem voltar a comprar dólares no mercado para acumular mais e resistir melhor aos futuros choques externos. A avaliação das autoridades monetárias dos países emergentes - como Brasil, Chile, Argentina, China, Índia e África do Sul - é de que a profundidade da crise econômica que se seguiu à quebra do banco americano de investimentos Lehman Brothers, em setembro, foi maior do que a das turbulências anteriores, como a crise da Ásia, em 1997. Com o novo parâmetro de instabilidade financeira global, disse uma das autoridades monetárias presentes à reunião, cada país terá de rever para cima o montante de suas reservas. "O nível ótimo das reservas é maior do que se imaginava antes da falência do Lehman Brothers. O nível anterior era medido com crises de intensidade menor", explicou. De acordo com o banqueiro, as autoridades monetárias concluíram que os países emergentes que melhor vêm resistindo à instabilidade são os que conjugam uma situação macroeconômica sólida e reservas internacionais volumosas. "Alguém lembrou o exemplo de um banco privado qualquer. É importante que o banco tenha liquidez, mas não adianta se ele for insolvente." A estratégia de comprar a moeda americana com vistas a retomar a política de formação de reservas já foi adotada pelo BC brasileiro na sexta-feira. Hoje, em Brasília, será possível conhecer o volume de dólares adquirido na operação. Desde o início da crise, o Brasil havia vendido no mercado ou repassado a empresas - para garantir-lhes liquidez - US$ 14,5 bilhões. Antes do aprofundamento da crise, as reservas brasileiras superavam os US$ 200 bilhões. "Se o Banco Central do Brasil diz se preocupar em aumentar suas reservas, talvez isso queira dizer que o patamar ideal agora passou a ser mais elevado", disse a mesma autoridade. Além do tamanho das reservas internacionais, os presidentes de bancos centrais discutiram o suporte que as instituições financeiras, como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial, devem dar aos países em desenvolvimento em momentos de recessão profunda. SUPERVISÃO Na noite de hoje, em reunião prevista para as 19h15, os banqueiros vão discutir propostas para a nova regulação do sistema financeiro internacional. As sugestões de medidas para a supervisão internacional serão apresentadas pelo presidente do Banco Central da Itália, Mario Draghi, também presidente do Fórum de Estabilidade Financeira (FSF). O órgão foi reformado na Cúpula do G-20, em Londres, em abril, e passará a se chamar Conselho de Estabilidade Financeira (FCB) e terá, entre suas atribuições, o objetivo de reorganizar os mecanismos de regulação. Esta será a primeira vez que as autoridades monetárias debaterão o tema após a realização do G-20. As propostas de Draghi até aqui são mantidas em sigilo. Ontem, a ausência do presidente do Banco Central do México, Guillermo Ortiz, causou comentários nos bastidores do evento. Ao longo do dia, havia rumores de que sua ausência estaria ligada à gripe AH1N1. No fim da noite, um dos presidentes de bancos centrais, que pediu para não ser identificado, confirmou qua Ortiz se absteve de viajar a Basileia para evitar constrangimentos em relação aos demais participantes da reunião do BIS.

Os presidentes dos bancos centrais de países emergentes concluíram ontem que devem elevar suas estimativas sobre o nível ideal das reservas internacionais como forma de enfrentar as futuras crises financeiras. A reunião foi realizada na sede do Banco de Compensações Internacionais (BIS), em Basileia, na Suíça. Na prática, o consenso indica que as autoridades monetárias de países como o Brasil devem voltar a comprar dólares no mercado para acumular mais e resistir melhor aos futuros choques externos. A avaliação das autoridades monetárias dos países emergentes - como Brasil, Chile, Argentina, China, Índia e África do Sul - é de que a profundidade da crise econômica que se seguiu à quebra do banco americano de investimentos Lehman Brothers, em setembro, foi maior do que a das turbulências anteriores, como a crise da Ásia, em 1997. Com o novo parâmetro de instabilidade financeira global, disse uma das autoridades monetárias presentes à reunião, cada país terá de rever para cima o montante de suas reservas. "O nível ótimo das reservas é maior do que se imaginava antes da falência do Lehman Brothers. O nível anterior era medido com crises de intensidade menor", explicou. De acordo com o banqueiro, as autoridades monetárias concluíram que os países emergentes que melhor vêm resistindo à instabilidade são os que conjugam uma situação macroeconômica sólida e reservas internacionais volumosas. "Alguém lembrou o exemplo de um banco privado qualquer. É importante que o banco tenha liquidez, mas não adianta se ele for insolvente." A estratégia de comprar a moeda americana com vistas a retomar a política de formação de reservas já foi adotada pelo BC brasileiro na sexta-feira. Hoje, em Brasília, será possível conhecer o volume de dólares adquirido na operação. Desde o início da crise, o Brasil havia vendido no mercado ou repassado a empresas - para garantir-lhes liquidez - US$ 14,5 bilhões. Antes do aprofundamento da crise, as reservas brasileiras superavam os US$ 200 bilhões. "Se