Caso Repsol YPF tem repercussão forte e negativa na imprensa europeia


O Financial Times aponta que a medida representa a maior renacionalização na indústria de recursos naturais desde que o governo da Rússia tomou o controle da Yukos no início dos anos 2000

Por Daniela Milanese e correspondente

A nacionalização da Repsol YPF pela Argentina repercute fortemente na imprensa europeia. A decisão é manchete do britânico Financial Times e tema de editorial do espanhol El País. O tom é extremamente crítico à investida do governo de Cristina Kirchner.

O FT aponta que a medida representa a maior "renacionalização" na indústria de recursos naturais desde que o governo da Rússia tomou o controle da Yukos no início dos anos 2000. A participação de 51% da Repsol em sua unidade argentina YPF é estimada em US$ 5 bilhões, segundo estimativas de analistas citadas pelo jornal. Em coletiva realizada nesta manhã, a empresa espanhola informou que quer 8 bilhões de euros do governo argentino pelo negócio.

Em editorial, o El País diz que a decisão da Argentina de considerar a fatia da Repsol na YPF como utilidade pública é "uma declaração de hostilidade econômica que deveria ser repudiada pelas instituições internacionais e impugnada nos tribunais".

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"A certeza da expropriação, com a qual ameaçou durante meses com o objetivo de escavar a resistência da Repsol e baratear o preço das ações da YPF, vai além da ruptura circunstancial da segurança jurídica que se pressupõe em um país democrático; é uma quebra intencionada do acordo de proteção recíproca de investimentos assinado entre a Espanha e a Argentina em novembro de 1991", diz o El País.

No jornal espanhol ABC, artigo assinado por Ramón Pérez-Maura traz o título "Chore por você mesma, Argentina". "A presidente Cristina Fernández confiscou uma das empresas mais prósperas da Argentina e seus compatriotas se alegraram ao invés de chorar diante da ruína que os espera", afirma o texto.

Os sites da imprensa espanhola dão ampla cobertura ao caso e destacam a insatisfação do governo do primeiro-ministro Mariano Rajoy com a decisão e a reação forte do presidente da Repsol, Antonio Brufau, que deu entrevista coletiva em Madri nesta manhã.

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As acusações de Brufau ocupam as manchetes dos principais sites espanhóis nesta manhã. No endereço da TVE, estão em destaques as afirmações do executivo de que a Argentina derrubou o preço das ações da YPF para expropriá-las por um valor mais barato e de que a decisão é "absolutamente ilegítima e injustificável".

O El Mundo dá relevância para a informação de que a Repsol quer 8 bilhões de euros pela fatia na YPF, o equivalente a 35,11 euros por ação. O site do jornal também faz uma pesquisa com leitores para perguntar se o governo da Espanha está tomando as medidas adequadas em relação à expropriação da YPF. A maioria, ou 61%, responde que não.

A nacionalização da Repsol YPF pela Argentina repercute fortemente na imprensa europeia. A decisão é manchete do britânico Financial Times e tema de editorial do espanhol El País. O tom é extremamente crítico à investida do governo de Cristina Kirchner.

O FT aponta que a medida representa a maior "renacionalização" na indústria de recursos naturais desde que o governo da Rússia tomou o controle da Yukos no início dos anos 2000. A participação de 51% da Repsol em sua unidade argentina YPF é estimada em US$ 5 bilhões, segundo estimativas de analistas citadas pelo jornal. Em coletiva realizada nesta manhã, a empresa espanhola informou que quer 8 bilhões de euros do governo argentino pelo negócio.

Em editorial, o El País diz que a decisão da Argentina de considerar a fatia da Repsol na YPF como utilidade pública é "uma declaração de hostilidade econômica que deveria ser repudiada pelas instituições internacionais e impugnada nos tribunais".

"A certeza da expropriação, com a qual ameaçou durante meses com o objetivo de escavar a resistência da Repsol e baratear o preço das ações da YPF, vai além da ruptura circunstancial da segurança jurídica que se pressupõe em um país democrático; é uma quebra intencionada do acordo de proteção recíproca de investimentos assinado entre a Espanha e a Argentina em novembro de 1991", diz o El País.

No jornal espanhol ABC, artigo assinado por Ramón Pérez-Maura traz o título "Chore por você mesma, Argentina". "A presidente Cristina Fernández confiscou uma das empresas mais prósperas da Argentina e seus compatriotas se alegraram ao invés de chorar diante da ruína que os espera", afirma o texto.

Os sites da imprensa espanhola dão ampla cobertura ao caso e destacam a insatisfação do governo do primeiro-ministro Mariano Rajoy com a decisão e a reação forte do presidente da Repsol, Antonio Brufau, que deu entrevista coletiva em Madri nesta manhã.

As acusações de Brufau ocupam as manchetes dos principais sites espanhóis nesta manhã. No endereço da TVE, estão em destaques as afirmações do executivo de que a Argentina derrubou o preço das ações da YPF para expropriá-las por um valor mais barato e de que a decisão é "absolutamente ilegítima e injustificável".

O El Mundo dá relevância para a informação de que a Repsol quer 8 bilhões de euros pela fatia na YPF, o equivalente a 35,11 euros por ação. O site do jornal também faz uma pesquisa com leitores para perguntar se o governo da Espanha está tomando as medidas adequadas em relação à expropriação da YPF. A maioria, ou 61%, responde que não.

