Cade abre investigação contra dez bancos com sede no Brasil por manipulação na cotação do real


Nova apuração ocorre após o órgão ter fechado um acordo com cinco instituições estrangeiras envolvidas em cartel internacional de manipulação de câmbio

Por Lorenna Rodrigues
Esquema que influenciava cotações de câmbio atuou em vários países Foto: Pixabay

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) instaurou nesta quarta-feira, 7, um novo processo para investigar cartel no mercado de câmbio brasileiro, envolvendo o real. O conselho também anunciou a assinatura de um acordo com bancos relacionados a um cartel internacional com efeitos no Brasil.

Desta vez, o Cade investiga dez bancos com sede no Brasil e apura práticas feitas em território nacional por 19 funcionários e ex-funcionários das instituições.

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Segundo o conselho, há "fortes índícios" de conduta anticompetitiva nos bancos BTG Pactual, Citibank, HSBC, BBM, BNP Paribas e Múltiplo. Também há indícios da participação, em menor grau, do Itaú, Santander, ABN AMRO Real, Fibra e Societé Générale. O grupo é diferente do investigado em um esquema internacional que levou o Conselho a multar em R$ 181 milhões outros cinco bancos pelo mesmo motivo.

Cartel. De acordo com o Cade, as condutas anticompetitivas teriam ocorrido nos mercados de câmbio à vista (FX Spot Market ou spot) e de futuros (derivativos). Os contatos eram feitos por meio de salas de bate-papo (chat room) da agência de notícias Bloomberg e duraram, pelo menos, entre 2008 e 2012.

"Os indícios levantados apontam para tentativas de coordenação de operações cambiais e de posições de risco cambial; tentativa de definição de preços e/ou níveis de preços para spreads cambiais e diferenciais; tentativas de influenciar o índice de referência PTAX do Banco Central do Brasil - Bacen", lista o Cade.

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Segundo a superintendência do conselho, as práticas reduziram a concorrência, pois os operadores atuavam como um só player no mercado.

Esquema internacional. No caso do esquema internacional, o Cade segue investigando outros nove bancos, que não firmaram acordo. São eles: Banco Standard de Investimentos, Banco Tokyo-Mitsubishi UFJ, Credit Suisse, Merril Lynch, Morgan Stanley, Nomura, Royal Bank of Canada, Royal Bank of Scotland, Standard Chartered.

O UBS também teria participado do esquema. No ano passado, o banco firmou um acordo de leniência com o Cade e denunciou o cartel.

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O esquema que influenciava cotações de câmbio atuou em vários países, inclusive nos Estados Unidos, onde grandes bancos, como Citigroup, JPMorgan e Barclays, assinaram acordo para o pagamento de US$ 5,6 bilhões. O esquema é investigado ainda no Reino Unido e na Suíça.

Pela legislação, apenas a primeira empresa a denunciar a conduta irregular ao Cade pode firmar acordo de leniência e se livrar totalmente da multa. As outras empresas podem firmar Termos de Compromisso de Cessação (TCC), como o assinado hoje, e os incentivos são maiores para as primeiras empresas a entregarem provas.

Esquema que influenciava cotações de câmbio atuou em vários países Foto: Pixabay

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) instaurou nesta quarta-feira, 7, um novo processo para investigar cartel no mercado de câmbio brasileiro, envolvendo o real. O conselho também anunciou a assinatura de um acordo com bancos relacionados a um cartel internacional com efeitos no Brasil.

Desta vez, o Cade investiga dez bancos com sede no Brasil e apura práticas feitas em território nacional por 19 funcionários e ex-funcionários das instituições.

Segundo o conselho, há "fortes índícios" de conduta anticompetitiva nos bancos BTG Pactual, Citibank, HSBC, BBM, BNP Paribas e Múltiplo. Também há indícios da participação, em menor grau, do Itaú, Santander, ABN AMRO Real, Fibra e Societé Générale. O grupo é diferente do investigado em um esquema internacional que levou o Conselho a multar em R$ 181 milhões outros cinco bancos pelo mesmo motivo.

Cartel. De acordo com o Cade, as condutas anticompetitivas teriam ocorrido nos mercados de câmbio à vista (FX Spot Market ou spot) e de futuros (derivativos). Os contatos eram feitos por meio de salas de bate-papo (chat room) da agência de notícias Bloomberg e duraram, pelo menos, entre 2008 e 2012.

"Os indícios levantados apontam para tentativas de coordenação de operações cambiais e de posições de risco cambial; tentativa de definição de preços e/ou níveis de preços para spreads cambiais e diferenciais; tentativas de influenciar o índice de referência PTAX do Banco Central do Brasil - Bacen", lista o Cade.

Segundo a superintendência do conselho, as práticas reduziram a concorrência, pois os operadores atuavam como um só player no mercado.

Esquema internacional. No caso do esquema internacional, o Cade segue investigando outros nove bancos, que não firmaram acordo. São eles: Banco Standard de Investimentos, Banco Tokyo-Mitsubishi UFJ, Credit Suisse, Merril Lynch, Morgan Stanley, Nomura, Royal Bank of Canada, Royal Bank of Scotland, Standard Chartered.

O UBS também teria participado do esquema. No ano passado, o banco firmou um acordo de leniência com o Cade e denunciou o cartel.

O esquema que influenciava cotações de câmbio atuou em vários países, inclusive nos Estados Unidos, onde grandes bancos, como Citigroup, JPMorgan e Barclays, assinaram acordo para o pagamento de US$ 5,6 bilhões. O esquema é investigado ainda no Reino Unido e na Suíça.

Pela legislação, apenas a primeira empresa a denunciar a conduta irregular ao Cade pode firmar acordo de leniência e se livrar totalmente da multa. As outras empresas podem firmar Termos de Compromisso de Cessação (TCC), como o assinado hoje, e os incentivos são maiores para as primeiras empresas a entregarem provas.

