Além da economia

O sapato da discórdia


As redes sociais não perdoam nada. Transformam "assuntinhos" em grandes casos. E, com a maior sem cerimônia, desembarcam no dia seguinte de temas que haviam virado trend topics no dia anterior. Tudo isso é a maior verdade. Mas, por essa razão mesmo, é que não dá para vacilar. Vale para qualquer um, no seu restrito circuito de amigos. Mas vale principalmente para pessoas e instituições públicas. Um cochilo e a imagem do envolvido já está comprometida.

Por Cida Damasco

O episódio do sapato e do brinquedo comprados na China pelo presidente Michel Temer é um bom exemplo. Qual a importância de um fato corriqueiro como esse? Por que o presidente não pode trazer uma lembrancinha de viagem para seu filho? Por que não pode comprar um sapato novo no local se o seu ficou com o salto quebrado (considerando-se, nesse caso, que o presidente viaje com apenas um par de sapatos na bagagem)?

À primeira vista, a repercussão desse "horário livre para compras" de Temer pode indicar apenas uma implicância ou, mais ainda, a continuidade do insano Fla-Flu que toma conta do cenário político brasileiro. É claro que os dois componentes estão presentes no caso. Mas é mais do que isso. Políticos em geral - e ainda mais presidentes da República - não podem se dar ao luxo de passar mensagens que, sem necessidade, induzem a interpretações controvertidas. Foi exatamente o que aconteceu.

Com a indústria em estado de letargia há um bom tempo - pode-se dizer, com boa vontade, que ela está começando a acordar - tudo o que os empresários não querem ver é um líder político brasileiro abraçado com os produtos chineses. Compradores insaciáveis de matérias-primas, parceiros cobiçados por vários setores, os chineses são, no entanto, concorrentes implacáveis dos industriais brasileiros.

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OK, a indústria brasileira precisa de uma injeção de inovação e de competitividade, não apenas de benefícios temporários. E muitos empresários acostumaram-se a reclamar mais favores, em vez de batalhar por uma política efetiva de apoio de ao setor. Mas é inegável que a forte competição dos manufaturados chineses está escorada também em práticas não recomendáveis, principalmente no campo do trabalho.

 

O episódio do sapato e do brinquedo comprados na China pelo presidente Michel Temer é um bom exemplo. Qual a importância de um fato corriqueiro como esse? Por que o presidente não pode trazer uma lembrancinha de viagem para seu filho? Por que não pode comprar um sapato novo no local se o seu ficou com o salto quebrado (considerando-se, nesse caso, que o presidente viaje com apenas um par de sapatos na bagagem)?

À primeira vista, a repercussão desse "horário livre para compras" de Temer pode indicar apenas uma implicância ou, mais ainda, a continuidade do insano Fla-Flu que toma conta do cenário político brasileiro. É claro que os dois componentes estão presentes no caso. Mas é mais do que isso. Políticos em geral - e ainda mais presidentes da República - não podem se dar ao luxo de passar mensagens que, sem necessidade, induzem a interpretações controvertidas. Foi exatamente o que aconteceu.

Com a indústria em estado de letargia há um bom tempo - pode-se dizer, com boa vontade, que ela está começando a acordar - tudo o que os empresários não querem ver é um líder político brasileiro abraçado com os produtos chineses. Compradores insaciáveis de matérias-primas, parceiros cobiçados por vários setores, os chineses são, no entanto, concorrentes implacáveis dos industriais brasileiros.

OK, a indústria brasileira precisa de uma injeção de inovação e de competitividade, não apenas de benefícios temporários. E muitos empresários acostumaram-se a reclamar mais favores, em vez de batalhar por uma política efetiva de apoio de ao setor. Mas é inegável que a forte competição dos manufaturados chineses está escorada também em práticas não recomendáveis, principalmente no campo do trabalho.

 

O episódio do sapato e do brinquedo comprados na China pelo presidente Michel Temer é um bom exemplo. Qual a importância de um fato corriqueiro como esse? Por que o presidente não pode trazer uma lembrancinha de viagem para seu filho? Por que não pode comprar um sapato novo no local se o seu ficou com o salto quebrado (considerando-se, nesse caso, que o presidente viaje com apenas um par de sapatos na bagagem)?

À primeira vista, a repercussão desse "horário livre para compras" de Temer pode indicar apenas uma implicância ou, mais ainda, a continuidade do insano Fla-Flu que toma conta do cenário político brasileiro. É claro que os dois componentes estão presentes no caso. Mas é mais do que isso. Políticos em geral - e ainda mais presidentes da República - não podem se dar ao luxo de passar mensagens que, sem necessidade, induzem a interpretações controvertidas. Foi exatamente o que aconteceu.

Com a indústria em estado de letargia há um bom tempo - pode-se dizer, com boa vontade, que ela está começando a acordar - tudo o que os empresários não querem ver é um líder político brasileiro abraçado com os produtos chineses. Compradores insaciáveis de matérias-primas, parceiros cobiçados por vários setores, os chineses são, no entanto, concorrentes implacáveis dos industriais brasileiros.

OK, a indústria brasileira precisa de uma injeção de inovação e de competitividade, não apenas de benefícios temporários. E muitos empresários acostumaram-se a reclamar mais favores, em vez de batalhar por uma política efetiva de apoio de ao setor. Mas é inegável que a forte competição dos manufaturados chineses está escorada também em práticas não recomendáveis, principalmente no campo do trabalho.

 

O episódio do sapato e do brinquedo comprados na China pelo presidente Michel Temer é um bom exemplo. Qual a importância de um fato corriqueiro como esse? Por que o presidente não pode trazer uma lembrancinha de viagem para seu filho? Por que não pode comprar um sapato novo no local se o seu ficou com o salto quebrado (considerando-se, nesse caso, que o presidente viaje com apenas um par de sapatos na bagagem)?

À primeira vista, a repercussão desse "horário livre para compras" de Temer pode indicar apenas uma implicância ou, mais ainda, a continuidade do insano Fla-Flu que toma conta do cenário político brasileiro. É claro que os dois componentes estão presentes no caso. Mas é mais do que isso. Políticos em geral - e ainda mais presidentes da República - não podem se dar ao luxo de passar mensagens que, sem necessidade, induzem a interpretações controvertidas. Foi exatamente o que aconteceu.

Com a indústria em estado de letargia há um bom tempo - pode-se dizer, com boa vontade, que ela está começando a acordar - tudo o que os empresários não querem ver é um líder político brasileiro abraçado com os produtos chineses. Compradores insaciáveis de matérias-primas, parceiros cobiçados por vários setores, os chineses são, no entanto, concorrentes implacáveis dos industriais brasileiros.

OK, a indústria brasileira precisa de uma injeção de inovação e de competitividade, não apenas de benefícios temporários. E muitos empresários acostumaram-se a reclamar mais favores, em vez de batalhar por uma política efetiva de apoio de ao setor. Mas é inegável que a forte competição dos manufaturados chineses está escorada também em práticas não recomendáveis, principalmente no campo do trabalho.

 

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