BNDES quer afastar família Batista do comando da JBS


Acionista da empresa, banco quer avaliar futuro da gestão após delação de Joesley Batista

Por Idiana Tomazelli

BRASÍLIA - O BNDES solicitou nesta quinta-feira, 22,por meio de seu braço de participações, a BNDESPar, a realização de uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE) dos acionistas da JBS para “avaliar os rumos” da companhia, segundo apurou o Estadão/Broadcast. Isso inclui uma análise sobre o futuro da gestão da empresa diante do impacto da delação premiada dos irmãos Joesley e Wesley Batista, controladores da empresa.

A AGE ainda não tem data para ocorrer, mas a pauta também deve incluir a “apuração de possíveis prejuízos trazidos pela conduta dos administradores” à companhia, segundo uma fonte. O BNDESPar detém uma participação significativa na JBS, de 21,32%. Uma das maiores empresas de alimentos do mundo, a JBS é investigada em cinco operações da Polícia Federal (PF) e teve bens bloqueados para ressarcir eventuais perdas causadas ao BNDES nas operações de financiamento bilionárias contratadas no passado.

Joesley Batista já renunciou a cargos dentro do grupo. Foto: Ayrton Vignola/Estadão
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A companhia é protagonista da mais explosiva das delações premiadas no âmbito da Operação Lava Jato, e sua defesa tem acusado o governo de promover uma “retaliação” à companhia depois das revelações feitas por seus sócios contra o presidente Michel Temer.

O BNDES, por sua vez, vê o pedido de realização da AGE como uma medida de defesa de seus interesses e dos acionistas minoritários da JBS, por meio da preservação do valor da companhia e da geração de empregos. “A companhia tem de dar a volta por cima e se profissionalizar na governança e na ética societária”, disse uma fonte.

Fontes ouvidas pela agência Reuters, porém, afirmaram que o objetivo do banco, assim como de um grupo de acionistas minoritários, é buscar o afastamento definitivo dos Batista da JBS. A intenção dos minoritários, além disso, seria cobrar uma indenização da controladora J&F, holding da família que controla a JBS, por prejuízos causados à empresa.

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+ DEFESA DA JBS FALA QUE EMPRESA SOFRE 'RETALIAÇÃO'

Em maio, os irmãos Joesley e Wesley Batista renunciaram aos postos de presidente e vice-presidente do conselho de administração da JBS, pouco depois da formalização de acordos de delação premiada de executivos da J&F com o0 Ministério Público. Além disso, a J&F fechou um acordo de leniência, com pagamento de multa recorde de R$ 10,3 bilhões.

Wesley deixou a vice-presidência do conselho de administração, mas foi substituído por seu pai, José Batista. Além disso, seguiu como membro do colegiado e como presidente executivo da companhia.

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Desde 16 de março, véspera da deflagração da operação Carne Fraca, as ações da JBS já caíram 47%. No período, o Ibovespa recuou 6,9%. 

Procurados, J&F, JBS e o BNDES não se manifestaram sobre o assunto. 

mulheres

1 | 9

Madri - Espanha

Foto: Marcelo del Pozo/Reuters
2 | 9

Berlim - Alemanha

Foto: Hannibal Hanschke/Reuters
3 | 9

Istambul - Turquia

Foto: Murad Sezer/Reuters
4 | 9

Reyjavyk - Islândia

Foto: Lucas Jackson/Reuters
5 | 9

Grand Canyon - EUA

Foto: Adriana Moreira/Estadão
6 | 9

Mendoza, Argentina

Foto: Mônica Nobrega/Estadão
7 | 9

Lençóis Maranhenses

Foto: Cecília Lisboa/Estadão
8 | 9

Veneza - Itália

Foto: Adriana Moreira/Estadão
9 | 9

Great Ocean Road - Austrália

Foto: Marina Bueno/Arquivo Pessoal

BRASÍLIA - O BNDES solicitou nesta quinta-feira, 22,por meio de seu braço de participações, a BNDESPar, a realização de uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE) dos acionistas da JBS para “avaliar os rumos” da companhia, segundo apurou o Estadão/Broadcast. Isso inclui uma análise sobre o futuro da gestão da empresa diante do impacto da delação premiada dos irmãos Joesley e Wesley Batista, controladores da empresa.