Esquema que influenciava cotações de câmbio atuou em vários países Foto: Pixabay

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) instaurou nesta quarta-feira, 7, um novo processo para investigar cartel no mercado de câmbio brasileiro, envolvendo o real. O conselho também anunciou a assinatura de um acordo com bancos relacionados a um cartel internacional com efeitos no Brasil.

Desta vez, o Cade investiga dez bancos com sede no Brasil e apura práticas feitas em território nacional por 19 funcionários e ex-funcionários das instituições.

Segundo o conselho, há "fortes índícios" de conduta anticompetitiva nos bancos BTG Pactual, Citibank, HSBC, BBM, BNP Paribas e Múltiplo. Também há indícios da participação, em menor grau, do Itaú, Santander, ABN AMRO Real, Fibra e Societé Générale. O grupo é diferente do investigado em um esquema internacional que levou o Conselho a multar em R$ 181 milhões outros cinco bancos pelo mesmo motivo.

Cartel. De acordo com o Cade, as condutas anticompetitivas teriam ocorrido nos mercados de câmbio à vista (FX Spot Market ou spot) e de futuros (derivativos). Os contatos eram feitos por meio de salas de bate-papo (chat room) da agência de notícias Bloomberg e duraram, pelo menos, entre 2008 e 2012.

"Os indícios levantados apontam para tentativas de coordenação de operações cambiais e de posições de risco cambial; tentativa de definição de preços e/ou níveis de preços para spreads cambiais e diferenciais; tentativas de influenciar o índice de referência PTAX do Banco Central do Brasil - Bacen", lista o Cade.

Segundo a superintendência do conselho, as práticas reduziram a concorrência, pois os operadores atuavam como um só player no mercado.

Esquema internacional. No caso do esquema internacional, o Cade segue investigando outros nove bancos, que não firmaram acordo. São eles: Banco Standard de Investimentos, Banco Tokyo-Mitsubishi UFJ, Credit Suisse, Merril Lynch, Morgan Stanley, Nomura, Royal Bank of Canada, Royal Bank of Scotland, Standard Chartered.

O UBS também teria participado do esquema. No ano passado, o banco firmou um acordo de leniência com o Cade e denunciou o cartel.

O esquema que influenciava cotações de câmbio atuou em vários países, inclusive nos Estados Unidos, onde grandes bancos, como Citigroup, JPMorgan e Barclays, assinaram acordo para o pagamento de US$ 5,6 bilhões. O esquema é investigado ainda no Reino Unido e na Suíça.

Pela legislação, apenas a primeira empresa a denunciar a conduta irregular ao Cade pode firmar acordo de leniência e se livrar totalmente da multa. As outras empresas podem firmar Termos de Compromisso de Cessação (TCC), como o assinado hoje, e os incentivos são maiores para as primeiras empresas a entregarem provas.

Esquema que influenciava cotações de câmbio atuou em vários países Foto: Pixabay

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) instaurou nesta quarta-feira, 7, um novo processo para investigar cartel no mercado de câmbio brasileiro, envolvendo o real. O conselho também anunciou a assinatura de um acordo com bancos relacionados a um cartel internacional com efeitos no Brasil.

Desta vez, o Cade investiga dez bancos com sede no Brasil e apura práticas feitas em território nacional por 19 funcionários e ex-funcionários das instituições.

Segundo o conselho, há "fortes índícios" de conduta anticompetitiva nos bancos BTG Pactual, Citibank, HSBC, BBM, BNP Paribas e Múltiplo. Também há indícios da participação, em menor grau, do Itaú, Santander, ABN AMRO Real, Fibra e Societé Générale. O grupo é diferente do investigado em um esquema internacional que levou o Conselho a multar em R$ 181 milhões outros cinco bancos pelo mesmo motivo.

Cartel. De acordo com o Cade, as condutas anticompetitivas teriam ocorrido nos mercados de câmbio à vista (FX Spot Market ou spot) e de futuros (derivativos). Os contatos eram feitos por meio de salas de bate-papo (chat room) da agência de notícias Bloomberg e duraram, pelo menos, entre 2008 e 2012.

"Os indícios levantados apontam para tentativas de coordenação de operações cambiais e de posições de risco cambial; tentativa de definição de preços e/ou níveis de preços para spreads cambiais e diferenciais; tentativas de influenciar o índice de referência PTAX do Banco Central do Brasil - Bacen", lista o Cade.

Segundo a superintendência do conselho, as práticas reduziram a concorrência, pois os operadores atuavam como um só player no mercado.

Esquema internacional. No caso do esquema internacional, o Cade segue investigando outros nove bancos, que não firmaram acordo. São eles: Banco Standard de Investimentos, Banco Tokyo-Mitsubishi UFJ, Credit Suisse, Merril Lynch, Morgan Stanley, Nomura, Royal Bank of Canada, Royal Bank of Scotland, Standard Chartered.

O UBS também teria participado do esquema. No ano passado, o banco firmou um acordo de leniência com o Cade e denunciou o cartel.

O esquema que influenciava cotações de câmbio atuou em vários países, inclusive nos Estados Unidos, onde grandes bancos, como Citigroup, JPMorgan e Barclays, assinaram acordo para o pagamento de US$ 5,6 bilhões. O esquema é investigado ainda no Reino Unido e na Suíça.

Pela legislação, apenas a primeira empresa a denunciar a conduta irregular ao Cade pode firmar acordo de leniência e se livrar totalmente da multa. As outras empresas podem firmar Termos de Compromisso de Cessação (TCC), como o assinado hoje, e os incentivos são maiores para as primeiras empresas a entregarem provas.

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