Bastidores do mundo dos negócios

Após ficar fora de leilão da Oi, espanhola Ufinet estuda parcerias


Por Circe Bonatelli
Rede móvel da Oi foi vendida por  R$ 16,5 bilhões  Foto: Paulo Vitor/Estadão

 

A multinacional espanhola Ufinet, atacadista de redes de fibra óptica, reviu a sua estratégia de crescimento no mercado brasileiro e desistiu, quase na última hora, de fazer uma oferta vinculante pela Infraco, da Oi, contrariando expectativas da sua presença no certame. Com isso, a operadora brasileira ficou com só duas proposta, segundo fontes. Nos bastidores, a Ufinet avaliou que, em vez de entrar numa disputa acirrada, seria mais interessante esperar o resultado do leilão e, mais adiante, tentar fechar parcerias com os futuros donos da Infraco para o desenvolvimento em conjunto de projetos de infraestrutura.

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Deixa pra lá. A ofensiva da Ufinet foi desestimulada por um conjunto de fatores, como o valor elevado para entrar no negócio sozinha, os riscos de uma sociedade com a Oi (a operadora está em recuperação judicial), além da pouca experiência no mercado brasileiro. O ideal, portanto, seria se unir a investidores locais para projetos em regiões específicas.

Namoro ou amizade? As conversas estão mais adiantadas com o BTG Pactual, gestor do fundo de investimento em participações que encaminhou oferta vinculante pela Infraco - subsidiária da Oi avaliada em ao menos R$ 20 bilhões. O outro participante do leilão será o fundo norte-americano Digital Colony, que também investe em infraestrutura para telecomunicações, como data centers, torres e redes de fibra ótica. BTG Pactual e Digital Colony não comentam o assunto. A Coluna não conseguiu contato com a assessoria de imprensa da Ufinet.

Novata no Brasil. A Ufinet entrou no mercado brasileiro só em 2019, após a aquisição da Netell, empresa detentora de redes na região metropolitana de São Paulo. Ao todo, a multinacional possui mais de 70 mil quilômetros de cabos de fibra em 17 países, entre os quais Colômbia, Equador, Peru, Paraguai, Argentina e Chile na América Latina. A Ufinet nasceu como uma subsidiária da estatal espanhola de gás e foi comprada em 2014 pelo fundo inglês Cinven, que, em 2018, vendeu uma fatia de 21% para a Enel.

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Esta reportagem foi publicada no Broadcast+ no dia 25/01/2021 às 16:06

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Rede móvel da Oi foi vendida por  R$ 16,5 bilhões  Foto: Paulo Vitor/Estadão

 

A multinacional espanhola Ufinet, atacadista de redes de fibra óptica, reviu a sua estratégia de crescimento no mercado brasileiro e desistiu, quase na última hora, de fazer uma oferta vinculante pela Infraco, da Oi, contrariando expectativas da sua presença no certame. Com isso, a operadora brasileira ficou com só duas proposta, segundo fontes. Nos bastidores, a Ufinet avaliou que, em vez de entrar numa disputa acirrada, seria mais interessante esperar o resultado do leilão e, mais adiante, tentar fechar parcerias com os futuros donos da Infraco para o desenvolvimento em conjunto de projetos de infraestrutura.

Deixa pra lá. A ofensiva da Ufinet foi desestimulada por um conjunto de fatores, como o valor elevado para entrar no negócio sozinha, os riscos de uma sociedade com a Oi (a operadora está em recuperação judicial), além da pouca experiência no mercado brasileiro. O ideal, portanto, seria se unir a investidores locais para projetos em regiões específicas.

Namoro ou amizade? As conversas estão mais adiantadas com o BTG Pactual, gestor do fundo de investimento em participações que encaminhou oferta vinculante pela Infraco - subsidiária da Oi avaliada em ao menos R$ 20 bilhões. O outro participante do leilão será o fundo norte-americano Digital Colony, que também investe em infraestrutura para telecomunicações, como data centers, torres e redes de fibra ótica. BTG Pactual e Digital Colony não comentam o assunto. A Coluna não conseguiu contato com a assessoria de imprensa da Ufinet.

Novata no Brasil. A Ufinet entrou no mercado brasileiro só em 2019, após a aquisição da Netell, empresa detentora de redes na região metropolitana de São Paulo. Ao todo, a multinacional possui mais de 70 mil quilômetros de cabos de fibra em 17 países, entre os quais Colômbia, Equador, Peru, Paraguai, Argentina e Chile na América Latina. A Ufinet nasceu como uma subsidiária da estatal espanhola de gás e foi comprada em 2014 pelo fundo inglês Cinven, que, em 2018, vendeu uma fatia de 21% para a Enel.

 

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Deixa pra lá. A ofensiva da Ufinet foi desestimulada por um conjunto de fatores, como o valor elevado para entrar no negócio sozinha, os riscos de uma sociedade com a Oi (a operadora está em recuperação judicial), além da pouca experiência no mercado brasileiro. O ideal, portanto, seria se unir a investidores locais para projetos em regiões específicas.

Namoro ou amizade? As conversas estão mais adiantadas com o BTG Pactual, gestor do fundo de investimento em participações que encaminhou oferta vinculante pela Infraco - subsidiária da Oi avaliada em ao menos R$ 20 bilhões. O outro participante do leilão será o fundo norte-americano Digital Colony, que também investe em infraestrutura para telecomunicações, como data centers, torres e redes de fibra ótica. BTG Pactual e Digital Colony não comentam o assunto. A Coluna não conseguiu contato com a assessoria de imprensa da Ufinet.

Novata no Brasil. A Ufinet entrou no mercado brasileiro só em 2019, após a aquisição da Netell, empresa detentora de redes na região metropolitana de São Paulo. Ao todo, a multinacional possui mais de 70 mil quilômetros de cabos de fibra em 17 países, entre os quais Colômbia, Equador, Peru, Paraguai, Argentina e Chile na América Latina. A Ufinet nasceu como uma subsidiária da estatal espanhola de gás e foi comprada em 2014 pelo fundo inglês Cinven, que, em 2018, vendeu uma fatia de 21% para a Enel.

 

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Novata no Brasil. A Ufinet entrou no mercado brasileiro só em 2019, após a aquisição da Netell, empresa detentora de redes na região metropolitana de São Paulo. Ao todo, a multinacional possui mais de 70 mil quilômetros de cabos de fibra em 17 países, entre os quais Colômbia, Equador, Peru, Paraguai, Argentina e Chile na América Latina. A Ufinet nasceu como uma subsidiária da estatal espanhola de gás e foi comprada em 2014 pelo fundo inglês Cinven, que, em 2018, vendeu uma fatia de 21% para a Enel.

 

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