Clientes usam sistema até para guardar objetos de valor


Por Redação

Nos nove anos em que trabalha como avaliador de penhor da Caixa, Gilmar dos Santos diz ter aprendido de cor o CPF de pelo menos uma dezena de clientes que sempre utilizam a linha de crédito. Dos objetos mais estranhos que teve de penhorar, ele ficou impressionado com um cinto de dois quilos de ouro maciço usado por um cigano no casamento. Alguns clientes ficam surpresos com o valor que os avaliadores dão às joias, mas o banco não compra as peças dos clientes, apenas empresta um valor tendo o objeto como garantia. Há casos em que são levadas semijoias - peças de metal não nobre que recebem um banho de metal nobre. Conhecidos como "folheados", esses itens não são aceitos como garantias e o empréstimos não é liberado. Santos conta a história de uma cliente que levou uma pulseira que acreditava ser a de ouro maciço, mas o ourives tinha usado muito cobre na liga para endurecer a peça. Como o cobre é descontado do peso do lote, não valia a pena nem pegar o empréstimo. "As pessoas saem decepcionadas quando trazem uma peça folheada achando que é ouro puro", diz. A avaliação do penhor é feita com três de substâncias químicas para identificar a pureza do material: água forte (ouro, prata e prata paládio), água régia (platina) e cloreto de estanho (para chegar à conclusão). O avaliador raspa uma peça de ouro, por exemplo, na lima e pinga água forte para descobrir o tipo de liga usado. Os diamantes não passam por reagentes: a análise depende do olhar acurado do avaliador, que observa cor, pureza, formato e lapidação. Outros objetos, como relógios e canetas, precisam ser de "alta gama". A Caixa empresta R$ 60 pelo grama do ouro comercial. A prata precisa ter pureza 925 para ser aceita como garantia. A pensionista Maria Madalena Alves, de 69 anos, diz que o penhor se tornou quase um vício para ela: basta as contas apertarem, ela pega as joias e leva a uma agência da Caixa em Brasília para conseguir um empréstimo a custo mais baixo. Ela usa o penhor há dez anos. O colar que penhorou na última semana já tinha sido usado como garantia cinco vezes. Desde o fim de 2012, a Caixa passou a oferecer o penhor parcelado, que permite que o valor emprestado seja pago em até cinco anos. O pagamento feito de uma só vez, porém, no prazo máximo de seis meses, ainda é o mais utilizado. Em todas as situações, o cliente pode pegar o bem de volta a qualquer momento, basta que pague a dívida, com juros proporcionais. Há quem utilize o penhor para guardar de maneira segura as joias. Para isso, mesmo depois de quitar o empréstimo, os clientes continuam pagando os juros, como "aluguel" do cofre. A Caixa possui três grandes centrais de guarda, onde são armazenados os itens. Nas cidades onde não existem esses locais, as joias ficam nos caixas-fortes das agências. Em caso de roubo, furto ou extravio do bem, o valor a ser ressarcido é de 1,5 vez o valor de avaliação, atualizado pela poupança. / M.R.A.

