Jornalista e comentarista de economia

Opinião|Dólares a mais


A novidade está em que isso aconteça em ano de enorme crise econômica e política

Por Celso Ming

Matéria publicada nesta segunda-feira pelo jornal Valor Econômico informa que o Banco Central já conta com uma "sobra" de US$ 20 bilhões no mercado interno de câmbio ao longo deste ano. Ou seja, computadas entradas e saídas de moeda estrangeira, a expectativa é a de que haverá predominância da ponta vendedora.

A novidade está em que isso aconteça em ano de enorme crise econômica e política. Fossem outros os tempos, não precisaríamos ter incertezas dessas proporções para ter uma corrida ao dólar. Se não há fuga de moeda estrangeira é porque as reservas de US$ 370 bilhões estão desempenhando papel importantíssimo de garantir certa estabilidade nessa área.

Dólar cai mais de 2% na manhã desta segunda-feira, 11 Foto: ADEK BERRY/AFP
continua após a publicidade

É preciso acrescentar que há uma nunca vista abundância de dólares no mercado internacional em consequência da atuação dos grandes bancos centrais, que despejaram ou continuam a despejar moeda como política destinada a enfrentar a crise.

A "sobra" de US$ 20 bilhões, que pode ser até maior do que isso, é o resultado da forte derrubada do déficit em conta corrente, conta que registra entradas e saídas de moeda estrangeira no comércio exterior de mercadorias e serviços mais transferências (menos fluxo de capitais). E ainda haverá o afluxo de investimentos estrangeiros, estimado em US$ 55 bilhões.

Só não dá para afirmar que essa situação acabará por produzir uma inexorável valorização do real porque há a atuação do Banco Central. No momento, há um estoque de compromissos de venda de dólares no mercado futuro (operações de swap cambial) pelo Banco Central de aproximadamente US$ 100 bilhões.

continua após a publicidade

Esse estoque foi produzido em 2014 e 2015, quando prevaleceu o mercado fortemente comprador de moeda estrangeira, em consequência da perspectiva de crise econômica e política. Bastaria que o Banco Central recomprasse parte dessas posições vendidas - o que já começou a fazer - para que produzisse efeito inverso ou para que neutralizasse essa pressão vendedora de moeda estrangeira.

Matéria publicada nesta segunda-feira pelo jornal Valor Econômico informa que o Banco Central já conta com uma "sobra" de US$ 20 bilhões no mercado interno de câmbio ao longo deste ano. Ou seja, computadas entradas e saídas de moeda estrangeira, a expectativa é a de que haverá predominância da ponta vendedora.

A novidade está em que isso aconteça em ano de enorme crise econômica e política. Fossem outros os tempos, não precisaríamos ter incertezas dessas proporções para ter uma corrida ao dólar. Se não há fuga de moeda estrangeira é porque as reservas de US$ 370 bilhões estão desempenhando papel importantíssimo de garantir certa estabilidade nessa área.

Dólar cai mais de 2% na manhã desta segunda-feira, 11 Foto: ADEK BERRY/AFP

É preciso acrescentar que há uma nunca vista abundância de dólares no mercado internacional em consequência da atuação dos grandes bancos centrais, que despejaram ou continuam a despejar moeda como política destinada a enfrentar a crise.

A "sobra" de US$ 20 bilhões, que pode ser até maior do que isso, é o resultado da forte derrubada do déficit em conta corrente, conta que registra entradas e saídas de moeda estrangeira no comércio exterior de mercadorias e serviços mais transferências (menos fluxo de capitais). E ainda haverá o afluxo de investimentos estrangeiros, estimado em US$ 55 bilhões.

Só não dá para afirmar que essa situação acabará por produzir uma inexorável valorização do real porque há a atuação do Banco Central. No momento, há um estoque de compromissos de venda de dólares no mercado futuro (operações de swap cambial) pelo Banco Central de aproximadamente US$ 100 bilhões.

Esse estoque foi produzido em 2014 e 2015, quando prevaleceu o mercado fortemente comprador de moeda estrangeira, em consequência da perspectiva de crise econômica e política. Bastaria que o Banco Central recomprasse parte dessas posições vendidas - o que já começou a fazer - para que produzisse efeito inverso ou para que neutralizasse essa pressão vendedora de moeda estrangeira.

