Bastidores do mundo dos negócios

Após PL das apostas, empresas esperam IPOs e investidores na área


Expectativa é que número de sites caia, como ocorreu na Colômbia

Por Cristiane Barbieri
Jogadores do Santos e do Botafogo disputam bola em partida do Brasileirão. Times não poderão ter camisas infantis com logos de 'bets' Foto: Pedro Kirilos/Estadão Conteúdo

Com a aprovação do projeto de lei das apostas esportivas na noite de quinta-feira, 21, as empresas do setor veem uma mudança radical na área, que vai do marketing ao avanço em larga escala de fundos de “private equity” e bancos de investimento no setor, bem como o acesso ao mercado de capitais, incluindo futuras ofertas iniciais de ações (IPOs, na sigla em inglês).

Foi o que aconteceu em outros países nos quais as apostas online foram regulamentadas recentemente. “Há empresas da área que já fizeram IPOs, outras que estão em processo de amadurecimento nesse sentido e todo um ecossistema de bancos de primeira linha, como Morgan Stanley e JPMorgan, que monitoram os números que esse mercado movimenta, que são gigantescos”, diz Márcio Malta, presidente da intermediadora de apostas Sorte Online e membro da Aidiglot, a associação criada para ajudar na regulamentação do setor.

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Num primeiro momento, diz ele, a tendência é que o número de sites de apostas esportivas, os chamados “bets”, caia de 2 mil para algumas dezenas no Brasil. Foi o que aconteceu na Colômbia, cuja legislação foi aprovada há pouco mais de dois anos.

Marketing vai ter que mudar

Depois, o marketing das empresas terá de ser ajustado. As propagandas terão horários restritos, com avisos para as pessoas jogarem com responsabilidade e que os jogos são proibidos para menores. Times que carregam marcas de “bets” nas camisas também não poderão ter modelos infantis com essas estampas.

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De acordo com Malta, as empresas que já operam no País pagando impostos esperam ter uma competição mais justa. “Havia um grande investimento em mídia, especialmente em TV e patrocínio de clubes e, agora, com o pagamento de impostos, a concorrência tende a ficar mais igual”, diz.

Como outras empresas da área, a Sorte Online, que trabalha na intermediação de apostas de loterias da Caixa Econômica Federal, estuda a expansão tanto para a área de “bets” quanto de cassinos online. Isso porque os apostadores são praticamente os mesmos, e o mercado tende a se expandir. “Haverá oportunidades para bancos, meios de pagamento e grande geração de empregos diretos nessa indústria”, afirma.

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Este texto foi publicado no Broadcast no dia 22/12/23, às 18h55

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Jogadores do Santos e do Botafogo disputam bola em partida do Brasileirão. Times não poderão ter camisas infantis com logos de 'bets' Foto: Pedro Kirilos/Estadão Conteúdo

Com a aprovação do projeto de lei das apostas esportivas na noite de quinta-feira, 21, as empresas do setor veem uma mudança radical na área, que vai do marketing ao avanço em larga escala de fundos de “private equity” e bancos de investimento no setor, bem como o acesso ao mercado de capitais, incluindo futuras ofertas iniciais de ações (IPOs, na sigla em inglês).

Foi o que aconteceu em outros países nos quais as apostas online foram regulamentadas recentemente. “Há empresas da área que já fizeram IPOs, outras que estão em processo de amadurecimento nesse sentido e todo um ecossistema de bancos de primeira linha, como Morgan Stanley e JPMorgan, que monitoram os números que esse mercado movimenta, que são gigantescos”, diz Márcio Malta, presidente da intermediadora de apostas Sorte Online e membro da Aidiglot, a associação criada para ajudar na regulamentação do setor.

Num primeiro momento, diz ele, a tendência é que o número de sites de apostas esportivas, os chamados “bets”, caia de 2 mil para algumas dezenas no Brasil. Foi o que aconteceu na Colômbia, cuja legislação foi aprovada há pouco mais de dois anos.

Marketing vai ter que mudar

Depois, o marketing das empresas terá de ser ajustado. As propagandas terão horários restritos, com avisos para as pessoas jogarem com responsabilidade e que os jogos são proibidos para menores. Times que carregam marcas de “bets” nas camisas também não poderão ter modelos infantis com essas estampas.

