Economista e diretor-presidente da MCM Consultores

Opinião|Falas inconvenientes de Lula aumentam as incertezas e criam instabilidades no mercado financeiro


Presidentes impopulares têm maior dificuldade para aprovar seus projetos no Legislativo

Por Claudio Adilson Gonçalez

Assim como fazia seu antecessor, de quando em quando, com falas inconvenientes, o presidente Lula da Silva aumenta as incertezas, cria instabilidades no mercado financeiro, arranha sua credibilidade e perde apoio político em vários segmentos da sociedade.

A expressiva piora na avaliação do governo, detectada recentemente por três institutos de pesquisa, parece incompatível com os principais números da economia. Valem a pena alguns destaques.

Além da surpresa positiva com o crescimento do PIB no ano passado (2,9%), chama a atenção a queda conjunta da inflação e do desemprego. A soma dessas duas taxas constitui o que alguns chamam de índice de miséria. Obviamente, quanto menor, melhor. No fim de 2023 estava em 12,5, o mais baixo patamar desde dezembro de 2007, quando registrou 12,3, no segundo mandato do próprio Lula.

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Apesar dos números positivos na economia, popularidade do presidente vem caindo significativamente  Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO

O rendimento efetivo médio real da população ocupada (trabalhadores formais e informais) está em seu pico histórico (R$ 3.134 mensais), tendo crescido de forma acelerada ao longo de 2023.

Há uma profusão de indicadores positivos na economia, mas creio que os números citados são suficientes. Por que então a popularidade do presidente vem caindo significativamente?

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Os analistas políticos já se debruçaram sobre o tema, e não cabe detalhar esse ponto aqui. Mas parece claro que declarações infelizes de Lula, como a comparação do ataque de Israel à Faixa de Gaza com o Holocausto, a adulação a ditadores de esquerda e suas opiniões complacentes sobre a invasão russa à Ucrânia, provocaram efeitos negativos expressivos em sua popularidade.

A queda de popularidade pode parecer um problema apenas para Lula, mas seus impactos econômicos são relevantes. Presidentes impopulares têm maior dificuldade para aprovar seus projetos no Legislativo, o que prejudica a governabilidade e acaba provocando alocação ineficiente de recursos públicos.

No afã de melhorar sua imagem junto ao público, Lula acaba recorrendo ao populismo, como prometer reduzir os preços dos bens e serviços, tarefa que, obviamente, escapa de seu controle.

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Nessa busca por aprovação a qualquer custo, Lula promete aumentar sua ingerência sobre empresas controladas pela União, como Petrobras e Banco do Brasil, põe em dúvida sua disposição de manter a disciplina fiscal e volta a criticar duramente o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto.

Acredito no sincero desejo de Lula de melhorar as condições de vida da população. No entanto, suas falas geram efeitos diametralmente opostos. Aumentam as incertezas, prejudicando os investimentos privados. Independentemente da vontade do BC ou do “monstro voraz”, depreciam o real e elevam o custo de financiamento da dívida pública federal, que já passa de R$ 6,5 trilhões. Em resumo: tudo o mais constante, levam a menos crescimento e à maior dificuldade para controlar a inflação.

Assim como fazia seu antecessor, de quando em quando, com falas inconvenientes, o presidente Lula da Silva aumenta as incertezas, cria instabilidades no mercado financeiro, arranha sua credibilidade e perde apoio político em vários segmentos da sociedade.

A expressiva piora na avaliação do governo, detectada recentemente por três institutos de pesquisa, parece incompatível com os principais números da economia. Valem a pena alguns destaques.

Além da surpresa positiva com o crescimento do PIB no ano passado (2,9%), chama a atenção a queda conjunta da inflação e do desemprego. A soma dessas duas taxas constitui o que alguns chamam de índice de miséria. Obviamente, quanto menor, melhor. No fim de 2023 estava em 12,5, o mais baixo patamar desde dezembro de 2007, quando registrou 12,3, no segundo mandato do próprio Lula.