A AGE ainda não tem data para ocorrer, mas a pauta também deve incluir a “apuração de possíveis prejuízos trazidos pela conduta dos administradores” à companhia, segundo uma fonte. O BNDESPar detém uma participação significativa na JBS, de 21,32%. Uma das maiores empresas de alimentos do mundo, a JBS é investigada em cinco operações da Polícia Federal (PF) e teve bens bloqueados para ressarcir eventuais perdas causadas ao BNDES nas operações de financiamento bilionárias contratadas no passado.

Joesley Batista já renunciou a cargos dentro do grupo. Foto: Ayrton Vignola/Estadão

A companhia é protagonista da mais explosiva das delações premiadas no âmbito da Operação Lava Jato, e sua defesa tem acusado o governo de promover uma “retaliação” à companhia depois das revelações feitas por seus sócios contra o presidente Michel Temer.

O BNDES, por sua vez, vê o pedido de realização da AGE como uma medida de defesa de seus interesses e dos acionistas minoritários da JBS, por meio da preservação do valor da companhia e da geração de empregos. “A companhia tem de dar a volta por cima e se profissionalizar na governança e na ética societária”, disse uma fonte.

Fontes ouvidas pela agência Reuters, porém, afirmaram que o objetivo do banco, assim como de um grupo de acionistas minoritários, é buscar o afastamento definitivo dos Batista da JBS. A intenção dos minoritários, além disso, seria cobrar uma indenização da controladora J&F, holding da família que controla a JBS, por prejuízos causados à empresa.

+ DEFESA DA JBS FALA QUE EMPRESA SOFRE 'RETALIAÇÃO'

Em maio, os irmãos Joesley e Wesley Batista renunciaram aos postos de presidente e vice-presidente do conselho de administração da JBS, pouco depois da formalização de acordos de delação premiada de executivos da J&F com o0 Ministério Público. Além disso, a J&F fechou um acordo de leniência, com pagamento de multa recorde de R$ 10,3 bilhões.

Wesley deixou a vice-presidência do conselho de administração, mas foi substituído por seu pai, José Batista. Além disso, seguiu como membro do colegiado e como presidente executivo da companhia.

Desde 16 de março, véspera da deflagração da operação Carne Fraca, as ações da JBS já caíram 47%. No período, o Ibovespa recuou 6,9%. 

Procurados, J&F, JBS e o BNDES não se manifestaram sobre o assunto. 

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Madri - Espanha

Foto: Marcelo del Pozo/Reuters
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Berlim - Alemanha

Foto: Hannibal Hanschke/Reuters
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Foto: Adriana Moreira/Estadão
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Mendoza, Argentina

Foto: Mônica Nobrega/Estadão
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Lençóis Maranhenses

Foto: Cecília Lisboa/Estadão
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Veneza - Itália

Foto: Adriana Moreira/Estadão
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Great Ocean Road - Austrália

Foto: Marina Bueno/Arquivo Pessoal

BRASÍLIA - O BNDES solicitou nesta quinta-feira, 22,por meio de seu braço de participações, a BNDESPar, a realização de uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE) dos acionistas da JBS para “avaliar os rumos” da companhia, segundo apurou o Estadão/Broadcast. Isso inclui uma análise sobre o futuro da gestão da empresa diante do impacto da delação premiada dos irmãos Joesley e Wesley Batista, controladores da empresa.

A AGE ainda não tem data para ocorrer, mas a pauta também deve incluir a “apuração de possíveis prejuízos trazidos pela conduta dos administradores” à companhia, segundo uma fonte. O BNDESPar detém uma participação significativa na JBS, de 21,32%. Uma das maiores empresas de alimentos do mundo, a JBS é investigada em cinco operações da Polícia Federal (PF) e teve bens bloqueados para ressarcir eventuais perdas causadas ao BNDES nas operações de financiamento bilionárias contratadas no passado.

Joesley Batista já renunciou a cargos dentro do grupo. Foto: Ayrton Vignola/Estadão

A companhia é protagonista da mais explosiva das delações premiadas no âmbito da Operação Lava Jato, e sua defesa tem acusado o governo de promover uma “retaliação” à companhia depois das revelações feitas por seus sócios contra o presidente Michel Temer.