Matéria publicada nesta segunda-feira pelo jornal Valor Econômico informa que o Banco Central já conta com uma "sobra" de US$ 20 bilhões no mercado interno de câmbio ao longo deste ano. Ou seja, computadas entradas e saídas de moeda estrangeira, a expectativa é a de que haverá predominância da ponta vendedora.

A novidade está em que isso aconteça em ano de enorme crise econômica e política. Fossem outros os tempos, não precisaríamos ter incertezas dessas proporções para ter uma corrida ao dólar. Se não há fuga de moeda estrangeira é porque as reservas de US$ 370 bilhões estão desempenhando papel importantíssimo de garantir certa estabilidade nessa área.

Dólar cai mais de 2% na manhã desta segunda-feira, 11 Foto: ADEK BERRY/AFP

É preciso acrescentar que há uma nunca vista abundância de dólares no mercado internacional em consequência da atuação dos grandes bancos centrais, que despejaram ou continuam a despejar moeda como política destinada a enfrentar a crise.

A "sobra" de US$ 20 bilhões, que pode ser até maior do que isso, é o resultado da forte derrubada do déficit em conta corrente, conta que registra entradas e saídas de moeda estrangeira no comércio exterior de mercadorias e serviços mais transferências (menos fluxo de capitais). E ainda haverá o afluxo de investimentos estrangeiros, estimado em US$ 55 bilhões.

Só não dá para afirmar que essa situação acabará por produzir uma inexorável valorização do real porque há a atuação do Banco Central. No momento, há um estoque de compromissos de venda de dólares no mercado futuro (operações de swap cambial) pelo Banco Central de aproximadamente US$ 100 bilhões.

Esse estoque foi produzido em 2014 e 2015, quando prevaleceu o mercado fortemente comprador de moeda estrangeira, em consequência da perspectiva de crise econômica e política. Bastaria que o Banco Central recomprasse parte dessas posições vendidas - o que já começou a fazer - para que produzisse efeito inverso ou para que neutralizasse essa pressão vendedora de moeda estrangeira.

Matéria publicada nesta segunda-feira pelo jornal Valor Econômico informa que o Banco Central já conta com uma "sobra" de US$ 20 bilhões no mercado interno de câmbio ao longo deste ano. Ou seja, computadas entradas e saídas de moeda estrangeira, a expectativa é a de que haverá predominância da ponta vendedora.

A novidade está em que isso aconteça em ano de enorme crise econômica e política. Fossem outros os tempos, não precisaríamos ter incertezas dessas proporções para ter uma corrida ao dólar. Se não há fuga de moeda estrangeira é porque as reservas de US$ 370 bilhões estão desempenhando papel importantíssimo de garantir certa estabilidade nessa área.

Dólar cai mais de 2% na manhã desta segunda-feira, 11 Foto: ADEK BERRY/AFP

É preciso acrescentar que há uma nunca vista abundância de dólares no mercado internacional em consequência da atuação dos grandes bancos centrais, que despejaram ou continuam a despejar moeda como política destinada a enfrentar a crise.

A "sobra" de US$ 20 bilhões, que pode ser até maior do que isso, é o resultado da forte derrubada do déficit em conta corrente, conta que registra entradas e saídas de moeda estrangeira no comércio exterior de mercadorias e serviços mais transferências (menos fluxo de capitais). E ainda haverá o afluxo de investimentos estrangeiros, estimado em US$ 55 bilhões.

Só não dá para afirmar que essa situação acabará por produzir uma inexorável valorização do real porque há a atuação do Banco Central. No momento, há um estoque de compromissos de venda de dólares no mercado futuro (operações de swap cambial) pelo Banco Central de aproximadamente US$ 100 bilhões.

Esse estoque foi produzido em 2014 e 2015, quando prevaleceu o mercado fortemente comprador de moeda estrangeira, em consequência da perspectiva de crise econômica e política. Bastaria que o Banco Central recomprasse parte dessas posições vendidas - o que já começou a fazer - para que produzisse efeito inverso ou para que neutralizasse essa pressão vendedora de moeda estrangeira.

Opinião por Celso Ming

Comentarista de Economia

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.