Bastidores do mundo dos negócios

Com preço desfavorável, Caixa descarta venda de ativos em 2022


Por Matheus Piovesana
Sede da Caixa em Brasília  Foto: André Dusek/Estadão

As vendas de ativos que estavam na fila da Caixa Econômica Federal (CEF) devem escorregar para o próximo ano. Com o mercado de capitais fechado, operações como a venda de ações da Caixa Asset e da bandeira de cartões Elo, de que o banco é sócio junto com Bradesco e Banco do Brasil, dificilmente sairão em 2022, afirma o vice-presidente de finanças e controladoria da instituição, Rafael Morais. A Caixa não tem pressa: está bem capitalizada. Entretanto, o alongamento do calendário pode colocar o futuro das operações em xeque.

A Caixa, hoje, tem um dos índices de capitalização mais confortáveis entre os grandes bancos do País. Segundo Morais, isso faz com que a venda de ativos deixe de ser uma corrida por capital e se torne uma busca pelo melhor preço. "Qualquer momento ao longo deste ano pode não capturar o melhor valor para a operação", diz.

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Papéis da gestora e da Elo estavam na fila para venda

Um dos mandatos da gestão de Pedro Guimarães, que assumiu a Caixa no começo do governo de Jair Bolsonaro e deixou o cargo em junho, após denúncias de assédio sexual, era reduzir o tamanho do banco. Com esse intuito, a CEF abriu a capital de sua operação de seguros, se desfez das ações do Banco Pan e fechou a Caixapar, polêmico braço de participações societárias.

Havia mais operações na fila, como as vendas de papéis da gestora e da Elo. Ambas aconteceriam este ano, no primeiro semestre, mas foram travadas pelo fechamento da janela no mercado de capitais brasileiro, em que praticamente só a privatização da Eletrobras emplacou. Com a proximidade da eleição e os mercados globais ainda fechados, dificilmente algo sairá em 2022.

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O ponto é que, a depender do resultado das eleições presidenciais, a Caixa pode chegar a 2023 com uma nova gestão e, principalmente, novas diretrizes. O candidato do PT à presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, que lidera as pesquisas, tem defendido que os bancos públicos assumam outro papel, provavelmente com a expansão de seus balanços.

 

Esta nota foi publicada no Broadcast+ no dia 18/08/2022, às 17h42. O Broadcast+ é uma plataforma líder no mercado financeiro com notícias e cotações em tempo real, além de análises e outras funcionalidades para auxiliar na tomada de decisão.

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Sede da Caixa em Brasília  Foto: André Dusek/Estadão

As vendas de ativos que estavam na fila da Caixa Econômica Federal (CEF) devem escorregar para o próximo ano. Com o mercado de capitais fechado, operações como a venda de ações da Caixa Asset e da bandeira de cartões Elo, de que o banco é sócio junto com Bradesco e Banco do Brasil, dificilmente sairão em 2022, afirma o vice-presidente de finanças e controladoria da instituição, Rafael Morais. A Caixa não tem pressa: está bem capitalizada. Entretanto, o alongamento do calendário pode colocar o futuro das operações em xeque.

A Caixa, hoje, tem um dos índices de capitalização mais confortáveis entre os grandes bancos do País. Segundo Morais, isso faz com que a venda de ativos deixe de ser uma corrida por capital e se torne uma busca pelo melhor preço. "Qualquer momento ao longo deste ano pode não capturar o melhor valor para a operação", diz.

Papéis da gestora e da Elo estavam na fila para venda

Um dos mandatos da gestão de Pedro Guimarães, que assumiu a Caixa no começo do governo de Jair Bolsonaro e deixou o cargo em junho, após denúncias de assédio sexual, era reduzir o tamanho do banco. Com esse intuito, a CEF abriu a capital de sua operação de seguros, se desfez das ações do Banco Pan e fechou a Caixapar, polêmico braço de participações societárias.

Havia mais operações na fila, como as vendas de papéis da gestora e da Elo. Ambas aconteceriam este ano, no primeiro semestre, mas foram travadas pelo fechamento da janela no mercado de capitais brasileiro, em que praticamente só a privatização da Eletrobras emplacou. Com a proximidade da eleição e os mercados globais ainda fechados, dificilmente algo sairá em 2022.