o Banco Central do Brasil diz se preocupar em aumentar suas reservas, talvez isso queira dizer que o patamar ideal agora passou a ser mais elevado", disse a mesma autoridade. Além do tamanho das reservas internacionais, os presidentes de bancos centrais discutiram o suporte que as instituições financeiras, como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial, devem dar aos países em desenvolvimento em momentos de recessão profunda. SUPERVISÃO Na noite de hoje, em reunião prevista para as 19h15, os banqueiros vão discutir propostas para a nova regulação do sistema financeiro internacional. As sugestões de medidas para a supervisão internacional serão apresentadas pelo presidente do Banco Central da Itália, Mario Draghi, também presidente do Fórum de Estabilidade Financeira (FSF). O órgão foi reformado na Cúpula do G-20, em Londres, em abril, e passará a se chamar Conselho de Estabilidade Financeira (FCB) e terá, entre suas atribuições, o objetivo de reorganizar os mecanismos de regulação. Esta será a primeira vez que as autoridades monetárias debaterão o tema após a realização do G-20. As propostas de Draghi até aqui são mantidas em sigilo. Ontem, a ausência do presidente do Banco Central do México, Guillermo Ortiz, causou comentários nos bastidores do evento. Ao longo do dia, havia rumores de que sua ausência estaria ligada à gripe AH1N1. No fim da noite, um dos presidentes de bancos centrais, que pediu para não ser identificado, confirmou qua Ortiz se absteve de viajar a Basileia para evitar constrangimentos em relação aos demais participantes da reunião do BIS.

Os presidentes dos bancos centrais de países emergentes concluíram ontem que devem elevar suas estimativas sobre o nível ideal das reservas internacionais como forma de enfrentar as futuras crises financeiras. A reunião foi realizada na sede do Banco de Compensações Internacionais (BIS), em Basileia, na Suíça. Na prática, o consenso indica que as autoridades monetárias de países como o Brasil devem voltar a comprar dólares no mercado para acumular mais e resistir melhor aos futuros choques externos. A avaliação das autoridades monetárias dos países emergentes - como Brasil, Chile, Argentina, China, Índia e África do Sul - é de que a profundidade da crise econômica que se seguiu à quebra do banco americano de investimentos Lehman Brothers, em setembro, foi maior do que a das turbulências anteriores, como a crise da Ásia, em 1997. Com o novo parâmetro de instabilidade financeira global, disse uma das autoridades monetárias presentes à reunião, cada país terá de rever para cima o montante de suas reservas. "O nível ótimo das reservas é maior do que se imaginava antes da falência do Lehman Brothers. O nível anterior era medido com crises de intensidade menor", explicou. De acordo com o banqueiro, as autoridades monetárias concluíram que os países emergentes que melhor vêm resistindo à instabilidade são os que conjugam uma situação macroeconômica sólida e reservas internacionais volumosas. "Alguém lembrou o exemplo de um banco privado qualquer. É importante que o banco tenha liquidez, mas não adianta se ele for insolvente." A estratégia de comprar a moeda americana com vistas a retomar a política de formação de reservas já foi adotada pelo BC brasileiro na sexta-feira. Hoje, em Brasília, será possível conhecer o volume de dólares adquirido na operação. Desde o início da crise, o Brasil havia vendido no mercado ou repassado a empresas - para garantir-lhes liquidez - US$ 14,5 bilhões. Antes do aprofundamento da crise, as reservas brasileiras superavam os US$ 200 bilhões. "Se o Banco Central do Brasil diz se preocupar em aumentar suas reservas, talvez isso queira dizer que o patamar ideal agora passou a ser mais elevado", disse a mesma autoridade. Além do tamanho das reservas internacionais, os presidentes de bancos centrais discutiram o suporte que as instituições financeiras, como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial, devem dar aos países em desenvolvimento em momentos de recessão profunda. SUPERVISÃO Na noite de hoje, em reunião prevista para as 19h15, os banqueiros vão discutir propostas para a nova regulação do sistema financeiro internacional. As sugestões de medidas para a supervisão internacional serão apresentadas pelo presidente do Banco Central da Itália, Mario Draghi, também presidente do Fórum de Estabilidade Financeira (FSF). O órgão foi reformado na Cúpula do G-20, em Londres, em abril, e passará a se chamar Conselho de Estabilidade Financeira (FCB) e terá, entre suas atribuições, o objetivo de reorganizar os mecanismos de regulação. Esta será a primeira vez que as autoridades monetárias debaterão o tema após a realização do G-20. As propostas de Draghi até aqui são mantidas em sigilo. Ontem, a ausência do presidente do Banco Central do México, Guillermo Ortiz, causou comentários nos bastidores do evento. Ao longo do dia, havia rumores de que sua ausência estaria ligada à gripe AH1N1. No fim da noite, um dos presidentes de bancos centrais, que pediu para não ser identificado, confirmou qua Ortiz se absteve de viajar a Basileia para evitar constrangimentos em relação aos demais participantes da reunião do BIS.