Nos nove anos em que trabalha como avaliador de penhor da Caixa, Gilmar dos Santos diz ter aprendido de cor o CPF de pelo menos uma dezena de clientes que sempre utilizam a linha de crédito. Dos objetos mais estranhos que teve de penhorar, ele ficou impressionado com um cinto de dois quilos de ouro maciço usado por um cigano no casamento. Alguns clientes ficam surpresos com o valor que os avaliadores dão às joias, mas o banco não compra as peças dos clientes, apenas empresta um valor tendo o objeto como garantia. Há casos em que são levadas semijoias - peças de metal não nobre que recebem um banho de metal nobre. Conhecidos como "folheados", esses itens não são aceitos como garantias e o empréstimos não é liberado. Santos conta a história de uma cliente que levou uma pulseira que acreditava ser a de ouro maciço, mas o ourives tinha usado muito cobre na liga para endurecer a peça. Como o cobre é descontado do peso do lote, não valia a pena nem pegar o empréstimo. "As pessoas saem decepcionadas quando trazem uma peça folheada achando que é ouro puro", diz. A avaliação do penhor é feita com três de substâncias químicas para identificar a pureza do material: água forte (ouro, prata e prata paládio), água régia (platina) e cloreto de estanho (para chegar à conclusão). O avaliador raspa uma peça de ouro, por exemplo, na lima e pinga água forte para descobrir o tipo de liga usado. Os diamantes não passam por reagentes: a análise depende do olhar acurado do avaliador, que observa cor, pureza, formato e lapidação. Outros objetos, como relógios e canetas, precisam ser de "alta gama". A Caixa empresta R$ 60 pelo grama do ouro comercial. A prata precisa ter pureza 925 para ser aceita como garantia. A pensionista Maria Madalena Alves, de 69 anos, diz que o penhor se tornou quase um vício para ela: basta as contas apertarem, ela pega as joias e leva a uma agência da Caixa em Brasília para conseguir um empréstimo a custo mais baixo. Ela usa o penhor há dez anos. O colar que penhorou na última semana já tinha sido usado como garantia cinco vezes. Desde o fim de 2012, a Caixa passou a oferecer o penhor parcelado, que permite que o valor emprestado seja pago em até cinco anos. O pagamento feito de uma só vez, porém, no prazo máximo de seis meses, ainda é o mais utilizado. Em todas as situações, o cliente pode pegar o bem de volta a qualquer momento, basta que pague a dívida, com juros proporcionais. Há quem utilize o penhor para guardar de maneira segura as joias. Para isso, mesmo depois de quitar o empréstimo, os clientes continuam pagando os juros, como "aluguel" do cofre. A Caixa possui três grandes centrais de guarda, onde são armazenados os itens. Nas cidades onde não existem esses locais, as joias ficam nos caixas-fortes das agências. Em caso de roubo, furto ou extravio do bem, o valor a ser ressarcido é de 1,5 vez o valor de avaliação, atualizado pela poupança. / M.R.A.

Nos nove anos em que trabalha como avaliador de penhor da Caixa, Gilmar dos Santos diz ter aprendido de cor o CPF de pelo menos uma dezena de clientes que sempre utilizam a linha de crédito. Dos objetos mais estranhos que teve de penhorar, ele ficou impressionado com um cinto de dois quilos de ouro maciço usado por um cigano no casamento. Alguns clientes ficam surpresos com o valor que os avaliadores dão às joias, mas o banco não compra as peças dos clientes, apenas empresta um valor tendo o objeto como garantia. Há casos em que são levadas semijoias - peças de metal não nobre que recebem um banho de metal nobre. Conhecidos como "folheados", esses itens não são aceitos como garantias e o empréstimos não é liberado. Santos conta a história de uma cliente que levou uma pulseira que acreditava ser a de ouro maciço, mas o ourives tinha usado muito cobre na liga para endurecer a peça. Como o cobre é descontado do peso do lote, não valia a pena nem pegar o empréstimo. "As pessoas saem decepcionadas quando trazem uma peça folheada achando que é ouro puro", diz. A avaliação do penhor é feita com três de substâncias químicas para identificar a pureza do material: água forte (ouro, prata e prata paládio), água régia (platina) e cloreto de estanho (para chegar à conclusão). O avaliador raspa uma peça de ouro, por exemplo, na lima e pinga água forte para descobrir o tipo de liga usado. Os diamantes não passam por reagentes: a análise depende do olhar acurado do avaliador, que observa cor, pureza, formato e lapidação. Outros objetos, como relógios e canetas, precisam ser de "alta gama". A Caixa empresta R$ 60 pelo grama do ouro comercial. A prata precisa ter pureza 925 para ser aceita como garantia. A pensionista Maria Madalena Alves, de 69 anos, diz que o penhor se tornou quase um vício para ela: basta as contas apertarem, ela pega as joias e leva a uma agência da Caixa em Brasília para conseguir um empréstimo a custo mais baixo. Ela usa o penhor há dez anos. O colar que penhorou na última semana já tinha sido usado como garantia cinco vezes. Desde o fim de 2012, a Caixa passou a oferecer o penhor parcelado, que permite que o valor emprestado seja pago em até cinco anos. O pagamento feito de uma só vez, porém, no prazo máximo de seis meses, ainda é o mais utilizado. Em todas as situações, o cliente pode pegar o bem de volta a qualquer momento, basta que pague a dívida, com juros proporcionais. Há quem utilize o penhor para guardar de maneira segura as joias. Para isso, mesmo depois de quitar o empréstimo, os clientes continuam pagando os juros, como "aluguel" do cofre. A Caixa possui três grandes centrais de guarda, onde são armazenados os itens. Nas cidades onde não existem esses locais, as joias ficam nos caixas-fortes das agências. Em caso de roubo, furto ou extravio do bem, o valor a ser ressarcido é de 1,5 vez o valor de avaliação, atualizado pela poupança. / M.R.A.