O ponto é que, a depender do resultado das eleições presidenciais, a Caixa pode chegar a 2023 com uma nova gestão e, principalmente, novas diretrizes. O candidato do PT à presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, que lidera as pesquisas, tem defendido que os bancos públicos assumam outro papel, provavelmente com a expansão de seus balanços.

 

Esta nota foi publicada no Broadcast+ no dia 18/08/2022, às 17h42. O Broadcast+ é uma plataforma líder no mercado financeiro com notícias e cotações em tempo real, além de análises e outras funcionalidades para auxiliar na tomada de decisão.

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As vendas de ativos que estavam na fila da Caixa Econômica Federal (CEF) devem escorregar para o próximo ano. Com o mercado de capitais fechado, operações como a venda de ações da Caixa Asset e da bandeira de cartões Elo, de que o banco é sócio junto com Bradesco e Banco do Brasil, dificilmente sairão em 2022, afirma o vice-presidente de finanças e controladoria da instituição, Rafael Morais. A Caixa não tem pressa: está bem capitalizada. Entretanto, o alongamento do calendário pode colocar o futuro das operações em xeque.

A Caixa, hoje, tem um dos índices de capitalização mais confortáveis entre os grandes bancos do País. Segundo Morais, isso faz com que a venda de ativos deixe de ser uma corrida por capital e se torne uma busca pelo melhor preço. "Qualquer momento ao longo deste ano pode não capturar o melhor valor para a operação", diz.

Papéis da gestora e da Elo estavam na fila para venda

Um dos mandatos da gestão de Pedro Guimarães, que assumiu a Caixa no começo do governo de Jair Bolsonaro e deixou o cargo em junho, após denúncias de assédio sexual, era reduzir o tamanho do banco. Com esse intuito, a CEF abriu a capital de sua operação de seguros, se desfez das ações do Banco Pan e fechou a Caixapar, polêmico braço de participações societárias.

Havia mais operações na fila, como as vendas de papéis da gestora e da Elo. Ambas aconteceriam este ano, no primeiro semestre, mas foram travadas pelo fechamento da janela no mercado de capitais brasileiro, em que praticamente só a privatização da Eletrobras emplacou. Com a proximidade da eleição e os mercados globais ainda fechados, dificilmente algo sairá em 2022.

O ponto é que, a depender do resultado das eleições presidenciais, a Caixa pode chegar a 2023 com uma nova gestão e, principalmente, novas diretrizes. O candidato do PT à presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, que lidera as pesquisas, tem defendido que os bancos públicos assumam outro papel, provavelmente com a expansão de seus balanços.

 

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A Caixa, hoje, tem um dos índices de capitalização mais confortáveis entre os grandes bancos do País. Segundo Morais, isso faz com que a venda de ativos deixe de ser uma corrida por capital e se torne uma busca pelo melhor preço. "Qualquer momento ao longo deste ano pode não capturar o melhor valor para a operação", diz.

Papéis da gestora e da Elo estavam na fila para venda

Um dos mandatos da gestão de Pedro Guimarães, que assumiu a Caixa no começo do governo de Jair Bolsonaro e deixou o cargo em junho, após denúncias de assédio sexual, era reduzir o tamanho do banco. Com esse intuito, a CEF abriu a capital de sua operação de seguros, se desfez das ações do Banco Pan e fechou a Caixapar, polêmico braço de participações societárias.

Havia mais operações na fila, como as vendas de papéis da gestora e da Elo. Ambas aconteceriam este ano, no primeiro semestre, mas foram travadas pelo fechamento da janela no mercado de capitais brasileiro, em que praticamente só a privatização da Eletrobras emplacou. Com a proximidade da eleição e os mercados globais ainda fechados, dificilmente algo sairá em 2022.

O ponto é que, a depender do resultado das eleições presidenciais, a Caixa pode chegar a 2023 com uma nova gestão e, principalmente, novas diretrizes. O candidato do PT à presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, que lidera as pesquisas, tem defendido que os bancos públicos assumam outro papel, provavelmente com a expansão de seus balanços.

 

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