Apesar dos números positivos na economia, popularidade do presidente vem caindo significativamente  Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO

O rendimento efetivo médio real da população ocupada (trabalhadores formais e informais) está em seu pico histórico (R$ 3.134 mensais), tendo crescido de forma acelerada ao longo de 2023.

Há uma profusão de indicadores positivos na economia, mas creio que os números citados são suficientes. Por que então a popularidade do presidente vem caindo significativamente?

Os analistas políticos já se debruçaram sobre o tema, e não cabe detalhar esse ponto aqui. Mas parece claro que declarações infelizes de Lula, como a comparação do ataque de Israel à Faixa de Gaza com o Holocausto, a adulação a ditadores de esquerda e suas opiniões complacentes sobre a invasão russa à Ucrânia, provocaram efeitos negativos expressivos em sua popularidade.

A queda de popularidade pode parecer um problema apenas para Lula, mas seus impactos econômicos são relevantes. Presidentes impopulares têm maior dificuldade para aprovar seus projetos no Legislativo, o que prejudica a governabilidade e acaba provocando alocação ineficiente de recursos públicos.

No afã de melhorar sua imagem junto ao público, Lula acaba recorrendo ao populismo, como prometer reduzir os preços dos bens e serviços, tarefa que, obviamente, escapa de seu controle.

Nessa busca por aprovação a qualquer custo, Lula promete aumentar sua ingerência sobre empresas controladas pela União, como Petrobras e Banco do Brasil, põe em dúvida sua disposição de manter a disciplina fiscal e volta a criticar duramente o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto.

Acredito no sincero desejo de Lula de melhorar as condições de vida da população. No entanto, suas falas geram efeitos diametralmente opostos. Aumentam as incertezas, prejudicando os investimentos privados. Independentemente da vontade do BC ou do “monstro voraz”, depreciam o real e elevam o custo de financiamento da dívida pública federal, que já passa de R$ 6,5 trilhões. Em resumo: tudo o mais constante, levam a menos crescimento e à maior dificuldade para controlar a inflação.

Assim como fazia seu antecessor, de quando em quando, com falas inconvenientes, o presidente Lula da Silva aumenta as incertezas, cria instabilidades no mercado financeiro, arranha sua credibilidade e perde apoio político em vários segmentos da sociedade.

A expressiva piora na avaliação do governo, detectada recentemente por três institutos de pesquisa, parece incompatível com os principais números da economia. Valem a pena alguns destaques.

Além da surpresa positiva com o crescimento do PIB no ano passado (2,9%), chama a atenção a queda conjunta da inflação e do desemprego. A soma dessas duas taxas constitui o que alguns chamam de índice de miséria. Obviamente, quanto menor, melhor. No fim de 2023 estava em 12,5, o mais baixo patamar desde dezembro de 2007, quando registrou 12,3, no segundo mandato do próprio Lula.

Apesar dos números positivos na economia, popularidade do presidente vem caindo significativamente  Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO

O rendimento efetivo médio real da população ocupada (trabalhadores formais e informais) está em seu pico histórico (R$ 3.134 mensais), tendo crescido de forma acelerada ao longo de 2023.

Há uma profusão de indicadores positivos na economia, mas creio que os números citados são suficientes. Por que então a popularidade do presidente vem caindo significativamente?

Os analistas políticos já se debruçaram sobre o tema, e não cabe detalhar esse ponto aqui. Mas parece claro que declarações infelizes de Lula, como a comparação do ataque de Israel à Faixa de Gaza com o Holocausto, a adulação a ditadores de esquerda e suas opiniões complacentes sobre a invasão russa à Ucrânia, provocaram efeitos negativos expressivos em sua popularidade.

A queda de popularidade pode parecer um problema apenas para Lula, mas seus impactos econômicos são relevantes. Presidentes impopulares têm maior dificuldade para aprovar seus projetos no Legislativo, o que prejudica a governabilidade e acaba provocando alocação ineficiente de recursos públicos.

