Bastidores do mundo dos negócios

Após rombo em custos de obras, Tenda dobra prazo para pagar fornecedores


Por Circe Bonatelli
Pedidos do setor incluem desoneração para a construção industrializada. Foto: Daniel Teixeira / Estadão

 

Após sofrer um estouro de meio bilhão de reais nos orçamentos de obras no ano passado, a Tenda passou a adotar medidas amargas para equilibrar as contas. A companhia - um das maiores do programa Casa Verde e Amarela (CVA) - disparou uma carta aos fornecedores de materiais de construção avisando que os novos prazos de pagamento passarão de 30 dias para, no mínimo, 60 dias. A medida vai valer para todos os pedidos enviados e faturas recebidas a partir do mês que vem. A decisão de esticar os prazos dessa forma é incomum no setor e não tem sido uma medida adotada por outras construtoras de grande porte neste momento, pegando de surpresa os fornecedores da Tenda.

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No comunicado, ao qual a Coluna teve acesso, a Tenda não dá explicações sobre a sua decisão, limitando-se a informar que a mensagem "visa (sic) uma maior transparência e efetividade no cumprimento dos prazos compromissados junto aos parceiros". Também avisa que, em caso de dúvidas, os fornecedores devem procurar o representante da construtora responsável pelas compras. O documento é assinado pelo diretor Financeiro, Marcos Antônio Pinheiro Filho. Procurada, a Tenda não se manifestou.

Inflação afetou custos de todo o setor de construção

Na sua última apresentação de resultados a investidores, a Tenda relatou perdas de R$ 350 milhões com estouros de orçamento no quarto trimestre de 2021 e um total de R$ 532 milhões no acumulado do ano. Isso ocorreu devido à disparada nos preços de materiais no mercado combinada com a falta de um controle periódico da empresa sobre os custos de boa parte dos insumos.

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A inflação arranhou a rentabilidade de várias empresas do setor de construção nos últimos trimestres, mas nada que se compare ao rombo da Tenda. A empresa prometeu a investidores que fará um controle mais rígido dos orçamentos e que vai privilegiar empreendimentos com preços e margens de lucro maiores neste ano, ainda que isso implique em diminuir a velocidade de vendas e o volume total de lançamentos.

 

Esta nota foi publicada no Broadcast no dia 21/04/22, às 16h43.

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Pedidos do setor incluem desoneração para a construção industrializada. Foto: Daniel Teixeira / Estadão

 

Após sofrer um estouro de meio bilhão de reais nos orçamentos de obras no ano passado, a Tenda passou a adotar medidas amargas para equilibrar as contas. A companhia - um das maiores do programa Casa Verde e Amarela (CVA) - disparou uma carta aos fornecedores de materiais de construção avisando que os novos prazos de pagamento passarão de 30 dias para, no mínimo, 60 dias. A medida vai valer para todos os pedidos enviados e faturas recebidas a partir do mês que vem. A decisão de esticar os prazos dessa forma é incomum no setor e não tem sido uma medida adotada por outras construtoras de grande porte neste momento, pegando de surpresa os fornecedores da Tenda.

No comunicado, ao qual a Coluna teve acesso, a Tenda não dá explicações sobre a sua decisão, limitando-se a informar que a mensagem "visa (sic) uma maior transparência e efetividade no cumprimento dos prazos compromissados junto aos parceiros". Também avisa que, em caso de dúvidas, os fornecedores devem procurar o representante da construtora responsável pelas compras. O documento é assinado pelo diretor Financeiro, Marcos Antônio Pinheiro Filho. Procurada, a Tenda não se manifestou.

Inflação afetou custos de todo o setor de construção

Na sua última apresentação de resultados a investidores, a Tenda relatou perdas de R$ 350 milhões com estouros de orçamento no quarto trimestre de 2021 e um total de R$ 532 milhões no acumulado do ano. Isso ocorreu devido à disparada nos preços de materiais no mercado combinada com a falta de um controle periódico da empresa sobre os custos de boa parte dos insumos.

A inflação arranhou a rentabilidade de várias empresas do setor de construção nos últimos trimestres, mas nada que se compare ao rombo da Tenda. A empresa prometeu a investidores que fará um controle mais rígido dos orçamentos e que vai privilegiar empreendimentos com preços e margens de lucro maiores neste ano, ainda que isso implique em diminuir a velocidade de vendas e o volume total de lançamentos.

 

Esta nota foi publicada no Broadcast no dia 21/04/22, às 16h43.

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No comunicado, ao qual a Coluna teve acesso, a Tenda não dá explicações sobre a sua decisão, limitando-se a informar que a mensagem "visa (sic) uma maior transparência e efetividade no cumprimento dos prazos compromissados junto aos parceiros". Também avisa que, em caso de dúvidas, os fornecedores devem procurar o representante da construtora responsável pelas compras. O documento é assinado pelo diretor Financeiro, Marcos Antônio Pinheiro Filho. Procurada, a Tenda não se manifestou.

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Na sua última apresentação de resultados a investidores, a Tenda relatou perdas de R$ 350 milhões com estouros de orçamento no quarto trimestre de 2021 e um total de R$ 532 milhões no acumulado do ano. Isso ocorreu devido à disparada nos preços de materiais no mercado combinada com a falta de um controle periódico da empresa sobre os custos de boa parte dos insumos.

A inflação arranhou a rentabilidade de várias empresas do setor de construção nos últimos trimestres, mas nada que se compare ao rombo da Tenda. A empresa prometeu a investidores que fará um controle mais rígido dos orçamentos e que vai privilegiar empreendimentos com preços e margens de lucro maiores neste ano, ainda que isso implique em diminuir a velocidade de vendas e o volume total de lançamentos.

 

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Inflação afetou custos de todo o setor de construção

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A inflação arranhou a rentabilidade de várias empresas do setor de construção nos últimos trimestres, mas nada que se compare ao rombo da Tenda. A empresa prometeu a investidores que fará um controle mais rígido dos orçamentos e que vai privilegiar empreendimentos com preços e margens de lucro maiores neste ano, ainda que isso implique em diminuir a velocidade de vendas e o volume total de lançamentos.

 

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