Os presidentes dos bancos centrais de países emergentes concluíram ontem que devem elevar suas estimativas sobre o nível ideal das reservas internacionais como forma de enfrentar as futuras crises financeiras. A reunião foi realizada na sede do Banco de Compensações Internacionais (BIS), em Basileia, na Suíça. Na prática, o consenso indica que as autoridades monetárias de países como o Brasil devem voltar a comprar dólares no mercado para acumular mais e resistir melhor aos futuros choques externos. A avaliação das autoridades monetárias dos países emergentes - como Brasil, Chile, Argentina, China, Índia e África do Sul - é de que a profundidade da crise econômica que se seguiu à quebra do banco americano de investimentos Lehman Brothers, em setembro, foi maior do que a das turbulências anteriores, como a crise da Ásia, em 1997. Com o novo parâmetro de instabilidade financeira global, disse uma das autoridades monetárias presentes à reunião, cada país terá de rever para cima o montante de suas reservas. "O nível ótimo das reservas é maior do que se imaginava antes da falência do Lehman Brothers. O nível anterior era medido com crises de intensidade menor", explicou. De acordo com o banqueiro, as autoridades monetárias concluíram que os países emergentes que melhor vêm resistindo à instabilidade são os que conjugam uma situação macroeconômica sólida e reservas internacionais volumosas. "Alguém lembrou o exemplo de um banco privado qualquer. É importante que o banco tenha liquidez, mas não adianta se ele for insolvente." A estratégia de comprar a moeda americana com vistas a retomar a política de formação de reservas já foi adotada pelo BC brasileiro na sexta-feira. Hoje, em Brasília, será possível conhecer o volume de dólares adquirido na operação. Desde o início da crise, o Brasil havia vendido no mercado ou repassado a empresas - para garantir-lhes liquidez - US$ 14,5 bilhões. Antes do aprofundamento da crise, as reservas brasileiras superavam os US$ 200 bilhões. "Se o Banco Central do Brasil diz se preocupar em aumentar suas reservas, talvez isso queira dizer que o patamar ideal agora passou a ser mais elevado", disse a mesma autoridade. Além do tamanho das reservas internacionais, os presidentes de bancos centrais discutiram o suporte que as instituições financeiras, como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial, devem dar aos países em desenvolvimento em momentos de recessão profunda. SUPERVISÃO Na noite de hoje, em reunião prevista para as 19h15, os banqueiros vão discutir propostas para a nova regulação do sistema financeiro internacional. As sugestões de medidas para a supervisão internacional serão apresentadas pelo presidente do Banco Central da Itália, Mario Draghi, também presidente do Fórum de Estabilidade Financeira (FSF). O órgão foi reformado na Cúpula do G-20, em Londres, em abril, e passará a se chamar Conselho de Estabilidade Financeira (FCB) e terá, entre suas atribuições, o objetivo de reorganizar os mecanismos de regulação. Esta será a primeira vez que as autoridades monetárias debaterão o tema após a realização do G-20. As propostas de Draghi até aqui são mantidas em sigilo. Ontem, a ausência do presidente do Banco Central do México, Guillermo Ortiz, causou comentários nos bastidores do evento. Ao longo do dia, havia rumores de que sua ausência estaria ligada à gripe AH1N1. No fim da noite, um dos presidentes de bancos centrais, que pediu para não ser identificado, confirmou qua Ortiz se absteve de viajar a Basileia para evitar constrangimentos em relação aos demais participantes da reunião do BIS.

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