Bastidores do mundo dos negócios

Caixa Seguridade reforça canal digital e quer virada do faturamento de olho em IPO


A Caixa Seguridade mostrou empenho em seu balanço do segundo trimestre para conter os efeitos da crise da covid-19 em seu resultado, já que, conforme anunciado mês passado pela Caixa Econômica Federal, a ideia é levar o braço de seguros do banco estatal para a bolsa, provavelmente em outubro. A companhia reforçou suas estratégias de vendas por canais digitais, o que foi mandatório por conta da pandemia e ajudou a compensar a redução dos atendimentos nas agências da Caixa, canal importante para a distribuição de seus produtos. Esse contexto se refletiu em uma queda de 12,9% no faturamento da instituição nos primeiros seis meses do ano, para R$ 13,9 bilhões. O lucro encolheu 4,8% em relação ao primeiro trimestre, para R$ 393,9 milhões, mas subiu 2,7% na comparação com o mesmo período do ano passado.

Por Cynthia Decloedt e Fernanda Guimarães

A oferta da Caixa Seguridade colocará de volta ao trilho o plano de desinvestimentos do banco estatal, que ganhou tom de prioridade com a chegada de Pedro Guimarães à presidência. Ano passado, a Caixa deu tração a esse movimento, ao vender sua participação na Petrobras e ainda no ressegurador IRB Brasil Re, operações que levaram cerca de R$ 10 bilhões ao banco. Agora, após ter os planos postergados com a pandemia, retoma o processo de abertura de capital de sua holding de seguro, em um momento forte do mercado de ações no Brasil diante da alta liquidez internacional e de juros reais na casa do zero.

E o seu balanço do segundo trimestre, divulgado hoje, será utilizado para a abertura de capital, documento a ser esmiuçado entre os potenciais investidores. Por isso, a Caixa Seguridade mostrou que a recuperação da atividade já começou no fim do período. A empresa enfatizou nos comentários, por exemplo, a recuperação de 9,6% do faturamento em junho, frente a similar mês de 2019, para ilustrar a assertividade do foco na rede de canais digitais e de alta renda, e também a capacidade da operação de navegar nos próximos trimestres mesmo em meio às incertezas que ainda permeiam os desdobramentos da pandemia. Os segmentos de vida e habitacional tiveram alta de 6,3% e 4,6% no semestre, respectivamente, em relação ao mesmo período do ano anterior.

Apesar do efeito da crise nos números do segundo trimestre, a pandemia acabou, em outra via, criando uma oportunidade para o banco público, assim como para sua holding de seguros, devido à rápida necessidade de digitalização da instituição financeira. O braço de seguros aponta estar colhendo benefícios da necessidade de bancarização de "aproximadamente 50 milhões de brasileiros", conforme diz em seu balanço, para o recebimento do auxílio emergencial do governo, o que foi operacionalizado pela Caixa por meio do aplicativo "Caixa Tem".

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Na pessoa jurídica, a Caixa Seguridade também buscou mostrar sinergias com os programas de apoio lançados para micro e pequenas empresas, folha de pagamento e por meio do Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (FAMPE), "implementados com apelo qualificado e responsável a fidelização dos clientes por meio dos produtos e serviços bancários, inclusive de seguridade".

A Caixa Seguridade deu, portanto, nome ao jogo que certamente será utilizado na hora de a empresa falar com o mercado em seu roadshow para o IPO. Além da Caixa Seguridade, o banco público ainda levará a mercado a Caixa Cartões. A instituição também está estruturando seus negócios na área de gestão de recursos e loterias no rol de ativos que serão vendidos.

Esta reportagem foi publicada no Broadcast+ no dia10/08/2020 às 16:46:14

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A oferta da Caixa Seguridade colocará de volta ao trilho o plano de desinvestimentos do banco estatal, que ganhou tom de prioridade com a chegada de Pedro Guimarães à presidência. Ano passado, a Caixa deu tração a esse movimento, ao vender sua participação na Petrobras e ainda no ressegurador IRB Brasil Re, operações que levaram cerca de R$ 10 bilhões ao banco. Agora, após ter os planos postergados com a pandemia, retoma o processo de abertura de capital de sua holding de seguro, em um momento forte do mercado de ações no Brasil diante da alta liquidez internacional e de juros reais na casa do zero.

E o seu balanço do segundo trimestre, divulgado hoje, será utilizado para a abertura de capital, documento a ser esmiuçado entre os potenciais investidores. Por isso, a Caixa Seguridade mostrou que a recuperação da atividade já começou no fim do período. A empresa enfatizou nos comentários, por exemplo, a recuperação de 9,6% do faturamento em junho, frente a similar mês de 2019, para ilustrar a assertividade do foco na rede de canais digitais e de alta renda, e também a capacidade da operação de navegar nos próximos trimestres mesmo em meio às incertezas que ainda permeiam os desdobramentos da pandemia. Os segmentos de vida e habitacional tiveram alta de 6,3% e 4,6% no semestre, respectivamente, em relação ao mesmo período do ano anterior.

