Bastidores do mundo dos negócios

Credores devem questionar apresentação de dois planos pela Unigel


Empresa tem dívidas de R$ 3,7 bilhões e promove recuperação extrajudicial

Por Cynthia Decloedt
Fábrica da Unigel na Bahia Foto: Ulisses Dumas/Unigel

A apresentação de dois planos de recuperação extrajudiciais pela petroquímica Unigel deve ser questionada pelo grupo de debenturistas que tem cerca de US$ 100 milhões em créditos contra a companhia. A discordância deve ser levada à Justiça durante o período de objeções ao plano.

A argumentação é que a apresentação de dois planos não tem base jurídica, já que pela lei as empresas podem ou apresentar planos para cada uma das empresas do grupo ou um plano único para todas. A Unigel propôs um plano para os detentores de dívidas contra a holding e outro para os detentores de títulos das operacionais: Proquigel, Companhia Brasileira de Estireno e Plastigás México.

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No documento apresentado, os credores poderão participar de uma injeção de recursos no total de US$ 100 milhões no grupo, o que lhes concederá o direito a um agregado de 50% de participação em uma nova holding que será criada. Os 50% serão divididos entre credores da holding (25%) e das operacionais (25%).

Debenturistas avaliam que serão prejudicados

Os debenturistas são credores da holding e os detentores de “bonds” (títulos de dívida emitidos no exterior) são credores da holding e também das empresas operacionais do grupo. A questão, segundo fontes entre debenturistas ouvidos pela Coluna, é que o desenho acaba os prejudicando já que, como detentores de créditos somente contra a holding, estão limitados a uma participação acionária de 25% na futura holding a ser constituída.

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Além disso, eles entendem que a distribuição das garantias na dívida reestruturada, conforme está sendo proposto, é desproporcional e injusta.

A companhia entregou o plano à Justiça na quarta-feira, 21, com uma dívida de cerca de US$ 800 milhões ou R$ 3,7 bilhões.

Procurada, a Unigel não comentou.

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Este texto foi publicado no Broadcast no dia 26/02/24, às 15h20

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Fábrica da Unigel na Bahia Foto: Ulisses Dumas/Unigel

A apresentação de dois planos de recuperação extrajudiciais pela petroquímica Unigel deve ser questionada pelo grupo de debenturistas que tem cerca de US$ 100 milhões em créditos contra a companhia. A discordância deve ser levada à Justiça durante o período de objeções ao plano.

A argumentação é que a apresentação de dois planos não tem base jurídica, já que pela lei as empresas podem ou apresentar planos para cada uma das empresas do grupo ou um plano único para todas. A Unigel propôs um plano para os detentores de dívidas contra a holding e outro para os detentores de títulos das operacionais: Proquigel, Companhia Brasileira de Estireno e Plastigás México.

No documento apresentado, os credores poderão participar de uma injeção de recursos no total de US$ 100 milhões no grupo, o que lhes concederá o direito a um agregado de 50% de participação em uma nova holding que será criada. Os 50% serão divididos entre credores da holding (25%) e das operacionais (25%).

Debenturistas avaliam que serão prejudicados

Os debenturistas são credores da holding e os detentores de “bonds” (títulos de dívida emitidos no exterior) são credores da holding e também das empresas operacionais do grupo. A questão, segundo fontes entre debenturistas ouvidos pela Coluna, é que o desenho acaba os prejudicando já que, como detentores de créditos somente contra a holding, estão limitados a uma participação acionária de 25% na futura holding a ser constituída.

Além disso, eles entendem que a distribuição das garantias na dívida reestruturada, conforme está sendo proposto, é desproporcional e injusta.

A companhia entregou o plano à Justiça na quarta-feira, 21, com uma dívida de cerca de US$ 800 milhões ou R$ 3,7 bilhões.

Procurada, a Unigel não comentou.

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A argumentação é que a apresentação de dois planos não tem base jurídica, já que pela lei as empresas podem ou apresentar planos para cada uma das empresas do grupo ou um plano único para todas. A Unigel propôs um plano para os detentores de dívidas contra a holding e outro para os detentores de títulos das operacionais: Proquigel, Companhia Brasileira de Estireno e Plastigás México.

No documento apresentado, os credores poderão participar de uma injeção de recursos no total de US$ 100 milhões no grupo, o que lhes concederá o direito a um agregado de 50% de participação em uma nova holding que será criada. Os 50% serão divididos entre credores da holding (25%) e das operacionais (25%).

Debenturistas avaliam que serão prejudicados

Os debenturistas são credores da holding e os detentores de “bonds” (títulos de dívida emitidos no exterior) são credores da holding e também das empresas operacionais do grupo. A questão, segundo fontes entre debenturistas ouvidos pela Coluna, é que o desenho acaba os prejudicando já que, como detentores de créditos somente contra a holding, estão limitados a uma participação acionária de 25% na futura holding a ser constituída.

Além disso, eles entendem que a distribuição das garantias na dívida reestruturada, conforme está sendo proposto, é desproporcional e injusta.

A companhia entregou o plano à Justiça na quarta-feira, 21, com uma dívida de cerca de US$ 800 milhões ou R$ 3,7 bilhões.

Procurada, a Unigel não comentou.

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A argumentação é que a apresentação de dois planos não tem base jurídica, já que pela lei as empresas podem ou apresentar planos para cada uma das empresas do grupo ou um plano único para todas. A Unigel propôs um plano para os detentores de dívidas contra a holding e outro para os detentores de títulos das operacionais: Proquigel, Companhia Brasileira de Estireno e Plastigás México.

No documento apresentado, os credores poderão participar de uma injeção de recursos no total de US$ 100 milhões no grupo, o que lhes concederá o direito a um agregado de 50% de participação em uma nova holding que será criada. Os 50% serão divididos entre credores da holding (25%) e das operacionais (25%).

Debenturistas avaliam que serão prejudicados

Os debenturistas são credores da holding e os detentores de “bonds” (títulos de dívida emitidos no exterior) são credores da holding e também das empresas operacionais do grupo. A questão, segundo fontes entre debenturistas ouvidos pela Coluna, é que o desenho acaba os prejudicando já que, como detentores de créditos somente contra a holding, estão limitados a uma participação acionária de 25% na futura holding a ser constituída.

Além disso, eles entendem que a distribuição das garantias na dívida reestruturada, conforme está sendo proposto, é desproporcional e injusta.

A companhia entregou o plano à Justiça na quarta-feira, 21, com uma dívida de cerca de US$ 800 milhões ou R$ 3,7 bilhões.

Procurada, a Unigel não comentou.

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