Saudades. Será o segundo ano sem o Feirão da Caixa, que foi realizado por 14 anos seguidos e movimentava entre R$ 10 bilhões e R$ 15 bilhões por ano. Desde 2019, o banco estatal passou o evento (e os custos) às construtoras e se tornou só patrocinador. Também coloca equipes na análise dos financiamentos nos dias do evento. A organização é da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) e da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).
Digital. Neste ano, a ideia é que o máximo de etapas da venda do imóvel seja feita pela internet, do atendimento por chat ou vídeo até o trâmite e assinatura de documentos. O modelo já estava no radar das empresas, mas foi acelerado desde março, quando os estandes físicos foram fechados pela quarentena.
Sem desconto. Durante o feirão, algumas empresas vão custear o Imposto sobre Transferência de Bens Imóveis (ITBI), enquanto outras irão presentear os clientes com itens como churrasqueira, bancada e piso de qualidade superior. Já os descontos na veia não fazem parte dos planos. As construtoras dizem que os preços têm, na verdade, passado por um reajuste após anos apenas acompanhando a inflação.