O conselho de administração da BRF decidiu pela suspensão de Sérgio Rosa, ex-presidente da Previ, como membro do Comitê de Auditoria Estatutário e também sua remuneração, em decorrência da Operação Greenfield, da Polícia Federal.
A deliberação foi por unanimidade de votos e sem ressalvas. A suspensão "perdurará enquanto houver decisão judicial ou de autoridade competente que o impeça de exercer função ou cargo de direção em empresa ou grupo empresarial ou até ulterior decisão deste conselho", diz a ata do conselho.
Sérgio Rosa foi alvo de condução coercitiva dentro da Operação Greenfield, deflagrada nesta segunda-feira, com o objetivo de combater fraudes e corrupção em investimentos dos quatro maiores fundos de pensão federal do País: Previ (Banco do Brasil), Funcef (Caixa), Petros.
A operação é simultânea da PF com o Ministério Público Federal, a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) e a Comissão de Valores Mobiliários. Na segunda, 5, a Previ disse que tem “modelo de governança maduro e transparente” e que fortaleceu o “compromisso com o aprimoramento do sistema de previdência complementar fechado”.
table { background-color: #FFFFFF;color:#000000 } body { font-family: "Segoe UI",Tahoma,Verdana; margin-top:0; padding-top:0; scrollbar-arrow-color: #272727; scrollbar-3dlight-color: #2a2a2a; scrollbar-highlight-color: #6d6d6d; scrollbar-face-color: #686868; scrollbar-shadow-color: #2a2a2a; scrollbar-darkshadow-color: #2a2a2a; scrollbar-track-color: #646464; } A PF apontou que a ação é ancorada em dez casos revelados a partir do exame das causas dos déficits bilionários apresentados pelos fundos de pensão. Entre os casos, oito são relacionados a investimentos realizados de forma temerária ou fraudulenta pelos fundos de pensão, por meio dos FIPs (Fundos de Investimentos em Participações).