No afã de melhorar sua imagem junto ao público, Lula acaba recorrendo ao populismo, como prometer reduzir os preços dos bens e serviços, tarefa que, obviamente, escapa de seu controle.

Nessa busca por aprovação a qualquer custo, Lula promete aumentar sua ingerência sobre empresas controladas pela União, como Petrobras e Banco do Brasil, põe em dúvida sua disposição de manter a disciplina fiscal e volta a criticar duramente o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto.

Acredito no sincero desejo de Lula de melhorar as condições de vida da população. No entanto, suas falas geram efeitos diametralmente opostos. Aumentam as incertezas, prejudicando os investimentos privados. Independentemente da vontade do BC ou do “monstro voraz”, depreciam o real e elevam o custo de financiamento da dívida pública federal, que já passa de R$ 6,5 trilhões. Em resumo: tudo o mais constante, levam a menos crescimento e à maior dificuldade para controlar a inflação.

Assim como fazia seu antecessor, de quando em quando, com falas inconvenientes, o presidente Lula da Silva aumenta as incertezas, cria instabilidades no mercado financeiro, arranha sua credibilidade e perde apoio político em vários segmentos da sociedade.

A expressiva piora na avaliação do governo, detectada recentemente por três institutos de pesquisa, parece incompatível com os principais números da economia. Valem a pena alguns destaques.

Além da surpresa positiva com o crescimento do PIB no ano passado (2,9%), chama a atenção a queda conjunta da inflação e do desemprego. A soma dessas duas taxas constitui o que alguns chamam de índice de miséria. Obviamente, quanto menor, melhor. No fim de 2023 estava em 12,5, o mais baixo patamar desde dezembro de 2007, quando registrou 12,3, no segundo mandato do próprio Lula.

Apesar dos números positivos na economia, popularidade do presidente vem caindo significativamente  Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO

O rendimento efetivo médio real da população ocupada (trabalhadores formais e informais) está em seu pico histórico (R$ 3.134 mensais), tendo crescido de forma acelerada ao longo de 2023.

Há uma profusão de indicadores positivos na economia, mas creio que os números citados são suficientes. Por que então a popularidade do presidente vem caindo significativamente?

Os analistas políticos já se debruçaram sobre o tema, e não cabe detalhar esse ponto aqui. Mas parece claro que declarações infelizes de Lula, como a comparação do ataque de Israel à Faixa de Gaza com o Holocausto, a adulação a ditadores de esquerda e suas opiniões complacentes sobre a invasão russa à Ucrânia, provocaram efeitos negativos expressivos em sua popularidade.

A queda de popularidade pode parecer um problema apenas para Lula, mas seus impactos econômicos são relevantes. Presidentes impopulares têm maior dificuldade para aprovar seus projetos no Legislativo, o que prejudica a governabilidade e acaba provocando alocação ineficiente de recursos públicos.

No afã de melhorar sua imagem junto ao público, Lula acaba recorrendo ao populismo, como prometer reduzir os preços dos bens e serviços, tarefa que, obviamente, escapa de seu controle.

Nessa busca por aprovação a qualquer custo, Lula promete aumentar sua ingerência sobre empresas controladas pela União, como Petrobras e Banco do Brasil, põe em dúvida sua disposição de manter a disciplina fiscal e volta a criticar duramente o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto.

Acredito no sincero desejo de Lula de melhorar as condições de vida da população. No entanto, suas falas geram efeitos diametralmente opostos. Aumentam as incertezas, prejudicando os investimentos privados. Independentemente da vontade do BC ou do “monstro voraz”, depreciam o real e elevam o custo de financiamento da dívida pública federal, que já passa de R$ 6,5 trilhões. Em resumo: tudo o mais constante, levam a menos crescimento e à maior dificuldade para controlar a inflação.

Opinião por Claudio Adilson Gonçalez

Economista e diretor-presidente da MCM Consultores, foi consultor do Banco Mundial, subsecretário do Tesouro Nacional e chefe da Assessoria Econômica do Ministério da Fazenda

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