BNDES seleciona gestora fundada por Paulo Guedes para gerir fundo de infraestrutura


Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social anunciou nesta sexta-feira, 16, que selecionou a JGP Asset Management como gestora do novo Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC)

Por Vinicius Neder

RIO- O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou nesta sexta-feira, 16, que selecionou a JGP Asset Management como gestora do novo Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) dedicado a investir em debêntures incentivadas de projetos de infraestrutura. A gestora teve o futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, como um de seus fundadores.

A JGP foi selecionada numa chamada pública. No total, oito instituições participaram do processo seletivo, incluindo a vencedora, informou o BNDES em nota. As gestoras Votorantim Asset Management e Itaú Asset Management ficaram em segundo e terceiro lugar, respectivamente, e ficarão no cadastro de reservas.

JGP Asset será a gestora do novo Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (Fidc) do BNDES. Foto: REUTERS/Nacho Doce
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Guedes, que será o super ministro da economia do governo do presidente eleito Jair Bolsonaro, fundou a JGP em 1998 em sociedade com André Jakurski e Arlindo Vergaças, que também o acompanharam na fundação, em 1986, do Pactual, que deu origem ao BTG Pactual. Guedes deixou a JGP em 2004.

O fundo, cujo lançamento já vinha sendo aventado pelo BNDES nos últimos anos, será formado com títulos que já integram a carteira do banco e terá patrimônio de aproximadamente R$ 500 milhões.

Fidcs são fundos que possuem pelo menos metade de seus ativos em direitos creditórios - créditos que uma empresa ainda tem a receber, como por exemplo cheques, aluguéis, duplicatas ou parcelas de cartão de crédito. Já as debêntures incentivadas são títulos que empresas emitem para captar recursos. Esses títulos de longo prazo têm isenção de Imposto de Renda. Em contrapartida, o governo exige que as companhias usem o dinheiro para projetos de infraestrutura. 

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Segundo o BNDES, o fato de o novo Fidc ser formado com debêntures de infraestrutura que já estão na carteira do banco contribui para diminuir o "risco de originação de ativos" e garante o benefício tributário para os cotistas do fundo - conforme a Lei 12.431/2011, as debêntures de infraestrutura são isentas de Imposto de Renda (IR). 

"Além de criar mais uma fonte de financiamento a projetos de infraestrutura, o BNDES espera aumentar a base de investidores e incrementar a liquidez de títulos de infraestrutura, bem como securitizar parte de sua carteira, alienando ativos nos quais entende que já cumpriu sua missão institucional", diz a nota do BNDES, que ressalta que o banco de fomento não será cotista do fundo./COM REUTERS

RIO- O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou nesta sexta-feira, 16, que selecionou a JGP Asset Management como gestora do novo Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) dedicado a investir em debêntures incentivadas de projetos de infraestrutura. A gestora teve o futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, como um de seus fundadores.

A JGP foi selecionada numa chamada pública. No total, oito instituições participaram do processo seletivo, incluindo a vencedora, informou o BNDES em nota. As gestoras Votorantim Asset Management e Itaú Asset Management ficaram em segundo e terceiro lugar, respectivamente, e ficarão no cadastro de reservas.

JGP Asset será a gestora do novo Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (Fidc) do BNDES. Foto: REUTERS/Nacho Doce

Guedes, que será o super ministro da economia do governo do presidente eleito Jair Bolsonaro, fundou a JGP em 1998 em sociedade com André Jakurski e Arlindo Vergaças, que também o acompanharam na fundação, em 1986, do Pactual, que deu origem ao BTG Pactual. Guedes deixou a JGP em 2004.

O fundo, cujo lançamento já vinha sendo aventado pelo BNDES nos últimos anos, será formado com títulos que já integram a carteira do banco e terá patrimônio de aproximadamente R$ 500 milhões.

Fidcs são fundos que possuem pelo menos metade de seus ativos em direitos creditórios - créditos que uma empresa ainda tem a receber, como por exemplo cheques, aluguéis, duplicatas ou parcelas de cartão de crédito. Já as debêntures incentivadas são títulos que empresas emitem para captar recursos. Esses títulos de longo prazo têm isenção de Imposto de Renda. Em contrapartida, o governo exige que as companhias usem o dinheiro para projetos de infraestrutura. 

Segundo o BNDES, o fato de o novo Fidc ser formado com debêntures de infraestrutura que já estão na carteira do banco contribui para diminuir o "risco de originação de ativos" e garante o benefício tributário para os cotistas do fundo - conforme a Lei 12.431/2011, as debêntures de infraestrutura são isentas de Imposto de Renda (IR). 

