Brasil enfrenta dilema com taxa de juros, diz 'FT'


BC teme superaquecimento, mas desaceleração é mais provável, diz jornal.

Por Da BBC Brasil

O Banco Central do Brasil enfrenta um dilema nesta semana, quando decide se volta ou não a aumentar as taxas básicas de juros da economia, na avaliação de uma análise publicada na edição online do diário britânico Financial Times. O texto comenta que "a maioria dos economistas prevêem um aumento de 0,25 ponto percentual" e que a taxa Selic está estacionada em 11,25% desde setembro, quando o BC "interrompeu um ciclo de queda de dois anos, a partir de uma taxa de 19,75%". O FT observa que "o crédito barato tem sido um estímulo poderoso para o consumo doméstico, que tomou o lugar das exportações como principal motor do crescimento econômico". Mas, relata o jornal, com os aumentos nos preços dos alimentos e com a crença de que o consumo elevado continuará a pressionar, o Banco Central já advertiu que um novo aumento nas taxas poderá ser necessário. "Esta pode ser a semana para isso", diz o texto. Consenso Apesar disso, observa o FT, "há um crescente consenso entre os economistas de que o Banco Central está se preocupando demais com um possível superaquecimento e a resultante pressão inflacionária". "O Brasil está próximo do topo do ciclo econômico. Seja o que for que o governo diga sobre sustentabilidade, as condições não estão dadas para um crescimento sólido e duradouro e não estarão dadas ao menos que o governo promova algumas reformas difíceis em áreas como gastos públicos, tributações e leis trabalhistas", diz o jornal. A análise observa ainda que as crescentes importações, a redução nas exportações e um aumento nas remessas por empresas estrangeiras resultaram num crescente déficit em conta corrente após anos de superávits. "Até agora, isto tem sido coberto por investimentos externos diretos e pelo fluxo de investimento de portfólio. Mas eles são vulneráveis à volatilidade dos mercados internacionais - dificilmente algo a se descartar", comenta o texto. Para o FT, "as autoridades brasileiras deveriam se preparar para uma desaceleração na economia". BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

O Banco Central do Brasil enfrenta um dilema nesta semana, quando decide se volta ou não a aumentar as taxas básicas de juros da economia, na avaliação de uma análise publicada na edição online do diário britânico Financial Times. O texto comenta que "a maioria dos economistas prevêem um aumento de 0,25 ponto percentual" e que a taxa Selic está estacionada em 11,25% desde setembro, quando o BC "interrompeu um ciclo de queda de dois anos, a partir de uma taxa de 19,75%". O FT observa que "o crédito barato tem sido um estímulo poderoso para o consumo doméstico, que tomou o lugar das exportações como principal motor do crescimento econômico". Mas, relata o jornal, com os aumentos nos preços dos alimentos e com a crença de que o consumo elevado continuará a pressionar, o Banco Central já advertiu que um novo aumento nas taxas poderá ser necessário. "Esta pode ser a semana para isso", diz o texto. Consenso Apesar disso, observa o FT, "há um crescente consenso entre os economistas de que o Banco Central está se preocupando demais com um possível superaquecimento e a resultante pressão inflacionária". "O Brasil está próximo do topo do ciclo econômico. Seja o que for que o governo diga sobre sustentabilidade, as condições não estão dadas para um crescimento sólido e duradouro e não estarão dadas ao menos que o governo promova algumas reformas difíceis em áreas como gastos públicos, tributações e leis trabalhistas", diz o jornal. A análise observa ainda que as crescentes importações, a redução nas exportações e um aumento nas remessas por empresas estrangeiras resultaram num crescente déficit em conta corrente após anos de superávits. "Até agora, isto tem sido coberto por investimentos externos diretos e pelo fluxo de investimento de portfólio. Mas eles são vulneráveis à volatilidade dos mercados internacionais - dificilmente algo a se descartar", comenta o texto. Para o FT, "as autoridades brasileiras deveriam se preparar para uma desaceleração na economia". BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

