Bolsonaro diz que Petrobras não pode dar lucro ‘muito alto’; governo é principal acionista


Em transmissão nas redes sociais, presidente ainda afirmou que ‘ninguém entende’ por que o preço dos combustíveis está atrelado ao dólar

Por Eduardo Gayer e Daniel Galvão

BRASÍLIA E SÃO PAULO- Após dizer que a Petrobras “só dá dor de cabeça” e pedir à equipe econômica para estudar a possibilidade de privatizá-la, o presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta feira que a estatal precisa reduzir sua margem de lucro. 

“Tem que ser empresa que dê lucro não muito alto, como tem dado. Além de lucro alto para acionista, a Petrobras está pagando dívidas bilionárias”, afirmou Bolsonaro em transmissão ao vivo nas redes sociais, sem considerar que o principal acionista da companhia é o próprio governo federal. No entanto, o presidente prometeu que não haverá quebras de contratos. 

O presidente Jair Bolsonaro. Foto: Dida Sampaio/ Estadão
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Preocupado com o impacto da alta dos combustíveis em sua popularidade, o chefe do Executivo tem criticado, nas últimas semanas, a política de preços da Petrobras e acenado para a privatização da empresa. 

Como mostrou o Estadão/Broadcast, porém, a possibilidade ainda é considerada como algo distante para analistas e bancos. Na segunda-feira, o ministro da Economia, Paulo Guedes, também defendeu a privatização e afirmou que a estatal não valerá nada nos próximos 30 anos. 

A política de preços da companhia de petróleo foi novamente criticada por Bolsonaro nesta quinta-feira. “A Petrobras é obrigada a aumentar o preço, porque ela tem que seguir a legislação. E nós estamos tentando buscar maneiras de mudar a lei nesse sentido”, afirmou o presidente.

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"Ninguém entende o preço do combustível estar atrelado ao dólar”, acrescentou, dizendo também, em meio a pressão de caminhoneiros, que o diesel importado “influencia pesadamente” o preço do produto no Brasil.

Em uma insistência de retórica, Bolsonaro voltou a cobrar governadores durante a live para reduzir o ICMS incidente sobre os combustíveis e disse estar “provocando o debate” sobre a questão. “Não pretendo por lei ou decisão judicial interferir no ICMS”, afirmou. “Eu garanto que o cobrado de imposto federal, da nossa parte, vai ficar congelado”, acrescentou. 

Processo na CVM

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As falas do presidente sobre a Petrobras e notícias de que o governo discute um plano de privatização da estatal têm gerado dor de cabeça para a petrolífera, que tem capital aberto e ações negociadas na Bolsa. As declarações têm provocado altas e quedas no preço das ações da empresa, o que chamou a atenção dos reguladores. 

Na quarta-feira, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) abriu um processo administrativo envolvendo a Petrobras após o presidente Jair Bolsonaro declarar que pediu ao ministro da Economia, Paulo Guedes, um estudo sobre a possível privatização da estatal.

O processo deve analisar os fatos recentes envolvendo a companhia, incluindo notícias, fatos relevantes e comunicados.

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Bolsonaro falou mais de uma vez sobre privatizar a Petrobras nos últimos dias. Na segunda-feira, 25, ele disse que assunto “entrou no radar”. O comentário foi feito após reajuste de preços de combustíveis. Naquele dia, os papéis preferenciais da estatal fecharam em alta de 6,84%, para R$ 29,04.

No dia seguinte, a Petrobras divulgou comunicado informando ter questionado o governo, por meio do Ministério da Economia, sobre a existência ou não de estudos para a privatização da companhia. A empresa também informou que manteria o mercado atualizado sobre eventuais fatos relevantes indicados pelo governo.  / COLABOROU BRUNO VILLAS BÔAS 

BRASÍLIA E SÃO PAULO- Após dizer que a Petrobras “só dá dor de cabeça” e pedir à equipe econômica para estudar a possibilidade de privatizá-la, o presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta feira que a estatal precisa reduzir sua margem de lucro. 

“Tem que ser empresa que dê lucro não muito alto, como tem dado. Além de lucro alto para acionista, a Petrobras está pagando dívidas bilionárias”, afirmou Bolsonaro em transmissão ao vivo nas redes sociais, sem considerar que o principal acionista da companhia é o próprio governo federal. No entanto, o presidente prometeu que não haverá quebras de contratos. 

O presidente Jair Bolsonaro. Foto: Dida Sampaio/ Estadão

Preocupado com o impacto da alta dos combustíveis em sua popularidade, o chefe do Executivo tem criticado, nas últimas semanas, a política de preços da Petrobras e acenado para a privatização da empresa. 