Apesar do efeito da crise nos números do segundo trimestre, a pandemia acabou, em outra via, criando uma oportunidade para o banco público, assim como para sua holding de seguros, devido à rápida necessidade de digitalização da instituição financeira. O braço de seguros aponta estar colhendo benefícios da necessidade de bancarização de "aproximadamente 50 milhões de brasileiros", conforme diz em seu balanço, para o recebimento do auxílio emergencial do governo, o que foi operacionalizado pela Caixa por meio do aplicativo "Caixa Tem".

Na pessoa jurídica, a Caixa Seguridade também buscou mostrar sinergias com os programas de apoio lançados para micro e pequenas empresas, folha de pagamento e por meio do Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (FAMPE), "implementados com apelo qualificado e responsável a fidelização dos clientes por meio dos produtos e serviços bancários, inclusive de seguridade".

A Caixa Seguridade deu, portanto, nome ao jogo que certamente será utilizado na hora de a empresa falar com o mercado em seu roadshow para o IPO. Além da Caixa Seguridade, o banco público ainda levará a mercado a Caixa Cartões. A instituição também está estruturando seus negócios na área de gestão de recursos e loterias no rol de ativos que serão vendidos.

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E o seu balanço do segundo trimestre, divulgado hoje, será utilizado para a abertura de capital, documento a ser esmiuçado entre os potenciais investidores. Por isso, a Caixa Seguridade mostrou que a recuperação da atividade já começou no fim do período. A empresa enfatizou nos comentários, por exemplo, a recuperação de 9,6% do faturamento em junho, frente a similar mês de 2019, para ilustrar a assertividade do foco na rede de canais digitais e de alta renda, e também a capacidade da operação de navegar nos próximos trimestres mesmo em meio às incertezas que ainda permeiam os desdobramentos da pandemia. Os segmentos de vida e habitacional tiveram alta de 6,3% e 4,6% no semestre, respectivamente, em relação ao mesmo período do ano anterior.

Apesar do efeito da crise nos números do segundo trimestre, a pandemia acabou, em outra via, criando uma oportunidade para o banco público, assim como para sua holding de seguros, devido à rápida necessidade de digitalização da instituição financeira. O braço de seguros aponta estar colhendo benefícios da necessidade de bancarização de "aproximadamente 50 milhões de brasileiros", conforme diz em seu balanço, para o recebimento do auxílio emergencial do governo, o que foi operacionalizado pela Caixa por meio do aplicativo "Caixa Tem".

Na pessoa jurídica, a Caixa Seguridade também buscou mostrar sinergias com os programas de apoio lançados para micro e pequenas empresas, folha de pagamento e por meio do Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (FAMPE), "implementados com apelo qualificado e responsável a fidelização dos clientes por meio dos produtos e serviços bancários, inclusive de seguridade".

A Caixa Seguridade deu, portanto, nome ao jogo que certamente será utilizado na hora de a empresa falar com o mercado em seu roadshow para o IPO. Além da Caixa Seguridade, o banco público ainda levará a mercado a Caixa Cartões. A instituição também está estruturando seus negócios na área de gestão de recursos e loterias no rol de ativos que serão vendidos.

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E o seu balanço do segundo trimestre, divulgado hoje, será utilizado para a abertura de capital, documento a ser esmiuçado entre os potenciais investidores. Por isso, a Caixa Seguridade mostrou que a recuperação da atividade já começou no fim do período. A empresa enfatizou nos comentários, por exemplo, a recuperação de 9,6% do faturamento em junho, frente a similar mês de 2019, para ilustrar a assertividade do foco na rede de canais digitais e de alta renda, e também a capacidade da operação de navegar nos próximos trimestres mesmo em meio às incertezas que ainda permeiam os desdobramentos da pandemia. Os segmentos de vida e habitacional tiveram alta de 6,3% e 4,6% no semestre, respectivamente, em relação ao mesmo período do ano anterior.

Apesar do efeito da crise nos números do segundo trimestre, a pandemia acabou, em outra via, criando uma oportunidade para o banco público, assim como para sua holding de seguros, devido à rápida necessidade de digitalização da instituição financeira. O braço de seguros aponta estar colhendo benefícios da necessidade de bancarização de "aproximadamente 50 milhões de brasileiros", conforme diz em seu balanço, para o recebimento do auxílio emergencial do governo, o que foi operacionalizado pela Caixa por meio do aplicativo "Caixa Tem".

Na pessoa jurídica, a Caixa Seguridade também buscou mostrar sinergias com os programas de apoio lançados para micro e pequenas empresas, folha de pagamento e por meio do Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (FAMPE), "implementados com apelo qualificado e responsável a fidelização dos clientes por meio dos produtos e serviços bancários, inclusive de seguridade".

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