Nos nove anos em que trabalha como avaliador de penhor da Caixa, Gilmar dos Santos diz ter aprendido de cor o CPF de pelo menos uma dezena de clientes que sempre utilizam a linha de crédito. Dos objetos mais estranhos que teve de penhorar, ele ficou impressionado com um cinto de dois quilos de ouro maciço usado por um cigano no casamento. Alguns clientes ficam surpresos com o valor que os avaliadores dão às joias, mas o banco não compra as peças dos clientes, apenas empresta um valor tendo o objeto como garantia. Há casos em que são levadas semijoias - peças de metal não nobre que recebem um banho de metal nobre. Conhecidos como "folheados", esses itens não são aceitos como garantias e o empréstimos não é liberado. Santos conta a história de uma cliente que levou uma pulseira que acreditava ser a de ouro maciço, mas o ourives tinha usado muito cobre na liga para endurecer a peça. Como o cobre é descontado do peso do lote, não valia a pena nem pegar o empréstimo. "As pessoas saem decepcionadas quando trazem uma peça folheada achando que é ouro puro", diz. A avaliação do penhor é feita com três de substâncias químicas para identificar a pureza do material: água forte (ouro, prata e prata paládio), água régia (platina) e cloreto de estanho (para chegar à conclusão). O avaliador raspa uma peça de ouro, por exemplo, na lima e pinga água forte para descobrir o tipo de liga usado. Os diamantes não passam por reagentes: a análise depende do olhar acurado do avaliador, que observa cor, pureza, formato e lapidação. Outros objetos, como relógios e canetas, precisam ser de "alta gama". A Caixa empresta R$ 60 pelo grama do ouro comercial. A prata precisa ter pureza 925 para ser aceita como garantia. A pensionista Maria Madalena Alves, de 69 anos, diz que o penhor se tornou quase um vício para ela: basta as contas apertarem, ela pega as joias e leva a uma agência da Caixa em Brasília para conseguir um empréstimo a custo mais baixo. Ela usa o penhor há dez anos. O colar que penhorou na última semana já tinha sido usado como garantia cinco vezes. Desde o fim de 2012, a Caixa passou a oferecer o penhor parcelado, que permite que o valor emprestado seja pago em até cinco anos. O pagamento feito de uma só vez, porém, no prazo máximo de seis meses, ainda é o mais utilizado. Em todas as situações, o cliente pode pegar o bem de volta a qualquer momento, basta que pague a dívida, com juros proporcionais. Há quem utilize o penhor para guardar de maneira segura as joias. Para isso, mesmo depois de quitar o empréstimo, os clientes continuam pagando os juros, como "aluguel" do cofre. A Caixa possui três grandes centrais de guarda, onde são armazenados os itens. Nas cidades onde não existem esses locais, as joias ficam nos caixas-fortes das agências. Em caso de roubo, furto ou extravio do bem, o valor a ser ressarcido é de 1,5 vez o valor de avaliação, atualizado pela poupança. / M.R.A.

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