O BNDES, por sua vez, vê o pedido de realização da AGE como uma medida de defesa de seus interesses e dos acionistas minoritários da JBS, por meio da preservação do valor da companhia e da geração de empregos. “A companhia tem de dar a volta por cima e se profissionalizar na governança e na ética societária”, disse uma fonte.

Fontes ouvidas pela agência Reuters, porém, afirmaram que o objetivo do banco, assim como de um grupo de acionistas minoritários, é buscar o afastamento definitivo dos Batista da JBS. A intenção dos minoritários, além disso, seria cobrar uma indenização da controladora J&F, holding da família que controla a JBS, por prejuízos causados à empresa.

+ DEFESA DA JBS FALA QUE EMPRESA SOFRE 'RETALIAÇÃO'

Em maio, os irmãos Joesley e Wesley Batista renunciaram aos postos de presidente e vice-presidente do conselho de administração da JBS, pouco depois da formalização de acordos de delação premiada de executivos da J&F com o0 Ministério Público. Além disso, a J&F fechou um acordo de leniência, com pagamento de multa recorde de R$ 10,3 bilhões.

Wesley deixou a vice-presidência do conselho de administração, mas foi substituído por seu pai, José Batista. Além disso, seguiu como membro do colegiado e como presidente executivo da companhia.

Desde 16 de março, véspera da deflagração da operação Carne Fraca, as ações da JBS já caíram 47%. No período, o Ibovespa recuou 6,9%. 

Procurados, J&F, JBS e o BNDES não se manifestaram sobre o assunto. 

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Foto: Marina Bueno/Arquivo Pessoal

BRASÍLIA - O BNDES solicitou nesta quinta-feira, 22,por meio de seu braço de participações, a BNDESPar, a realização de uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE) dos acionistas da JBS para “avaliar os rumos” da companhia, segundo apurou o Estadão/Broadcast. Isso inclui uma análise sobre o futuro da gestão da empresa diante do impacto da delação premiada dos irmãos Joesley e Wesley Batista, controladores da empresa.

A AGE ainda não tem data para ocorrer, mas a pauta também deve incluir a “apuração de possíveis prejuízos trazidos pela conduta dos administradores” à companhia, segundo uma fonte. O BNDESPar detém uma participação significativa na JBS, de 21,32%. Uma das maiores empresas de alimentos do mundo, a JBS é investigada em cinco operações da Polícia Federal (PF) e teve bens bloqueados para ressarcir eventuais perdas causadas ao BNDES nas operações de financiamento bilionárias contratadas no passado.

Joesley Batista já renunciou a cargos dentro do grupo. Foto: Ayrton Vignola/Estadão

A companhia é protagonista da mais explosiva das delações premiadas no âmbito da Operação Lava Jato, e sua defesa tem acusado o governo de promover uma “retaliação” à companhia depois das revelações feitas por seus sócios contra o presidente Michel Temer.

O BNDES, por sua vez, vê o pedido de realização da AGE como uma medida de defesa de seus interesses e dos acionistas minoritários da JBS, por meio da preservação do valor da companhia e da geração de empregos. “A companhia tem de dar a volta por cima e se profissionalizar na governança e na ética societária”, disse uma fonte.

Fontes ouvidas pela agência Reuters, porém, afirmaram que o objetivo do banco, assim como de um grupo de acionistas minoritários, é buscar o afastamento definitivo dos Batista da JBS. A intenção dos minoritários, além disso, seria cobrar uma indenização da controladora J&F, holding da família que controla a JBS, por prejuízos causados à empresa.

+ DEFESA DA JBS FALA QUE EMPRESA SOFRE 'RETALIAÇÃO'

Em maio, os irmãos Joesley e Wesley Batista renunciaram aos postos de presidente e vice-presidente do conselho de administração da JBS, pouco depois da formalização de acordos de delação premiada de executivos da J&F com o0 Ministério Público. Além disso, a J&F fechou um acordo de leniência, com pagamento de multa recorde de R$ 10,3 bilhões.

Wesley deixou a vice-presidência do conselho de administração, mas foi substituído por seu pai, José Batista. Além disso, seguiu como membro do colegiado e como presidente executivo da companhia.

Desde 16 de março, véspera da deflagração da operação Carne Fraca, as ações da JBS já caíram 47%. No período, o Ibovespa recuou 6,9%. 

Procurados, J&F, JBS e o BNDES não se manifestaram sobre o assunto. 

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