O Banco Central do Brasil enfrenta um dilema nesta semana, quando decide se volta ou não a aumentar as taxas básicas de juros da economia, na avaliação de uma análise publicada na edição online do diário britânico Financial Times. O texto comenta que "a maioria dos economistas prevêem um aumento de 0,25 ponto percentual" e que a taxa Selic está estacionada em 11,25% desde setembro, quando o BC "interrompeu um ciclo de queda de dois anos, a partir de uma taxa de 19,75%". O FT observa que "o crédito barato tem sido um estímulo poderoso para o consumo doméstico, que tomou o lugar das exportações como principal motor do crescimento econômico". Mas, relata o jornal, com os aumentos nos preços dos alimentos e com a crença de que o consumo elevado continuará a pressionar, o Banco Central já advertiu que um novo aumento nas taxas poderá ser necessário. "Esta pode ser a semana para isso", diz o texto. Consenso Apesar disso, observa o FT, "há um crescente consenso entre os economistas de que o Banco Central está se preocupando demais com um possível superaquecimento e a resultante pressão inflacionária". "O Brasil está próximo do topo do ciclo econômico. Seja o que for que o governo diga sobre sustentabilidade, as condições não estão dadas para um crescimento sólido e duradouro e não estarão dadas ao menos que o governo promova algumas reformas difíceis em áreas como gastos públicos, tributações e leis trabalhistas", diz o jornal. A análise observa ainda que as crescentes importações, a redução nas exportações e um aumento nas remessas por empresas estrangeiras resultaram num crescente déficit em conta corrente após anos de superávits. "Até agora, isto tem sido coberto por investimentos externos diretos e pelo fluxo de investimento de portfólio. Mas eles são vulneráveis à volatilidade dos mercados internacionais - dificilmente algo a se descartar", comenta o texto. Para o FT, "as autoridades brasileiras deveriam se preparar para uma desaceleração na economia". BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

O Banco Central do Brasil enfrenta um dilema nesta semana, quando decide se volta ou não a aumentar as taxas básicas de juros da economia, na avaliação de uma análise publicada na edição online do diário britânico Financial Times. O texto comenta que "a maioria dos economistas prevêem um aumento de 0,25 ponto percentual" e que a taxa Selic está estacionada em 11,25% desde setembro, quando o BC "interrompeu um ciclo de queda de dois anos, a partir de uma taxa de 19,75%". O FT observa que "o crédito barato tem sido um estímulo poderoso para o consumo doméstico, que tomou o lugar das exportações como principal motor do crescimento econômico". Mas, relata o jornal, com os aumentos nos preços dos alimentos e com a crença de que o consumo elevado continuará a pressionar, o Banco Central já advertiu que um novo aumento nas taxas poderá ser necessário. "Esta pode ser a semana para isso", diz o texto. Consenso Apesar disso, observa o FT, "há um crescente consenso entre os economistas de que o Banco Central está se preocupando demais com um possível superaquecimento e a resultante pressão inflacionária". "O Brasil está próximo do topo do ciclo econômico. Seja o que for que o governo diga sobre sustentabilidade, as condições não estão dadas para um crescimento sólido e duradouro e não estarão dadas ao menos que o governo promova algumas reformas difíceis em áreas como gastos públicos, tributações e leis trabalhistas", diz o jornal. A análise observa ainda que as crescentes importações, a redução nas exportações e um aumento nas remessas por empresas estrangeiras resultaram num crescente déficit em conta corrente após anos de superávits. "Até agora, isto tem sido coberto por investimentos externos diretos e pelo fluxo de investimento de portfólio. Mas eles são vulneráveis à volatilidade dos mercados internacionais - dificilmente algo a se descartar", comenta o texto. Para o FT, "as autoridades brasileiras deveriam se preparar para uma desaceleração na economia". BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

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