Como mostrou o Estadão/Broadcast, porém, a possibilidade ainda é considerada como algo distante para analistas e bancos. Na segunda-feira, o ministro da Economia, Paulo Guedes, também defendeu a privatização e afirmou que a estatal não valerá nada nos próximos 30 anos. 

A política de preços da companhia de petróleo foi novamente criticada por Bolsonaro nesta quinta-feira. “A Petrobras é obrigada a aumentar o preço, porque ela tem que seguir a legislação. E nós estamos tentando buscar maneiras de mudar a lei nesse sentido”, afirmou o presidente.

"Ninguém entende o preço do combustível estar atrelado ao dólar”, acrescentou, dizendo também, em meio a pressão de caminhoneiros, que o diesel importado “influencia pesadamente” o preço do produto no Brasil.

Em uma insistência de retórica, Bolsonaro voltou a cobrar governadores durante a live para reduzir o ICMS incidente sobre os combustíveis e disse estar “provocando o debate” sobre a questão. “Não pretendo por lei ou decisão judicial interferir no ICMS”, afirmou. “Eu garanto que o cobrado de imposto federal, da nossa parte, vai ficar congelado”, acrescentou. 

Processo na CVM

As falas do presidente sobre a Petrobras e notícias de que o governo discute um plano de privatização da estatal têm gerado dor de cabeça para a petrolífera, que tem capital aberto e ações negociadas na Bolsa. As declarações têm provocado altas e quedas no preço das ações da empresa, o que chamou a atenção dos reguladores. 

Na quarta-feira, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) abriu um processo administrativo envolvendo a Petrobras após o presidente Jair Bolsonaro declarar que pediu ao ministro da Economia, Paulo Guedes, um estudo sobre a possível privatização da estatal.

O processo deve analisar os fatos recentes envolvendo a companhia, incluindo notícias, fatos relevantes e comunicados.

Bolsonaro falou mais de uma vez sobre privatizar a Petrobras nos últimos dias. Na segunda-feira, 25, ele disse que assunto “entrou no radar”. O comentário foi feito após reajuste de preços de combustíveis. Naquele dia, os papéis preferenciais da estatal fecharam em alta de 6,84%, para R$ 29,04.

No dia seguinte, a Petrobras divulgou comunicado informando ter questionado o governo, por meio do Ministério da Economia, sobre a existência ou não de estudos para a privatização da companhia. A empresa também informou que manteria o mercado atualizado sobre eventuais fatos relevantes indicados pelo governo.  / COLABOROU BRUNO VILLAS BÔAS 

BRASÍLIA E SÃO PAULO- Após dizer que a Petrobras “só dá dor de cabeça” e pedir à equipe econômica para estudar a possibilidade de privatizá-la, o presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta feira que a estatal precisa reduzir sua margem de lucro. 

“Tem que ser empresa que dê lucro não muito alto, como tem dado. Além de lucro alto para acionista, a Petrobras está pagando dívidas bilionárias”, afirmou Bolsonaro em transmissão ao vivo nas redes sociais, sem considerar que o principal acionista da companhia é o próprio governo federal. No entanto, o presidente prometeu que não haverá quebras de contratos. 

O presidente Jair Bolsonaro. Foto: Dida Sampaio/ Estadão

Preocupado com o impacto da alta dos combustíveis em sua popularidade, o chefe do Executivo tem criticado, nas últimas semanas, a política de preços da Petrobras e acenado para a privatização da empresa. 

Como mostrou o Estadão/Broadcast, porém, a possibilidade ainda é considerada como algo distante para analistas e bancos. Na segunda-feira, o ministro da Economia, Paulo Guedes, também defendeu a privatização e afirmou que a estatal não valerá nada nos próximos 30 anos. 

A política de preços da companhia de petróleo foi novamente criticada por Bolsonaro nesta quinta-feira. “A Petrobras é obrigada a aumentar o preço, porque ela tem que seguir a legislação. E nós estamos tentando buscar maneiras de mudar a lei nesse sentido”, afirmou o presidente.

"Ninguém entende o preço do combustível estar atrelado ao dólar”, acrescentou, dizendo também, em meio a pressão de caminhoneiros, que o diesel importado “influencia pesadamente” o preço do produto no Brasil.

Em uma insistência de retórica, Bolsonaro voltou a cobrar governadores durante a live para reduzir o ICMS incidente sobre os combustíveis e disse estar “provocando o debate” sobre a questão. “Não pretendo por lei ou decisão judicial interferir no ICMS”, afirmou. “Eu garanto que o cobrado de imposto federal, da nossa parte, vai ficar congelado”, acrescentou. 