De acordo com Malta, as empresas que já operam no País pagando impostos esperam ter uma competição mais justa. “Havia um grande investimento em mídia, especialmente em TV e patrocínio de clubes e, agora, com o pagamento de impostos, a concorrência tende a ficar mais igual”, diz.

Como outras empresas da área, a Sorte Online, que trabalha na intermediação de apostas de loterias da Caixa Econômica Federal, estuda a expansão tanto para a área de “bets” quanto de cassinos online. Isso porque os apostadores são praticamente os mesmos, e o mercado tende a se expandir. “Haverá oportunidades para bancos, meios de pagamento e grande geração de empregos diretos nessa indústria”, afirma.

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Com a aprovação do projeto de lei das apostas esportivas na noite de quinta-feira, 21, as empresas do setor veem uma mudança radical na área, que vai do marketing ao avanço em larga escala de fundos de “private equity” e bancos de investimento no setor, bem como o acesso ao mercado de capitais, incluindo futuras ofertas iniciais de ações (IPOs, na sigla em inglês).

Foi o que aconteceu em outros países nos quais as apostas online foram regulamentadas recentemente. “Há empresas da área que já fizeram IPOs, outras que estão em processo de amadurecimento nesse sentido e todo um ecossistema de bancos de primeira linha, como Morgan Stanley e JPMorgan, que monitoram os números que esse mercado movimenta, que são gigantescos”, diz Márcio Malta, presidente da intermediadora de apostas Sorte Online e membro da Aidiglot, a associação criada para ajudar na regulamentação do setor.

Num primeiro momento, diz ele, a tendência é que o número de sites de apostas esportivas, os chamados “bets”, caia de 2 mil para algumas dezenas no Brasil. Foi o que aconteceu na Colômbia, cuja legislação foi aprovada há pouco mais de dois anos.

Marketing vai ter que mudar

Depois, o marketing das empresas terá de ser ajustado. As propagandas terão horários restritos, com avisos para as pessoas jogarem com responsabilidade e que os jogos são proibidos para menores. Times que carregam marcas de “bets” nas camisas também não poderão ter modelos infantis com essas estampas.

De acordo com Malta, as empresas que já operam no País pagando impostos esperam ter uma competição mais justa. “Havia um grande investimento em mídia, especialmente em TV e patrocínio de clubes e, agora, com o pagamento de impostos, a concorrência tende a ficar mais igual”, diz.

Como outras empresas da área, a Sorte Online, que trabalha na intermediação de apostas de loterias da Caixa Econômica Federal, estuda a expansão tanto para a área de “bets” quanto de cassinos online. Isso porque os apostadores são praticamente os mesmos, e o mercado tende a se expandir. “Haverá oportunidades para bancos, meios de pagamento e grande geração de empregos diretos nessa indústria”, afirma.

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Num primeiro momento, diz ele, a tendência é que o número de sites de apostas esportivas, os chamados “bets”, caia de 2 mil para algumas dezenas no Brasil. Foi o que aconteceu na Colômbia, cuja legislação foi aprovada há pouco mais de dois anos.

Marketing vai ter que mudar

Depois, o marketing das empresas terá de ser ajustado. As propagandas terão horários restritos, com avisos para as pessoas jogarem com responsabilidade e que os jogos são proibidos para menores. Times que carregam marcas de “bets” nas camisas também não poderão ter modelos infantis com essas estampas.

De acordo com Malta, as empresas que já operam no País pagando impostos esperam ter uma competição mais justa. “Havia um grande investimento em mídia, especialmente em TV e patrocínio de clubes e, agora, com o pagamento de impostos, a concorrência tende a ficar mais igual”, diz.

Como outras empresas da área, a Sorte Online, que trabalha na intermediação de apostas de loterias da Caixa Econômica Federal, estuda a expansão tanto para a área de “bets” quanto de cassinos online. Isso porque os apostadores são praticamente os mesmos, e o mercado tende a se expandir. “Haverá oportunidades para bancos, meios de pagamento e grande geração de empregos diretos nessa indústria”, afirma.

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