"Além de criar mais uma fonte de financiamento a projetos de infraestrutura, o BNDES espera aumentar a base de investidores e incrementar a liquidez de títulos de infraestrutura, bem como securitizar parte de sua carteira, alienando ativos nos quais entende que já cumpriu sua missão institucional", diz a nota do BNDES, que ressalta que o banco de fomento não será cotista do fundo./COM REUTERS

RIO- O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou nesta sexta-feira, 16, que selecionou a JGP Asset Management como gestora do novo Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) dedicado a investir em debêntures incentivadas de projetos de infraestrutura. A gestora teve o futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, como um de seus fundadores.

A JGP foi selecionada numa chamada pública. No total, oito instituições participaram do processo seletivo, incluindo a vencedora, informou o BNDES em nota. As gestoras Votorantim Asset Management e Itaú Asset Management ficaram em segundo e terceiro lugar, respectivamente, e ficarão no cadastro de reservas.

JGP Asset será a gestora do novo Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (Fidc) do BNDES. Foto: REUTERS/Nacho Doce

Guedes, que será o super ministro da economia do governo do presidente eleito Jair Bolsonaro, fundou a JGP em 1998 em sociedade com André Jakurski e Arlindo Vergaças, que também o acompanharam na fundação, em 1986, do Pactual, que deu origem ao BTG Pactual. Guedes deixou a JGP em 2004.

O fundo, cujo lançamento já vinha sendo aventado pelo BNDES nos últimos anos, será formado com títulos que já integram a carteira do banco e terá patrimônio de aproximadamente R$ 500 milhões.

Fidcs são fundos que possuem pelo menos metade de seus ativos em direitos creditórios - créditos que uma empresa ainda tem a receber, como por exemplo cheques, aluguéis, duplicatas ou parcelas de cartão de crédito. Já as debêntures incentivadas são títulos que empresas emitem para captar recursos. Esses títulos de longo prazo têm isenção de Imposto de Renda. Em contrapartida, o governo exige que as companhias usem o dinheiro para projetos de infraestrutura. 

Segundo o BNDES, o fato de o novo Fidc ser formado com debêntures de infraestrutura que já estão na carteira do banco contribui para diminuir o "risco de originação de ativos" e garante o benefício tributário para os cotistas do fundo - conforme a Lei 12.431/2011, as debêntures de infraestrutura são isentas de Imposto de Renda (IR). 

"Além de criar mais uma fonte de financiamento a projetos de infraestrutura, o BNDES espera aumentar a base de investidores e incrementar a liquidez de títulos de infraestrutura, bem como securitizar parte de sua carteira, alienando ativos nos quais entende que já cumpriu sua missão institucional", diz a nota do BNDES, que ressalta que o banco de fomento não será cotista do fundo./COM REUTERS

RIO- O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou nesta sexta-feira, 16, que selecionou a JGP Asset Management como gestora do novo Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) dedicado a investir em debêntures incentivadas de projetos de infraestrutura. A gestora teve o futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, como um de seus fundadores.

A JGP foi selecionada numa chamada pública. No total, oito instituições participaram do processo seletivo, incluindo a vencedora, informou o BNDES em nota. As gestoras Votorantim Asset Management e Itaú Asset Management ficaram em segundo e terceiro lugar, respectivamente, e ficarão no cadastro de reservas.

JGP Asset será a gestora do novo Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (Fidc) do BNDES. Foto: REUTERS/Nacho Doce

Guedes, que será o super ministro da economia do governo do presidente eleito Jair Bolsonaro, fundou a JGP em 1998 em sociedade com André Jakurski e Arlindo Vergaças, que também o acompanharam na fundação, em 1986, do Pactual, que deu origem ao BTG Pactual. Guedes deixou a JGP em 2004.

O fundo, cujo lançamento já vinha sendo aventado pelo BNDES nos últimos anos, será formado com títulos que já integram a carteira do banco e terá patrimônio de aproximadamente R$ 500 milhões.

Fidcs são fundos que possuem pelo menos metade de seus ativos em direitos creditórios - créditos que uma empresa ainda tem a receber, como por exemplo cheques, aluguéis, duplicatas ou parcelas de cartão de crédito. Já as debêntures incentivadas são títulos que empresas emitem para captar recursos. Esses títulos de longo prazo têm isenção de Imposto de Renda. Em contrapartida, o governo exige que as companhias usem o dinheiro para projetos de infraestrutura. 

Segundo o BNDES, o fato de o novo Fidc ser formado com debêntures de infraestrutura que já estão na carteira do banco contribui para diminuir o "risco de originação de ativos" e garante o benefício tributário para os cotistas do fundo - conforme a Lei 12.431/2011, as debêntures de infraestrutura são isentas de Imposto de Renda (IR). 

"Além de criar mais uma fonte de financiamento a projetos de infraestrutura, o BNDES espera aumentar a base de investidores e incrementar a liquidez de títulos de infraestrutura, bem como securitizar parte de sua carteira, alienando ativos nos quais entende que já cumpriu sua missão institucional", diz a nota do BNDES, que ressalta que o banco de fomento não será cotista do fundo./COM REUTERS

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