Processo na CVM

As falas do presidente sobre a Petrobras e notícias de que o governo discute um plano de privatização da estatal têm gerado dor de cabeça para a petrolífera, que tem capital aberto e ações negociadas na Bolsa. As declarações têm provocado altas e quedas no preço das ações da empresa, o que chamou a atenção dos reguladores. 

Na quarta-feira, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) abriu um processo administrativo envolvendo a Petrobras após o presidente Jair Bolsonaro declarar que pediu ao ministro da Economia, Paulo Guedes, um estudo sobre a possível privatização da estatal.

O processo deve analisar os fatos recentes envolvendo a companhia, incluindo notícias, fatos relevantes e comunicados.

Bolsonaro falou mais de uma vez sobre privatizar a Petrobras nos últimos dias. Na segunda-feira, 25, ele disse que assunto “entrou no radar”. O comentário foi feito após reajuste de preços de combustíveis. Naquele dia, os papéis preferenciais da estatal fecharam em alta de 6,84%, para R$ 29,04.

No dia seguinte, a Petrobras divulgou comunicado informando ter questionado o governo, por meio do Ministério da Economia, sobre a existência ou não de estudos para a privatização da companhia. A empresa também informou que manteria o mercado atualizado sobre eventuais fatos relevantes indicados pelo governo.  / COLABOROU BRUNO VILLAS BÔAS 

BRASÍLIA E SÃO PAULO- Após dizer que a Petrobras “só dá dor de cabeça” e pedir à equipe econômica para estudar a possibilidade de privatizá-la, o presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta feira que a estatal precisa reduzir sua margem de lucro. 

“Tem que ser empresa que dê lucro não muito alto, como tem dado. Além de lucro alto para acionista, a Petrobras está pagando dívidas bilionárias”, afirmou Bolsonaro em transmissão ao vivo nas redes sociais, sem considerar que o principal acionista da companhia é o próprio governo federal. No entanto, o presidente prometeu que não haverá quebras de contratos. 

O presidente Jair Bolsonaro. Foto: Dida Sampaio/ Estadão

Preocupado com o impacto da alta dos combustíveis em sua popularidade, o chefe do Executivo tem criticado, nas últimas semanas, a política de preços da Petrobras e acenado para a privatização da empresa. 

Como mostrou o Estadão/Broadcast, porém, a possibilidade ainda é considerada como algo distante para analistas e bancos. Na segunda-feira, o ministro da Economia, Paulo Guedes, também defendeu a privatização e afirmou que a estatal não valerá nada nos próximos 30 anos. 

A política de preços da companhia de petróleo foi novamente criticada por Bolsonaro nesta quinta-feira. “A Petrobras é obrigada a aumentar o preço, porque ela tem que seguir a legislação. E nós estamos tentando buscar maneiras de mudar a lei nesse sentido”, afirmou o presidente.

"Ninguém entende o preço do combustível estar atrelado ao dólar”, acrescentou, dizendo também, em meio a pressão de caminhoneiros, que o diesel importado “influencia pesadamente” o preço do produto no Brasil.

Em uma insistência de retórica, Bolsonaro voltou a cobrar governadores durante a live para reduzir o ICMS incidente sobre os combustíveis e disse estar “provocando o debate” sobre a questão. “Não pretendo por lei ou decisão judicial interferir no ICMS”, afirmou. “Eu garanto que o cobrado de imposto federal, da nossa parte, vai ficar congelado”, acrescentou. 

Processo na CVM

As falas do presidente sobre a Petrobras e notícias de que o governo discute um plano de privatização da estatal têm gerado dor de cabeça para a petrolífera, que tem capital aberto e ações negociadas na Bolsa. As declarações têm provocado altas e quedas no preço das ações da empresa, o que chamou a atenção dos reguladores. 

Na quarta-feira, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) abriu um processo administrativo envolvendo a Petrobras após o presidente Jair Bolsonaro declarar que pediu ao ministro da Economia, Paulo Guedes, um estudo sobre a possível privatização da estatal.

O processo deve analisar os fatos recentes envolvendo a companhia, incluindo notícias, fatos relevantes e comunicados.

Bolsonaro falou mais de uma vez sobre privatizar a Petrobras nos últimos dias. Na segunda-feira, 25, ele disse que assunto “entrou no radar”. O comentário foi feito após reajuste de preços de combustíveis. Naquele dia, os papéis preferenciais da estatal fecharam em alta de 6,84%, para R$ 29,04.

No dia seguinte, a Petrobras divulgou comunicado informando ter questionado o governo, por meio do Ministério da Economia, sobre a existência ou não de estudos para a privatização da companhia. A empresa também informou que manteria o mercado atualizado sobre eventuais fatos relevantes indicados pelo governo.  / COLABOROU BRUNO VILLAS BÔAS 

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