A nacionalização da Repsol YPF pela Argentina repercute fortemente na imprensa europeia. A decisão é manchete do britânico Financial Times e tema de editorial do espanhol El País. O tom é extremamente crítico à investida do governo de Cristina Kirchner.

O FT aponta que a medida representa a maior "renacionalização" na indústria de recursos naturais desde que o governo da Rússia tomou o controle da Yukos no início dos anos 2000. A participação de 51% da Repsol em sua unidade argentina YPF é estimada em US$ 5 bilhões, segundo estimativas de analistas citadas pelo jornal. Em coletiva realizada nesta manhã, a empresa espanhola informou que quer 8 bilhões de euros do governo argentino pelo negócio.

Em editorial, o El País diz que a decisão da Argentina de considerar a fatia da Repsol na YPF como utilidade pública é "uma declaração de hostilidade econômica que deveria ser repudiada pelas instituições internacionais e impugnada nos tribunais".

"A certeza da expropriação, com a qual ameaçou durante meses com o objetivo de escavar a resistência da Repsol e baratear o preço das ações da YPF, vai além da ruptura circunstancial da segurança jurídica que se pressupõe em um país democrático; é uma quebra intencionada do acordo de proteção recíproca de investimentos assinado entre a Espanha e a Argentina em novembro de 1991", diz o El País.

No jornal espanhol ABC, artigo assinado por Ramón Pérez-Maura traz o título "Chore por você mesma, Argentina". "A presidente Cristina Fernández confiscou uma das empresas mais prósperas da Argentina e seus compatriotas se alegraram ao invés de chorar diante da ruína que os espera", afirma o texto.

Os sites da imprensa espanhola dão ampla cobertura ao caso e destacam a insatisfação do governo do primeiro-ministro Mariano Rajoy com a decisão e a reação forte do presidente da Repsol, Antonio Brufau, que deu entrevista coletiva em Madri nesta manhã.

As acusações de Brufau ocupam as manchetes dos principais sites espanhóis nesta manhã. No endereço da TVE, estão em destaques as afirmações do executivo de que a Argentina derrubou o preço das ações da YPF para expropriá-las por um valor mais barato e de que a decisão é "absolutamente ilegítima e injustificável".

O El Mundo dá relevância para a informação de que a Repsol quer 8 bilhões de euros pela fatia na YPF, o equivalente a 35,11 euros por ação. O site do jornal também faz uma pesquisa com leitores para perguntar se o governo da Espanha está tomando as medidas adequadas em relação à expropriação da YPF. A maioria, ou 61%, responde que não.

A nacionalização da Repsol YPF pela Argentina repercute fortemente na imprensa europeia. A decisão é manchete do britânico Financial Times e tema de editorial do espanhol El País. O tom é extremamente crítico à investida do governo de Cristina Kirchner.

O FT aponta que a medida representa a maior "renacionalização" na indústria de recursos naturais desde que o governo da Rússia tomou o controle da Yukos no início dos anos 2000. A participação de 51% da Repsol em sua unidade argentina YPF é estimada em US$ 5 bilhões, segundo estimativas de analistas citadas pelo jornal. Em coletiva realizada nesta manhã, a empresa espanhola informou que quer 8 bilhões de euros do governo argentino pelo negócio.

Em editorial, o El País diz que a decisão da Argentina de considerar a fatia da Repsol na YPF como utilidade pública é "uma declaração de hostilidade econômica que deveria ser repudiada pelas instituições internacionais e impugnada nos tribunais".

"A certeza da expropriação, com a qual ameaçou durante meses com o objetivo de escavar a resistência da Repsol e baratear o preço das ações da YPF, vai além da ruptura circunstancial da segurança jurídica que se pressupõe em um país democrático; é uma quebra intencionada do acordo de proteção recíproca de investimentos assinado entre a Espanha e a Argentina em novembro de 1991", diz o El País.

No jornal espanhol ABC, artigo assinado por Ramón Pérez-Maura traz o título "Chore por você mesma, Argentina". "A presidente Cristina Fernández confiscou uma das empresas mais prósperas da Argentina e seus compatriotas se alegraram ao invés de chorar diante da ruína que os espera", afirma o texto.

Os sites da imprensa espanhola dão ampla cobertura ao caso e destacam a insatisfação do governo do primeiro-ministro Mariano Rajoy com a decisão e a reação forte do presidente da Repsol, Antonio Brufau, que deu entrevista coletiva em Madri nesta manhã.

As acusações de Brufau ocupam as manchetes dos principais sites espanhóis nesta manhã. No endereço da TVE, estão em destaques as afirmações do executivo de que a Argentina derrubou o preço das ações da YPF para expropriá-las por um valor mais barato e de que a decisão é "absolutamente ilegítima e injustificável".

O El Mundo dá relevância para a informação de que a Repsol quer 8 bilhões de euros pela fatia na YPF, o equivalente a 35,11 euros por ação. O site do jornal também faz uma pesquisa com leitores para perguntar se o governo da Espanha está tomando as medidas adequadas em relação à expropriação da YPF. A maioria, ou 61%, responde que não.

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